Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

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O seu silêncio não me engana,
E tampouco a tua ausência.
O teu peito sempre reclama,
E quer o meu por excelência.

A sua emoção pela vida,
E repleta de malícia.
A sua forte experiência,
E que deseja-me rendida.

O seu silêncio não me engana,
E tampouco menos escraviza.
O meu peito é cheio de liberdade
E sou feita de inteira [poesia].

A tua convicção de que só se vive
- uma vez -
É distante da minha razão que segue
A luz do amor e a voz do coração,
A minha vida é vivida com paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Da Missa e da virtude

não conhece nada,

Não conhece o ditado,

e nem quem escreve

Do amanhecer calado,

não conhece a metade

Deste poemário atrevido,

e não menos sagrado.



Da alma e da liberdade

não conhece nada,

Não conhece o verbo,

e nem o sabor da carne.



Do gênio cheio de mar

não conhece nada,

Não conhece nem o rimar,

e nem a alma encantada.



Da feminina doçura

não conhece nada,

Não conhece o recato,

e nem quem devota

O dia rajado de Sol,

não conhece a ternura

Deste rimário tranquilo,

e não menos apaixonado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É melhor deixar assim

do jeito que está...,

Não tente entender,

e muito menos insistir;

Se lance apenas a sentir...,

estou pronta para reviver.



O amor é caminho a seguir

- e ao mesmo tempo -

Um doce mistério que não é,

e não nasceu para se desvendar;

E brotou para não se esquecer.



É melhor correr atrás

do caminho que conhece,

Não tenha receio:

- Sou aquela te faz feliz

Batimento cadenciado

que o teu coração sempre quis.



A paixão é estação a provar

- que além dos tempos -

É uma manifestação que é,

e está aí para comprovar:

- Que não acaba fácil...

E que o tempo não é capaz de cessar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não me basta ficar só olhando,

Necessito tocar o corpo alheio,

Sem nenhum 'tipo de freio'...



Não me basta ficar te esperando,

Preciso tocar o teu coração,

Com toda a minha emoção.



Não me basta ficar te enganando,

Desejo revelar que sempre te amei,

Todo o amor do mundo eu guardei.


Dançam os corais nos oceanos,

- O mundo dá voltas

Colocaste-me dentro de ti,

Porque na verdade eu jamais saí.



Cantam os pássaros nos montes,

- O relógio dá voltas

Coloquei-te dentro de mim,

Porque na verdade és meu bandolim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não paro de percorrer

Com os meus olhos,

Que não são mais meus,

Sim, eles são tão teus.



Não devo ir adiante

Com o meu intento,

Até ser alvorada,

Por tua mão colhida,

Não sei se sou a flor

Mais bela ou preferida.


Não paro de correr

Com as minhas letras,

Pois elas são as pernas,

Que por ti dobrarão,

Aqui elas por ti estão.


Não sou mais a mesma,

O poente dança em mim,

As nuvens são de cetim,

Eu sou violeta pequenina

No teu imenso [jardim].

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu não acredito em amores perdidos,

e sim nos amores não encontrados...,

O destino costuma pregar peças,

eu quero te colocar sob meus cuidados.



O amor nas letras poéticas do Sol

que chegará calmamente...,

No desabrochar do arrebol,

eu desejo amar-te solenemente.



Eu não acredito em amores passageiros,

e sim no amor que rompe fronteiras...,

O divino amor não passa,

ele reúne dois e formam inteiros.



O amor nas rimas eróticas do amar,

que chegará deslizando...,

Nas ondas da água do mar,

eu estarei neste barco embarcando.



O amor que não passa

e nele crê, confia e espera.

Ele virá sem dúvida,

com uma infinita argúcia,

devastador e forte,

Como as forças da Natureza,

Eu sei que ele virá,

com a profundidade dos oceanos,

E com toda a sutileza que há de ser,

e nenhuma câmera irá capturar...



