Poemas sobre Relógio

Cerca de 1575 poemas sobre Relógio

relógio que conta
que é hora de começar o dia
recomeçar a vida
tomar café e atitudes
soprar para esfriar
o café e os problemas
para bem longe
e esfriar a cabeça
é hora de sentar e relaxar
respirar fundo
e (se) organizar
reorganizar as prioridades
atentar às necessidades
e levantar, agir e trabalhar
o seu interior
se dar o devido valor
com amor e com(paixão)
por nós e pelo próximo
e os segundos passam
na verdade voam
e deixemos de cometer
um segundo sequer de bobeira
aliás fique de bobeira
permita-se ficar a toa
só por alguns minutos
ou pelo tanto que valha a pena
tirar um momento
para tomar café com os amigos
familiares, ou simplesmente só
e somente
tome um rumo
tome um banho
tome uma iniciativa
tome as rédeas de sua vida
ou mande quem não te quer bem
tomar vergonha na cara
e vai ser feliz
pelo menos por um minuto!!!

relógio que conta
as belezas da vida
da alma
da natureza
do amor
do carinho
da paixão
da simplicidade
da ternura
da felicidade
da doçura
da maternidade
da fofura
sentimentos cheios
de emoção
tudo faz parte
desta arte
que é viver
e ter Jesus no coracao!!!

⁠poema:Relógio atrasado fora dos sonhos.

O tempo passa,passou, e o relógio continuou contando suas horas atrasado como sempre assim como a mulher que deixou o belo homem esperando em uma mesa em um restaurante.
Sussurros tomavam conta do lugar mas o homem nem se importou apenas
esperou e sonhou.

⁠Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia.
Pare de se cobrar, Mude o modo que você olha para as coisas, afaste-se de pessoas negativas que estão sempre vendo defeito em tudo!
Ninguém vai pra frente estando ao lado de gente pessimista e de mal com a vida.
A pessoa negativa, quando se faz ausente, deixa o ar mais leve.
Ninguém mais além de você é responsável pela sua felicidade.

A Última Faixa do Tempo


O relógio da vida não marca horas, ele risca sulcos invisíveis num vinil arranhado,
onde cada segundo é um riff esquecido,
e cada silêncio, um verso que nunca ousou ser refrão.


Na estrada dos sonhos, somos acordes dissonantes de um violão desafinado,
dedilhados por mãos invisíveis que já empunharam fuzis de flores
e apertaram corações até que se estilhaçassem em silêncio.


Há algo que não se nomeia.
Como aquela canção que te atravessa feito vento... Você sente, mas não entende.
Ela nunca chega na parte que você quer, mas deixa rastros:


O cheiro de chuva no asfalto quente,
um olhar que sangra como solo de violino em luto,
um arrepio que não vem do frio, mas da memória que insiste em doer.


Esperamos por isso como quem espera o "bis"
sabendo que talvez nunca venha,
mas ainda assim, gritamos o nome da banda,
como se o eco pudesse reverter o fim.
Porque há coisas que não voltam,
e mesmo assim, cantamos,
como se o tempo fosse só mais um verso mal interpretado.


E então, no meio da tempestade,
uma janela entreaberta,
a chuva batendo como palmas de um público ausente,
e uma xícara solitária no parapeito,
como se alguém tivesse pausado o mundo no exato instante antes do último acorde.


Ali, o tempo não corre, ele reverbera,
feito um lamento que recusa-se a findar.
Ali, o que não tem nome sussurra,
como um verso escondido no encarte de um disco esquecido.


Essa memória, teimosa, não escreve para lembrar, mas para manter viva a melodia
dessa canção infinita que não pode terminar
numa janela de vidro,
numa casa de madeira,
onde o som que ecoa… termina em C (Dó).

⁠Asa

Eu vivo como um cuco no relógio.
Não invejo os pássaros livres.
Se me dão corda, canto.

Só aos inimigos
Se deseja
Tanto.

Anna Akhmátova
Poesia da recusa. São Paulo: Editora Perspectiva, 2006.

Nota: Tradução de Augusto de Campos.

...Mais

Me encontro preso em uma encruzilhada invisível do tempo.

O relógio marca 2025, mas dentro de mim ainda é fim de 2019...
Uma estação parada, como um trem que nunca anuncia a próxima parada.

Os sonhos parecem ter ficado esquecidos em algum banco de praça, e os planos, esses, dissolveram-se como papéis molhados pela chuva.

