Poemas sobre o Mar
E se você se afogar no mar da sua emoção...
Seja forte, seja a sua própria ressurreição...
Porque para entender uma dor...
É necessário se machucar...
E quando esse evento doloroso chegar...
Olhe pra dentro de você e tente se examinar...
Não tenha medo do que irá ver...
Apenas sinta orgulho por ser você...
Autoria:
Nadson Samuel - Origem Poética
Insta do projeto: @naquebrada013
A cor do mar lembram seus olhos.
São linhas tracejadas no horizonte de teu rosto.
Rochedos alcantilados que recordam a dureza que tantas vezes vi surgir.
A mesma cor, as mesmas linhas, a mesma dureza que tantas outras vezes me esforcei para esquecer.
Mas, se mesmo assim, tão falho que sou; ao me ver incapaz de apagar lembranças passadas; deixo então que as recordações tomem conta de mim e me embalem. Deixo que cada cor e cada traço se transforme na beleza cênica de um por-do-sol.
Seus olhos refletidos neste mar sem fim.
Por fim, é como se cada matiz e cada linha no horizonte sorrisse para mim. Então, sorrindo, me senti em paz por ter tido a oportunidade de sentir o carinho teu.
Na linha sutil
Onde o mar e o céu se avizinham e se enamoram
É onde a cor dos teus olhos faz morada.
E mesmo que o rochedo longínquo, ao largo, me pareça hostil.
Essa dureza se desfez com o poder do teu sorriso.
Me vi cativo por opção.
E assim fui aos poucos me desfazendo, me libertando e me permitindo;
Através das profundezas de teus olhos e da candura de teu sorriso, fui me largando à deriva.
Num ato rápido, me joguei ao mar e senti o beijo teu.
Pernambuco
Conhecer Pernambuco é giro, como se diz na boa gíria de Portugal.
Baila-se cavalo marinho pra esquecer-se a lida negreira
Nos batentes dos pandeiros, da rebeca e do ganzá.
Na colheita e na caçada indígena
A velocidade impetuosa do ganzá a arrebentar maracatu.
Pólvora, cachaça e limão.
Mamulengo, que delícia, dá pra ri e pra chorar.
Da quadrilha, do maxixe e do galope, vem o frevo se exaltar.
É alegria da tesoura da pernada do carrossel nos passinhos a sublimar.
Tem a coco a pastoril a ciranda
É pra tudo o carnavá.
Além da linda Oh! Linda tem Recife
De arrecifes de corá.
Visitou um corpo
como quem mergulha num mar revolto
Sobe até o espelho d'água, inspira e desce
com a sensação de afogamento
Permanece por algum tempo
no recursivo procedimento
Sentindo-se satisfeito, já esgotado
abandona o corpo nu.
Os olhos um mar "vítreo"/
Onde se mergulha em olhares/
Despido de pura timidez/
Nadando loucas braçadas/
Até alcançar a ilha do coração!
Num abismo sombrio de desespero,
O transtorno de Borderline se abriga,
Um mar de melancolia, vazio e austero,
O amor e a intensidade numa dança intriga.
Na alma, um vendaval de emoções devastadoras,
Amor intenso, mas fugaz como a madrugada,
A valorização se esvai como sombras fugidias,
Enquanto a desvalorização inflama a ferida.
A autoestima se esvai em fragmentos dispersos,
Como um espelho partido, cacos em agonia,
A busca incessante por uma identidade.
Mas na melancolia, há um chamado de esperança,
Na aceitação e compreensão do sofrimento,
A luz tênue brilha na busca da bonança.
Estou calma, calma como a água de um pequeno rio, que vai abraçar o mar quando sente que tem frio.
Estou calma, calma como a noite ao luar, como um barco na areia esperando navegar.
Navegar nas lembranças der um passado já perdido, navegar nas esperanças de um futuro sem sentido.
Depois de ter sofrido, depois de ter amado, depois de ter vivido uma parte do passado...
Estou calma,
sou alguém um eu qualquer,
sou uma Mulher
Quero te encontrar à beira do mar, em qualquer caminho, ao virar da esquina , numa esplanada qualquer, por mim tudo bem...
Se eu te puder ver de longe,me alegro, mas melhor seria ver-te de perto...
Tudo bem se prosseguir viagem, só espero te encontrar um dia, em qualquer segundo dum minuto que esteja na hora certa...
Sentada na areia da praia,
observava o mar, a luz do sol reflectia nas águas cristalinas, fazendo-as brilhar...
E no silêncio do momento, ouvia o suave bater das ondas nos meus pés. Aí fiquei sem querer ir embora.
In Memoriam (JP)
Partiu jovem demais,
Como um rio que seca,
Antes de chegar ao mar,
Deixando-nos a margem com pressa.
