Poemas sobre o Futuro
Para os que Virão: Parte III
Herdam um mundo onde as telas nos engoliram. As redes sociais, prometendo conexão, nos adoeceram de solidão, e transformamos a vida em espetáculo: cada gesto, um post; cada dor, um filtro. A vaidade virou vírus, a comparação, epidemia. Cultivamos fãs, não amigos; colecionamos likes, não abraços.
A doença é sutil: corrói a paciência, inflama a inveja, paralisa o pensamento crítico. Algoritmos nos hipnotizaram, vendendo verdades fragmentadas e ódio instantâneo. Tornamo-nos prisioneiros de bolhas, onde o aplauso fácil anestesiava a dúvida e a empatia virou artigo raro.
Mas não foi sempre assim. Houve um tempo em que o silêncio tinha valor, o olho no olho era sagrado, e a existência não precisava de hashtags para ser válida. Aprendam com nossos erros: tecnologia sem humanidade é armadilha. Desconfiem de quem lucra com sua atenção. Escolham a presença sobre a pose, a profundidade sobre o algoritmo.
Sejam mais que perfis: lembrem-se de sentir, fora dos scripts. A cura está no que é invisível aos feeds no toque, no tempo lento, na coragem de existir sem palco. Herdam um diagnóstico. Façam dele um antídoto.
Aos que Virão: Parte IV
A história é cíclica, mas não precisa ser fatal. Guardem-se daqueles que, em nome de Deus, erguem muros de ódio e tecem discursos de exclusão. A tirania da direita e da extrema direita não veste apenas trajes políticos; veste-se de púlpitos, distorce escrituras e transforma fé em facão. Usam o divino para justificar o desumano: segregam, oprimem, matam em nome de uma moralidade que só serve ao poder.
Cuidado com os que confundem Deus com bandeira, transformando o sagrado em arma, a verdadeira espiritualidade não cerceia liberdades, não alimenta preconceitos, não cala vozes. Ela acolhe, questiona, liberta.
Sejam vigilantes: o autoritarismo disfarçado de piedade é o mais perigoso, não chegam com tanques, mas com pregações; não invade corpos, mas mentes, e sua crueldade está na perversão do amor em dogma, da compaixão em julgamento.
Herdeiros do futuro, lembrem-se: nenhum deus legitima a opressão e a fé que não dança com a justiça é ídolo vazio. Resistam aos que vendem céus pequenos para terrares ainda menores.
Plantem, em vez disso, um mundo onde o divino seja sinônimo de liberdade ou nada será sagrado.
Para os que Virão: Parte VII
Não permitam que a infância seja engolida por retângulos de luz, pois, as telas são um veneno doce, que adormece mãos curiosas e aprisiona olhos que deveriam decifrar o mundo. Exijam que as crianças caiam no chão, risquem os joelhos, sintam a terra úmida escorrer entre os dedos. A lama não é sujeira: é tinta, é mapa, é o primeiro diálogo com a vida real.
Há uma conspiração silenciosa para substituir o cheiro de grama molhada por notificações, o susto de uma minhoca por likes. Resistam. Brincar na terra não é nostalgia é treino para ser humano, é ali que se aprende a criar com o que existe, a frustrar-se com as formigas que invadem o castelo, a celebrar a tempestade que arrasa tudo. A tela ensina a consumir; a terra, a transformar.
Não tenham medo do tédio, do barro nas unhas, do silêncio que parece vazio. É nele que a imaginação cresce raízes. Seu futuro não será salvo por algoritmos, mas por mãos que sabem semear.
Desliguem. Cavem. Existam.
Para os que Virão: VIII
Não se enganem: todo sistema que aprisiona sonhos, engessa corpos e cala vozes nasce frágil. Sua força vem do medo que plantam em nós. Rebelar-se não é apenas queimar estruturas; é recusar-se a engolir mentiras vestidas de normalidade.
Olhem em volta: as grades são invisíveis, mas estão lá nos salários que não alimentam, nas regras que humilham, nos corpos que definem quem merece existir. Resistir é honrar os que vieram antes, com nomes apagados e histórias roubadas. Cada passo contra a opressão é um fôlego novo no pulmão da humanidade.
Não tenham medo da desordem. O mundo que prometem "seguro" é o mesmo que adoece, exclui e apaga. A verdadeira pergunta não é "O que vamos perder? ",mas"O que mais podemos ganhar se ousarmos?".
