Poemas sobre Pássaros
O dia mal começa e Deus já me mostra que está ao meu lado, mandou um lindo Bem-te-vi , pra me lembrar que seu olhar de AMOR sempre está sobre mim.
O mais passarinho de todos
O mais passarinho de todos soprou o vento,
e o pardal achou onde ficar.
Até a andorinha, sem mapa nos olhos,
desaprendeu a se perder.
O mais passarinho de todos bordou os rios,
escreveu caminhos sem pressa.
Fez o tempo andar de pés descalços
e me ensinou a brincar de novo.
O mais passarinho de todos acendeu as folhas de verde,
e o chão se ajoelhou em raiz.
Até as pedras, duras de silêncio,
aprenderam a escutar o orvalho.
O mais passarinho de todos desfez a distância do céu.
Coube no voo, na seiva, no barro,
e até na palavra que eu não sei dizer.
Eu, pássaro de asa murcha,
com sua ajuda, encontrei pouso.
Neste fim de semana,
Eu iria ela vinha,
Horas marcadas não tinha.
Foi assim na sexta,
Sábado durante dia,
Sol muito irradiava, brilhava.
Neste sentido ,
Imaginei um fim de semana lindo,
Brilhante formoso ensolarado,
Nele, poderia termos nos encontrado.
Como sempre rápido ele muito voava,
Batidas no meu coração pensava , olhava , imaginava,
Dentre isto tudo sabe ler meus olhos , por este motivo no ar parava.
Você
Tudo isto vejo em você,
Todo dia cada amanhece,
Fortalecendo sempre.
Pois bem , sua beleza encanta,
Faz imaginar andorinha que voa,
D´vezes no ar paira,
Sua dança encanta.
Pensamentos voam longe,
Segue numa só direção , horizonte,
Por estar seu olhar distante,
Contudo sempre contagiante,
Dentre tudo isto ah em ti olhares sinceramente.
CAMPINAS
Quando cheguei nessa terra de andorinhas,
Elas voaram até mim
E fizeram ninho no meu coração.
Virei verão.
E assim como essas aves vem e vão,
Eu também alço voos, muitos,
Mas sempre volto
Pra essa cidade
Que adotei como minha.
Vai ver também sou andorinha.
Alda de Miranda
PÁSSAROS MASCARADOS
Quando os capatazes, aves de maldade,
com suas asas velozes, ousarem vencer
os ideais da paz, do amor e da liberdade,
os heróis audazes, bravos filhos do bem,
irão lhes expor toda a força que provém
da infinita justiça para cortar com prazer
suas podres cabeças, águias da cidade!
Tais sequazes, pássaros ruins, irão saber
que existe a lei perante a torpe iniquidade.
Suas ações hão de grulhar por clemência
e seus contumazes sentidos irão perecer
nas vorazes labaredas da sua petulância.
Por enquanto, travestem-se de máscaras,
horrentes carrancas vedam-lhes as faces;
seus bicos hiantes, olhos d’inveja e garras
recurvas de ganância, propagam rapinas,
extorquem os pobres e pleiteiam propinas
iguais vilões, tenazes por ruínas, rapaces
gaviões do poder, abutres dados às farras.
Mas chegará o dia desses infiéis e voraces
perdulários exibirem as suas faces bizarras;
cairão nas arapucas e serão todos caçados,
não mais farão revoadas e nem algazarras.
Corvos cruéis! Rolarão mortos e degolados.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
gosto de asas não sei porque...
das asas:
das aves
dos insetos
das borboletas
dos pássaros
da xícara de café
da "coruja" da minha mãe
que também é um anjo
do avião que diminui a distância
daqueles que moram no meu coracao
dos meus filhos
quando começam a colocar pra fora
das minhas quando sonho
e elas me levam a realidade
com total segurança e liberdade...
talvez seja por isto
que eu gosto tanto de asas!!!
Aves sem rua
Pássaros que voaram em meu pensamento
por um instante os comparei com a família
talvez a minha, talvez a sua ou uma homilia
de minha filosofia exasperada de vil talento!
Se cada pássaro representasse um membro:
- Qual deles seria você e por que seria você?
Então se bem que cada um de ti me lembro...
poderia ser fidedigna ao dizer o que pode sê?
O pai, a mãe, o irmão e a irmã neste vôo...
