Poemas sobre Relógio
O Relógio
Não há como se livrar
Não existe alforria
Quem poderá nos salvar
Das horas dos dias
Já nascemos escravos
Um único ser humano
Aprisionou todo o resto
Tornou o tempo “concreto”
Neste momento nos condenou
A prisão perpétua decretou
Com sua simples invenção
Aprisionou geração a geração
Agora vivemos a mercê desse instrumento
Dominados pela “máquina do tempo”
Será que conseguirei terminar estes versos
Antes que o “tic - tac” da meia noite se acabe?
Ah, o relógio trabalhando, o dia lá fora cheio de movimento.
E aqui dentro, ah aqui dentro tudo do mesmo jeito.
Eu quietinha só esperando você voltar ...
CONTO O TEMPO
te desejo
o tempo todo
a todo tempo
conto os três
ponteiros do
relógio
louca pra
chegar o
momento
de nosso
encontro
e matar
todo meu
desejo
em seus
braços
em seus
beijos
em suas
carícias
aproveitando
loucamente
cada minuto
segundo
e horas
ser invadida
por ti
Teu Sorrir
Pensando, passando os segundos para ti
Tiquetaqueando o relógio e eu não te vi sorrir
A solidão está presente e não pensa em partir.
Com a ausência da tua alegria
que me faz feliz.
Cade aquele Moço que me faz sorrir?!
Partiu para não mais voltar?!, Ou deixou-me
aqui?!
Amargurada, na solidão sem sorrir.
Me diz porque eu me prendi a ti?!
Não precisa dizer, já sei o porque!
Eu me apaixonei por ti, por esse teu sorriso
que me faz feliz... me faz sorrir.
Hoje o Sol sorriu
O relógio se partiu
E o coração se feriu
A saudade entrou
E estraçalhou
O tempo cura
Só quem jamais amou
Saudade:
Loucura dos amantes,
perdição dos apaixonados,
castigo do tempo
prisão dos condenados.
Pobres corações amarrados...
Um Beijo ajudaria,
Salvaria,
Melhoraria
Ah, Que Selvageria!
Dura e gelada!
De nada agrada!
Pobres corações apaixonados
Que com a saudade são condenados
Pagam pelo crime da paixão
Mas jamais retornam à solidão."
Nos ponteiros do relógio vejo teus olhos
O teu sorriso no espelho quando acordo
A estrada que sigo me leva à você
Está sendo impossível te esquecer...
O reflexo que bate na água do mar não é mais meu
E meu coração agora é teu
Luzes que refletem em meu olhar
Me leva para mais perto de quem quero está.
Procurei a vida conheci a rotina contada por um relógio inútil
Pensei em dinheiro o instante se foi e o futuro inexistiu,
E a verdade surgiu disfarçada de religião e vaidade
Fugi de algo percebi que era minha sombra mesmo sem a luz
Achei que havia me libertado, percebi que nada havia existido
À ESPERA
O ponteiro do relógio andando em círculos
As horas passando diante dos meus olhos
E eu aguardo ansiosamente você chegar
São quase três meses sem te ver
Contando as horas naquele relógio
Como um grande amor suporta tanto tempo de ausência?
De tão distante veio aquele trem
E aquela senhora, aparentando não mais que setenta anos
Com a expressão de cansaço de tão longa viagem
Assim que desce do trem, largo sorriso ilumina seu rosto
E aquele senhor de bengala que passara lentamente por mim
A abraça e a beija apaixonadamente como um adolescente
Com ele, calendários
Foram cinquenta anos esperando o seu grande amor voltar
O olho pesa
Já passa da hora de dormir
Mas a esperança me cega, e os ponteiros do relógio já não apontam.
O mundo não parou, o relógio continua rodando
Começou o outono, 20 de março de 2013
Estação das flores em folhas, pra gente acreditar
Que a felicidade está onde queremos vê-la
E pode estar em tudo, até em dias tristes
Por que o outono é assim, como a vida
Nem sempre há flores, mas olhe para o céu...
O céu de outono, nos finais de tarde, é inesquecível
Tudo o que quero agora
Vendo esse relógio empilhado de horas
É encontrar um pouco de tempo
Pra nós dois.
TÔ PEGANDO TODAS...
Assim é mole né BEN 10, toda vez que você bate no relógio aparece um monstro do seu lado.
PAPO QUE SÓ ACONTECE EM BANGU.
Sem ti é estranho
Sentir este silêncio
O ar deixou de circular
O relógio parou
O tempo passou ao desespero
As sombras
Vieram fazer-me companhia
Oiço os gritos
Sinto falta dos gemidos
Procuro-te nesta casa vazia
E nada encontro
Quero encontrar qualquer memoria
Que traga-te perto de mim
Apenas encontrei este silêncio
Em formas de sombras!
Eu lembro bem, ninguém estabeleceu uma data certa ou marcou no relógio a hora exata pra ir embora de vez. Só fomos adiando aos poucos a conversa, e o “oi tudo bem” cada semana mais mecânico. As novidades que apareciam já não tinham razão de serem divididas: porque, sem convivência, que graça tem ficar compartilhando a vida? Que graça tem você ficar na plateia, quando na verdade eu queria você participando do meu espetáculo. Na verdade, acho que a gente foi se acostumando à ausência. E quando viu, já não se precisava mais.
Eu sei; é duro, é esquisito. Há bem pouco tempo isso nunca seria possível, nem naqueles pesadelos que levam embora o sono às 3h25 da madrugada. Mas quando não se faz mais questão de estar presente na vida do outro, o que se tem à fazer é simplesmente aceitar que embora um dos dois queria ficar, a partida já foi iniciada e não tem como consertar o que se foi quebrado. Sentimentos se esgotam, cansam. Você e eu bem que tentamos. Mas uma hora dessas, a gente se perdeu. Ou melhor eu cansei de esperar pelo o que de fato nunca foi meu.
Annynha Rodrigues
Motoristas buzinam;
Gritos calados.
Olho meu relógio,
Estou atrasado.
Pego meu "Mobil",
Procuro o contato.
-Amor, sinto muito!
Chegarei atrasado.
a vida e o medo
sentei-me no relógio a ver o tempo passar
apunhalada pelo estremecer dos ponteiros
recitando-me degraus que não quis subir
asas me apelaram anunciando um céu
onde brilhava a liberdade em vaga-lumes cadentes
pisei um chão que não havia.poisei o olhar no instante
fechei os olhos,cerrei as mãos,tive medo de cair..
A solidão é um velho relógio parado
Que esta certo duas vezes no dia
Mas, um segundo depois torna-se errado de novo
Então procuramos um relógio que não esteja quebrado
Muito mais útil a todas as vítimas do tempo
você mal foi embora e já sinto sua falta
relógio assombroso que não permite que o tempo passe logo...
um ano é muita coisa para quem tem coração...
Sombra
Nas sombras do relogio
e possivel ouvir o balançar da dor
que quando as vozes se calam
na ausência da luz
a escuridão consome
o meu ser,odiando minha própria existencia
e como as flores que murcham é morrem
essa minha unica amiga
que me dá sossego
e que me prende no imenso abismo
que existe em meu coração
como um tabuleiro em frente da minha mãos
o jogo da noite,abala o meu ser
como aquele peão que vai andando em frente
avançando cada vez mais nas sombras da dor
de um jogador que teme perde
o relogio faz tic,tac esperando
que o jogo acabe
tic,tac começa aparecer é enfrentar o preto e branco
As peças escuras começam a chorar
pois NUNCA tinham visto um amanhecer
naquela escuridão as peças choraram é gritam
porque nelas ainda há união