Poemas de Sossego
CIDADEZINHA QUALQUER
O canto de um galo ao amanhecer
O sol entrando pelas janelas
Agricultores com enxadas na mão
As vacas em frente de casa
Dona Severina preparando o café
Moleques roubando goiabas do vizinho
O sino da escola tocando
O entardecer
A tranquilidade
A natureza na sua melhor forma.
Hoje eu anoiteci sexy...
Quero seduzir suas curvas...
Extravasar sua boca...
Arrancar sua roupa...
Fazer a noite virar dia...
Tirar seu sossego!
Título: Casa da quietude, quem perturba?
Primeiro veio o correio,
Depois a telefonia,
Aí chegou às mensagens eletrônicas,
Quem será o próximo a furtar minha tranquilidade?
Para ter sossego, qual a melhor opção?
Acho que é ser ermitão.
O que procura um eremita além da sua paz?
Ele procura a sua penitência, até jaz.
O silêncio me deslumbra,
Por isso odeio quem me perturba.
Quando eu não te responder,
Entenda que só estava querendo me satisfazer.
Autor: Nélio Joaquim
-Cartas poéticas
Lá fora, está o vento, e as árvores com seus ásperos galhos...
Aqui dentro, está um sentimento também seco, pois quase não falo,
retrato a gente num pensamento sombrio,
penso nós dois juntos naqueles tempos frio
nas noites calada,
com mãos faladas,
mas você, foi um mel bem azedo,
pois nunca adoçou o meu sossego.
A vida é leve, desconsidere.
A vida vivida sugere, a brisa de um leque.
Tranquilidade moleca como fumaça de beck.
Ligue o REC.
Tranquilize, sossegue.
Simplicidade é ser feliz independente do que carregue.
“Amor hoje beija e amanha não beija”?
Receio que Drummond esteja errado
Pobre Carlos, que viveu sossegado
Não viveu o amor que traz o sossego.
O Amor que é Amor faz bem
é aquele que não vive só em crista e depressão
ao contrario, vive turbulências, mas mantem a direção
Amor anda em linha reta.
Que peso preciso!
Quisestes mostrar ao espectador
A extrema importância do teu extremo
Para o equilíbrio dos meus passos!!!
Eu pouco lhe observara, eu sei...
Enquanto tu me serviras
Todos os dias!
Tampouco eu notara
O mínimo que tu me pediras
Em troca de minhas vitórias
E até ontem mesmo não percebi
Quem tinha metade pra decidir
Pouco me importava até então
Contanto que eu tivesse
O esperado resultado
Que fosse ao final aclamado
E me sentisse inteiro
Sem ao menos oferecer
Parte dessas vitórias a ti.
Quisestes provar ao mundo
Pela mídia televisiva
Que a esquerda é decisiva!
Que o jogador devia se atentar
De que, se um pôde levantar
É porque houve força dobrada
Do outro lado pra amparar!
Não sofrerás mais...
Eu atenderei agora
Aos teus apelos!
Mesmo que tu entendas
Que se os farei
Ainda não serão por ti
Mas, ao contrário, sempre e somente
Para assegurar minha própria fama e sossego...
"Despiu-se de todo o sentimento danoso e depreciativo. Permitiu-se viver sossegada absorvendo
cada ponto positivo que a
vida lhe oferecia." - Dark Psyche
De extremos afetos,de singelos gestos, sentido intenso em provocar. Tão natural a lembrança que o sorriso me espanta
quando vejo a mudança da estrada onde estou a caminhar.
Do tempo que deu, renovou a esperança sem pensar em vingança,a alegria retomou seu lugar.
Triste fim dos que não vivem, infelizes são os que desistem sem refazer suas histórias e reerguer novamente do chão!
Sentimental é um ser alado que se entrega sem resguardo e sofre, chora, sorri e comemora as lindas voltas que a vida propõe.
Nas escuras linhas do destino, feitas de tropeços e espinhos carregam a força da superação. De preces lacrimejadas, de pragas enfim lançadas é livre a escolha do equilíbrio ou desnorteação!
Incrível é viver o instante e não se arrepender no restante, dos dias em que a consequência vier enfim aparecer.
Das amarguradas ciladas da vida, sempre sobra um troco para apostar em um novo sentido de viver sem solidão.
De tantas lutas e brigas, cansei-me de despedidas, quero sossego na guarita e lençóis no meu colchão.
Sem fim nem começo, somos todos sujeitos a perder e ganhar, não me espanta o medo de um pobre sujeito a ofender por não conhecer o que está a falar.
Entre tantas bobagens, é melhor rir da desgraça do que cair na armadilha de acompanhar.
