Poemas sobre Risos
aquele dia
num primeiro instante, horas afins de papeios, risos, sorrisos, olhares, conversas...
blablamos sobre um tudo, sobre um todo...
porém não me disseras
sobre aquele estranho tremor das mãos,
que transformava cada peça de roupa
cada silêncio, cada suspiro
em uma gota de suor, em uma dose de prazer.
Nada me dissera sobre aquele feitiço
de pele branca e quente
sobre aquele primeiro roçar dos labios
nem sobre aquela alucinação
que parecia arder cada poro da pele
nada me contou sobre tudo aquilo,
porque sabia que o milagre só acontecia uma vez
e que ao faze-lo falava uma linguagem de segredos
que assim que eram descobertos
viciariam para sempre...
to B.E.A
Meu mundo não é de santo
sigo entre risos e prantos
Me alegro somente o tanto
Que não incomode ninguém
Não quero causar inveja
a gente sabe e preza
Alegria! Vai e vem!
Quero um amor de manhas
e de manhãs, domingos
sábados, risos e besteiras..
Dias que completem a vida
Por ser amor a vida inteira!
Quem nunca teve aquelas crises de risos malucas? Aquelas crises quando pensamos, vemos ou lemos alguma coisa muito engraçada. Quem nunca teve crise de risos que atire a primeira pedra!
Crise de risos com amigos, com a família ou sozinho. Em casa, na rua, no trabalho ou na escola. Lendo, vendo ou pensando. Durante segundos, minutos ou horas. Crises de risos incontroláveis ou apenas gargalhadas.
Crises de fazer a barriga doer, crises de fazer alguém perguntar o porque de tantas gargalhadas, crises que nos fazem chorar. Simplesmente crise de risos.
(...) ELA EMENDAVA PEDACINHOS DE RISOS PRA DORMIR NUM DIA BOM.
Tão inusitadamente...
Então passei a observar o jeito dela,que se punha ali estática,toda vez que eu me voltava pra janela.Era costume,repartir aos pombos as migalhas do meu café.Toda tarde,via quando ela me seguia, pelo canto dos olhos,atravessar a segunda cortina,fina,do mesmo cômodo e rapidamente mudava alguns passos.Menina estranha - eu dizia. De propósito assustava os bichinhos só pra vê-la com as mãos,esconder um sorriso;acompanhando no céu as aves dançando sobre o mesmo lugar.Ela me trazia uma saudade,e era só isso que me fazia ficar parada, olhando como é grandioso o nada,quando o tudo é o que menos se tem naquela hora.Talvez viesse pra me mostrar algo.Algo a resgatar. O som da minha janela quando se abria,a conduzia de imediato áquele pátio verde-musgo, onde o sol pouco ia; como se eu fosse a melhor parte do seu dia.Me batia um medo as vezes;nunca sabia o que de fato ela queria,porque a menina que falava com o olhar,dava ali teu limite: arredia e encantada,como fada.E foi numa tarde dessas,que pus as mãos sobre o queixo,indagando;invejando teu desleixo,naqueles pezinhos sujos sobre o chinelo inverso.Eu sorria e ela me devolvia com uma doçura jamais sentida.Coube a mim a estupidez quando dei por conta do café na minha mão.Seria o motivo a qual tão esperançosa, se punha em minhas minhas tardes,num tom de florescer?Fiz com as mãos um gesto,oferecendo-a e imediatamente ela correu.Pela primeira vez,se foi antes de mim.E eu diminui,diminui,diminui...ganhei a frieza do chão.Pela janela ainda aberta,respirei um aperto pra dentro,como se tudo em minha volta houvesse sumido naquele momento.Me doeu a razão: a menina não buscava o pão; ela emendava pedacinhos de risos pra dormir num dia bom.
Há um céu estrelado em tua íris
Há um mar de furta cor
São milhares de risos
São quilômetros de flor
Há uma estrada de pedrinhas
Brilhantes
Há um caminho coberto de chuvas
Pérolas
Casinhas de amantes
Amados
São milhões de pássaros
Cantos
Abraços...
Amor !
Sentimos
Falta, dos risos soltos...
Dos sonhos e da paz!
Sentimos
Falta dos carinhos, das ternuras
E dos aconchegos...
