Poesia com Rima
Felicidade
Uma busca infinita,
Sempre correndo atrás,
Por algo que repita,
Uma sensação capaz.
De nós tirar um sorriso,
Um grito e um pulo,
Em ser preciso,
Talvez até puro.
Vida
Caminhar sozinho,
Do lado dos outros,
E se ver no caminho,
Como um louco,
A tentar entender,
O pra que e porque.
De sua história.
Esperando glórias.
E devagar,
Se entregar,
Ao que vai te levar
A morte.
O conhecimento,
de que tudo é bom,
Me libertou do mau.
Tudo tem seu direito,
Na Divina luz,
Só é perfeito,
O criador,
Sem conceitos,
E com amor,
Entende a cruz,
De cada um,
Por onde for,
E vive a partilhar,
Dentro de nosso interior,
Se faz brilhar,
Para sempre por,
Uma interrogação,
Será que vivemos,
uma prisão?
Ou nos esquecemos.
De toda razão.
Por que podemos viver assim,
Donos de tudo e da verdade,
Mas só a caridade,
Nos mostra o saber,
Dos irmãos e da família,
Por que viemos a viver!
A incrível partilha,
Que engradece não humilha,
Tudo cresce,
Em família,
E a prece,
É a partilha,
Do infinito,
e do invisível,
Quebra os mitos,
E torna crível.
O poder de atravessar,
Entender o todo,
E tudo que há.
Sem questionar,
O por que de tudo,
Pois pra Deus,
Aqui no mundo,
Todos os seus,
São oriundos,
Do infinito,
Multiverso,
Sabemos tão pouco,
Por isso te peço,
Pra não ser louco.
De ofender seus irmãos,
Pois a paz e a calma,
Lhe mostrarão,
A sua própria alma,
Na questão!
Na órbita,
Da criação,
Há muita coisa mórbida,
Precisa atenção,
Para sempre aprender,
Sem ofender,
Sabendo que tudo,
Está a ser,
Parte desse viver,
De um lado e outro,
Tudo quer só aprender,
Até os loucos,
Ter uma vida simples,
Também tem valor,
E seu males,
Por que a dor,
Há em todos os lugares,
Seja rico ou pobre,
Independente de lutares,
Isso é algo nobre,
Também vai aos altares,
Do lado de lá também impera,
Figura de avatares,
E de feras,
E quem me dera,
Encontrar explicação,
Falo cabível,
Pois é tão grande meu irmão,
Que acho incrível,
Podermos viver,
E aprender tanto,
Isso é só pra você saber,
Viver é algo santo,
Pra tudo em todos,
Pq o tudo está em todos,
E é compreensível,
As vezes parecemos tolos!
Mas só queremos algo cabível,
No fundo o universo,
É pra todos,
E qualquer um.
E esse simples verso,
Soma só mais uma,
De nossas aprendizagens,
Na nossa família,
Sem sacanagem,
Respeitamos a partilha,
Na viagem,
De tudo,
Por isso a bagagem,
Pesa menos,
Pois todos nós,
Vamos nos esforçar,
Pra não estar a sós,
Sabendo que do outro lado está,
Um irmão,
A sua família,
A verdadeira oração,
Incrível da partilha.
Agradeço pelos conselhos,
E me ajoelho,
Para aprender,
As vezes sou o primeiro,
A falar antes de ver,
Mas pode ter certeza,
Que caminho devagar,
Mas a minha natureza,
É essa de mudar,
As coisas e o conjunto,
Pra tudo ficar junto,
Nesse mundo,
E no infinito.
Sabedoria
Sentir tudo,
Antes de precindir,
Os absurdos,
Que estamos a refletir.
Dando nomes,
E identificando,
Pois tudo um dia some,
Até nós que estamos vagando.
Pela vida,
Somos só pretexto,
De conhecimento.
Pois viver de forma sabida,
Pra mim é só argumento.
No gesto,
Uma oração.
No verso,
Eis a questão.
Me empresto,
A uma doação,
De alguém que ingressa,
E usa minhas mãos,
Pra trazer,
Para a vida,
O fazer,
Do seu viver,
Aonde estás,
Pode ser um poeta,
Ou até mais,
Um atleta,
Ou o próprio criador.
Que deseja expor.
Algo de útil,
Para alguém,
Me mostrando,
Que não sou dono,
de nada.
E no abandono,
Sou só mais uma,
Alma penada.
A vagar e escrever,
Algo em algum lugar...
Raridade,
Acordar de noite,
Assustar alguém,
Trabalhar com foice,
Ou falar do além,
Pensar na morte,
Planejar a vida,
Achar a sorte,
Fazer corrida,
Querer fazer,
Algo pra mim,
Então vou ler,
Até o fim.
Só pra querer,
Me afastar,
Desse saber,
De maltratar,
Algo ou alguém,
Gosto de ser bom.
Fazer o bem.
Até no som.
Penso escolher,
A comida tem outro gosto,
Da até pra ver,
Alguém mais querer.
De tão boa.
Que vem a ser,
O tempo voa,
Parece ser,
Uma canoa,
A em alto mar,
Perco todas as coroas,
Enquanto não encontrar,
A essência,
O ser,
A paciência,
A envolver,
E ser a paz.
Também a calma.
Tudo isso traz.
Os traumas.
Escondidos,
Dentro de mim,
Por isso;
Vou perdido,
Mas vou até o
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Um dia,
Querendo viver,
Só pra entender,
Onde está você?
Se tem alegria,
Desejo saber,
Pois viver de magia,
Nos faz compreender.
