Poemas Variados e Diversos
Eu Juros
Que foi amor
À primeira a vista.
O resto foi parcelado
Só pra ter certeza
Que te veria
Em mais vezes.
Sobre o amor, o que posso dizer...
Experienciei e continuo a experienciar o amor há anos. Hoje, consigo expressar em palavras conscientes algo sobre ele:
A paixão é algo intenso, mas fugaz. Ao mesmo tempo em que vem, se vai. Assim como as palavras e pensamentos mais lindos te preenchem, da mesma forma eles se vão. E está tudo bem. Acredito que isso não seja um problema, pois o que importa é o quanto você se permite sentir e se imergir nesse mar.
Deixe-se banhar, permita-se sentir, sem pensar que isso irá chegar ao fim. Porque, quando chegar, as melhores lembranças permanecerão vivas. Aqueles momentos que preencherão seu coração de amor, não pela posse ou insegurança de não ter o outro, mas pela pessoa que te fez sentir tudo aquilo e que, em sua homenagem, te presenteia com um caloroso sorriso.
Hoje, entendo que a paixão é passageira, mas o amor é eterno. Não tenha medo. Pessoas passarão e levarão o amor com elas, e isso será parte da sua história. Não tenha medo de guardar as lembranças, sejam físicas ou mentais, porque sempre que se lembrar delas, o amor te preencherá novamente.
Confesso que tive medo, pois pessoas que eu amo se vão. Porém, com o tempo, entendi que é isso que torna a vida tão bela. Se essa paixão já lhe preencheu e chegou o momento de ela partir, guarde o amor. No entanto, torça para que essa paixão possa preencher outra pessoa e que ela sinta toda essa intensidade da forma mais bela que se puder.
Entre a sombra do teus olhos
De algum jeito avistei a tua alma
Sombria
Teu amor doente
Choro recorrente
Alma incerta e vazia e vaga e obscura
Ao mesmo tempo tão pura
Que é cura para a vida
Que almeja ser vivida
Vivida com liberdade
E sinceridade
PASSAMENTO
Dentro do meu silêncio
Existe sempre um intento
Que ninguém escutará
Tampouco sequer tocar
Pois se o silêncio há
Sofre em mim um sentimento.
Talvez eu sofra de amar
De sonho ou de pesar
Ou sofra de pensamento.
E já que eu sofro por dentro
Bem melhor é o passamento
Do que essa dor suportar.
Sei, não haverá lamento
Sequer pedirei alento
Minha morte irei honrar
Pois melhor morto é estar
Do que eu viver a penar
De tudo que é sofrimento.
Mas sempre irei lembrar
De como foi bom te beijar
E ter o meu peito tremendo.
E se foi intenso o momento
(O do nosso juramento)
Pra sempre o amor viverá.
Diego Muniz
14/01/2019
facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz (instagram e twitter)
O SILÊNCIO DE MADRE TEREZA DE CALCUTÁ
O silêncio se fez presente,
Dizendo tudo sem nada falar
Toca hinos com som ausente
De poesia, que não ouso declamar
Ouvindo-o, não se esculta
Foi feito pra escultar
O que em seu coração pergunta
E esse segredo vai lhe contar
Proseava com ele, e alguém a perguntar:
_Sabe o que vai pedir?
_Nada, só vim pra escultar
_Ele responde?
_Nada, só está pra me ouvir
Transporto-me para o talvez e o meu olhar se fez labirinto..
Emudecendo o tom voz,faço um silencio aprisionando o grito..
Aquele riso que é moldura por desventura se fez mais lindo...
Sem ser pecado resplandecendo para o infinito..
As mãos se fizeram tremulas,em uma constante..
Lembrando do teu olhar,os versos certos se fez errante..
Algema de almas nuas,quem sabe cruas, transborda a alma...
Inerte cerrando os olhos, qual a saída aonde vou?...
Silêncio tempestuoso de pensamentos que desvendou!
E nesta prisão errante tão Incessante....amalgamou...
Então soube naquele instante, foi o amor que enfim me calou!
Ele curte jazz. Eu também.
Ele gosta das notas altas, vorazes.
Eu, da força feroz do quase silêncio entre os versos.
Somos opostos. Somos o norte e o sul, desejando atravessar os trópicos e desembocar no oceano de um abraço.
Somos dois, e, vez em quando, um só.
No silêncio desta
noite nos prevejo
no giro do carrousel
dos teus abraços
e adorando os seus
beijos no melado
doce dos teus lábios.
Na galáxia dos teus
olhos profundos
navego ao ponto
de perder horas a fio
nos teus castanhos
e sublimes mistérios
de nossos desidérios.
É a lembrança do
que não vivemos,
porém sentimos
como já nós nos
conhecêssemos,
e silenciosamente
nos pertencemos.
De maneira mística
a sua presença
e a ausência capto
como estivesse diante
das minhas vistas,
Não fazes nem idéia
de cada sonho que
venho embalando
e reinaugurando
o Ano Novo a todo
o romântico instante.
