Poemas sobre Natureza Sementes
Inspiração
Uso a poesia para falar de meus silêncios
Para a magia das palavras ter companhia
Em cada rima o hospício de meus suplícios
Assim, falo e ouço, escrevo o real e fantasia
Dou importância na simplicidade do fictício
Vivendo na levitação da imaginação, do só
Que possa vir e me trazer algum auspício
Assim, somos fadados, na matéria e no pó
Tudo na sorte com os seus diversos vestígios
E nos desperdícios das palavras dou um nó
Me perco no desenrolar de cada emoção
Pois cada trova no meu poetar é um cipó
Onde eu gangorro solitário na inspiração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
A vida
Diante do bem mais precioso, temos a vida, por isso devemos valoriza lá, pois " enquanto há vida há esperança. Esperanca essa que nos move a lutar para que possamos alcançar o mais alto degrau da nossa trajetória. Trajetória essa que é curta pois o tempo permite passar as situações para que possamos nos fortalecer a cada dia.
A palavra vida apesar de ter apenas quatro letras, faz sentido, pois com a letra "v" iniciamos a palavra "vitória" pois devemos nos sentir vitoriosos a cada dia. com a letra " I" poderíamos escrever integridade, para torna lá mais significante com a letra "d" poderíamos escrever dedicação no sentido de que precisamos nos dedicar a nós mesmos para torná lá mais significante. E por fim a letra "a" de Amor pois devemos amar a todo instante principalmente a nós mesmos para que assim não percamos o sentido da vida.
TUDO MUDA (soneto)
Muda tudo, o tempo passa, quereres mudam
O ser mutante, metamorfosea a confiança
Virtudes, vontades compostas de vil dança
Tudo é variante, que as virtudes nos acudam
Nas novidades, sempre se tem esperança
Continuamente o moderno nos saúdam
A felicidade, se tiver, sempre nos ajudam
Pois, do danoso, pouco é a lembrança
Os desejos são de transparente manto
Nos cobrem de prazer e de bonança
Que comuta n'alma em choro e canto
E, no alterar-se o ter é ser abastança
Que se convertem em mor espanto
Se, não para o "ás", evite a mudança
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
Eu me cuido, eu me amo, eu me valorizo e assim eu consigo cuidar de quem precisa de mim. Mas precisamos reconhecer que sem o Amor da Família, sem a Dedicação dos Amigos e Sem a Cooperação da Comunidade não somos Nada.
Pois eu Amo minha família , me dedico aos meus Amigos e respeito Todos os Seres Humanos, Independente de qualquer diversidade que possuam.
••••••••••••••••••
Cassia Guimarães
SORTE (soneto)
Na minha má sorte, a boa é pendente
Eu nunca inferi por que. Não entendia
Nos prados do fado estava ausente
Indaguei a vida por que era. Não sabia
Na quimera do meu dia, fui inocente
De uma tal timidez íntima e correntia
Que o passar do tempo foi em frente
E as venturas pouco tiveram cortesia
E assim, o sonho se fez bem distante
O vario momento me foi um instante
E por eles pouco soube dessuar valor
Sinto, sem, no entanto, ser dissonante
Que se fiquei ou se eu passei avante
O importante é que fui e serei amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO EM MOVIMENTO
De tudo um pouco fiz, e não te esqueço
O pensamento é movimento relutante
Na sofrença eu vivo então agonizante
Tal forma, que o poetar está do avesso
À espera é de um, vã gemido, sonante
Que já saiu dos ventos do meu senso
São fragmentos de dor que não venço
De amarga profunda frustração, dante
E neste vazio de um vadio descenso
Dispenso o amanhã num novo avante
De rude ação, de esquecer, e tão tenso
Não estou propenso a nostalgia gigante
Sei que o depois é outro dia, pretenso
Pois, na solidão, no render sou levante...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, 18 de janeiro
Cerrado goiano
SONETO PELO CAMINHO
O meu fado pôs a me versejar
Pelas trilhas do destino nefando
Me fez chorar, rir, foi interrogando
Acerca do amor pôs a ignorar
Subi e desci, e a vida foi forjando
Desafinei certamente ao disciplinar
E pude segredar na noite de luar
Assim, estórias foram desfiando
Por vielas, ruas e, becos a andejar
Andei, e ele comigo foi andando
Pelos caminhos o diverso a poetar
Agora, o canto maduro, no comando
Lembranças, tudo tem tempo e lugar
Na estrada, continuo caminhando...
