Poemas sobre Vida dos Cangaceiros

⁠Quando Ela alcançou um nível de maturidade elevada.

A vida dela virou uma serenidade danada.

⁠LAMENTAI-ME


Há meus olhos tu sabes que te digo em toda a vida você sabe que te guio, e sabes que sou seu em madrugadas me lamento, lamento por não ser o que eu poderia ser o que poderia viver, e fico imaginando coisas em minha própria mente sou um estrangeiro em minha própria história. Pois não sabia se eu era digno de ter-te e de consagrar-te com água e lamento por tudo por ser mal compreendido por ser um ser cansado e o cansaço es tudo. Por isso não guardes de mim

⁠A fase mais
inocente
Da vida,
é justamente
Aquela
Que
Não lembramos.

⁠Se me perguntarem se eu já errei na vida, direi: quem nunca arrancou a casca da própria ferida?!
Eu já falhei, errei, tentei de novo, caí, me cupei, me chicoteei, já carreguei culpas em todo meu corpo, e foi difícil, mas me perdoei.
Sendo quem sou, eu bem sei que ainda errarei, mas juro, que os mesmos erros nunca mais cometerei.
Aprendi do passado a lição, aumentei minha fé em mim e o autoperdão.
Sigo, fazendo o melhor que posso, com o que tenho em minhas mãos.
Nildinha Freitas

⁠PSEUDO-VIDA

Quero dormir e me deixar envolver no mais profundo sono
quero dormir sem intuito de acordar.
Quero que durante a madrugada
o anjo da morte tome em posse a minha alma,
alma essa que já está cansada,
cansada dessa pseudo-vida,
dessa vida mal vívida.
Fui encarcerado e impedido de viver
aos olhos dos demais sempre fui pequeno
sinto pena de mim , e não sei os porquês,
da obscuridade minha alma sempre foi refém
encontro-me várias vezes questionando a razão do meu viver
porque a vida pra mim resumisse em sofrer.
Porquê vivo?
Cansei dessa pseudo-vida.
O silêncio da noite sabe bem as minhas dores
sabe o quão desejo esbarrar com o anjo da morte
porque com o fim da madrugada um novo dia de tormentos nasce,
estou entregue a própria sorte.
Desejo paz,
mas não sei como encontrar.
Pretendo ser feliz,
Mas não encontro motivos para sorrir.
Sei que a paz existe,
e a felicidade também,
Será que vou encontrar neste mundo?
Sou uma alma embebedada de sofrimento
perdi o discernimento de mim
estou dilacerado por dentro
minha alma já não existe
apenas sou corpo andante.
Pseudo-vida…
Cansei desta pseudo-vida
não encontro motivos para a minha existência
sinto que não mereço o ar que respiro
parece que a vida é um labirinto
acho que estou perdido.
A vida já me cansa.
Desejo ser feliz num outro mundo.

⁠Minha coisinha linda,
doçura da minha vida,
Não será preciso esperar
pela Festa do Divino
sempre que quiser
um Doce de Espécie
para alegrar o paladar
vou preparar com carinho;
Quando você terminar,
de olhos deitados a sua
cabeça no meu colo
você vai deitar e relaxar,
E vou te acarinhar
com todo o denguinho.

⁠Seu dia, ou, a vida é uma quimera. (Poeta Brasileiro Sidarta Martins)

Abrimos a janela e olhamos para o novo dia
Dia a dia fazemos a mesma coisa, sempre a mesma coisa
Faça sol ou faça chuva
Cada dia em nossas vidas tem sido mais do mesmo
“Olhar para o novo dia”
Mudemos!
Olhemos para o outro lado
O lado desconhecido que a janela nos apresenta
De outra forma, com outro olhar
Façamos valer o novo!
Acreditemos no novo!
Construamos o novo!
A mudança é possível!
O novo é uma realidade construída a cada novo dia
E só depende de nós, de mais ninguém
Por mais que queiramos passar a responsabilidade a outrem
Depende, única e exclusivamente, de nós
De cada um de nós
O novo está à porta, nos convidando
Nos chamando, pedindo para entrar
Adentrar nossas portas e janelas e fazer parte de nosso ser...
Pois que assim seja!
Que se renovem nossas esperanças, auê se renovem nossos atos
Que se renovem nossos passos na direção da luz
Que, apesar das tantas e quantas surpresas da existência
Possamos olhar para fora, e para dentro, de nossas janelas
De forma diferente, com um olhar diferente, com a alma diferente
Com disposição para aceitarmos o novo em nossas vidas
E fazermos, assim, valer o novo, de fato e de direito
- NÃO BASTA QUERERMOS O NOVO, É PRECISO RENOVARMOS, DE FATO
NOSSOS CONCEITOS, NOS LIVRARMOS DE NOSSAS MAZELAS E
PICUINHAS...
A vida é uma quimera!
Ao entrarmos no avião, não sabemos como sairemos dele...
Então que prevaleça o amor, a compreensão...
Um novo dia, cada novo dia, depende de nós, somente de nós mesmos.
Abra as janelas, da casa e da alma, deixa entrar a luz do novo dia....

