Poemas Vazio

Cerca de 6532 poemas Vazio

Hoje me olhei no espelho
e não me vi mais
não me lembro mais de quem sou
nem de quem fui
vi apenas tristeza e saudade
daquela felicidade que botei
naquele bolso e guardei
no fundo dos meus sonhos
esperando alguém encontrar
porque não está mais em minhas mãos
fiz a escolha de dividir e não somei, sumi
abandonei a idéia que antes construí
com outras escolhas impensadas
de quem não deixou de ser criança
mesmo depois de seus trinta e poucos anos
e nenhuma luz de consciência sobra
de um ser que não vê luz em lugar algum
só resta pedir a Deus clemência
em meio a um mundo de demência
que o pouco ser que é ainda lhe reste
e não lhe sobre tanto dissabor

Vida. Sempre me abraça quando tendo olhar pra fora.
Mas quanto mais eu tento mais eu fico sem razões.
Sempre que você me abraça eu sinto que o propósito se perdeu
Ou nem sequer existiu.
Mas mesmo que isso já fosse óbvio eu ainda me pergunto o por que
de tanta crueldade.
Os céus ficam escuros quando eu tento fugir dessa vida de mentirinha.
Só me pergunto quando comecei a brincar com a vida.

Irmãos a vida toda, mas mal conseguimos nos olhar nos olhos.
Sempre que tentamos acabamos com raiva por ter começado.
sozinho, me pergunto se valeu a pena
Viver tudo isso para no final descobrir que você nunca quis,
Porque sempre foi a minha vontade te usar para cobrir
Essa ignorância que nem eu mesmo sei quando aceitei.⁠

⁠O despertar trás muitas mudanças internas...
Mais, se um dia você pegar a se perguntar o que fazer com este vazio, está solidão, está agonia...

Fale à você mesma que você é uma pessoa brilhante igual a um diamante...

Fale para você que você é uma pessoa feliz...

Fale a você mesma que isso tudo pode ser estranho agora pois é tudo novo, mais este novo agora é você...

Fale a você que você está se reencontrando e sendo quem realmente você é e veio para ser.

Fale para o seu EU, ele vai entender Isso!

Apenas fale com você.

⁠⁠Quando me reconstruir
quero ter janelas enormes
Pra que nenhum canto em mim permaneça tanto tempo no escuro
Pra que algo consiga ser maior que minha solidão
Mas não cobrirei minhas rachaduras
Nem disfarçarei minhas angústias
Carrego comigo cada mulher que eu já fui nas minhas frestas
Usarei esses vazios como respiro e não como ruínas

⁠E quando o fim chegar, onde não restar mais nada e tudo for jogado no grande abismo.
Onde o caos superou tudo e destruiu as pequenas chamas, restando somente o vazio.
Lá estarei de pé, resquícios do que fui, do que poderia ser, somente eu e meu eterno nada.

⁠Sinto saudade da pureza do ar,
Da pureza pela pureza.
Sem cliques.
Do canto despretensioso dos pássaros.
Do toado das crianças que brincam
Sem pretensão de culpa,
Com presunção de inocência.
Do verde dos bosques rutilantes.
Do azul do céu só pelo azul
E nada mais.
Sinto saudade de quem eu era
Antes de escalar o monte dos pensamentos
E ser condicionado a ser o que sou.
Sinto saudade de mim.

⁠Sob os olhos de candura
Deita-se em resplendor.
Canta em melancolia
Versos de saudade.
Que há de ser do amanhã
Quando o horizonte chegar
Sem ninguém ao lado
Para tudo se compartilhar?

⁠Endurecer.