O amor virá arrebatador,

- ele já está escrito

O Universo está ciente,

que o amor de verdade virá,

O meu amor que não passa,

e jamais [passará];

Como derradeiro que é, se eternizará.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu preciso te contar

Que no girar das horas

Não quero te (perder)

Eu necessito te reencontrar

Sim, eu quero te ver!...



Do instinto eu quero

E vou me enlaçar

Do destino eu desejo

E quero te reencontrar

Sim, eu quero te beijar!...



Eu te aceito com tudo:

- Tudo mesmo!

Eu te aceito com tudo

Àquilo que te falta!...



Do divino eu quero

E vou me encontrar

Do despido eu desejo

E quero contemplar

Sim, eu quero te amar!...



Na América Latina sinto

- ou melhor -

Constato as falsas revoluções

Porque longe do correto,

E de todas as intenções,

Percebo que há um jogo

De ambições - inflamações;

Para não libertar o povo,

Para colaborar, infelizmente,

Com as mais de mil explorações.

Eu te aceito com tudo:

- Tudo mesmo!

Eu te aceito com tudo

Que te afaste do mundo!



Na América Latina vejo

- prevejo -

Antevejo o pior sinal

Porque se ninguém pensar

Um caminho correto,

Querer fazer o quê quer,

Escrevendo a própria sentença,

Caíremos na maior decadência,

É só questão de usar a cabeça

Para não termos um triste final.



Quem não sabe obedecer a Lei:

É igual ao guerrilheiro escavando

- a própria cova -

Comigo a hipocrisia da desordem

- não cola -

Quero a liberdade carinhosa e ordeira,

Que me permita caminhar em paz,

E viajar contigo por toda a Pátria Grande

Experimentando as estradas latinoamericanas

Que serão as estradas das nossas almas ciganas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Estou tecendo [seriamente:

- Um plano de entrega

Para entrar no teu coração...,

E não mais sair da tua [mente];

Estou com uma vontade terna,

Que é fome de 'loba- quimera'.



Com inversão ou sem,

Quero você inteiro,

Do jeito que você vem,

Quero você [faceiro].



Estou desenhando [preliminarmente:

- Uma rota de sensualidade

Para romper com a castidade..,

E não mais aderir aos protocolos;

Estou com uma vontade imensa

De fazer parte dos teus [sonhos].



Com santificada carícia,

Quero você bem

Do jeito da malícia,

Que desliza [urgente].



Estou costurando no silêncio das horas:

- Para que tu venhas sem demoras

Rompendo auroras e poentes,

Trazendo estrelas [para mim],

Teus meneios serão presentes,

Um florescimento em meu jardim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não sou feita de tíbias palavras

Sim, sou feita de poesias plenas,

Não sou feita de tristes amarras.



Eu sou poesia que fica,

Sou a perfeita indecência,

Eu sou a própria malícia.



Sou feita do teu doce sorriso

Não, sou a tua fina safra..,

Sou feita do teu verso despido.



Eu sou a mulher feita de poemas,

Eu sou a tal cheia de sol...,

Eu sou toda coberta de estrelas.



Não invado, sou poesia

O meu verso é de ferro,

E o meu corpo é de fogo.



Eu sou a menina fingida,

Eu sou a mesma [mulher],

Eu sou alguém que te quer.





A minha ambição é discreta,

Não desafio, porque sou lira;

Escrevo para uma paixão secreta.



Porque eu amo, sou poesia.



Porque tenho sede, sou poesia



Porque eu te espero, sou poesia.



Não vou além, porque sou poesia...



Porque como toda a poesia: sou poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus poemas sempre repletos,

- e incorretos

Não menos poemas e tão secretos,

- inteiros

Sempre tão cheios de solidão,

de mares, de lugares e de paixão,

São na totalidade uma declaração

de uma pomba que pousou na tua mão.



Eu tive que cantar, contar e escrever,

Os meus poemas se espalham por aí,

e eu bem aqui nesta tarde com luar

- mais uma vez -

ao encontro do sol beijando o mar.



Os meus dias vivem a te esperar,

Eu sou a tal orquídea a se 'abrir',

é deste jeito vivo a perfumar...,

- todos os dias -

Até você voltar (para mim).