Ainda há ecos de 2017: perdas que, mesmo antigas, insistem em deixar cicatrizes frescas.
E a cada lembrança, meu peito se encolhe, como se fosse possível recusar-me a respirar o ar do presente.

Para completar a ruína, 2021 foi um golpe que não cicatrizou...
Um luto que não se fecha, uma ausência que continua presente, como uma cadeira vazia sempre posta à mesa.

No meio de tudo isso, a vida não parece andar, mas também não se entrega ao fim.
É um estado suspenso: um corpo que respira, mas não sonha; um coração que bate, mas hesita em acreditar.

Às vezes, entre um silêncio e outro, surge a pergunta que não se cala:
"O que eu faço agora?"
Mas a resposta nunca vem.

E o tempo segue...
Implacável, indiferente, carregando anos como quem carrega malas pesadas em um corredor sem janelas.

Talvez o que falte não seja um plano, mas o primeiro passo.
E o futuro ainda não tem forma porque, em algum lugar, o passado ainda pede para ser chorado por inteiro.

E esta pessoa, que aqui escreve, mas que poderia ser qualquer um que agora lê, permanece entre o ontem que sangra e o amanhã que não ousa nascer.

Vida sem Cor
Uma vida que já não faz sentido,
flutuando nas nuvens,
fora do relógio,
fora do tempo.


Sem nada,
sem cor,
sem lugar.


Uma vida que já deveria ter sumido,
mas eu a prolongo,
para chorar mais,
para sofrer mais.


A vida é complicada,
sem chão,
sem rumo,
sem dó de me ferir,
sem piedade de me quebrar.


Às vezes algo me faz sorrir,
me faz querer ficar,
mas ainda assim dói,
dói muito viver
tão miseravelmente.

⁠Bom dia…

Que o coração desperte antes do relógio,
que a fé seja a primeira a se servir.
Que o amor esteja no café,
nos gestos pequenos,
nas palavras que aquecem e acolhem.

E que, entre um gole e outro da vida,
a alma se lembre:
a esperança se renova no simples.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

O relógio da vida não retorna para as oportunidades,
se elas surgirem no seu trajeto cotidiano procure aproveitar intensamente pois é sua única e exclusiva chance que terás para usufruir ou rejeitar...
Seja sábio nas escolhas, pois muitas não somarão
nos seus objetivos ou nas metas previstas.

⁠Não sei da sua vida!
Só espero que esteja bem!
O tempo é um relógio
que não para.
O amor é além dos enganos.
Se for realmente verdadeiro.
Ultrapassa a lógica.
Supera as diversidades.
O perdão tem
que vir do coração!

⁠O relógio e o Coelho

Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, para onde tu vais?
- Estou com pressa!

Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, vamos tomar um chá?
- Não posso, tenho horas.

Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, por que sempre está com pressa?
- Não posso falar, tenho que ir!

Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, e apenas uma xícara de chá?
- Amanhã eu tomo chá com vocês!

Tic... tac... tic... tac...
- Mas, Coelho, amanhã pode ser tarde demais!

Tic... tac... tic... tac...
O Coelho parou, olhou o relógio, olhou mais uma vez. Tic... tac... tic... tac... o relógio fazia!

Tic... tac... tic... tac...
E o Coelho perguntou: por que amanhã vai ser tarde demais, se todos os dias vocês estão tomando chá?

Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, está na hora, está na hora.

Tic... tac... tic... tac...
Mas, senhor Coelho, amanhã vai ser tarde!
O Coelho para mais uma vez e pergunta “por que vai ver tarde”?

Tic... tac... tic... tac...
Senhor Coelho, amanhã não estarei aqui, amanhã vai ser tarde demais!

Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, hoje eu não posso. Xau!

Tic... tac... tic... tac...
No outro dia, o senhor Coelho para, olha a mesa de chá e se depara com a falta de alguém.

Tic... tac... tic... tac...
- Boa tarde, onde está a garota de cabelos cacheados que todos os dias me chamava para tomar um chá?

Tic... tac... tic... tac...
Com o olhar triste, o gato responde:
Ah, senhor Coelho, ela não está mais conosco!

Tic... tac... tic... tac...
- Ela foi-se embora?
- Por que o senhor Coelho perguntou?
- Porque cansou de esperar!

Tic... tac... tic... tac...
E o relógio não para, “tic... tac... tic... tac...”

