Poesia Carinho Machado de Assis
POÇO DA PAIXÃO
Se o meu chorar não fosse lágrimas
talvez... Talvez eu aguentasse
Mas, como lágrima é água,
quando os sentimentos me apavoram...
Me banho em lágrimas! Por isso...
Quanto mais eu choro...
o meu amor desfalece e se degrada.
Mas veja... Com o tempo
o poço da paixão secou,
e quando me dei conta...
Eu tinha chorado todas as lágrimas...
D'aquele nosso louco amor.
TÃO, TÃO
Esse olhar radiante,
tão seu... Tão meu
Tão belo, na rua
Tão bela, na sua
N'essa lua, nesse ar
assim, toda crua
compenetrada, sei lá,
tão seu esse deixar...
Tão meu esse amar.
Antonio Montes
Em casa
Dei-me sua boca, e nela proliferarei os meus pensamentos,
Escute minhas palavras...
Apenas escute o que tenho a dizer.
Dentro de você a confusão acontece,
E é nela onde quero estar,
Estou dentro de tudo que diz respeito a nós...
Conjugado dentro de ti.
Dentro de você é onde eu quero estar...
Faz sentir-me em casa,
Pois sinto-me seguro com você.
Nossos pensamentos tornam-se único,
Assim como você e eu, como seremos...
Pois somos os donos do nosso amanhã.
09.04.2017
Ao amanhecer num sábado suave, deitado numa gostosa redinha de pano, regozijando o conforto da manhã, a saudade veio inesperadamente.
Ela foi trazida pelo sonho da noite, fazendo minar no canto do olho uma lágrima que feliz escorrera pelo rosto, carregada das lembranças de um tempo vivido, adormecido, nunca esquecido.
Um tempo vivo, tão vivo, que faz sentir no peito um aperto e na garganta um nó.
É o nó da vida feito pelo laço do encontro, laço que amarra na alma a memória de um sentimento.
Sentimento mágico, longe e ao mesmo tempo perto, salvo na cabeça e guardado no coração.
Senti uma parte sendo arrancada de mim
Um pedaço da minha alma que se vai
Mas já dizia o poeta
A dor, simboliza o recomeço.
Sou poeta que fenece existindo
Na tua voz calada que um dia disse que me amava
Um fantasma solto do exilo
Um piano que toca enquanto escrevo
Uma emoção... A palavra que abre o coração
O estonteamento de anseio que nunca se detém
Em mim... Há aguas brandas... Vindas de um dilúvio
Chamado Saudade...!
Não quero perder-me na solidão das noites
Vem... No sussurro da noite ao encontro do amanhecer!
celina vasques
Sentada ao meu lado, com aquele seu sorriso de canto.
A brisa bate contra seus cabelos, e traz a mim
O cheiro que desliga minha inocência.
Faz minha imaginação se perder em meio a você e seus detalhes
Que de tão únicos, apaixonantes são estes.
E por frações de segundos
Consigo pincelar a imagem de teus lábios aos meus
A leve sensação de seu beijo
Ser aquele que mais tem gosto até os dias de hoje.
E junto ao teu beijo, eu sinto a sua dose
Que logo então, de um vício misterioso
Me aniquilou.
A sua ausência pesa
Digo aos quatro ventos.
Sinto o desejo
Que assim comigo
Aos tempos perecerá
E lembre-se
Que daqueles sorrisos
Na qual lhe ofereço
Embargados de segredos
Estes assim são.
Atormentados pensamentos
Daqueles que vão
Daqueles que ficam
Atormentados pensamentos
Dos que gritam em silêncio
Dos que gritam para os surdos
O DEDO
Sou dedo, que quando me dédo
me enleio nos enleios dos escanteios
das macegas que enxerga as cegas...
Que me leva sem relar, me leva em
sua leveza, me leva na trela,
desse seu levar.
Sou dedo, que quando me aponta...
Sua ponta me atonta, me entrega,
sob, bordoada com sua apronta,
e desafronta em bronca, sem ponta,
e que sem ponta aponta em minha
direção, essa sua viciosa carranca.
Sou dedo bronco, e como tal...
Eu me desaponto com seu confronto,
assim todo tonto... Me amedronto,
com sua ponta a qual, toda vez
que me mira com sua mira...
Me atonta.
Dedo, duro impuro, porque não!
O dedo que dedou os horrores do cão...
Dedo que furou o bolo
arrumou rebolo
e tremendas confusão...
O dedo que não tem boca, não tem fala mas,
maltrata o coração...