Mais sentimos
Falta mesmo, é do natal que outrora
Encantavam nossos semblantes, afagavam nossos corações
E ruborizavam sorrisos....
Por ai...
Onde estais!
Por onde andas ...
Sensibilidade, espírito natalino
Que não vem nos visitar...
Queremos muito te abraçar...
E assim, eu apenas fiz novas escolhas,percorri outros caminhos me visto mais de risos, já não questiono tanto, procuro entender mais. E assim vou seguindo, persistindo, levantando a cada tombo, caminhando mesmo por fé. Levando sempre na alma a esperança.Cuidando de meu coração com dedicado carinho.
Me amando mais, procurando externar o que de bom DEUS
fez em mim, porque nada é vem de mim, sou aquilo que Ele transformou. Mas Ele é a força boa, habitando mim.!
Que aconteça tão natural quanto o sol
Quanto o dia,
Que seja risos, que seja ondas...
Que nasça do rio, que venha do mar
Que aconteça de mansinho,
Devagar !
Que não me leve a esperança
Que não me jogue ao desespero
Que não seja em vão,
Que não machuque: mente, coração
Que não se acabe em pouco tempo
Que não caia no esquecimento,
Que não me faça ficar calada,
Culpada.
Que tenha flores, que traga versos
Que toque músicas,
Que se aconchegue no meu peito
Que me acaricie na maresia,
Que seja suave, que seja canto
Que cole no corpo, que fique na alma
Que seja pássaros nadando, navegando...
Que cante, que me encante em poesias.
E se agente viver
Simplesmente viver !
Viver os sonhos, viver os risos,
Viver os desejos, as vontades...
Viver o que sonhamos
Viver o que queremos
Viver nossos medos...
Viver nossa história !
E se a gente viver...
Viver o nosso tempo
Viver a nossa hora.
Viver agora os nossos momentos
Viver os nossos sentimentos,
Viver !
Viver nós,
E se a gente viver...
Espero, te esperando !
Pra gente viver...
Desde pequena eu olhava na janela,
encantada com quem passava,
com seus risos e olhares.
Ficava a sonhar cá comigo,
Dando mais uma espiadela.
Mal o parapeito eu alcançava
para avistar os pares,
Pensava, um dia eu consigo
andar como essa gente.
Foi então que de repente,
eu me senti adolescente!
(Mel 14/02/2011)
MEMÓRIAS
Os dias vejo fugir ,
voar as horas
Sem achar risos
de tua ternura
Resta a esperança
tu sentires minha ausência
Doer tanto quanto dói em mim
Penso menos nos bons tempos
Parece que estão se apagando
Aproximo rápido do esquecimento
por completo de tua existência
Aliada a minha vida.
Antes Ânsias terríveis,
Lembranças de nossos
íntimos momentos
Vagas imagens de teu semblante
Tantas lembranças...
Será esse nosso final?
Lembranças?
______________ Maria Izabel Sá Ribeiro
Meus grandes momentos
Sorrisos que dou
Sentimentos que entrego
Risos ao vento,
Festa e cor.
São contigo meus devaneios
São de ti pensamentos
Soltos,
São sons de flautas
São rosas e flor.
Jardim de sentimentos
Paixões, corações...
Poesias, melodias
Pássaros em danças
Voos de borboletas
Vagalumes,
Tu é verso
Nos meus reversos
Poema de amor !
Cá estou eu em mais um dia de risos pela metade. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, doída e desesperançada de ti. Saudade de momentos que não vivemos de coisas que eu talvez nunca saiba como serão. Meus amigos gostam muito de mim, mas será que eles sabem o que se passa no meu sorriso, será que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar de saudades suas?. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade e penso quando vou poder te ver...
A cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida inteira de dor, eu inventei de conversa todas as noites com “você” só para pular uma semana sem a dor da sua ausência, mas preciso esperar muito para te reencontra. A sua ausência dói e eu sigo inventando historias para explicar sua ausência, historias bobas que finjo acreditar. Odeio minha fraqueza em me enganar. É que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade e sempre levar um tapa.
Tudo que vive até agora foi pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro... Enquanto dura.
No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.
Se quem vive teu dia,
tuas alegrias e tristezas,
risos e lágrimas,
realizações e decepções,
coragens e medos e
amores e ódios...
não crê nem confia em ti...
Repense tudo,
algo está errado.