Será que seria condizente a comparação
se aborreço, se amo, se condeno ou predôo?
O que tenho de cada um feito na liberdade?
Seria o espelho reflexo das gotas que caem,
ou a torrente força da cachoeira de verdade?
II
Qual seria a verdade de cada um neste vago?
E se a extensão das asas fosse o mundo todo...
Qual seria a importância de sua vida neste algo?
Que papel representa no universo e no mundo?
Você já parou para pensar se leva ou é levado?
Se é palco ou se é platéia, se aplaude ou vaia;
Se és o que voa alto ou voa baixo, se de lado...
porque no desvio não se molha e não há a raia,
o ferir com a possibilidade de uma montanha!
Há quem diga que quem olha o céu, se aranha;
Por certo que sim! Mas como não ver a lua?
Como negar a existência das constelações?
Como negar a vibração das nossas emoções,
se neste âmbito, somos as aves do ar sem rua?
PÁSSAROS
Voam sincronizados bailando no azul,
São aves cintilantes marcando o céu.
Meu olhar passeia nesse bailar,
Momentos que marcam é a natureza a falar.
Do alto domínio seguem caminhos,
Nessa união que perdura no tempo infindo.
Em liberdade seguem nesse cenário esplendido,
A natureza nos ensina assim a lição.
Alegres cantos entoam trazendo paz ao coração.
E nesse momento mágico,
Meus olhos presenciam a mão do Criador.
Minha casa tem janelas
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
me enchem de alegria
Me permita Deus que eu viva
sempre vendo ao raiar do dia
o cantar dos passarinhos.
As aves não mais voam
Os peixes não mais nadam
Os pássaros não mais cantam
As pessoas não mais amam
Tudo isso por culpa do homem e sua maldade
Tudo por culpa do homem e sua falta de caridade
As nossas matas queimadas
As nossas florestas devastadas
Nossos animais em extinção
Nosso medo da poluição
A Amazônia é nossa devemos protege-lá e ama-lá independente do que vier pela frente
{ Fiz com muito carinho, se puder compartilhar agradeço }
Quem ensinou o passarinho a cantar a tecer seu ninho e a voar
Quem deu as cordenadas as aves migratórias que viajam cortando montanhas florestas e até mares
Sem que ninguém apontasse a eles uma direção
E mesmo assim as aves voam pelo céu
Conhecem as estações
Os pássaros canta alegremente seu canto
Sem que ninguém os educasse
Sem sequer ter frequentado uma única aula de canto
São tão vivos quanto livres ao ponto de cantar e voar.
O tempo vaga pela minha cabeça, a solidão é a vontade de estar contigo, a nostalgia das aves pairando sobre o crepúsculo do céu, um último suspiro, uma última carícia, um último adeus.
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará;
As aves, aqui vivem em cantoria,
Não como lá, que fogem da luz do dia.
Sim nosso céu tem mais estrelas,
E as mais belas e raras flores,
Nossos bosques têm mandacarú, chique-chique e faxeiro
Nossa vida mais umburana e melhor o umbuzeiro.
Em aperriar, sozinho, à noite,
Mais tradição eu encontro lá;
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará.
Minha terra tem riquezas,
Que tais não encontro eu cá;
Em aperriar, sozinho, à noite,
Mais tradição eu encontro lá;
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte há misturar;
Sem que disfrute os sabores
da umbuzada ao vatapá;
Sem eu aconchegue na sombra do umbuzeiro,
Onde canta o carcará.
O tempo voa como as aves, os dias passam e mais uma semana se vai.
Voa como os instantes que estamos juntos, parece fração de segundos e
de repente o por do sol surge e termina mais um dia. E só não termina a minha
vontade de querer estar perto de você. Bom dia.
Nos dias tristes não se fala de aves.
Liga-se aos amigos e eles não estão
e depois pede-se lume na rua
como quem pede um coração
novinho em folha.
Nos dias tristes é Inverno
e anda-se ao frio de cigarro na mão
a queimar o vento e diz-se
- bom dia!
às pessoas que passam
depois de já terem passado
e de não termos reparado nisso.
Nos dias tristes fala-se sozinho
e há sempre uma ave que pousa
no cimo das coisas
em vez de nos pousar no coração
e não fala connosco.
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