37 poemas sobre o tempo para pensar na passagem dos dias
O planeta esta cheio de mais.
Egocentrico.
O caos é desconfortavelmente mesquinho e compatível à massa cinzenta da massa.
Tudo esta em segundo plano
o mundo e a vida
que já eram breves
tornam-se agora imperceptíveis
passam e somem até mesmo do passado.
O presente é uma fração cada vez menor.
Nós gastamos tanto tempo com coisas pequenas. E o tempo fica ali naqueles minutos e horas faxinando a casa, decorando a sala com adornos mais exclusivos que a do amigo que chegou de Miami.
O tempo fica ali na linha que não entra no buraco da agulha, nos laços de fita francesa das cortinas importadas, nos movimentos das roupas dobradas, passadas, guardadas e separadas por cores.
O tempo fica no romance que não morreu, quase nasceu, mas nunca existiu.
O tempo fica no espelho enquanto pensamos sobre como causar boa impressão naquele evento, naquele encontro, naquela entrevista.
Nós gastamos uma vida inteira se preocupando com coisas pequenas, da maneira errada.
As coisas pequenas não são pequenas, apenas estão disfarçadas de irrelevância.
É possível que um dos segredos para se viver com mais empatia, mais felicidade e mais amor, seja fazer exatamente todas essas pequenas coisas...
mas ao invés de focar em satisfazer os outros olhos, mirar em transbordar nossa própria alma, das ações que realmente queremos conceber.
Talvez a vida seja sobre lavar, dobrar, passar, escolher, costurar, guardar e consertar ... o nosso EU, antes que as coisas que eventualmente usamos.
(Restauração/ Fernandha Franklin
Fómula da felicidade
Grande erro da vida é acreditar que existe fórmula para ser feliz. A fórmula para ser feliz é não ter fórmula alguma pois a mesma coisa que ti faz feliz hoje, não será a de amanhã.
Sendo assim para ter a tão dita felicidade é preciso não esperar demais do amanhã. Hoje é para se viver agora, e o agora já foi um dia chamado de amanhã.
Por falta de tempo
Perdemos o mais precioso
De todos os tempos
O de perder tempo
Proseando com os amigos
É o tempo perdido
Mais útil que podemos ter
É tempo ganho
Tempo feliz.
Deixa pra lá
Que de nada adianta esse papo de agora não dá
Que eu te quero é agora
E não posso e nem vou te esperar
Que esse lance de um tempo nunca funcionou pra nós dois
Pensamentos e desejos outrora felizes,
Hoje são só efêmeras cicatrizes.
que por mais que doa
não magoa
pois lembro do tempo que sorria atoa.
E ela segue encantando
Deixando pelos cantos
Hematomas
De palavras
De laços desfeitos
Que lhe emendaram
Uma força tremenda no peito
E tantos goles
Um copo
Seu corpo
Sua liberdade é ouro
Madura
Sai pela rua
É tão desprecavida do tempo
Se entrelaça com o vento
Sem pressa
Sempre a espera
Do seu sorriso
Da sua mania de ser esconderijo
E se perde
Para se encontrar
No seu próprio
Amor
Vestígios!
O meu tempo parou e não posso me mover
Meu coração vai e volta, novamente
Está de volta no mesmo lugar
Dia dos sonhos, eu sonho
Com uma bela recepção, com essa doce voz
Enquanto possível respirar,
E houver ainda dia após dia,
Se ocupa Ela em maestrar
Das maravilhas, a sinfonia.
Tudo há de transpassar,
Dentro Dela assim o falo,
O mais longo intervalo
Entre choro e despensar.
Nas mãos do tempo perdura
Pressa em mandá-La embora,
Ou devanesceriam, em nada.
De padecer, é então hora
Sob Sua efêmera jornada.
O fim da minha loucura.
Com o tempo
eu aprendi, a fazer
a minha vida
ter cor...
Ponho paz nos
meus dias,
e no meu coração,
mais amor.