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu olhar tem a cor da noite,

a tua boca tem o sabor do mel.

O teu olhar não menos meu,

é tão caro quanto [brilhante...

A tua boca é plena e saborosa

possui lábios tão extasiantes:

Conjunto que me fez flamejante.



A tua existência é concreta,

a urgência que tenho secreta:

a primavera que não passa

(...) Primavera, eterna!



O teu gingar inesquecível,

e a tua pele incrível

Em mim [permaneceram];

a poética que nem os guerreiros

e a noção de pecado não derrotarão,

Estarão nos meus versos plenos

Repletos para fazer eternos

- dois corações -

Que a distância superarão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não me roube de mim mesma,

Eu me pertenço!

Sou filha da boa franqueza...



Não me roube a paz

De construir a vida

Que eu sempre quis

Eu deixei tudo para trás.



Não me veja com outros olhos,

Eu sou como sou!

Sou poesia, sangue e sonhos...



Não me tire o tempo

De procurar o amor

Imaculado no peito

De alguém que seja

- inteiro -

E seja cheio de candor.



Não me faça como passatempo,

Eu sou dona da minha vida!

Não se faz ninguém perder tempo...



Não me venha com intenções:

Primeiras, segundas e terceiras...

Eu busco muito mais que o teu querer:

Busco o verdadeiro amor

Talvez na dimensão que você viva,

Jamais irá entender, não queira me prender!



Não é justo fazer-me de objeto,

Sou dama de fogo e ferro,

Deixe-me no meu caminho certo.



Não é legítimo e nem legal,

Arrancar a poesia lirial,

Tirar a honra do meu andor,

De andar orgulhosa

Por cultivar o jardim celeste

Que florescerá com o meu sonho de amor!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não há como esquecer da vez

que eu tirei você para dançar.

Não era impossível prever

que a gente iria se [cruzar.



O amor ainda vive no olhar

como composição essencial.

Nome ainda vivo no peito

como bailarina a [sapatear.



Não há como resistir a você

que chegou de vez para ficar.

Não sei como será adiante,

e o quê fazer para te [agradar.



O amor quando chega de vez

é como o vento a refrescar

que acaricia a face

em plena noite de [luar].

Inserida por anna_flavia_schmitt

Como o barco que cruzou o [oceano

as asas da pomba bateram voo,

Como o tempo que não volta atrás

as areias se foram pelos dedos,

Como o curso do açude [desviado

as flores do jardim brotaram,

Regadas pela força do destino traçado.



O corpo dele é o meu cais,

Da boca desenhada sairão

Os mais eloquentes ais...



Das poções coralinas carregadas

para à beirinha da Praia de Salinas,

Dos amores que ficaram para trás,

existe apenas um que há tempos

- espero -

De um jeito que só ele sabe que é capaz.



O sorriso dele ao Sol

É o próprio Sol

A enfeitar o arrebol...


A existência dele é celeste

criada para servir à Humanidade,

Desde que eu o conheci

nunca mais fui mulher,

mudei de endereço,

mudei até de nome:

- Hoje respondo apenas por saudade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu sou movida à paixão,

não temo caminhar ao sol.

Eu sou amante da vida,

te querer é a minha religião.

Em ti resiste a fogo brando,

- e a brasa mansa [recolhida

De uma paixão impensável

Por minh'alma [feminina.



Eu sou aquela [criatura],

que se perfuma para te ter.

Eu sou aquela [ternura],

que vira de verso para te ter.



Do melhor de mim para ti

oferto-te o meu inalterável:

o meu amor feito de poesia

Sublime, ardente e honorável.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não havia me dado conta:

que nasci com um belo

- par de asas -

Nunca desejei fugir de nada,

a não ser em busca da paz

e de um destino que me valha;

Ir embora não significa fugir,

é seguir em frente - infrene,

é saber o caminho a seguir;

em busca do que o covarde

não tem coragem, é não desistir!



Não havia me dado conta:

que nasci alma delicada

- e guerreira

Da mesma forma que eu brincava

por horas com a espada,

Sabia apreciar a minha bailarina

dançando na caixinha de música

feita de ferro, com pérolas e prateada.