Rebelião não é destruição: é cura. É dizer "não" quando o sistema exige seu "sim" silencioso. Herdem esta chama. Não a deixem morrer na comodidade do esquecimento.
Aos inquietos do futuro, com fé.
As redes sociais é hoje o último reduto do amor. É lá, onde demonstramos, declaramos o amor que dizemos ou supomos ainda sentir...
Um amor dito, escrito, fotografado e até filmado, enfim documentado para a posteridade se não mesmo para a eternidade, a eternidade digital. Um amor que anda longe de ser sentido que dirá de ser vivido!
As redes sociais é hoje o ultimo reduto do amor. Não sei o que esperar do futuro do amor, mas quer queira quer não é lá, nas redes sociais que as futuras gerações experimentarão o amor.
Tenho os lábios secos...
Arde-me a cabeça...
Tenho febre...
Vejo o presente, e também o passado e o futuro...
E tudo me assusta...
Já nem sei mais o que digo...
Penso em deixar de pensar...
Trago perdido o que o espelho não mais retrata...
Sem o cortejo das estrelas...
Sem o que me enfeita...
Inocência...
Aonde deixei ficar?
Vens oh lua...
Espantas com o teu clarão as sombras que me perseguem...
Todos os lugares são o mesmo...
Com um coração que tem que pulsar...
Dizer a Verdade quem poderá?
E do esquecimento inviolável...
Nas trevas sondo, fixo e absorto...
Interrogo o intrépido destino...
Além das cousas transitórias...
Das paixões e das formas ilusórias...
Em meu refúgio...
Continuo sonhando...
Onde me perdi...
Também me encontrei...
E dos cálices de absinto que bebi...
Nessa Babel velha e corrupta...
Muitos outros sei...
Que ainda os beberei...
Sandro Paschoal Nogueira
PROFECIAS DA QUINTA DIMENSÃO
I - O Dia em que as Vozes se Calaram
E quando o som cessar,
e os céus se abrirem em uníssono,
haverá um zumbido leve,
o eco de tudo que foi e não será mais.
As cidades hão de calar,
os homens largarão suas pressas,
e as mãos que contavam moedas
se estenderão vazias, prontas a tocar.
Nesse tempo sem nome,
os olhos buscarão o céu,
e no espelho uns dos outros
lembrarão quem sempre foram.
Nenhum templo será mais alto
que a palavra dita com verdade,
nenhum trono mais forte
que um abraço ofertado sem razão.
As vozes se tornarão brandas,
as almas, nuas de orgulho e vaidade,
e enfim descobrirão:
que o simples basta, e sempre bastou.
E será nesse dia esquecido do tempo,
que o homem fará as pazes consigo,
com o outro,
e com aquilo que chamaram por muito tempo de divino.
Seja grato
Olhar para o passado com gratidão é uma das formas mais bonitas de viver a vida.
Se você foi feliz, amou, ganhou, se perdeu ou sofreu… tudo isso lhe ensinou algo valioso.
Seu passado pode não ter sido como você almejava, mas ele não define quem você se tornou.
Sim, às vezes a saudade ou a tristeza vão aparecer, tudo bem, isso é natural.
Mas lembre-se: o passado não lhe pertence mais… e você também não pertence mais a ele.
Seu encontro com o que passou foi necessário para ensiná-lo a valorizar o presente e a desejar um futuro melhor.
Se você ainda está preso ao que já foi, não está vivendo com todo o seu potencial.
Portanto, seja grato, repare e desfrute da beleza do agora.
Na terra de natureza abundante e horizontes vastos, a mulher brasileira dança sob céus nebulosos, contrastantes e nefastos.
Nas sombras do cotidiano, uma dura realidade, ela foge do espectro da violência, sem descanso, sem piedade.
No lar, onde deveria encontrar abrigo e amor, é onde muitas vezes enfrenta um mar de odio, violência e temor.
Entre paredes que testemunham silêncios amargos, a mulher brasileira busca forças e se contenta com migalhas e desprezíveis afagos.
No tecer de seus dias, entre laços e desvãos, enfrenta o desconhecido, sem medo de seus grilhões.
Em um sistema que às vezes parece não notá-la, ela ergue sua voz, desafia a injustiça, mas a maioria se cala.