A verdade nós dois
sabemos o quê já
está escrito sobre
tudo aquilo que
nos faz a cada
dia mais unidos
e mais absolutos.
Quem vai quebrar o silêncio
Quando nosso peito calado pela distância
Sentir que há tempos já não tem voz?
Qual de nós dará o primeiro passo
Em uma corrida rumo ao abraço
Com braços atados por tantos nós?
Após a tempestade e alguma deriva
Será apenas o rancor quem flutua?
Ou será que a tua pele
Ainda navega tão viva
Procurando a minha carne
Qual a minha busca a tua?
Quem vai quebrar o silêncio
Quando nossa voz tingir-se de rouca
E o brilho dos olhos de escuridão?
Talvez os corpos falem sozinhos
E cada um quebre o próprio silêncio
Fazendo das tripas alguma canção.
The Silence
O que faço eu?
Quanto para eles
O meu silêncio é perturbador
e o meu falar é devastador?
BOM DIA
(...)"são tantas manhãs
em silêncio profundo,
É jardim desbotado
Sem flores...
Vagando errante
Pelas calçadas do mundo.
Ahhh menino,
nem sabes,
estou morrendo de amores..."
"Nota-se no teu silêncio que as tuas respostas se perderam no vento.
Deixando transparecer o teu furacão sem lógica, prevendo uma futura tempestade caótica...
....Mas eu espero mesmo que chova você."
Macabeu
Meu mundo escureceu
Quando das cinzas se emergiu
Aquele velho frio
No silencio que se rompeu
Quanto o céu cedeu
E o primeiro cavaleiro saiu
Minha raiva surgiu
E nos homens o medo cresceu
O segundo cavaleiro aluiu
O terceiro o seguiu
Por fim o quarto apareceu
E a fê dos homens se perdeu
E a esperança que se extinguiu
Sem saberem que o verdadeiro terror sou eu
Um silêncio tão pesado, quase cruel,
Vazio ecoando, como um quarto sem céu.
Tuas palavras, outrora meu abrigo,
Agora ausentes, deixaram-me contigo.
Procuro em mensagens, rastros de “nós”,
Mas só encontro o peso da tua voz.
Que calou-se no escuro, sem despedida,
Deixando-me à deriva nesta vida.
Foste embora sem fechar a porta,
Levando contigo o que mais importa.
E eu aqui, sozinha, tento entender,
Como gostar de alguém que escolheu desaparecer?
É no barulho do silêncio
E no silêncio da multidão
Que posso ouvir você
Cantando uma canção
É recitando uma poesia
É conversando com a solidão
Que descubro que uma heresia
Pode ter perdão
É vivendo sem vida
É chorando sem lágrimas
É voltando sendo ida
É perdoando com mágoas
Vou vivendo sem sentido
E sem sentimento
Com tristezas
Mas também com alento
Ah, se por um momento
Ela me notasse de verdade
O meu pensamento
Se encheria de vaidade
29/08/2019
Marcas
no grito do silêncio desabafa a dor no percorrer as emoções que já são, mas ainda virão
sentimentos deste peito meu e morada sua
antes o inospito o converteste em lugar habitável e o adorna com suas doces mãos
ainda que seu olhar as vezes me fuja tremendo de medo de morrer na entrega
não podes negar aquilo que carrega sua alma
contemplo-te
contempla-te
não és a Poesia que não pode dar voz ao proprio verso, que não sangra, visceralmente
leio-te
leia-me
sangra aqui nesta boca que te beija, beberei cada gota, não se baste ser em mim somente em palavras
sopra sobre mim tuas tempestades, lambe essas chamas que te ardem, reduz-me a cinzas, não se baste ser em mim somente em emoções
dança ao meu redor, rasga-me a carne que devora-te; e penetra-me a alma, não se baste ser em mim somente em sentimentos
deixa que gatos miem
cães ladrem e lobos uivem
é a loucura da noite
o desvirtuar do sagrado
a conversão do profano
o arder das almas proibidas que se erguem no desejo das suas entranhas, o borbulhar fervente de suas visceras
o colo suave, uma canção
tuas marcas em mim
para a eternidade..
Há poemas que habitam
o olhar das pessoas...
Exorbitam o silêncio das noites
e perduram, no rimar dos dias...
.
Sou apenas a vida imitando a arte.
Sou apenas o silêncio imitando o som.
Sou eu em mil e um universos paralelos.
Uma só mente, mil versões de mim mesma.
LIVRE ARBITRIO
O silencio e' a linguagem praticada pelo CRIADOR,
nada a ver com indiferença.
Com o livre arbítrio já presume-se a não interferência.
***
Não há preteridos, só falta de compreensão.
*
Se o professor ensinou, o momento da prova; e' do aluno.
Senão prova não há, aluno não há, e professor não há.
Logo- aluno e professor serão entendidos como colegas.
***
Não há preteridos, somente justaposição.
*
Antes que sobrevenha reprovação, se faz necessário toda
dedicação.
A vida nos ensina a cada instante...
Contudo, não percebemos o papel de aluno tampouco
o de professor.
*
Não há preteridos, todos miram a salvação.
poeta_sabedoro
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