Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

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ESPERANDO EM DEUS

Nossa! Como é difícil esperar...
Bem sei que existe tempo pra tudo nesta vida,
Preciso desesperadamente acreditar,
Que a minha oração será atendida!

É tão doloroso esperar a minha vez,
Minha alma se angustia com a realidade,
Fico trocando meia dúzia por seis,
E mergulhando nesse mar de ansiedade.

Às vezes me sinto no recinto de uma estação de trem,
Com aquela vontade louca de embarcar,
Mas a minha condução nunca vem,
E parece que nunca vai chegar!

Não tenho expectativas de nada,
Porque tudo que sei é caminhar,
Peço a Deus que me guie nessa jornada,
E que me tire a sensação de que não saio do lugar!

Queria saber o que poderá valer a pena,
Diante dessa ferida que sangra e está exposta,
Mas aprendi que as vezes é melhor sair de cena,
E aguardar de Deus todas as respostas!

Rodivaldo Brito em 29.01.2019

O Gigante Adormecido

Num dia de calor em meio a vulcões
Ele emergiu do fundo do mar da vida
Ao seu redor viu explosões
Mas seguiu em frente tornando a terra garrida

Durante muitas luas mudou seu ar
Durante muitas chuvas veio a se molhar
Durante muitos dias precisou caçar
Durante muitas noites tentavam o assassinar

Mas ele não queria parar

Do lugar que o via como estranho
Ele veio a ser senhor
As feras tornaram-se parte do rebanho
Mas ele ainda sentia dor

O que queimava e partia a pele
Agora ardia no fundo da alma
Quando ele pensava estar seguro
Percebia em si algo obscuro

Durante muitas manhãs queria descansar
Durante muitas tardes precisava trabalhar
Durante muitas noites tentava se aconchegar
Mas era nas madrugadas que ele se via ao chorar

Mas ele não queria parar

Do lugar que ele era senhor absoluto
Ele já não tinha tanto amor
Pensando que tinha tudo
Só tinha olhos que viam vultos

E então

Quem sorria ficou de luto
Quem perdeu seguiu a luta
Quem estava junto era tudo
Quem venceu não tinha culpa

E ele precisou descansar

Inserida por Kyhf

Nem de frente, nem de costa
Nem pra fora e nem pra dentro
Teve fora lá os ventos
Que trouxe esse sentimento
Que tive por ti um dia
Peguei e joguei fora
Não teve uma só medida
Não quero esses ventos
Esses ventos de saudade
Só quero ventos de poesia.

Inserida por maxwellrodrigues

Papel Escuro
Tudo esta como uma folha de papel
Se vier um vento forte pode levar
E o papel pode até escurecer
Antes de voar pode se cortar
Se não se cortar pode até se rasgar
Se voar não volta.
Não tem conserto é um papel
É frágil,que com um gota de água
Pode se esfarelar, é tão mole
Que com um puxão pode rasgar
É muito difícil entender
Mais o resultado é não desistir
Lutar é a melhor opção.
Ser forte para não se rasgar.
Crescer para não voar
Entender para não escurecer
Lutar para ganhar
Esforçar para nunca se esfarelar.

Inserida por gabriel_ricardo_1

SINESTESIA

Lembrai-vos, ó jovens das maçãs rosadas de hoje.
Mas lembrai-vos de vós mesmos ali anos adiante.
A vida para ser bela a poesia? Só tocada radiante!

Inserida por manoelserraosilveira

Humor Cadavérico

A frieza ríspida, brusca, inexpressa a verborragia eloquente de seus olhos onde se floresce a tristeza que escurece a abóboda dos teus olhares.
O rosto corado reflete com um ar trágico como água inerte, que transparece o sombrio e sádico desânimo de seus pesares.
Se esquece da natureza doce e reescreve em sua beleza o retrato da alma podre outrora ilesa, que agora padece em seus agitados mares de incerteza e de lagrimas que caem aos pares.
Será isto, um estado contínuo e irrefutável, que fora escrito na dura rocha do peito tal a lei?
Será passageiro, talvez a culpa tardia e longa dos tolos casos em que errei?
Seria isto, meu reinado de tristeza, melancolia áspera que eu herdei?
Se isto for, pego comigo toda essa lastimável podridão que a mim se mistura de forma homogênea, me proclamando ilustre Rei.

Inserida por SamOAlmofadas

ACORDA CORAÇÃO

Destino o teu
ó coração
sem teres comando de ti.
Escondes -te dentro do peito
não querendo mostrar a dor
que te amargura a alma.
Reprimes sentimentos,
por amores que tu lá sabes.
Vives por viver
sem controle no teu comando
perambulando e cavalgando
por entre mares de ilusão.
Ardes como fogo de paixão
como faíscas levadas pelo vento .
Depositas em ti o sofrimento
de sussurros de uma voz
que não consegues que seja tua.
E assim te deixas vagar
caminhando pela gélida noite fria
Buscado quem te devora.
Segues os sussurros do vento
que actua como pacificador.
Mas ele, nada te traz.
Só te traz tormento e dor!

