Poemas sobre Relógio
O relógio já marca 23 horas, ainda estamos sentados no sofá com a luz apagada e um saco de pipoca assistindo uma comédia romântica, escolhido por você.
Saiba que não é dos meus preferidos, muito menos seria minha escolha, porém mesmo assim adoro esse momento.
Esqueço-me do mundo, dos problemas, e me concentro somente na mulher que está sentado do meu lado apoiando a cabeça no meu peito.
Desculpe-me, mas tenho que revelar um segredo: é raro eu prestar atenção na cena que passa na tv, ao invés disso, fico admirando seu olhar atento, reparo em cada expressão que seu rosto faz, medo, alegria, paixão, acompanhando cada parte da história.
Sei que pareço psicopata ao fazer isso, mas é impossível parar. É inaceitável sentar ao seu lado, e não admirar o mulherão que tenho.
Tem também àquelas horas em que você olha para mim quando estou sorrindo feito bobo.
E toda às vezes pergunta: “Porque está sorrindo?”, e sempre respondo o mesmo: “Nada”.
Mas você quer saber o real motivo do meu sorriso? Você.
Isso mesmo, você. Sorrio todas as vezes que vejo um sorriso seu, todas as vezes que você torce para que o casal do filme ficarem juntos no final.
Sorrio por saber da sorte que tenho.
Não me importo quantas comédias românticas terei que assistir, só para sentir seu calor em meus braços.
Se precisar de um travesseiro, meu colo está disponível. Se sentir frio, serei seu aquecedor.
“Amor, já acabou... amor, você não prestou atenção no filme de novo?”
Agora você sabe que todas as vezes que não estiver olhando para a tela, é porque estou vidrado no olhar da mulher incrível que está do meu lado, você.
Instagram: marcosspoeta
O nosso amor é uma bomba-relógio
Que tal a gente então fugir do óbvio
E deixar estourar pra todo mundo ver
Vai ter fumaça de amor de Jeri à Jurerê
Instruções para dar corda ao relógio
Lá no fundo está a morte, mas não tenha medo. Segure o relógio com uma mão, pegue com dois dedos o pino da corda, puxe-o suavemente. Agora abre-se outro prazo, as árvores soltam suas folhas, os barcos correm regata, o tempo como um leque vai-se enchendo de si mesmo e dele brotam o ar, as brisas da terra, a sombra de uma mulher, o perfume do pão. Que mais quer, que mais quer? Amarre-o depressa ao seu pulso, deixe-o bater em liberdade, imite-o anelante. O medo enferruja as âncoras, cada coisa que pôde ser alcançada e foi esquecida começa a corroer as veias do relógio, gangrenando o frio sangue de seus pequenos rubis. E lá no fundo está a morte se não corremos, e chegamos antes e compreendemos que já não tem importância.
Demora
O coração bate meia-noite
O vento abre a janela das horas
E por enquanto o relógio ainda chora
Lá fora, a Lua a pino brilha linda
Demora
O destino não concretizou-se ainda
O rumo da vida é ser feita de horas
Perfeitamente lentas
Aumentando o fluxo
do vento pela janela
Momento a momento
Cada vez mais lentamente
Se a noite quis ser imperfeita
O fez com tanta perfeição
Que até agora eu aqui
No colo da rede
Sinto sede de sonhos
É tanto Céu
É tanta noite
É tanto solo
É tanto nada
Alta madrugada
Alvorada
Dia claro
Noite escura
Aquilo que se espera
Sem saber bem ao certo
Se vem ou não vem
Demora
O coração marca as horas
Enquanto o relógio
chora.
Edson Ricardo Paiva
Não há nada mais cruel que o relógio da existência.
Ele dura pouco e quando ele para não tem jeito, tudo está acabado.
Sua mais cruel característica, é que seus ponteiros não voltam, o que passou já se foi e não há como retorna o tempo. Cabe aos que dele dependem aproveitar cada minuto em quando o seu ponteiro gira. Não se esquecendo de uma coisa, o que vale é o tempo presente, pois, a próximo bater do ponteiro pode não mais existir.
Mais cedo ou mais tarde,
Percebemos que naquele relógio velho
Estava na hora de ser feliz e vc não agarrou aquele momento.
Olha de novo , abraça com os dois braços,
E dessa vez , é dessa vez.
Enquanto o mundo se move,
e no relógio o tempo passa,
neste espaço sem você,
apenas a saudade me abraça.
...
Na parede da sala os ponteiros rasgando o relógio;
No quarto o escuro rasgava do teto ao chão;
- Na cama rasgavam-se os corpos.
Nas costas os rasgos suaves, marca de unhas cruzadas na pele. Na boca rasgam-se os beijos e no entrelaçar de pernas e braços rasga-se a distância e as leis físicas. Um ‘’Eu te amo’’ rasgou o silencio que embala as noites de quem dorme dentro.
Uma cena de amor escrita em folha qualquer, cujo vento vem e leva, e na primeira poça molha e rasga-se com todo o resto. Rasgam-se os beijos, os braços e pernas, Rasga-se o ‘’te’’ o ‘’e’’ e o ‘’amo’’.
Rasga-se a voz.
E no calar entediante dos agora ex amantes a boca que já nem sabe falar cospe;
A palavra ‘silêncio’ permanece intacta no papel.