⁠Lembre-se de agradecer
O saber ser grato exige coragem
Na generosidade com a vida Ganhamos maturidade mental
Ânimo com sabedoria renovada.
Não podemos ficar no passado
Ilusão de achar que tudo vem fácil
Mude paciente e legalmente
O grande adversário somos nós mesmos.

⁠Hoje em mim a vida pousou no deserto

O ar é vazio

Em vão meu peito avança pro nada

Estou só

Morri e não vi!


(Rodrigo Gael - Portugal)

⁠O QUE FUI

O que fui, ficou parado na vida
Meu sorriso aberto, um dia chorou
A saudade de mim, em mim agora atordoa meu ser
O vazio me mata

Caí, e gravemente feri-me
O pesadelo acordou, já não sonho
Na cama vazia eu busco refúgio
Meu chão é meu hoje, não tenho amanhã…
Perdi ilusão

Hoje proclamo o dia da perda, não mais ouço meu grito
A vida é nefasta em mim, não creio em mais nada

A lua apagou lá no alto
O brilho do sol não volta amanhã aquecer meu viver
A cidade é vazia

O veneno não me consola, me isola e me salva do nada
Omitir pra viver, me disseram

Eu não quero

Quero ser livre, quero ser eu, e já não posso

No vento forte caí, queria poder levantar
Bater a poeira e voltar a viver
Mas…Já não posso fazer

O meu tempo foi ontem, o passado levou

Meu espelho já não mais pode me ver
Parti, fui embora de mim
No dia que a ti me dei por inteiro

E hoje por detrás dos trapos em que me escondo
Vivo estou, na letargia do tempo
Tempo que em mim parou
Nas profundezas do pântano
Que todo meu ser mergulhou

CORES BONITAS

Penso em ti o meu coração fica
Como um tesouro de cores bonita!
Cheio de vida esperando por você.
É tudo mágico e tão passageiro a vida!
e sinto o cheiro do beijo e do seu cabelo.

Um colibri com peso de um camelo
Não voaria tao longe o pensamento.
A arte seria mais cômica se o destino
Não ferrasse a vida do sonho-menino

E o seu perfume é a verdade que fica...
É a luz que brilha num verde que ora!
E a saudade só vai embora
na hora que eu durmo tudo flora.
E você vem no meu sonho a meia noite
E dorme comigo até a santa aurora.

Eu arisco navegar o oceano para beber seu mistério.
Eu te quero simples e como toda razão é... feminina na essência e puro perfume de mulher...
Fragrâncias das nuâncias da pele de seu rosto.
Eu tenho nos lábios o beijo do seu gosto.

Uma doce flor só desabrocha onde tem amor!
Por ti me queimo no vulcão dos seus olhos.
E sei o quanto o meu coração é louco...
Como um útero gerando felicidade,
para tua mocidade beber o meu sol!

Quando você voar bem alto amor...
Quero deseja que volte!
Pois a morte não é um fim ruim...
se antes você dizer sim
e permanecer dentro de mim.
Enrigando com sua beleza
a realeza que possuo
por pensar sempre em ti!

Obrigado que você existe!
E me faz sonhar a beira mar
Onde a imaginação sempre te alcança!
Há, quem tem fome de amor
também tem sede!
Mercedes é meu cata-vento que dança!
É puro sentimento e o vento balança...
Essa nossa sabedoria é a maior herança,
que dorrme em nós na nossa rede de bonanças.
https://www.instagram.com/p/Csz9Snctb4oqB_S9Oo3MN3VOSwQlKzEaecIbUQ0/?igshid=NzJjY2FjNWJiZg==

⁠
Uma pedra


A janela do tempo chamou
a atenção da vida...
que aos poucos estava indo.
À beira do riacho, pensativa,
queria dizer qualquer coisa,
contar
que a menina que havia,
e que corria depois pelos caminhos,
sorrindo, quando as flores azuis
pequeninas colhia...
e as amava,
elas lhe causava estranha alegria,
porém a menina, não estava mais.
A descoberta aconteceu
no descer as escadas da casa,
no topo da serra, por onde
destemida atravessava o riacho,
envolvia-se com o barulho
das fontes, incessante feito
os pensamentos que ferviam.
De fundo, o verde.
Inconfundível, chamando,
cantava o sabiá-laranjeira...
ela escutava,
entre outros cantos.
De volta à realidade,
sentia a brisa
refrescante, sob o sol brando.
Pés de caminho livre, pedras variadas
de cores, algumas delas
escorregadias por força do limo.
Um sonho fugindo,
sequer aparecia.
O encanto era só da natureza,
e não da sua alma,
por dentro morriam as fantasias.
Precisava voltar para um lugar
que já não era refúgio,
enfrentaria o evidente agora!
Sem lágrimas ou desgostos,
sem desejos de nada mais percorrer...
De nada mais precisava e,
sem pedras nas mãos, delas
apenas uma, e precisava,
para pôr no lugar do coração,
aos poucos estava à morrer.