O valor da vida,
E da amizade,
Uma ação atrevida,
Que foi de verdade.
Tudo pra poder,
Só saber,
Onde está.
Você.
Amor, tolerância e humildade.
São palavras,
Que representam a verdade.
E a liberdade.
Do dito fim,
De toda maldade.
Que vive em mim.
Criando alarde.
No planeta terra,
O infeliz duelo.
Que agora se encerra,
Dando passagem pro belo.
E necessário resplendor.
Grande luz que alivia.
E a tudo contagia.
É o infinito criador.
Que nos presenteia.
Com sua essência,
E desencadeia,
Essa permanência.
Do Valente e da guerra.
Todo mundo sente.
O quanto isso emperra.
Por que alguém mente.
Deixa de lado a verdade,
Pra levar vantagem.
Perdendo-se da caridade.
Disfarçando de bondade,
Tudo o que podemos fazer,
Em nossas orações,
É pedir para engrandecer,
As libertações.
Da natureza,
Dos animais.
Pois nossa pobreza.
Vem desse alcatraz.
E que também liberte,
O mundo e as pessoas.
E que isso alerte.
Quanto eco isso ressoa.
Pelo universo,
Parece inacreditável.
Nesse simples verso.
A explicação do inadiável.
Duelo da luz,
E das sombras.
Muitos com Jesus,
A ver suas pombas.
Símbolo de paz.
Enquanto do outro lado.
Não aguentam mais.
Estão desesperados.
Sem saber o que fazer.
Como evitar,
A força da união.
Que vem pra limpar.
Na oração.
Que ressoa por toda parte,
Informando.
Isso não é uma disputa de poder,
É só,
Pelo direito de tudo,
viver.
Este belo sentimento tão fecundo
Faz de um simples cidadão a um doutor
Indivíduo realçado em qualquer meio
Instrumento do querer do criador
Seja um negro, branco, ruivo ou moreno,
grande, magro, volumoso ou pequeno
são iguais sobretudo no amor
Dá no mesmo ser patrão ou zelador
Independe de patente ou serventia
Seja um padre, um ateu ou um pastor
O amor não requer teologia
Não se compra ou se acha em cartilhas
Basta plantá-lo, pra colher suas maravilhas
que o Senhor nos dá de graça todo santo Dia
Fumaça
Tudo sei, tudo conto;
nada sinto, nada vivo.
Sou apenas corpo a dançar pelo trilho.
E o trem vem chegando,
apitando apressado.
Meu rodopio é longo
e desengonçado.
E me assusta quando apita
E me angustia quando apita
E me corrói ao apitar
porque não tenho como escapar.
Pesadelo
Acordo suada
com coração acelerado.
A porta está lacrada
e, o medo, ao meu lado.
Tudo que vejo é nada;
nada é tudo que vejo.
Vejo apenas nada,
sinto apenas medo.
Cavo com dedos já sangrentos
o teto onde piso.
Estou presa num cubo e lento
é meu movimento não-liso.
A escuridão me consome,
luto, agonio, rejeito, atrofio;
mas o vazio preto me come,
na podridão me crio.
Boneca de Pano
Que tal ficarmos na nossa?
Que tal fingirmos tudo?
Será que fazer vista grossa
vai silenciar o sofrimento não-mudo?
Sou marionete num jogo adulto,
vejo cordas a sufocar corações em luto.
Enceno a peça teatral perfeita
onde não sei pra que fui feita.
Todas vezes que o vigário traiu
fui atriz secundária;
a principal foi ilusão em navalha
e, a mensagem, mera falha.
Mas me libertarei.
Despedaço, destruo, desintegro
o frágil pano do qual me criei.
P[R]O[BL]EMA
nenhuma técnica/método
receita bulário
segunda via feita a papel carbono
xerox reconhecida em firma
rúbrica a punho
sequer ensaio para a cegueira
qualquer poliqueixa minha
qualquer cólera
qualquer resultado
não é mais que
poema
único num
teorema do exercício de ser
todo dia um poeta que firula
a inquietação
condicionado à metáfora
programado em rima
aos vocábulos que rodeiam:
sou quase todo ilha
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
Cheia de defeitos, efeitos, lamentos, sem jeito
pra rimar uma canção.
Entupida de amor, pudor, calor e dor pra dar eco a
um refrão.
Você não poderá justificar o próprio suicídio por ter de enfrentar alguma dificuldade.
Viver exige força, fé e coragem.
A primeira liberdade não se conquista, é a vitalidade.
A ato de desistir da vida é sinônimo de covardia e ninguém quer morrer como um covarde.
Fazer uma redação escrita à mão já não é tão eficiente.
O digito chega mais perto do ritmo da mente!
Toda ideia que se passa é analisada precisamente, aproveitada se condizente, senão, descartada num “control Z” eficiente.
A ideia que não se aproveita no texto, na mente é um começo, para desenrolar todo um raciocínio inteligente.
Leia uma, duas, três vezes, e “clika” no lugar exato, dando rápido aparato num pensamento bem documentado pelo infinito disposto em nosso mundo globalizado.
Esse sou eu e ninguém copia
sou poeta e escrevo poesia
crio rimas, falo, canto
digo verdades, desperto encanto
vivo da rima
respiro emoção
cada palavra
bombeia meu coração
meus olhos enxergam
poesia e beleza
no cotidiano em pessoas
na linda natureza
tudo que escrevo
eu vivo todo dia
pois poesia e vida
e minha vida é poesia
Uma noite a mais em claro
Delírios debaixo do lençol
Amar sozinho é um caos
Para quem se acha um sol
De: Almany Sol