Ouve-te ó coração
e pergunta -te se vale a pena(…)
Viveres nessa ilusão!

Acorda ó coração…. que amanhã é outro dia!

Inserida por celia_da_fonseca

AMAR:
É o de nós tudo dar; por outrem sem desejar. É com o cérebro DESFRUTAR; desse da ALMA, doar!... É a nossa; mais LINDA forma de DAR.

Inserida por manuel_santos_1

AMAR:
É @ velh@ achar sempre nov@, e @ fei@ sempre bonit@!... É com o corpo DESFRUTAR; desse da ALMA julgar!... É o nosso viver mais rico.

Inserida por manuel_santos_1

PURA UNIVERSALIDADE:
Em todo o meu recitar; é o que pretendo alcançar. Tudo de mim irei dar, para a TAL graça CHEGAR. É Verdade!

Inserida por manuel_santos_1

O cancioneiro

Toca o som do cancioneiro de fortes ventos, de rota sem fim, o cancioneiro das folhas que rodam nos dias, molham em chuvas de lágrimas pra depois secar no brilho de sol, o cancioneiro da rota que não termina, que toca ininterrupto todos os acordes, todas as notas, com sua potencia, levanta folhas, poeira, apaga e acende o sol em dias e noites, o cancioneiro sublime e autodidata,os elementos, todos são desenhados nos papeis, em acordes, ritmados pela busca e fúria de sonhos, tocados, pelo instrumento, chamado vida.

Inserida por netomontana

Quão breve é o Agora?

Somente o Agora é Agora; o Agora é Fundamento contínuo (dada a efemeridade do Presente, que cadaveriza-se em Passado em relativa questão de minutos, horas, quiçá): está a eternamente construir-se.

Somente o Agora é Agora. Somente o Agora presentifica o Tempo (do) Presente.

Somente o Agora é Agora. Tão somente e, até agora, Sempre.

Somente – e por ora.

Inserida por profwvmetal

Sempre levo comigo esperança
e do mal procuro me afastar
mesmo assim as vezes tropeço
e tenho medo de não levantar...

Inserida por neusamarilda

Gosto da noite e do dia
aprecio qualquer estação
vivo rimando a alegria
e disfarço a preocupação

Inserida por neusamarilda

Seja apenas uma gaivota
voando acima dos mares
asas sincopando em rumos
distante de todos os males

Inserida por neusamarilda

OFENSA PERDOAR:

É o lembrar a desfeita, que a tod@s nós é feita. VEM DO nosso INTERIOR. Por advir dO AMOR, fica em nós;
Esse SABOR!

Inserida por manuel_santos_1

OFENSA DESCULPAR:

É esquecer a desfeita, que a tod@s nós é feita. É consolação prá gente, por libertar nossa mente. É alimentar acidente!

Inserida por manuel_santos_1

T R E S H

Eu estou perdendo tempo aqui,
Quaisquer maneiras que tentem me esquecer, apenas demonstraram o quanto ele continua gritando em Minh‘alma, "respira" até que não haverá sobras.

O artista sempre se questiona sobre sua maneira de ser, de sentir, mas esquece o quão suas obras significam, o oblívio do nada.

O poeta grita em meio a tantas coisas incompreensíveis que a vida demonstra ter, ao ponto de desistir dela, que outrora, sera a sua estupenda motivação.

Cegos por sua própria história o gado se curva, amamentando-se de sua hipocrisia insolente, desprezível.

Algo que conjura prazer, se termina em ranger de dentes, purifica o solo, pater, eles NÃO sabem o que fazem.

Inserida por Sociopata

neste lugar solitário
o homem toda a manhã
tem o porte estatuário
de um pensador de Rodin

neste lugar solitário
extravasa sem sursis
como um confessionário
o mais íntimo de si

neste lugar solitário
arúspice desentranha
o aflito vocabulário
de suas próprias entranhas

neste lugar solitário
faz a conta doída:
em lançamentos diários
a soma de sua vida

Inserida por pensador

Eu vi um ângulo obtuso
Ficar inteligente
E a boca da noite
Palitar os dentes.

Vi um braço de mar
Coçando o sovaco
E também dois tatus
Jogando buraco.

Eu vi um nó cego
Andando de bengala
E vi uma andorinha
Arrumando a mala.

Vi um pé de vento
Calçar as botinas
E o seu cavalo-motor
Sacudir as crinas.

Vi uma mosca entrando
Em boca fechada
E um beco sem saída
Que não tinha entrada.

É a pura verdade,
A mais nem um til,
E tudo aconteceu
Num primeiro de abril.

Inserida por pensador

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