14/08/2019
Instruções para dar corda ao relógio
Lá no fundo está a morte, mas não tenha medo. Segure o relógio com uma mão, pegue com dois dedos o pino da corda, puxe-o suavemente. Agora abre-se outro prazo, as árvores soltam suas folhas, os barcos correm regata, o tempo como um leque vai-se enchendo de si mesmo e dele brotam o ar, as brisas da terra, a sombra de uma mulher, o perfume do pão. Que mais quer, que mais quer? Amarre-o depressa ao seu pulso, deixe-o bater em liberdade, imite-o anelante. O medo enferruja as âncoras, cada coisa que pôde ser alcançada e foi esquecida começa a corroer as veias do relógio, gangrenando o frio sangue de seus pequenos rubis. E lá no fundo está a morte se não corremos, e chegamos antes e compreendemos que já não tem importância.
Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pesa
Da úmida terra imposta.
Leis feitas, estátuas altas, odes findas -
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, porque não elas?
O que fazemos é o que somos. Nada
Nos cria, nos governa e nos acaba.
Somos contos contando contos, cadáveres
Adiados que procriam.
TEMPO
Chegará um momento, que eu não terei mais todo o tempo do mundo. O tempo não será mais meu aliado e eu sofrerei as reações e consequências por ter vivido uma vida plena e absoluta.
Então, meu tempo é hoje...
Daqui pra frente à roda da vida, começa a gira ao contrário. Não posso deter o processo de envelhecimento, meu corpo não terá mais a mesma beleza dos meus 20 e poucos anos, meus cabelos ganharão fios brancos e eu não terei mais a mesma agilidade.
Meus passos se tornarão mais lentos e eu uma pessoa mais frágil, mas se a minha memória permitir, terei todos os momentos bons da minha vida para povoar os momentos de quietude. E assim meus dias passarão, até que chegue o momento em que eu serei apenas uma saudade e tempos depois apenas uma lembrança para aqueles que um dia me amaram.
Hoje é dia 24
É não importa o que eu faça
Ainda são sete dias pro fim desse mês inacabável
Eu fumo uma outra marca de cigarros
Pra queimar assim outra classe de palavras
Advérbios, substantivos substanciais
Eu me cansei de usar metáforas
Elas não falam mais por mim
Se bem que já não importa mais o que eu falo
Hoje é dia 24
Sigo a vida contrária, melhor compassar meus passos
A vida passa, só esse mês que não
Esse mês ela quer que eu fique
Prévia...O Tempo.
Ele não teve começo, não tem meio e não tem fim.
A melhor respostas, o melhor remédio, esperar em tempo. A certeza que se pode ter.
Cada um oferece o que tem...
Algumas pessoas tem a oferecer experiências incríveis, outras um conteúdo intelectual cativante, mas há aquelas que são tão, tão vazias, que por mais que se esforcem não tem absolutamente nada a oferecer e isso independe de idade, nível de instrução ou condição financeira.
O que você oferece e o que você se permite receber é quem de fato você é.
Se permitir a algo que não te acrescenta a ser melhor é a maior das perdas de tempo.
Não há nada mais cruel que o relógio da existência.
Ele dura pouco e quando ele para não tem jeito, tudo está acabado.
Sua mais cruel característica, é que seus ponteiros não voltam, o que passou já se foi e não há como retorna o tempo. Cabe aos que dele dependem aproveitar cada minuto em quando o seu ponteiro gira. Não se esquecendo de uma coisa, o que vale é o tempo presente, pois, a próximo bater do ponteiro pode não mais existir.
As vezes acho que a vida perdeu sentido, ou melhor as pessoas perderam.
Elas não param mais para admirar a simplicidade das coisas.
Preferem torcer o pescoço, a ponto de quebrar, ao ver um carro importado passando, ao invés de olhar o simples e indescritível sorriso de uma criança.
Perderam a razão, pois só sendo louco, trocar o vento fresco que bate no rosto, por uma sala com ar mecânico e falso.
Preferem a luz artificial, do que a luz singela do dia.
Estão perdidas, pois pensam que tendo apenas dinheiro, podem ser felizes,
e assim, gastam saúde, tempo, e a vida, correndo para granjear essa obsessão.
Essa distancia que não acaba
Esse tempo que não para
A felicidade está escassa
Fecho os olhos mas não passa
A minha mente tarda
Eu já não quero nada
Expressão fechada
Me perco em outra madrugada.
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