Sendo a vida preciosa, tão raro e tão gostosa, bom mesmo é viver sem ligar!
"Exageros e futilidades"
Deixa de brincadeira, meus pensamentos não passam por uma peneira.
Eu quero ser melhor a cada dia, mas não vou deixar meu orgulho transbordando de alegria.
Ver o mundo todo se acabando em exageros e futilidades sociais me faz hoje pensar no que realmente podemos ser capaz.
Amor não precisa existir sem sinceridade, e sobre a tal da fidelidade... não quero sem respeito
Tem que ser real, sem "mi mi mi" pra cima de mim.
Acontecer com muito carinho e um pouco de sossego.
Moça, tu és o motivo do meu desespero
Me faz degustar os sentidos do meu sentimento
Sigo sem rumo como o vento
E entorpecido com os seus efeitos.
APRECIANDO
vou sentar na minha varanda
vou cantar
vou ler
vou sorrir
vou ficar na minha varanda
vou ver a noite chegar e com certeza
vou ver o dia surgir.
me lembro de cada dança
-agradável seria
se o tempo voltasse
não há som na minha guitarra
e toda minha marra
se foi
não sou cowboy solitário
vivo fora do páreo
a milhas do meu lar
não existem super-heróis
repetir palavras é besteira
melhor ler
um livro em chinês
antes que eu me esqueça
arrumei um emprego
de ficcionista
e meu fusca 70
descansa num museu
DESAPEGO
Se ele não te faz bem,
Então deixa que ele vá.
Se a porta não fechou,
Quem irá querer entrar?
Exercite o desapego,
Pois só se tiver sossego
Outro amor irá chegar.
Não roube a paz do outro,
para depois
não voltar com subterfúgios,
palavras infundadas
e melindres!
Dê amor,
dê calor
e seja o sossego
que o outro precisa.
Serenidade
Vi um casal caminhando
Cá em solo brasileiro
Pelo jeito e sotaque
Era gente do estrangeiro
No colo da mãe dormia
Um bebê, despreocupado,
Sem jamais imaginar
O que se passava ao seu lado.
O marido, cabisbaixo reclamava
A esposa, entristecida murmurava…
Nada estava dando certo
Para aquela jovem família
Pois no ar se percebia
Desalento e agonia.
Talvez longe de sua terra,
Sem emprego ou sem dinheiro,
O casal sentisse incerto
Seu futuro e paradeiro
Mas no colo de sua mãe
No final daquele dia
O bebê, bem sossegado,
Serenamente dormia…
E ao olhá-lo mais de perto
Percebi que até sorria.
Quem dera este nosso mundo
Tão antigo e tão moderno
Pudesse ser, tão somente,
Um suave colo materno.
As vezes queremos apenas sossegar.
Sossegar de explicações, de performance.
De ter que se arrumar segundo o que a sociedade espera.
E que sociedade hipócrita está que vivemos não? O politicamente correto veio para escancarar nossa hipocrisia e demonstrar que temos amor relativos.
Comecei dizendo que queria sossegar, mas quem diabos consegue isso hoje em dia ?
Me coloco refletindo o quão bem faz para nossa alma, estar em contentamento com quem somos, isso sim é um sossego digno de busca.
Um dia de domingo...
A janela aberta
Os pássaros cantando
As folhagens na varanda embaladas pelo vento
Uma música de fundo
O silêncio na rua
Meu amor sentado ao lado...
A mel, minha gata emaranhada no tape da sala
Os pensamentos soltos e ao mesmo tempo, estacionados
No aqui, no agora
Ah!.. Hoje eu vi a paz
Sentada na minha janela!
O QUE IMPORTA?
O que não faz diferença e o que importa
Em Jesus Cristo, o que tem virtude é a fé que opera pelo amor e o ser uma nova criatura (Gl 5:6; 6:15). Cumprir legalismos diante dos homens não tem virtude alguma para o Senhor.
“Aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando. Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gl 5:10,12; 6:17).
Que nada nem ninguém nos inquiete: idolatrias, legalismos, superstições, acusações, inimizades, ciumeiras, invejas, intrigas, desunião, divisões, rivalidades, discórdias, rixas, queixas e críticas. (Gl 5:19,20).
Que a paz do Senhor Jesus seja conosco para que não estejamos inquietos por nada, pois a inquietação traz consigo dores na alma e enfermidades no corpo que só geram tristezas. Porém, Deus não quer que fiquemos tristes, e nos dá a alegria que nos fortalece; por isso, este dia é sagrado para o nosso Deus que nos cura de todos os males. (Ne 8:10 c,d)
Portanto, não andemos inquietos; não nos inquietemos. (Mt 6:31,34).