Poemas sobre o Verão
Brilho
O verão morre aqui e eu poderia também
Em algum lugar abaixo
Onde o chão é feito de estrelas e tudo é sujo
O seu brilho é tudo que eu vejo
O seu brilho me deixa de joelhos
O verão morre aqui e eu poderia também
Em algum lugar abaixo
assim como aqueles dentro e na minha pele
e em algum lugar dentre ela
O seu brilho é tudo que eu vejo
O seu brilho me deixa de joelhos
Sem você nãu sou nada
Sem você eu não creio
Este lugar iluminado tem tudo
Mas este conforto não é o que parece
Não é o que parece
O que está entre eles é t udo que eu preciso
Seu brilho é tudo que vejo
Seu brilho me deixa de joelhos
Seu brilho me deixa de joelhos
4 vezes amor
Amor é vento:
brisa gostosa num dia de verão
e no inverno, tufão
É ímpeto planejado,
coração trancado
e escancarado,
tentativa falida
e por vezes esquecida
Bate suave,
rasga a pele de leve,
mete a mão no sentimento,
se enche
e nos enche
de incertezas, exclamações,
bate-bocas e travessões
Amor é figura de linguagem
das mais complicadas
Mente e desmente,
engana e desengana,
diz e não fala,
ama e desama:
amor é antítese,
paradoxo,
passado e presente,
tudo que nega e afirma,
tudo que se firma e desmonta,
todos os ventos do mundo de uma vez só
O amor me derruba feito furacão faz com casa,
árvore, prédio, coisa fixa qualquer
Rouba minha estabilidade
pra poder aparecer de novo no dia que quiser,
assim,
feito hoje.
Quem a lua trai,
ao sol será aquecido.
Quem amar uma só vez, não verá o doce verão,
partirá no inverno e deixará o outono florido.
Pois amar trará a recompensa dos ventos,
as carícias da chuva,
e a amargura da seca.
Olhe para o céu e deixe as nuvens te ver, deixa o azul permanecer.
Vá em frente e busque o sal da terra o sabor do mar e a tristeza do amar.
Para amar sem tristeza não merecerá alegria na dor.
Antagonismo...
As Estações
O Inverno chegou e eu continuo sem você.
Era verão quando nos conhecemos e quase outono quando nos beijamos.
Ficamos sob a chuva e a água pelo que eu me lembro não era tão fria.
Você estava tão lindo com sua cara de bom moço e todas aquelas palavras
Que me fizeram te amar
Hoje é inverno e mesmo quando chegar a primavera,
Será frio no meu coração, pois você não está comigo.
A janela continua aberta
A brisa noturna do verão,soprando,soprando
A bandeja com a xícara de café quente
Melhor ir beber,pois esta se esfriando...
À beira-mar
Decidindo à beira-mar
Por que orla caminhar, chegou o verão
Quente como sempre
E pra onde quer que olhe
Tem olhos sedentos, safados
Pele morena e corpos sarados
E o Rio com seu Cristo
Nos protege e abençoa
E mesmo em meio a tanto pecado
Nosso Cristo nos perdoa
Decidindo à beira-mar
Em que dia embarcar
Esperar as festas ou não
Mesmo apertando o coração
Quero é recomeçar
Em outro lugar
Também à beira-mar
VERÃO SERTANEJO
O coro das aves do sertão
trina e grasna em um
curto espaço do vento
Seu vôo curto no céu no
verão quente perdidos e
sem rumo sem deixar rastro
em braile.
O sol quente do sertão
arqueia em minhas veias
e cada leito do rio como
cristais brilhos.
Eu Sertão
Meu corpo ferido
cicatrizado pela
remoção da poeira.
Verão pela estrada
a pele queimada de
carvão.
O amor de verão
"Chega à parecer que irá durar muito tempo
O amor de verão é um dos sentimentos mais puro, e verdadeiro
que existe...
Só que como todo namoro de verão tudo começa e acaba na mesma estação.
Florecer
Surge o verão
sol brilha intensamente
Surge o inverno
noites mais longas que os dias
Folhas caem
Sentido para sorrir começa surgir
Felicidade
satisfação com a vida
Tristezas
insatisfação com a vida
Aprendizagem
Sol de verão meu preferido,
Queime todas as minhas vergonhosas incertezas
Quero-o sentir, quero ficar corada
Vendo minha pele branca e marcada
Sendo iluminada.
QUANDO TE ENCONTREI
Foi assim como o vento em dia de verão.
Suave e tranquilo, porem marcante.
Marcante pois, toca a minha pele,
e me acaricia com seu toque invisivel.
Seu olhar brilhante e de sorriso limpo,
me deixa-ra feliz.
Felicidade esta, que não se consumou por atos e sim em fatos.
Fato este,que vem escrito em seus beijos e apegos pela casa.
Sonhos bons e maravilhoso tivemos.
Marcas pela casa, flores, gatos e passaros apreciamos.
E aos poucos percebi o que era importante naquele fim de semana.
Aonde era confuso antes para min, hoje voçê me fez compriender.
Passeios por festas, amigos e exposições ao seu lado estive.
Com sua forma doce de me apresentar sua vida.
Assim como a mesma voçê me apresentou com muito prazer.
Mostrando-me a pessoa maravilhosa que é.
Possui a beleza e a maturidade da pessoa que quero ao meu lado.
Para assim aprender o que ser Feliz.