(até Deus chamar!)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20/01/2017, 14'00"
Cerrado goiano
SONETO TRISTE
Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe
Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste
As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente
Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano
ventania
talvez a gente se esbarre
numa destas confusões do sentimento
onde o tempo no tempo nos agarre
nas lembranças, e nos carregue no pensamento...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
SONETO AGONIADO
Agonio de ti, ó silêncio, do cerrado
Diz coisas que a sorte não vai entender
Da tua brisa saudades tu pões a trazer
Nas brumas, com suspiro empoeirado
Do teu torto cenário bruto, fustigado
Ascende lembranças no entardecer
Tão pálidas na tua secura, vão haver
Solidão, que o meu sonho fica calado
E nos teus murmúrios do alvorecer
O meu ao teu então fica encarnado
Largando lágrimas na face a perecer
Talvez um dia eu entenda o teu agrado
Por agora, o que faz é meu entristecer
Porém, todavia, és âmbito do meu fado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Mente bagunçada,
Ambiente uma bagunça
Do catalão, uma vida unçada; sem cortes, acumuladora de sonhos frustrados e derrotas.
Mente organizada,
Ambiente em ordem
Uma vida flui como um organismo: faz cortes, impõe limites, vive sonhos com os pés no chão e a mão no arado. Vive a derrota, mas divide, levanta e segue sua trilha.
Pensamentos, equilíbrio, visão de mundo e escolhas... Esta é a diferença.
Sinto uma necessidade de partir
Para lá dentro da minha alma
Desvendar os meus anseios
Desta vida personificada em minha visão.
Quem garante
que sou o que sou
Quando digo que sou?
Poderia ser isso...
Poderia ser aquilo
E poderia ser nada.
Poderia...
Poderia ser um peregrino do tempo
Penetrando almas e almas
Ventres e ventres
Até encontrar a combinação de moléculas
Quimicamente compartilhadas
Que pudessem formar corpo
Fragmento divinal da materialização dos deuses.
Todo sonho é uma realidade alternativa
A prova de que a vida é uma breve ilusão
E que vale a pena inventar e reinventar-se diariamente!
Paredes de Vidros
Paredes de vidros se quebram, uma mente vazia se ilude
Um coração fraco não aguenta os cacos no chão não se juntam
É tão fácil pensar que assim, a vida inteira se completa,
O vilão de uma historia covarde no final ele entra e revela.
Que o amor conquistado resume, em uma vida plena e capaz
Rodeado com as pétalas da vida, aonde a paz ali se refaz,
É tão fácil pensar que assim, o bom coração o conduz,
A beleza da alma reflete o brilho do espírito reluz.
A grandeza é a nobreza do homem, um dia vai acabar
Restando a confiança deixada, aos nobres que propuseram ficar
É tão fácil pensar que assim, os grandes não se tende a cair
Pois a queda de um gigante foi grande e o pequeno foi o Davi.
A beleza da vida se resume aos grandes momentos se faz ,
Pois os vidros quebrados não se juntam e os cacos sempre ficam pra traz
É tão fácil pensar que assim, os melhores momentos virão
A vida é tão bela, e incerta que nessa história você pode ser o vilão
REFLEXÕES DE UM ADEUS (soneto)
Calado, ouvindo o silêncio ranger
Imerso no pensamento solitário
Gritante no peito o medo a bater
Do adeus, e que no fado é vário
Agora, cá no quarto, a me deter
Angústias do cismar involuntário
Que o temor no vazio quer dizer
E a aflição querendo o contrário
São duas pontas do nosso viver
No paralelo do mesmo itinerário
De ir ou ficar moendo o querer
E neste tonto e rápido breviário
Que é o tempo, me resta varrer
Os espantos, pois imutar é diário
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
"Nada mais importa .
Felicidade não existe.
O amor? .. é eterno enquanto o diz.. e deixa de existir quando "nunca existiu" de verdade .
A vida é uma ilusão, onde todos fazem questão de fazer que está tudo bem mas o coração sangra por dentro, enquanto nossa voz grita mesmo estando muda ..."
Filosofando a tal vida..
Pelos caminhos da vida
Entre flores e espinhos
Partirás sem dó
Tentando quem sabe um dia
Ser alguém melhor.
Você, e o mundo
Histérica vontade de libertar - se sob a fluidez do parto
Viver entre abismos e delírios dos devaneios do mundo
Fenecer em desespero, com esperança de libertar - se da loucura que é a vida.
Passarinho livre
Um passarinho precisa de liberdade
Precisa sentir saudade
Precisa escolher seu destino
Precisa conhecer o desatino
A solidão, a frustração, a decepção
Só não espere a mesma gaiola à disposição.
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