Eu endureci. Meu coração se fechou a qualquer esperança no mundo. Enquanto meu corpo é sufocado por ondas de medo, ansiedade e vergonha, minha mente torna a me mostrar como tudo perdeu o seu valor e nada mais é como era antes. Eu trocaria muitas coisas, senão tudo, para voltar a ver o mundo da mesma forma quando era apenas uma criança ingênua: Quando os despontares de um novo dia, ainda de madrugada, eram como primavera para o meu coração, e eram mais lindos que qualquer pintura que está no louvre. Mas hoje, nada são mais que apenas a luz do sol, apenas o início de uma rotina, e que nem sequer me dou mais ao prazer de observar.
Ó manhãs de domingo, porque te tornates escuras e tenebrosas?
Ó entardecer, onde estão seus céus pintados pelos mais belos tons laranja-rosado?
Montes! Onde estão suas paisagens, donas dos mais belos quadros?
E a resposta para isso, é o mais completo e inquietante, vazio.

⁠BOLAS DE SABÃO
Pensamentos antigos da juventude, livres para voar, imprevisíveis,
cheios de esperança e desejos, coloridos, esplêndidos, transparentes,
momentos de potência desmedida,
puros, verdadeiros, inocentes e indecentes.
Esperanças com frequência incansáveis,
e na juventude com frequência invencíveis.
Sonhos que o tempo da nossa vida dispersa com o vento da dor...
, os explode como bolas de sabão, que voam velozes em direção ao sol.
E fica o vazio no lugar da cor...
, fica o amargo nos nossos lábios...
e a tristeza... dentro do nosso coração.

Fantasma que amei

Nos toques vazios, abraço as memórias,
mesmo depois de tanto tempo
as lágrimas ainda escorrem sob os contornos de um coração que um dia fora completo,
agora estilhaçado pelo sabor agridoce do amor.

Entre a dança das estações,
e o balanço do tempo,
eu tenho querido ouvir-te
e silêncio é o que tenho mais ouvido!
Nos sonhos, somente neles
você é uma melodia suave que toca,
uma assustadora e doce mania do amor.
Cada amanhecer traz um balde de oceano de saudade,
Enquanto eu náufrago em um mundo sem você.

Você foi o amor da minha vida,
guiou meus passos em noites escuras.

Lamento que o manto cruel do destino tenha nos afastado.
Deixando para sempre uma dor no meu coração.

No entanto, em meio à dor, um lampejo de esperança,
pois embora você tenha partido, nosso amor ainda vive,
talvez nas memórias que compartilhamos, nas cartas que guardei, nas fotos que tenho e nos ecos que isso dá no peito!

Sinto que estaremos sempre entrelaçados,
através do espaço vazio e do tempo que se passa veloz.
Mesmo que de longe
nossas almas permanecem entrelaçadas
e enquanto eu viver te amarei de cá!

A paixão não é escolha
Se instala assim, de surpresa
Assim também vai embora
Sem perguntar, com destreza

O amor não, ele é escolha
Opção feita com firmeza
Esse sim muito se demora
Doce, leve e cheio de beleza

Se a paixão for assim embora
Deixando o vazio no lugar
Feliz quem assim escolha
O amor ali possa habitar

Me olho no espelho e não me reconheço,
Me olho mais uma vez e simplesmente desapareço.

Quem é este que insiste em me olhar?
Pois não é o mesmo que outrora gostava de se pentear.

Olho no espelho e vejo o invisível,
Pois não tem expressão, está irreconhecível.

Se ponho um espelho de frente para o outro, vejo um túnel sem fim.
Tenho vontade de entrar no espelho, que Deus tenha misericórdia de mim.

Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio

Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.

Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.

E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.

Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.

Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.

Medo de Amar

Petrópolis
O céu está parado, não conta nenhum segredo
A estrada está parada, não leva a nenhum lugar
A areia do tempo escorre de entre meus dedos
Ai que medo de amar!

O sol põe em relevo todas as coisas que não pensam
Entre elas e eu, que imenso abismo secular...
As pessoas passam, não ouvem os gritos do meu silêncio
Ai que medo de amar!

