Poemas Vinicius de Moraes de Mar

Cerca de 106694 frases e pensamentos: Poemas Vinicius de Moraes de Mar

⁠Kro sim me movimentar como a onda do mar.a velocidade do vento.
Mais veloz . tão veloz de tirar o ar.
E balança mais que o terremoto .
Quero causar falta de ar.pelo movimento da minha presença.do meu agir.
Da minha existência.
Em movimentos brandos balançando os corações.os sentidos e sentimentos.
Deixar cravado minha existência.
E provar que aproveitei o máximo da vida.
E quando for.deixar a calmarias da brisa leve na pele.no rosto.de cada um que passou pela minha estrada da vida.
E continuar em movimento.
Eternamente.

Inserida por fabioaparecidogoncal

⁠O mar, meu amado, minha fonte de inspiração
Tu és a calma que enche o meu coração
Juntos, esquecemos todas as dores e tormentos
Amor ao mar, amo te amar
Amor ao mar, oceano sem fim
Teu abraço me envolve como doce brisa ao ar
Amor ao mar, és meu refúgio e paz
No teu azul, ouverde mar sou livre para amar.

Inserida por Claudiokoda

⁠Era um vez, um garoto.

Vivia pensando, sempre, pensando.

Como um mergulho no mar, afundando.

Cada vez mais curioso, e ainda sim, desesperado.

Ou subia para respirar, ou descia para descobrir.

Só poderia escolher um só.

Morreria pra entender, ou viveria para duvidar.

Mas, no fim, por pensar demais, o garoto não subiu, nem desceu.

E ali mesmo morreu, sem nem poder se decidir.

Inserida por gilmoreira263

MEU MAR MINHA LINHA

⁠Era eu um pequenito
Naquela praia grande
De areal imenso
Do então Espinho extenso.

Eu ficava sozinho
Sentado numa pedra
Mais ao longe
Como que a comandar
A proa do meu barco
Rumo àquela linha do horizonte
Que eu via sempre direitinha
Com aqueles barcos grandes
De cargas de pão, de ouro
E especiarias, nos porões
Das fantasias.

Se calhar alguns petroleiros
Assaltados pelos piratas
Da minha verde imaginação
Que passavam com pachorra,
Na linha, do mar quente de verão.

E eu então imaginava:
Para além daquela linha, ficava
A Beira de Moçambique,
Era aí que o meu pai morava.

Não muito longe, eu via numa tela:
A Caracas do meu tio Vitorino,
Emigrado em Venezuela.

Depois, de barriga vazia
Voltava à areia da praia,
Morna da sorna da tarde
Que se ia com os barcos
E convidava ao sono.

Então, eu cobria-me com o meu manto
De areia
E, entretanto,
Adormecia...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Um ⁠viva a vida!


Uma pizza para dois,
o vinho tomado sem pressa,
o mar para molhar os nossos pés e iluminar os nossos olhares perdidos,
enfim, um horizonte sem depois.

Inserida por Ricardossouza

⁠Estou atravessando o "mar", não me diga nada, por que dizer algo agora que sei nadar?
Estou no caminho das cobras mas não me fale nada agora, tarde demais, porque não me ensinou a tirar o veneno delas?
Trilhei 38 anos o caminhos dos pombos, mansos e tolos, agora me tornarei prudente como uma serpente!

Inserida por FranciscoPensador

Por dentro de mim

Tudo vive
Em meu mar.
Tantas rochas
Que causam dor.

Insanamente,
Rejeito a paz.
Esqueça-me, te peço.
Nada mais.

Livre alma,
Nesta prisão,
Pede vida
E clama o fim.
Sonhando amar,
Eternamente.

(Besouro Revirado)

Inserida por venanciodesouza

⁠A vida, como o mar, é marcada por calmaria e tempestades. A preparação nos dias de bonança molda a nossa capacidade de navegar pelas tempestades. Ao fortalecermos nossas habilidades, construirmos relacionamentos sólidos e desenvolvermos uma mentalidade positiva, estamos investindo em nossa própria resiliência. Quando os desafios surgirem, estaremos mais preparados para enfrentá-los com sabedoria e determinação.