Partiste, mas ficaste,
No verso a rimar,
Numa história a se contar,
Na canção que não cessa.
Como um verso sem final,
Uma canção só de refrão,
Ecoa na memória,
Insiste em não parar.
Paixão Oceânica
O azul mais belo,
Mistério a desbravar,
Como um grande pirata, no mar,
Minha liberdade, vou encontrar.
Vento na proa,
Azimute definido,
Indo até a popa,
Contra as ondas, destemido.
"O mar levou toda a tristeza,
Todo sentimento ruim,
Isso que me deixa"
Navegar os sete mares
E é o que me deixa feliz,
Yo ho ho hou!
O que faz eu enfrentar,
Até gigantes, sem cair,
Yo ho ho hou!
A liberdade dessa jornada,
O sal das ondas no casco,
O balanço do nosso barco,
De bonbordo a estebordo é a minha casa.
O maior tesouro viver,
Viver e sentir o fogo arder,
Arder e não doer,
Simplesmente apenas viver...
Eterno Instante
Nos olhos teus, reflete a imensidão,
um mar que dança em brisa tão serena.
No teu sorriso, o tempo é ilusão,
e a vida torna-se um jardim de cena.
Se as horas correm, deixam seu perfume,
memórias feitas de um calor tão puro.
E mesmo quando o outono se assume,
o amor persiste, forte e sem futuro.
Pois não há tempo que nos possa roubar
aquilo que é sentido em cada olhar.
O instante eterno vive no querer.
E se o destino ousar nos separar,
seremos sombra e luz a se tocar,
seremos tudo, mesmo sem saber.
Maré
O mar me chama em ondas tão serenas,
desfaço-me na espuma a flutuar.
Carrega a dor e as marcas mais pequenas,
e lava a solidão sem me afogar.
No sal que beija a pele feito rima,
reside a voz do tempo a me embalar.
Corrente forte ou brisa que sublima,
me entrego à dança e deixo-me levar.
Pois sei que as marés sempre retornam,
tornando a vida um ciclo sem ter fim.
E as águas que hoje me contornam,
são as mesmas que já partiram de mim.
O Peso do Silêncio
Há palavras que nunca foram ditas,
presas no peito como mar em fúria.
Ondas que batem e se repetem,
mas nunca tocam a areia nua.
O silêncio pesa como o tempo,
como as cartas que nunca enviei.
Cada suspiro é um segredo,
um eco mudo do que calei.
E se um dia o vento ouvir,
se espalhar pelo mundo o que escondo,
talvez eu descubra, enfim,
que o silêncio sempre foi um grito profundo.
Será possível comprar
A beleza da imensidão do mar
Com a beleza delicada de um girassol?
Impossível
Cada um tem a sua característica bela
Mas tudo é Arte
No Azul Do Mar.
O mar tem um azul maravilhoso.
Uma coloração brilhante.
Que o torna ainda mais cativante.
Com calmaria,vê aves voando em sua vida.
Aves que voam entre o amanhecer e o entardecer.
Mar azul e visto no horizonte.
Por algum cais que o espera,mais uma vez.
Em um misto de saudade e recordação.
Em águas transparentes ele vive.
No ir e vir,das ondas que o envolvem.
E são tantas em sua vida que passaram,e que deixaram motivos para que ele continue assim.
Em muitos lugares está.
Nas areias das praias,em uma pequena concha.
Ainda mergulhando em outras belezas.
Nas grandes viagens que já fez,tem muitas histórias para contar.
Como o Sol,nascendo sobre si.
Guiando a sua longa travessia,
os seus segredos.
E iluminando o seu coração azul.
Sob a luz da Lua,várias vezes sonhou.
Encantado com aquela cor esbranquiçada,que se deita em suas águas ao anoitecer.
E que transforma os seus movimentos,a cada nova fase.
Como um bonito reencontro,entrelaçado por milhares de estrelas.
O mar continua seguindo o seu percurso em águas profundas.
Porque é gigante.
Azul e desbravador.
Nas profundezas do seu coração se encontra.
E se emociona,a cada vez que vai.
Na direção de uma nova conquista.
Com aquelas ondas azuis que são a sua vida,o seu recomeço.
me chame para nadar
nesse mar chamado amor
e vamos juntos transformar
toda essa água em nosso
lago particular.
Águas.
De tanto amar
amou, tal como
o mar amou a
mare.
De tanto amor
ao mar, amou
o amor e seus
amores.
De tanto mar,
amar o amor
era amar a si
próprio.
amor a
você é um
amor
doce como a
amora.
namora
o mar
e se namora.
por isso eu digo
e repito:
-amora
amor,
se liberte
daquele que
amordaça seu
amor.
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