O dedo que todavia tem parte
com a arte do velho escariote
e que mesmo sem falar,
as vezes diz sim!
as vezes diz não!
Antonio Montes
O SONHO
Acima havia somente
Quatro estrelas dispersas.
Abaixo, apenas sombras.
No escuro ouvi a voz:
"Tu não podes me ver.
Mas te levarei onde
Está teu pensamento."
Alguém, a mil quilômetros,
Acordava de um sonho.
E com olhos pequenos
Olhava o celular.
A sabedoria...
Crescia enquanto,
não sabia de nada,
Morria quando achava...
Que sabia de tudo.
Antonio Montes
Momento Breve
E eu permaneço aqui olhando as estrelas e assistindo o céu
Sem nenhuma certeza
Eu vou tingindo o papel
Com cores claras e opacas
Com noções raras e breves
Cores tristes e alegres
Sujas de fumaça
Num papel a perigo
Em um ninho de traças
E o meu único pedido
É só mais uma taça
De vinho tinto
Pra me desoriêntar
Pra eu me achar
E me perder no caminho
E entender o que sinto
Ou não...
E ela me chamou
De bandido, de vilão
Pois levei comigo
Teu coração
Mas me chamou
De herói, de mocinho
Me deu um beijo
E pediu carinho
Meu bem fique Mais um Pouquinho, por favor
Querida é que eu
Preciso do teu calor
Se perderam com os ventos, minhas melhores palavras, meus pensamentos;
Os melhores versos de toda poesia, por falta
de tinta, só existiram naquele dia
MEU SANTO
Valei-me, teime meu santo
com o fulgor d'essa quermessa
me valha aqui no meu canto
enquanto eu faço a promessa.
Não me deixe partir a míngua
eu não quero tomar na testa
dei canseira com minha vinga
no vingar que a mim não presta.
Valei-me teime, meu santo... Com
quebranto que alguém me deu,
estou vivendo em desencanto
com encanto que nunca foi meu.
Valei-me teime meu santo!
Com os santos todos impedido
o planeta aqui, é um canto
que se dá bem, quem é bandido.
Vou partir do jeito que vim
voar para onde não há nada
pois nesse mundo por aqui
tudo é um conto de fada.
Antonio montes
As pegadas que deixei
o mar apagou...
e as flores que plantei
o vento soprou...
me trouxe o seu perfume
essência do amor
e já não importa se chove ou faz frio...
Do abraço perdido
Sou
Aquele
Capaz
De
Me
Confundir
E me erro
Sou
Aquele
Capaz
De
Te
Magoar
Com meu erro
Mas
Aquele
Que
Te
Quer
Bem
Sou
Também
O
Abraço
Que
Não
Te
Dei
Carrego
Em
Mim
Como
Culpa
Aqui
Jaz
Um
Abraço
Que
Passado
O
Momento
De
Existir
Vive
Em mim
Morto
Peso
Bem
Feito
Mergulhei
Mergulhei
No silêncio dentro de mim
Encontrei boiando
A esperança
Nadei com ela
Pronto pra
Emergir
Em mim ?
Como ?
Se em mim
Estava já
A me procurar
E
Falhei
EU vou te levar pelo vento...
flutuar no espaço! te levar
no tempo.. me abrace forte
não tenha medo! eu sou seu!
confie em min! não vou te deixar
cair! segure minhas mãos firme!
as suas estão tremulas? venha
eu sei o caminho! não vamos se
perder... eu já percorri... sei para
onde te levar! vamos percorrer o
caminho do nosso amor!esse caminho
todos que amam já percorreu! não há
nenhum mistério! a linha do amor é
tênue... suave...aconchegante! me
beije me abrace firme! eu nunca vou
te deixar cair! se entregue a min meu
amor! olhe meu amor! que estrada longa
vamos percorrer! que caminho maravilhoso
o amor nos leva!
VEM viver a liberdade não
como um sonho porem
uma realidade...estou indo
para ali ou ficar aqui...corro
canso, descanso...sou livre
o que fazer com minha liberdade
não sou escravo da dor , do amor
de minguem . sou homem livre sem
sela sem carta , sem magoa...levo
a minha esperança , sem roupa.
se acelero ou ando calmo , não
importa ! não importa o tempo
se passa lento ou não passa...
o que é o tempo se sou livre...
não importa a porta foi aberta
e nunca fechara!encontrei a liberdade
que buscava , não sou senhor ou
escravo , ando descalço , se me chama!
eu não sei! me perdi em tanta euforia que
alegria ser livre...
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