Poemas sobre o Brasil
Você na minha frente
castanholando os dedos,
- nós dois sem segredos,
Você me encantando
com as suas esporas,
e eu com o balanço
das saias te hipnotizando
querendo que você
me roube um beijo
como quem colhe amoras,
Nós dois só no ritmo
do amor e do sarrabalho
celebrando estações e auroras.
Estar debaixo da Caviúna-preta
recebendo a brisa do Paraná
é uma inspiração sem par
que vale mais de um poema
plenos de Versos Intimistas
para suavizar tudo aquilo
que impede que a alma seja
plena de Primavera serena.
Na República Dominicana
sob o amparo da Caoba
lado a lado vendo o tempo
e descansando em silêncio.
Divinissímo ouro vermelho
que nas mãos campesinas não
se encerra e sempre a visão
brinda e enfeita com toda arte.
Reconhecer e agradecer por
estar sob o luxo da sua sombra
faz aumentar ainda mais o amor.
No final de tudo o quê importa
é estar com tudo aquilo que une
com a terra e o essencial reforça.
Tenho nas veias as correntes
oceânicas que me conduzem
para as Ilhas de Barlavento
e para as Ilhas de Sotavento.
Na minha embarcação levo
a doçura da palavra que
é combustível para além
das Antilhas dar voltas ao mundo.
Conhece os meus sinais
melhor do que ninguém,
temos tudo para ir muito além.
Que o teu fascínio pertence
somente a mim e a mais ninguém,
o inevitável acena fortemente.
Em mim revivem todos
os Caribes reunidos,
Rumando assim
a encantadora Bequia.
Por dentro não permito
acesso ao meu santuário
particular para mantê-lo
acima de tudo imaculado.
Busco ser o paraíso
poético presevado
para que o melhor dure.
Se não fizer assim ninguém
fará isso por você e por mim,
não conto jamais com salvadores.
É verdade que tenho colocado
romance em tudo o tempo todo,
porque não quero perder a chance
que me leve a nos encontrar.
Viajando na mente por vários
lugares com você sem que saiba
que ando colocando entre nós
liberdade até onde ainda não me caiba.
Não quero pecar por afobação,
ando a cada dia mais poeta por premeditação por querer o seu coração.
Quando a vez da minha embarcação
se aproximar em Gran Roque
ali o amor como ave pousará na sua mão.
Sinto o peito apertar.
O ar falta aos pulmões e
é difícil respirar.
As lágrimas insistem
em molhar o travesseiro.
Sinto a boca secar e
há um mar de mágoas
que eu ainda preciso
mastigar...
depois engolir.
O nó da garganta
é que não deixa.
O sabor amargo
das desilusões
tem me enjoado.
Peraí...
Acho que vou
vomitar
Uma pessoa veio em minha casa e falou:
nossa que bagunça!!
e eu retruquei
precisa ver meu coração...
Contigo aprendi
que a dor tem que ser vivida
que a saudade é atrevida
solidão é real
resisti na esperança
me fiz criança
e brinquei de te amar
talvez isso tenha sido a diferença
porque todos que disseram que te amaram,
te usaram
e eu apenas te desejo
plena, sorrindo e feliz...
Acho que eu vi um
Serelepe levado
na árvore de cabeça
virada para baixo,
É bem parecido
quando sinto que
o coração está apaixonado,
Você não imagina
que já é meu namorado.
Uma Corujinha-do-mato
se aproximou no telhado,
O meu coração é seu e está completamente apaixonado.
A maior homenagem
que pode ser feita neste Natal
é lembrar de que em cada
pequenino palestino desprotegido
existe um Jesus Menino
que não está sendo protegido,
Erga a sua voz para que nenhum
pequenino nunca mais seja agredido,
Seja corajosamente sempre a luz
do mundo em prol de cada
pequenino.
Poesias para Rodeio
Cubro a minha cidade
de Rodeio de poesias
porque desejo tornar
a minha vida interessante,
tornar tudo ao meu
redor ainda mais fascinante
e lembrar que é possível
viver como quem escreve
um bonito romance
mesmo que insistam
a fé da gente nos tomar
e com a nossa inspiração findar.