EPA!
silêncio não é paz à beça
anjo da guarda tira asa
trabalho (doze) - relógio que pesa
vento que abre a porta
tiro que não se ouve
conversa-trem que descarrila
saudade que sempre urge
ligação que não se completa
Mercúrio: dono dos sopros
Oxalá retrógrado
meu afeto não tem
pressa
O nosso mundo é um relógio que engrena
A nós, que somos engrenagens pequenas.
E não é de se estranhar, que com tantas engrenagens ruins,
O mundo esteja como está, indo a caminho do fim.
Relógio incomum
Tempo verdadeiro foram os que me marcaram, mesmo sendo em um relógio nada habitual. Meus ponteiros as param, e não é uma experiência ruim, descortino meu eixo em forma de fragrância. E a ampulheta da vida, talvez escapou das minhas mãos, perco o nexo das estações e só tenho entendimento que quente é ruim o morno é indiferente e o frio é psicológico.
Nessa MANHÃ, o RELÓGIO DA SAUDADE tocou.
A memória dos abraços, carinhos e olhares tocou fundo ESSA MENINA, que por QUERÊNCIAS DO DESTINO sofre com a AUSÊNCIA.
Mas encontra DENTRO DA PALAVRA o acalento para transformar em versos a sua dor.
E nesse DOCE DESEJO de tê lo de volta em seus braços, eu escrevo meu ÚLTIMO VERSO, que transborda amor e que transforma, DENTRO DE MIM, a tristeza em beleza.
"No relógio da nossa breve existência, não nos é dado conhecer o futuro.
No badalar das incertezas desta vida, sigo em frente pois, se quero vencer, recuar não é uma opção."
W.S.Vieira
Limite do Tempo
Olhando para o relógio vi o reflexo do sol...
Virei para o sol percebi meu coração queimar aquecer... O silencio era total de paz... corri para ver o mar...
Estava agitado, enfim é o oceano mergulhando em seu proprio universo??
Escutei meu coracao batendo pulando se quebrando como as ondas,transbordando lagrimas, vivendo no limite do tempo....
A vida que vive em mim faz parte da natureza que percebo no limite do tempo do calor que recebo do sol...
É reflexo do oceano se desconstruindo e reconstruindo seu proprio universo.
No limite do tempo natureza se transforma em vida que acorda despertando pela força da coragem que percebe limite no tempo.
E quando chego perto da sua boca
A gravidade vai perdendo a força
Quando eu te beijo até o relógio para
O nosso amor já 'tá fazendo mágica
A Pilha do relógio da Vida não para...
e o tic tac termitente nunca falha,
ninguém o comanda e ele Nunca atrasa.
O cronometro é reversível e ao mesmo tempo Invisível,
Mesmo que Previsível o fim é Invencível.
Como já dizia aquela velha Canção...
Aproveite a força que vem do coração.
Nenhum ser determina a hora da partida...
mas a certeza é q todos um dia estarão de SAÍDA!!!
Aproveite o Recreio enquanto não bate o sinal pra SUBIR!!!
NÃO DÊ OUVIDOS
Chega de conversa mole
Com esse papo que quer me mudar
Para de olhar relógio
Ditando a hora que eu tenho que chegar
Você já estava sabendo
Que com boêmio você se casou
Eu chego toda madrugada
Porque ainda não se acostumou
Você comprou o peixe errado acreditou em que não devia
Eu não estava em lance errado
Tava curtindo a minha boêmia
Tudo que faço é por ti
Melhor pensar sem ressentimento
Não deixe que bicudo atrapalhe
Pra não findar o nosso casamento
Hora chega...
Eu não sabia que estava me esperando
Com os pratos sobre a mesa
Era niver de casamento
Me preparou uma surpresa
O bicudo que me entregou
Quis quebrar a minha asa
Mas você sabe que no final da noite
Eu sempre volto pra casa
Amor eu te amo demais
Não de ouvido a conversa alheia
Se não a nossa relação acaba é você vai acabar solteira
“Amargura”
O tempo não se cansa
O relógio desperta
Sou eu que me levanto
Tento te esquecer
E te espero no entanto
Me esqueço por um momento
Você se aloja no meu pensamento
Não me dá tempo pra lembrar
Que a vida me espera
Que preciso do ar que me toma
Que não me detesta, mas não me ama
Sabe meu nome e não me chama
Que sou como a poeira no teu caminho,
Sou como fôlhas secas no inverno,
Das rosas, eu sou os espinhos.....
EM BUSCA DO CRIADOR
Adiante o relógio da vida,
E conceba a verdadeira sabedoria
Em que o mundo a ser alcançado
Encontra-se nas coisas simples da vida
Onde o ódio, o rancor e a maldade
Não encontram morada no coração,
Carreando conforto e direcionando vidas
Em um propósito sublime,
Distante da criação de inverdades pós-morte
Desaguadas aos borbotões na casa do Senhor,
A confundir mentes
Em busca de respostas,
Para justificar a própria existência
E que levem ao Criador,
Sem saber que a verdade não se busca
Em um mundo de falsos profetas,
Quando pode ser vivida e sentida
Em todos os momentos de nossas vidas,
Ao viver simplesmente para o bem.
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