Com a coragem de quem tece os fios do destino,a mulher brasileira é luz em meio ao seu futuro escuro em desalinho.
Conselhos para mim mesmo. Se você quiser, pode ser pra você também.
Às vezes sentimos medo de andar em frente, de prosseguir; temos medo de crescer. Isso muitas vezes por causa do que o outro vai pensar. Por acaso você lê pensamentos? Na verdade, o medo é do que o outro irá "pensar" ou de você não saber lidar com seu crescimento e sucesso? Saiba que você é incrível e isso ninguém vai tirar de você. Sua essência. Seja Leve, apesar dos pesares. Seja luz onde há escuridão. Seja alento onde há dor mas, se você estiver na dor, então se permita acalentar. Não insista em algo que você sabe que não vai dar certo. Você sabe do que tô falando. Olhe pra frente, mesmo se as circunstâncias te puxam para o passado.
ALTA GESTÃO - GERAÇÃO Z CONFIA EM IA
O investimento financeiro em pesquisas para entender o relacionamento da geração Z com a inteligência artificial reflete uma preocupação crescente com a interseção entre tecnologia e sociedade.
Esta geração, nascida em um ambiente digitalmente imersivo, tem sido exposta desde cedo a uma ampla gama de tecnologias baseadas em IA, desde assistentes virtuais até algoritmos de recomendação.
Compreender como eles interagem e confiam nessas ferramentas é crucial para entender não apenas os padrões de consumo e comportamento, mas também as expectativas e preocupações em relação à privacidade, segurança e ética.
Essas pesquisas não apenas fornecem insights valiosos para empresas e desenvolvedores de tecnologia, mas também podem informar políticas públicas e iniciativas educacionais para promover o uso responsável e inclusivo da inteligência artificial em toda a sociedade.
No jogo das nações, o capital impera,
Na busca alucinante pelo lucro que hoje se espera.
Riquezas são cobiçadas, terras são tomadas, e nas entranhas do sistema, a guerra é forjada.
Onde os interesses econômicos ditam o caminho, o povo sofre calado e sozinho.
Indústrias bélicas prosperam, alimentadas pela ganância, enquanto corações partidos se acumulam a distância.
A competição voraz, a busca pelo poder,
Leva civis alienados a se enfrentar, mesmo sem querer.
Em nome do mercado, vidas são sacrificadas, e o ciclo vicioso da guerra nunca é questionada.
Mas quebrar as correntes do capital, é possível sim, escolher o caminho da paz, um futuro de amor humano enfim.
tenha vontade de ser grande de um orgulhoso, pois este não tem medo de tomar o poder para si, e quando tapas nas mãos já não forem o bastante a faca
cairá sobre fosso pescoço, indubitavelmente limpando esse mundo
de uma escoria tal qual já é cheio.
Crianças brincando na Internet?
Crianças empreendendo na Internet estão trabalhando?
Elas fazem conscientemente essa chantagem social ou são controladas como marionetes por interesse de outros?
Quanta credibilidade você dá para a fala de uma criança defendendo crenças de adulto?
Estamos criando pessoas saudáveis ou tudo é sobre se adaptar ao sistema financeiro?
E o sistema esta bom pra você ou tá suportando uma carga pesada pela dissonância cognitiva do arquipélago de delírios que encenas?
Eu não sou ninguém, mas sou meu proprio personagem.
Por que proíbem menores de 18 na Internet se existem crianças empreendendo?
Decisão
Hoje me decidi
Optei por amadurecer, abandonar os achismos
Deixei para trás ilusões e máscaras de uma vida que não me pertencia
É desafiador entre tantas opções, mas reconheço a dificuldade em abraçar uma escolha
Decidi seguir o que faz meu coração vibrar e ao mesmo tempo, serenizar
Senti um orgulho que há muito não conhecia
Vislumbrei um futuro onde posso calçar minhas botas confortáveis, que antes carregava nos ombros
E trilhar este caminho que agora sei, é verdadeiramente meu
No efêmero instante,
a vida se desenha,
em cada milésimo,
em cada segundo.
Dormindo, comendo,
conversando, andando,
somos sombras fugazes,
no presente dançando.
Há trinta minutos,
já não mais existimos,
o passado desfez-se,
e ao agora servimos.