Uma mulher me olha, em seu olhar há tanto enlevo
Tanta promessa de amor, tanto carinho para dar
Eu me ponho a soluçar por dentro, meu rosto está seco
Ai que medo de amar!

Dão-me uma rosa, aspiro fundo em seu recesso
E parto a cantar canções, sou um patético jogral
Mas viver me dói tanto! e eu hesito, estremeço...
Ai que medo de amar!

E assim me encontro: entro em crepúsculo, entardeço
Sou como a última sombra se estendendo sobre o mar
Ah, amor, meu tormento!... como por ti padeço...
Ai que medo de amar!

Toboagua

E assim vivemos
ESCORREGANDO
No destino
Totalmente
S e m - r u m o

“Saudade é equinócio.
Equinócio é aquele evento atípico quando o dia e a noite tem a mesma duração.
A saudade é aquele raro momento quando a alegria e tristeza tem a mesma intensidade.”

⁠Algumas pessoas buscam exclusivamente a validação social, negligenciando a exploração de sua própria identidade e autoconhecimento.

Isso as leva a renunciar à individualidade, tentando se conformar aos padrões sociais considerados normais.

De maneira obsessiva, imitam o comportamento e pensamento de outros em seus grupos sociais, redes ou círculos específicos, muitas vezes resultando em uma sensação de vazio existencial ao falharem em alcançar esse padrão inatingível.

Essa incessante busca por aceitação social pode acarretar um profundo sofrimento emocional, alimentando um sentimento contínuo de melancolia e vazio interior.

Ao tentar se encaixar nos padrões impostos pela sociedade, essas pessoas sacrificam sua autenticidade e individualidade, perpetuando um ciclo de insatisfação e desconexão consigo mesmas.

Quando o egoísmo cega e você não percebe...
Que amar, é a raiz natural de todo e qualquer ser.
E que alguns amam demasiado,
e outros estão despreocupados.
Amar é característica única e íntima
O amor vem de dentro e depois emerge
E é sempre imprescindível para quem o sentir.

Amor afobado é excruciante
Que ama o externo e não ama dentro
Quem ama a si mesmo e reconhece os seus defeitos
É capaz de um dia amar o mundo inteiro
Amor é sólido, amar é volúvel
Se queres amor é preciso limpar os espaços vazios
Preencher o oco dentro de você
Cantarolar no escuro da solidão e sorrir
É preciso não temer a solidão!
Mais do que nunca:
É preciso não temer a solidão!
Quando for capaz de estar inteiro consigo mesmo
Transbordar amor pela vida, a sua vida
Amarás a flor, o gato, o vizinho

Amarás desnudo
E será etéreo.

Inserida por karolinemendes7

Irei revendo meus pensamentos;
Minhas trovas nos meus momentos
Talvez encontre no firmamento
A linha do horizonte pra me ajudar .

Inserida por kelly_keyda

Existem coisas na vida
Que de repente vem
Que de repente aparece
E nem pede licença

O tempo nublado
Aquele vazio inesperado
A companhia que se foi
A que nem se damos conta

Aquela que te tira um pedaço
Aquela que se fica guardado
Aquela que se guarda na alma
E quando se lembra
É como sonhar acordado

Se vejo sozinho
E estou ao seu lado
A noite estrelada
A visão distante
A solitude é o melhor refúgio
A alma encontrou conforto
A tantas dúvidas
A tantos embaraços

O sono que não vem
A madrugada desbravo
As madrugadas viradas
As que adormeço
Largado no quarto
Ouvindo um som
Do jeito que estou
A única luz é a do monitor

Saio sozinho e estou na multidão
Saio sozinho e não me sinto incluso
Saio e não me sinto parte
Saio só pra ver se desembaça

Saio sozinho e no fundo o que desejo;
É o silêncio do meu quarto
As cordas do violão
Ecoando a solidão
O momento de contemplação
A memória de um dia bom
As lembranças do verão

Inserida por GustavoAlexandre

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