Não havia me dado conta:

Ainda há quem agrida a minh'alma

feita de fogo e de fé,

Ainda há quem duvide da minh'alma

feita de rosas e jasmins,

Cheia de surpresas para quem planta,

Surpreende durante a colheita

vou decorá-la com os mais belos jardins.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os teus olhos não podem me ver,
Eu te busco nos versos faceiros,
Só para você não me esquecer.
O teu coração vive a denunciar:
Eu, dona de um corpo - altar
A tua devoção vive a estampar
- o desejo atrevido -
De um caso pensado a florescer.

Os teus lábios não vão revelar,
Eu te anseio nos versos cúmplices,
Só para nos bem resguardar:
De todo o despeito e de todo o Mal
A minha imagem de ti não vai apagar,
Eu sou a melhor a parte de você:
Redescobriste o amor
Por várias vezes tentei duvidar...

Eu conto a história que eu quiser,
A cor dos teus olhos não vou revelar.
Eles podem ter a cor das flores roxas
- iluminadas -
Pelo Sol da tarde,
Ou a cor do nosso segredo,
Ou do nosso grande enredo
Que vive como uma harpa a tocar....

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não sei o quê fazer com você,

E nem com a lembrança doce;

Que me fez gostar sem querer

Do olhar que me fez endoidecer.



Tua serei sempre que quiser,

E do jeito que ordenar...,

Não há nem como negar

Sob o domínio do teu olhar,

Não há como não esquecer

Do manso bem-me-quer

Vindo de um beijo estelar

- Primeiro e derradeiro -

Que fez o meu corpo te querer

- inteiro -

Sendo eu poesia última,

Juro-te como o meu amor

- verdadeiro -

Guardado estás no meu peito.



Não sei o quê fazer com amor,

E nem com todo este encanto...

Quando não é verso, ele é pranto

É melhor eu fixar no meu canto.



Jura que irá voltar para mim!

Não encontro melhor fim,

Por isso resolvi me recolher

Para eternizar em versos

- tudo -

O que o coração não consegue

- apagar -

E o que o meu corpo espera

- se alimentar -

Do universo feito de você

E deste amor que não consigo

- esquecer -

Porque nascermos para nos repletar.



Não sei o quê fazer com o tempo,

E nem com a distância...

Que os meus versos sejam o breviário,

E a saudade de mim se torne estância.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não me poupe das tuas mãos

Que brindam com carinhos,

Não me poupe dos teus passos,

Quero estar nos teus caminhos.



Não me poupe dos teus beijos

Que lembram os sacros pomares,

Não me poupe dos teus sabores

Quero celebrá-los diante dos altares.



Não me poupe dos teu pensamentos

Poéticos cataventos de sentimentos,

Não me poupe dos teus beijos solares

Quero estar contigo em todos os lugares.



Não me poupe nem das tuas noites,

Que me convidaram para protagonizar

- as boas madrugadas -

Quero estar na tua companhia

Não sairei jamais das tuas estradas;

Não me poupe dos vinhos embriagantes

Das mais doces juras e do Vale dos Vinhedos;

Ainda hei de saber dos teus (segredos)...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não é preciso provar nada,

Precisamos um do outro,

Não devemos nada a ninguém;

Devemos nos provar...e bem!



Não é preciso justificar nada,

Entregamos fácil o ouro,

Não negamos nada a ninguém,

Todos percebem muito bem...



Não é preciso esconder,

Dançamos no abismo;

Não recusamos o amanhecer

Dois oráculos e um destino.



Vagueio peregrina na tua mente,

O teu corpo sente a ausência

- unicamente - do meu!...

E o meu escreve evitando

- lembrar - de que já teve o seu!



Escrevo poesia - evitando -

Lembrar de que ela existe,

Como um gemido de fidelidade

- extrema - pela falta que me fazes;

Ainda escreverei versos muito melhores,

E bem mais plenos e audazes...

Inserida por anna_flavia_schmitt

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