Eduardo Fernando de Souza

Inserida por EnfEduardoFernando

⁠Metade de mim é um mar revolto,
Ondas quebrando em desespero,
Em busca de um porto seguro,
Um abrigo para o meu coração incerto.

Metade de mim é um céu estrelado,
Brilhando em meio à escuridão,
Sonhos que voam alto e distante,
Buscando a paz na imensidão.

Metade de mim é um rio calmo,
Fluindo suavemente em seu curso,
Levando consigo lembranças e histórias,
Que se entrelaçam em cada verso.

Metade de mim é um sol radiante,
Iluminando os caminhos que trilho,
Espalhando calor e esperança,
Em cada sorriso que compartilho.

Metade de mim é um jardim florido,
Cores e perfumes que encantam,
Desabrochando a cada estação,
Embelezando a vida que se planta.

Metade de mim é um vento suave,
Sussurrando segredos ao ouvido,
Levando consigo palavras de amor,
Que ecoam no coração ferido.

Metade de mim é um abraço apertado,
Que acolhe e acalma a alma aflita,
Um refúgio seguro e acolhedor,
Que transforma a tristeza em alegria infinita.

Metade de mim é um poema,
Versos que se entrelaçam em melodia,
Expressando sentimentos profundos,
Que transbordam em poesia.

Metade de mim é um eterno aprendizado,
Um constante caminhar em busca de ser,
Um encontro comigo mesmo,
Para me encontrar e me reconhecer.

Metade de mim é um enigma,
Um mistério a ser desvendado,
Uma busca incessante pela completude,
Em cada pedaço que sou fragmentado.

Metade de mim é um todo,
Um ser em constante transformação,
Um reflexo do universo que me habita,
Em cada verso, em cada emoção.

Inserida por adrianodesouza1506

Seriamos mar, praia, nudez
o conjunto perfeito,nas redes do amor
acaso a saudade não fosse presente
e nós não fôssemos apenas
recordações...

Inserida por OscarKlemz

⁠[Introdução instrumental] [instrumental] [Pré-introdução]

No brilho do olhar, há um mar de informações. Podemos tantas coisas presumir, porém jamais saber o que se passa nos corações.

[Introdução] Sob as luzes do alvorecer, tanta coisa para observar, mas nem tudo a dizer.

[Verso 1] Dia após dia entre tristeza e alegria. Assim segue a vida, cada instante um fato novo, preenchendo a História do nosso viver.
É mesmo assim, entre planos e improvisos, muito difícil compreender.

[Verso 2] Não perca tempo e mergulhe neste mar, nas intensas ondas de emoções, comece a surfar.
Só se vive uma vez. O tempo não espera, faça a sua vida uma primavera. Muitas flores a desabrochar, intensas emoções e corações para amar.

[Coro] Leve leve, seja o seu viver, entre planos e improvisos jamais queira retroceder. A vida é um instante, intensas as emoções, mas só se vive uma vez, e cada instante é importante, no meu no seu, nos nossos corações.

[Coro] Leve leve, seja o seu viver, entre planos e improvisos jamais queira retroceder. A vida é um instante, intensas as emoções, mas só se vive uma vez, e cada instante é importante, no meu no seu, nos nossos corações.

[Construção instrumental]

[Introdução] [saxofone e piano finalizando]

Inserida por Claudiokoda

⁠Redesenho

redesenhar um novo amor
num mar que navega em mim
emudecida na minha natureza
para enxergar nos teus olhos
o amor que silencia a alma
percorrer teus caminhos
onde o vento fez meu pouso
para valsear nas gotas de amor
e nos teus braços me preencher
a cada nervura essistencial
onde voam e revoam meus desejos
e deixam a marca do amor em mim
@zeni.poeta

Inserida por zeni_maria

NA NOITE

⁠Era noite escura,
Tudo invitava ao descanso,
Até o rugido do mar era manso,
Convidando ao remanso.

Nisto, o chiar de pneus no asfalto,
Como um grito alto
Na noite serena e pura
Toda silêncio de negrura.