⁠Na brevidade da vida, a morte leve,
Um sopro suave em nossa existência,
Como uma bola de neve que se move,
Num vai e vem que escapa à nossa ciência.

Passamos pelos dias, como o vento,
Numa dança fugaz de alegrias e dores,
E assim seguimos, num eterno movimento,
Em busca de sonhos, em busca de amores.

Mas eis que a vida foge em seu trajeto,
E a morte, silente, nos abraça enfim,
Como uma roda nos esmaga com efeito.

A cada instante, somos lembrados assim,
Que a vida é breve, o tempo é suspeito,
E devemos viver cada momento, até o fim.

⁠"Se ela não for minha
De quem mais ela será?
Se ela não for minha
Minha vida nenhum sentido terá!
Se ela não for minha
O brilho vai morrer
Se ela não for minha
Sua é que ela não vai ser."

⁠Diana, Princesa de Gales, edificou uma brilhante história de vida que jamais será esquecida, manteve-se firme em seus ideais. Falou abertamente sobre questões consideradas delicadas na época e importantes para as causas humanitários. Rompeu o paradigma associado à monarquia britânica e tornou-se A Princesa do Povo".
Cansada de ver pacientes com HIV
marginalizados, Princesa Diana
organizou uma visita a um centro de
tratamento e sem luva.
Em 1987, quando muitos acreditavam que
a Aids poderia ser contraída através do
toque, a Princesa Diana sentou-se numa
cama onde deitava um soropositivo e
segurou sua mão.
"Ela mostrou ao mundo que as pessoas
com Aids não mereciam o isolamento,
mas sim compaixão. Isso ajudou a mudar
a opinião do mundo, ajudou as pessoas
com Aids, ajudou a salvar as pessoas em
risco".
(Afirmou em discurso, Bill Clinton,
ex-Presidente dos EUA, em 2001)

⁠Cravejadas na estação, seguem altivas as fases dessa vida.

Num vagão, as incertezas.
Nas paradas, solidão.

Primavera de sorrisos
enfeitando o coração.

Outono impreciso
desfolhado em emoção.

Na chegada, a despedida:

Plantada
Brotada,
Emergida
Em flor de renovação.

⁠As manifestações culturais
de cada povo nascem
por causa de uma razão de vida
que nos diferencia uns dos outros,
e não nos torna melhores ou piores;
Apenas nos confirmam como gente
demonstrando quem somos,
de onde viemos e para aonde vamos,
Cada qual com a sua identidade
carregando no DNA a sua vontade
de vencer na vida os obstáculos.

Todas as expressões de beleza
das nossas culturas são
tesouros da eterna juventude
de uma Humanidade em movimento
que têm o pensamento determinado por cada uma de forma isolada ou não passando apelos temporais
esquecimento, apagamento
negação ou até pela falta de aceitação.

Cada manifestação cultural
sempre transmite a mensagem
identificadora que nos faz diferentes trazendo a luz das origens
explicadas na essência
a resiliência de toda uma existência.

⁠VIDA PARALELA

Casulo seguro
Voo ardente
Segurança e solidão
Desvaneios e emoção
Pele rejeitada
Corpo desejado
Jejum intermitente
Apetite voraz
Satisfação social
Realização pessoal
Fantasia limitada
Desejo intenso
Tempo pra parar
Não para de continuar
Medo
Coragem
Um grito
Um múrmuro
Uma vida incompreendida
Uma vida indefinida
VIDA PARALELA

⁠Mãos atadas
Tenho aflitos em minha vida
mas não tenho como os mover
Antes tinha você doce palavra
terna arte e precisas frases

Mas e agora ?
Onde você está ?
Me deixaste?
voltará ?
Ou agora estou por mim ?

Amo-te e prestígio ainda
Mas quando preciso de ti
Foges do meu pensar
e deixa o mundo me ajudar

Quero apenas teus caminhos
A delicadeza das rosas
A beleza do insignificante
A ambiguidade do intangível
Não tenho mais essa arma

Achava que tinha essa dádiva
Quem sabe, eu possa ter
Ou apenas um delírio desse ser

⁠Minha vida se acomoda entre essas pedras...
Aos meus suspiros, que deitando vou...
Dá-me o vento de feição...
Flor de ventura...
Que amor me entregou...

A sede e o vinho onde tudo se esquece...
Me fazem mergulhar no fundo do sonho...
Esse que sou...
Silêncio de grito suspenso... Labirinto desfeito...

Ah como são belas – bem o sei, essas pedras...

Tais quais nos céus as estrelas...
Todas caladas...
Mas tanto amor por elas...

Sonhos meus, suaves sonhos...
Melhores do que a verdade...
Num palácio de ouro...
São elas minhas confidentes...
Meu maior tesouro...