Na rua ou em casa,
nossos passos são rascunhos,
no quadro do tempo,
somos traços medonhos.
O futuro, miragem,
que nos enche de medo,
pois só no presente,
encontramos nosso enredo.
Essa consciência,
é fardo ou benção?
Viver no presente,
é nossa missão.
No efêmero instante,
a vida se desenha,
em cada milésimo,
em cada segundo.
No horizonte, a luz do amanhã brilha,
Tecendo fios de bits e sonhos em trama.
A tecnologia, como um feiticeiro sábio,
Transforma o presente, molda o panorama.
Códigos dançam, algoritmos se entrelaçam,
Mudanças sutis, como ondas no mar.
O futuro se revela, um mosaico de possibilidades,
E a humanidade avança, pronta para explorar.
Nossos olhos se voltam para o desconhecido,
Enquanto máquinas aprendem e evoluem.
A metamorfose digital, um fluxo constante,
Reescrevendo o destino, como um poema que flui.
Assim, seguimos adiante, com esperança e curiosidade,
Em um mundo onde o futuro e a tecnologia se abraçam.
Transformação é nossa jornada, mudanças são nossa canção,
E o amanhã nos aguarda, como um livro em suas páginas. 🌟
Sonhos
Estamos sempre caminhando na direção que achamos ser a correta. Quando nos deparamos com alguma situação inusitada nos apavoramos. Isto acontece porque vivemos com a ideia de que encontraremos lá na frente aquilo que sonhávamos. Que nosso sonho estaria logo ali. Caminhamos, caminhamos, caminhamos e chega um determinado momento em que nos vemos sem saída. Vemo-nos numa encruzilhada. Que aqueles sonhos que achávamos que poríamos a mão, não existe. Sonhos são o nosso hoje. O nosso caminhar. O nosso momento. Sonhos são momentos vividos intensamente no presente e não no futuro.
O que não daria eu...
Num dia sem data...
A sentar-me em uma mesa...
Com aqueles que um dia me amaram...
Hoje tenho os lábios secos...
Os olhos marejados...
E arde-me a cabeça...
Do tempo passado...
O presente é todo o passado...
E também é todo o futuro...
Prossegue a música...
Entra mais na alma da alma...
E a lembrança é que entristece...
Essa terra de ninguém...
Espreito então pelas janelas de outrora...
Coisas que sempre soube mas que nunca quis olhar...
Tal a sorte às cegas...
Da nossa existência...
Ter e não perceber o valor que tem...
Perder e então compreender...
Feliz é aquele...
Que sabendo o que tem...
Ama e não se enlouquece...
Quando tudo se vai...
E nada mais vem...
Sandro Paschoal Nogueira
“Ser Feliz”
É possível ser feliz aqui e agora?
A pergunta ecoa, persistente,
Enquanto a esperança nos persegue,
E a busca se torna urgente.
Afinal, a felicidade é a causa final,
O objetivo que nos move, que nos guia,
Mas, às vezes, nos perdemos no caminho,
Como folhas levadas pelo vento, sem valia.
E não são apenas as grandes tragédias do mundo,
As guerras, a fome, a dor, os crimes a luz do dia,
Que roubam nossa paz e a alegria,
Mas também os momentos de aparente satisfação.
Passamos nos exames, conquistamos empregos,
Encontramos amores correspondidos,
E, ainda assim, algo nos falta,
Uma sabedoria que não se ensina nos livros.
O desejo, esse intrincado labirinto,
Nos leva a buscar o que não temos,
Mas quando alcançamos, o desejo se desfaz,
E logo ansiamos por algo novo, mais plenos.
Confundimos desejo com esperança,
Como se fossem sinônimos, irmãos,
Mas a esperança transcende o ego,
Não depende apenas das nossas mãos.
Talvez a felicidade esteja em direcionar
Nossos desejos para o que já possuímos,
Para o presente, onde ela floresce,
Sem preocupações com o futuro, sem enganos.
Assim, aprendemos a viver,
Apreciando cada pequeno instante,
Como regatos que seguem seu curso,
Como árvores que se erguem, constantes.
A felicidade, afinal, é como um raio de sol,
Que ilumina o agora, o momento presente,
E, quando nos entregamos a ele,
Descobrimos que ser feliz é simplesmente ser!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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