Gritos e bebedeiras loucas na noite.
Músicas tolas debitadas às paletes,
Que mais pareciam um açoite
Nos ouvidos, como foguetes
Estourando nas retretes.

Era uma discoteca na estrada,
Urros de animais grotescos,
No rebentar de fluidos
Dos possuídos
De duas patas quixotescos.

E a noite ia avançando
A chorar pelo seu descanso,
Já em maré de balanço.

Lembrou-se então,
Com emoção,
Dos tempos
De outros tempos,
Que era a dona do serão.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 31-10-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Dê asas!


⁠Quero um violão,
um por do sol com o mar a vista,
eu e você sentados na areia bebendo sem medo,
e quero da asas a imaginação.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠PELOURINHO
.
Bate na palmeira o vento
E o negro por um momento
Julga ser a brisa do mar
Mas percebe muito tarde
Que são brancos covardes
Que vieram para lhe buscar.
.
Sem se despedir da família
Sob gritos que o humilham
Vê distanciarem-se os coqueiros
E num barco com outros tantos
Prisioneiros em pleno pranto
É levado ao navio negreiro.
.
São centenas de nativos
Transformados em cativos
Homens, mulheres e crianças
Que no porão do navio
Passam calor, fome e frio
E perdem a noção da distância.
.
Os que se mostram valentes
São presos com correntes
E obrigados a se calar
Pois com crueldade desmedida
Não relutam em lhes tirar a vida
Os lançando ao frio mar.
.
Ao serem tratados feito bichos
Não entendem a razão do sacrifício
Pelo qual estão passando
Será maldição dos orixás
Ou os demônios vieram nos buscar
E para o inferno estão nos levando?
.
Depois da árdua viagem
Os de maior força e coragem
Chegam ao porto estrangeiro
E aquela estranha gente
Falando numa língua diferente
Os troca por algum dinheiro.
.
Vão para lugares variados
Os de sorte se tornam criados
Mas os demais que a elite avassala
Têm como destino os açoites
E as delirantes noites
No duro chão das senzalas.
.
O cepo, o tronco e a peia
Lhes tiram o sangue das veias
E a sua resistente dignidade
Os grilhões e máscaras de flandres
Lhes derrubam o semblante
E eles sucumbem à saudade.
.
Muitos veem nos pelourinhos
A única alternativa e caminho
Para fora da vida trágica
Pois o escravo que é forte
Encontra na própria morte
A chance de voltar à África.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠A vida e como o mar,
Altos e baixos feito a maré.
Numa contante sem tosquenejar,
O que há de ser enfim será?

Inserida por Claudiokoda

⁠Raízes de concreto
um azul de inundar areias
de expor um mar de sombras
de dizer que legal
é verão
e muitos verão, o que os homens fizeram
por ganância, inteligência ou estupidez...

Inserida por OscarKlemz

⁠A terra é o distúrbio
O mar é a vida
E eu sou as tarântulas do pareio
Esperando o dia
De ser decepada
Para a glória dos desalmados.

Inserida por Adolfin007

⁠ALMA PERDIDA

Caiu-me a alma.
Não sei se dentro de um rio,
Ou na turbulência do mar.
Talvez na montanha
Tamanha de frio,
No calor do estio,
Quente de enregelar.
Será que ela fugiu de mim
E se esconde na cidade imensa
À espera da recompensa,
Numa espécie de arlequim
De rir pelas ruas
Sujas e nuas.
O que é que minha alma pensa?
Fartei-me dela, tão tensa
E cada vez mais pretensa
Gozando comigo sem par,
Que não perco mais um minuto
Em absoluto,
Para a encontrar!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 23-09-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠P A R E I

Precisava do ar das serras.
De tantas terras.
Faltava-me o iodo do mar.

Nem um ou outro eu pude aspirar,
Porque me prenderam no mesmo lugar.
Diz-me, então, porque paraste

Porque de ser tu, deixaste?
- Sei lá!...
Só sei
Que quando parei,
A minha vida ganhou outra luz
Como candeia que reluz
No quarto da solidão
E transforma a minha cruz
Num madeiro de expiação.

Afinal,
Até ao juízo final...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

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