Poemas sobre quem Realmente eu sou
Sonho
Eu tenho um sonho
Talvez mudar o mundo com palavras
Talvez falar muita coisa sem dizer nada
Abrir o meu pensamento e fechar a minha alma
Lidar com o coração
Porque as vezes se engana
Eu tenho um sonho
De acordar e ratificar tudo
Não esperar muito dos outros
E tentar compreender o meu mundo
Exprimir cada sentimento
Com um sorriso no rosto
E abraçar cada minuto
Como é suposto
Eu tenho um sonho
Saudades
Saudades
de mim,
de ti,
quando eu
era eu,
e tu
eras tu.
Saudades
da casa,
do mar,
do tempo sem pressas,
sem dores, nem remorsos.
Saudades do pássaro
que cantava ao amanhecer
e nos dava os bons dias.
Saudades...
Uns choram, alguns falam
Eu aqui simplesmente me calo
Meu sofrimento é em segredo
Minhas lágrimas são invisíveis
E minha melancolia acompanha
A longa decaída do meu ser
Até o ponto de dizer
"Morri por dentro"
Se eu lhe dissesse eu te amo
Você ouviria a continuação da minha fala?
As minhas palavras teriam valor?
Todos os meus poemas, versos e pensamentos
Você poderia vê-los e revê-los?
"Não, não e não". Já posso escutar
Bem sei que...
não compreenderia o que sinto
As horas correm,
Eu apenas rastejo ao seu calcanhar,
Fico mais próximo de meu fim,
Um nada, impossibilitado de amar.
Eu sou tudo além de mim,
E simplesmente nada além de tudo,
Pois a inexistência do nada,
Coexiste com meu querer, um salto no escuro, uma loucura transladar.
SORTE (soneto)
Na minha má sorte, a boa é pendente
Eu nunca inferi por que. Não entendia
Nos prados do fado estava ausente
Indaguei a vida por que era. Não sabia
Na quimera do meu dia, fui inocente
De uma tal timidez íntima e correntia
Que o passar do tempo foi em frente
E as venturas pouco tiveram cortesia
E assim, o sonho se fez bem distante
O vario momento me foi um instante
E por eles pouco soube dessuar valor
Sinto, sem, no entanto, ser dissonante
Que se fiquei ou se eu passei avante
O importante é que fui e serei amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO ABARROTADO
Cá estou neste um lhano afável poetar
No estribo da rima, "eu te amo", tramo
Porque nos meus versos eu te clamo
E na poesia és meu constante venerar
Não deixes o encantamento no escamo
Nem no peito a fascinação então secar
Grite aos ouvidos desejos atirados ao ar
Pois uma paixão não resiste ao reclamo
E neste soneto abarrotado a sublinhar
Então poderei lhe dizer: - eu te amo!
Sem que o silêncio nos faça ultimar
Vim aqui fazer este breve invocamo
Onde cada sentido busca o teu olhar
Assim, firmar que no amor és reclamo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Conexão Sobrenatural
Foram tantos os momentos,
Que eu não quis mais existir,
Inúmeros os sonhos,
Através dos quais,
O mundo me mandou sinais,
Telepatia tão forte essa,
Não tenho mais pressa,
É o que me resta,
Viver em meio à escuridão,
Eu tentei, lutei,
De formas inimagináveis,
Te esquecer,
Não pensar em você nunca mais.
Será que tudo isso possui uma explicação?
Minha vida não passa de um vazio sem toda a tua imensidão.
Ah, minha nossa! Eu morro todas as noites com você. Ah, minha nossa! Vivo para cada passo seu.
My My My!
Começa do mesmo jeito, mas depois, após uns instantes, é como se eu tivesse uma chama vida nos braços. E eu só desejo me atirar nessa chama e ser consumido.
A viajante do tempo, Outlander
Um homem que eu conhecia apenas de um mapa genealógico não estava necessariamente fadado a se parecer com seus descendentes em conduta
A viajante do tempo, Outlander
Você pode achar que eu vivi numa estrebaria toda a minha vida, mas eu tive uma esposa que era uma mulher e eu sei muito bem a diferença. E você também, dona.
A viajante do tempo, Outlander
É uma dádiva e um encantamento para mim saber que eu posso dar-lhe prazer, que seu corpo pode reagir ao meu. Eu não havia pensado nisso... antes.
A viajante do tempo, Outlander
Isso nunca para? O desejo de ter você? Mesmo quando acabo de sair de você, eu a desejo tanto que sinto um aperto no peito e meus dedos doem querendo toca-la outra vez.
A viajante do tempo, Outlander
PERDA
Para de colocar minhoca nessa sua cabecinha, meu quase amor.
Eu te amo, por isso eu jamais faria algo que pudesse te perder...
Muito pelo contrário, o que eu fiz foi para não te perder,
E mesmo assim, acabei te perdendo.
SONETO DO AMOR QUERIDO
Ah! Amor! Eu estou por aqui
Podes até ter passado por mim
Se tive de olhos fechados, enfim,
Sem tê-lo é tão ruim, fico por aí
E se são tantos no pouco assim
Não se esqueça que a ti persegui
No coração, quer seja acolá ou ali
Pra então, ornar-te no meu jardim
Quero me dar na emoção só pra ti
Com servilismo e, um doce carmim
De afeto, que do querer eu te pedi
Repousar nas tuas carícias de cetim
E ter a certeza de que nunca desisti
Tu amor querido, és sentido no meu fim...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Antes mesmo de te conhecer
Caetano já falava de você
Não me deixe só
Antes mesmo de eu entristecer
Todos os sambas já eram pra você
Morena, eu sei que você é dona de si
Mas deixa
Esse ano eu vou ser na avenida
O bobo que eu fui na sua vida
Eu posso ser a rainha do planeta
O príncipe encantado
A vilã da novela
Eu posso ter um monte de dinheiro
Viajar o mundo inteiro
Te chamar pra ir comigo
Mas nada disso vai fazer você me olhar
Mas nada disso vai fazer você se apaixonar por mim
Se o que eu tenho e o que eu sou não valem mais
Não acho justo a vida me ensinar
De um jeito tão cruel
Como se fosse só assim pra entender
Que você não é pra mim
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