Você me ilumina
Tal qual lua cheia
noites de verão,
incendeia.
Sua voz tão perto
desconcerta
dedilhando o violão
me desperta
Presença que ocupa os espaços
ao meu lado, tão real
Realidade concreta
de um amor que já foi virtual
Penso que o nosso amor e nós mesmos somos como as árvores: passamos por estações. No verão, ficamos verdes; no inverno, com as folhas cobertas de neve, congelando até o nosso interior; na primavera, belos, alegres e floridos; no outono, ficamos com as folhas marrons, tão murchas e secas que até caem ao chão.
A cada ano a árvore passa por cada uma dessas estações, e essas são imprescindíveis para seu ciclo de sobrevivência. Apesar disso, ela nunca morre, pois sua raiz está sempre firme e bem nutrida; seu tronco e sua casca estão, a cada ano, mais grossos; hoje ela está mais forte que antes, pois soube tirar de cada um desses momentos aquilo de que necessitava. Tal qual uma árvore... assim é... e assim há de perseverar, o nosso amor.
AMOR AO DESAMOR
Consigo ver meu amor rodando
Entre as estrelas e o verão
Espero meu amor me chamar
Enquanto ando pelas areias
Molhando meus pés e minha alma
Meu amor está tão longe
Mas meus passos estão quase lá
Porque eu já cansei do jazz e do blues
Aos sábados, e na biblioteca
Agora eu quero o amor do meu amor
Sei que pode me dar
Sei que sua companhia pode me tocar
Mais do que o toque da música
Que nos envolve, baby
Meu amor me chama de minha amiga
Eu não ligo, ele ainda me seduz
E posso cantar em todos os cantos
Onde meu corpo vai esquentar
Esquecer dos limites
E dançar com o meu amor
No final da praia
Mesmo se meus pés não aguentarem
Meu amor sabe que faço tudo
Que os subúrbios da cidade
Foram feitos para nós
E cada sofrimento alheio é o alimento
Que preenche a nossa fome de viver
Eu sempre o lembro que os sorrisos
São quase sempre falsos
E a alegria é relativa e passageira
Mas se estamos vazios e cheios de nada
Podemos ter um ao outro
Sofrendo em dó menor e em rodas tão vivas
Quanto aquela rua sem saída
Como uma saída para as almas perdidas
Mas nós gostávamos de rir disso
Tristes paradoxos modernos
E agora eu desperdício lágrimas
Mesmo sabendo que meu amor
Uma hora estará de volta
Meu amor gosta de brincar comigo
Talvez eu goste um pouco, mas baby
O seu exagero nem se compara
Talvez eu esteja um pouco cansada
Mas é tudo na cabeça
Porque no fundo, meus passos
Só querm encontrar os seus
Como pode o meu amor ser tão mau?
Eu só desejo ouvir seus chamados
Mas o que ouço é o barulho
Do desespero e da superstição
Que o meu amor sem amor me trouxe
Cetim
Verão, noite quente céu estrelado,
janelas abertas, a cama desarrumada,
travesseiros soltos pelo chão.
Envolta em um suave cetim carmim,
estás.
Palavras de amor , perto do teu ouvido
digo, as ouves, te espreguiças, enquanto
que o cetim que te envolve o corpo, aos
poucos vai caindo.
Me acerco mais de ti, e aos beijos sobre
teu corpo viajo.
Sinto o calor que ele tem, essa pele úmida
deixa meus lábios em fogo, sinto que estremeces.
Os lábios meus que percorreram teu corpo todo
agora perto de tua boca estão, a entreabres e
pedes o beijo quente, que nela coloco.
Sentes que minha língua a tua procura, e juntas
se enlaçam, começas a te soltar, passas teus braços
em mim , me abraças, e aos poucos em movimentos
lentos, nos tornamos um, és minha enfim.
Desta noite linda cheia de um amor doce e gostoso
ningúem soube.
Segredo sómente de um lençol vermelho, de cetim carmim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasi
Membro da U.B.E
Fogo de amor!
Fogo do amor ...Nessa noite de verão você surgiu como um vulcão... aqueceu o meu coração e roubou a minha alma,mas depois partiu como furacão...
Vem e vai sem avisar ,como esperar o vento passar?...
Queima minha alma ,rouba meu ser e da tanto prazer , nesta noite de verão levaste o meu coração! Licia Madeira
Procuráva-te sem saber bem onde e como te encontrar. Vieste no Verão, inadvertivamente, como frescura de Outono. Olhaste-me e sorriste.
Tudo mudou em mim quando chegáste. Deixámos escapar alguns segredos e houve encanto nas palavras : amáste-me para que eu pudesse renascer. Gosto do que és e do que me fazes ser através de ti.
O sentimento de perda se esconde na magia de cada encontro!
FOI-SE
Era tarde de verão em que o sol
Lentamente, se escondia no horizonte.
Quando voltava de uma jornada de trabalho
Bem cansado, sonolento e sem muita disposição.
Ao cruzar o portão de entrada
Deparei com caixas embaladas
Do começo da mudança.
Na casa, um sonho que se findou.
Debruçado o nosso retrato, pra não lembrar
E aquilo que parecia insolúvel
Acabava de quebrar
Atração de verão
Gosto de um menino
Que anda skate
E ama surfar
Vive no mar
Solta pipa
Faz poemas pro meu coração
O admiro porque gosta de matemática
E toca violão