Véspera de Ano Novo em Rodeio
O galo canta antes do Sol raiar,
o Ano Novo está dando
os primeiros sinais em mim,
A passarada começou a cantar
para a nossa cidade de Rodeio
no Médio Vale do Itajaí,
Nesta véspera de Ano Novo
desejo para mim e para ti
a tranquilidade para seguir adiante
para viver esta vida como quem
escreve um grande romance
e que nunca nos falte disposição
para não desistir de ser feliz.
Nesta véspera de Ano Novo
Nesta véspera de Ano Novo
quero os teus olhos brilhando
mais do que nunca um brilho novo:
Quero que brilhem só o amor,
porque vida sempre será
o maior de todos os tesouros,
e você pode vencer os desdouros.
Você me amou
como uma faca empunhada.
Me travessou afiado,
rasgou minhas certezas e
cortou meu mundo em dois.
Amputou meu respeito,
decepou meu sorriso e
talhou minhas verdades.
Depois de tudo
saiu hemorrágico.
Caiu tingido de sangue.
Sujando o piso novo.
Aquele que você escolheu
nunca mais pisar.
Esquerda ou direita?
Hoje tanto faz!
Todos no mesmo barco
Agindo como marinheiros de primeira viagem,
Mesmo sendo uma tripulação já formada na escola Brasil.
Enquanto afundamos...
Brigamos
Ofendemos
Disputamos pra ver quem leva a razão.
Apontamos culpados
E nunca estamos entre eles
Somos todos donos da verdade
Exemplos inquestionáveis de cidadãos.
Direita ou esquerda?
Sinceramente
Não me importo
Já fui votar emocionada
Daqui pra frente
Nunca mais.
Tudo que vejo
Leio
Assisto
Ouço
Só causa náusea
E uma profunda revolta.
Enquanto tudo acontece
Continuamos afundando
Porque insistimos na tola
Teoria da separação.
Quem sabe começamos a unir a nação,
Separando os bons cidadãos e esquecendo partidos?!
Ou morreremos afogados,
No meio desse mar de corrupção.
Intimidade
Intimidade não é somente
Roubar os beijos grossos
Da mulher que passa e – sem fôlego –
Perder a noção do perigo!
Intimidade não é somente
Maldizer os deuses que saíram de férias,
Levando consigo o adeus
A imortalidade e a graça!
O íntimo pode se revelar
Na distância (real ou aparente)
Entre as almas, os sapos – pois tudo que
Respira se entende sempre!
Nas futilidades da vida
Vejo pessoas perdidas
Pensando que se acharam
do livro
Gotículas de Instantes de Luna Di Primo
O gigante acordou !
Com gritos alto dos
caras pintadas, opacas
sem brilho ... sem luz...
O gigante não entendeu
o porque tão repentino no
grito de um menino : acorda!
acorda!
O teu povo te chama
acorda...
o gigante levantou desconfiado
voou , pelas cidades é viu !
seu povo gritando , protestando
pelo que?
O gigante não entendia sua
linguagem , pois gritarão em
outras línguas !
O gigante pensou _ esse povo
não é meu , luta por um pais
melhor e se envergonha de sua
linguagem tão bela !
Subiu mais alto para ver melhor!
viu muitos indo embora , o intusiasmo
de outrora tinha diminuído , mais uma
vez pensou o gigante _ povo que se
envergonha de sua cultura rica não
é meu povo!
O gigante foi ate um jovem senhor
com cara pintada com cores diferente
das do gigante
perguntou para quem protestava .
O homem enrolado em uma bandeira
vermelha _ o gigante perguntou porgue
protesta , o homem não entendeu a
pergunta , se enrolou em sua bandeira
vermelha é saiu " a tempo de ver a novela"
Subiu mais um pouco viu jornalistas roucos
com poucas historias para contar!
a final viu uma baderna que se intalou e
nada de bom ficou !
O gigante meio desolado , olhou para
sua casa , viu toda destruída !
O gigante antes de adormecer !
Se perguntou ; que povo louco ,
que grita é não sabe o por que!
que pinta a cara com cores ,
que não são a minha , que grita
por liberdade é se envergonha
de sua historia .
Acho que esse povo se enganou
de PAIS!
JOY ESPADA
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