Poemas sobre o Brasil

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⁠A terra não é suja como a nossa vida
E vocês tratam a morte como se ela fosse algo ruim.
Mas ela não é.
A Nossa vida aqui que é ruim.

A morte é só a despedida desta vida insone
Balda e degregada
E o que dói
Não foi em quem morre ou parte
Dói em quem fica.
A morte não é ruim porque a saudades
e o egoísmo existem.

Quando todos partirem,
Não espero que nenhum de vocês volte,
Muito menos espero voltar também.

Deixem a vida para trás, para baixo e para a Terra.
Deixe a vida para os animais que realmente a merecem.

A morte é a sustentabilidade da vida pelo seu inverso
tentando restabelecer a ordem
deste mundo quase perdido.

O Homem é humos
E não precisa ser mais.
Já plantou uma semente no corpo para ver como nasce?
O homem é melhor que esterco só isso.

Não conheço outro jeito de salvar o mundo
Se não, não estando aqui.

Volte também
Ao título deste poema
Não insista
A Vida não é sobre nós.

www.jessicaiancoski.com

Inserida por JessicaIancoski

Seja o seu espelhar. Um reflexo de luz para a Vida. Sabemos não sermos perfeito. Mas podemos emanar luz e alimentar os corações dos nossos irmãos. Quanto mais luz Você reflete, mais leve fica seu espirito. E as densas brumas dos pensamentos sombrios. Vão se desfazendo como nuvens. E; de repente; Você fica tão leve. Que sente , que poderia, até voar. E assim o Amor se faz. E as coisas verdadeiras acontecem e permanecem em sua Vida. Como recompensa. transformando cada vez mais o seu Viver..

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Castelo de Areia



Esquecimento estendido.
O cheiro do sofrível,
Lançados há Natureza.
Batem as porta dos palácios.
E, as pontes elevadiças,
Não contem o cheiro
da humanidade lançadas e
esquecidas a própria sorte.
E, nem todos os tesouros ou
Arsenais.
Contem inimigo em comum,
tão Poderoso.
Que por ironia;
Pequeno e invisível.
Trazendo a luz,
No porão.
Aos tigres de papel
E nem por isso. Menos humano.
Que não escolhe , classe , raça
Ou gênero. E mistura-se,
Para realizar suas atribuições.
Despertando a humanidade adormecida.
Sentimentos de cuidados esquecidos.
Lembranças do que;
O humano não é gasto.
É investimento.
A Vida é mais importante.
Do que qualquer riqueza,
Supremacia de classe.
E direitos de nascimento.
Nenhum privilégio pode ficar,
Contido em fronteiras, casas e muros
De contenção.
Nenhuma conforto.
Justifica ou restitui o equilíbrio
Arrancado a fórcipes da Natureza.
E que; são características inerentes
Da Vida que habita esse planeta.
E que em determinado tempo.
Constituiu-se da ideia de humanidade.



Marcos fereS

(em tempo de corona vírus)

Inserida por marcosviniciusfereS

PRIMEIRO HEXÁSTICO


De João Batista do Lago


na república dos canalhas
Homero não se faria ser
não sentiria qualquer prazer
mudo graçaria pela hélade
feito poema sem virtude
carente da felicidade

Inserida por joao_batista_do_lago

SEGUNDO HEXÁSTICO


onde está o pão da vida?
— no sacrário do si mesmo
tu somente és único verbo
hóstia que se dá de si
e sendo da cruz do madeiro
o único cristo a resistir

Inserida por joao_batista_do_lago

TERCEIRO HEXÁSTICO


vida de infinda busca eterna
venturosa… enigmática… é
fio de navalha… é mágica
nada quer do morto passado
nada espera do futuro
dela sabe-se só o presente

Inserida por joao_batista_do_lago

QUARTO HEXÁSTICO


esquece a glória prometida
vaidade é tesouro pobre
resiste só ao instante fátuo
sucesso luta nobre é
revela assim sabedoria
sagrando a alma da poesia

Inserida por joao_batista_do_lago

QUINTO EXÁSTICO


não revela à toa o teu segredo
guarda-o no baú da tua razão
melhor não saberem dos medos
assim não te imporão degredos
falsos demônios anjos são
todos parados nos umbrais

Inserida por joao_batista_do_lago

SÉTIMO HEXÁSTICO


líquidos eruditos vãos
velhos discursos si produzem
ágoras de sós volatizam
logos e verbos pós-modernos
etéreos assim conduzem
infernos campos niilistas

Inserida por joao_batista_do_lago

OITAVO HEXÁSTICO


poetas líquidos não enformam
voláteis são vãs plantações
semeadas em campos estéreis
espigas de milhos sem grãos
debulhadas não dar para o pão
não mata a fome de inférteis

Inserida por joao_batista_do_lago

NONO HEXÁSTICO


brisa cálida… envolvente
afasta de mim esse cálice
nunca mais o beberei
jamais quero a embriaguez
soberbia e sucesso vãos
póstumo caminho eterno

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO HEXÁSTICO


desejo é toda potência
motor de toda existência
valor supremo dessa vida
intrínseco da natureza
convenções jamais o impedem
sagrado faz-se eterno verbo

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO PRIMEIRO HEXÁSTICO


a dor me cobre a ossatura
invade a carne de tod’alma
s’instala na tumba da carne
alimentando pensamentos
desconstruind’identidades
valores morais sedentários

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO SEGUNDO HEXÁSTICO


Onde some o ser humano
resta tão-somente o homem
prisioneiro do si mesmo
fluídico e sem forma própria
agrilhoado à sua caverna
é sombra sem a luz do dia

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO TERCEIRO HEXÁSTICO


não bastais com incompetência
até quando há de sangrar
a miserável paciência
manada rum’ao precipício
metadestino imanente
glória do rei concupiscente

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO QUARTO HEXÁSTICO


o discurso e a modernitude
túnicas de líquidas almas
escarros de um mesmo beijo
adubam todas mentes dóceis
sombras eternas do humano
presas na tumba do decano

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO QUINTO HEXÁSTICO


canalhas de plantão venceram!?
‒ virtude e ética não se fazem dos seus atos ‒
dignidade só restará
quando só consciência plena
no horizonte fixar a pena
de toda liberdade eterna

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO SEXTO HEXÁSTICO


minha boca tão assim calada
meu corpo tão assim distante
meu abraço jamais revelado
justificam minha desordem
imanência de qualquer nada
neste abstrato mundo líquido

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO SÉTIMO HEXÁSTICO


baila com a modernidade
sem consciência quaisquer
como um anjo desgarrado
sem qualquer virtude ou ética
de toda sorte miserável
todo sujeito pós-moderno

Inserida por joao_batista_do_lago

DÉCIMO OITAVO HEXÁSTICO


homens de vidro… transparentes
andarilhos faltos… ocultos…
invisíveis todos... carentes…
estilhaçados na caverna
escravos de única pauta
que lhes oprimem e governam

Inserida por joao_batista_do_lago

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