Por Dayane Naves

⁠O dizido das horas no Sertão por Jessier Quirino
Para o sertanejo antigo,
O ponteirar do relógio,
De hora em hora, a passar,
Da escurecença da noite,
À solnascença do dia,
É dizido, ao jeito deles,
No mais puro boquejar:
Se diz até que os bichos,
Galo, nambu, jumento,
Sabe as hora anunciar!
Uma hora da manhã,
Primeiro canto do galo.
Quando chega duas horas,
Segundo galo, a cantar.
Às três, se diz madrugada,
Às quatro, madrugadinha,
Ou o galo a miudar!
Às cinco, é o cagar dos pintos,
Ou, mesmo, o quebrar da barra.
Quando é chegada seis horas,
Se diz: o sol já de fora,
Cor de Crush, foi-se embora…
E tome o dia, a calorar!
Sete horas da manhã
É uma braça de sol.
O sol alto é oito em ponto,
O feijão tá quase pronto
E já borbulha o mungunzá!
Sendo verão, ou, se chove,
Ponteiro bateu as nove…
É hora de almoçar!
Às dez é almoço tarde,
Pra quem vem do labutar.
Se o burro dá onze horas,
Diz: quase mei dia em ponto!
Às doze é o sol a pino,
Ou o pino do meio dia.
O suor desce de pia,
Sertão quente, de torá!
Daí pa frente, o dizido,
Ao invés de treze horas,
Se diz: o pender do sol.
Viração da tarde é duas,
Quando é três, é tarde cedo,
Às quatro, é detardezinha,
Hora branda, sem calor.
O sol perde a cor de zinco
Quando vai chegando às cinco,
Roda do sol… a se por!
Às seis é o por do sol,
Ou hora da Ave Maria.
Dezenove, ou sete horas,
Se diz que é pelos cafús.
Às oito, boca da noite,
Lá pras nove, é noite tarde,
Às dez, é a hora velha,
Ou a hora da visage!
É quando o povo vê alma,
Nos escuros do lugar.
É horona pirigosa,
Fantasmenta e assustosa,
Pro cabra se estupefar!
Às onze, é o frião da noite,
É Sertão velho, a gelar,
Meia noite é meia noite
E acabou-se o versejar.
Mais um dia foi-se embora
E, assim, é dizida as horas
Neste velho linguajar!

⁠Quando estou a olhar para telas por exemplo, o relógio parece marcar seus ponteiros calmamente.
Mas quando estou frente ao prisma dos teus olhos, não vejo o tempo, mas sem espera ele caminha rapidamente.
Por através deles eu pude ver nossas almas em uma valsa suave, juntas, a dançar perenemente.

⁠"Sei que ainda existo!
No monte de qualquer lixo!
No pêndulo do relógio que não é fixo!
No aglomerado do cortiço!
Nos segredos de um crucifixo!
‒ Ainda existo?"

Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠o tempo foi cruel o relógio correu muito rápido e eu não olhei para ele.

tchau ano....

⁠Nem sempre a vida segue o nosso relógio.

A gente quer pra agora… mas Deus, com Sua sabedoria, trabalha no tempo certo.
E esse tempo, às vezes, inclui esperas, silêncios, recomeços e até portas fechadas.

Mas é nesse compasso divino que as coisas se alinham.
É quando a gente entrega e confia, que o tempo Dele começa a agir.

Nada é por acaso.
Tem orações que ainda não foram atendidas porque Deus está preparando não só a bênção, mas o nosso coração para recebê-la.

O que hoje parece demora, lá na frente fará sentido.
Porque tudo tem o seu tempo certo,
e o tempo de Deus… é sempre perfeito.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Dizem que os idosos dormem pouco,
acredito que seja porque
o nosso relógio biológico,
sabiamente, compreende
que o viver é uma dádiva
e por isso, quanto mais tempo
vivermos em cada dia,
mais seremos agraciado
pela esse maravilhoso presente
chamado de vida.

⁠Relógio parado

Noite silenciosa
Misteriosa lua
Vestida por dentro
Por fora nua

O vento sopra perguntas
Percorre a multidão
Faz barulho no pensamento
Faz desabrochar o coração

A lua toda bela
Até parece que zela
O sono de alguém...
Os sonhos
E o andar dela

Ilumina a rua e a janela
Noite sem sono
Sem plano
O tempo voa
Às horas não
Autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 29/11/2021 às 19:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Tique-taque, faz o relógio, e do que devemos brincar agora?
Tique-taque, faz o relógio, agora o verão vai embora. (...)
Tique-taque, faz o relógio, e todos os anos voam.
Tique-taque e, muito em breve, você e eu devemos morrer.⁠
(Madame Kovarian)