Poemas sobre Frio

Cerca de 4697 poemas sobre Frio

⁠Lá tinha
pernilongos
noite escura
um certo frio
lá tinha também
vento fresco
estrelas no céu
boa companhia e cobertor
lá tinha
latinhas
e um fogo para esquentar coisas
que só o coração pode explicar...

Inserida por OscarKlemz

⁠Assim como não existe a escuridão, sim a ausência de luz.
Assim como não existe o frio, sim a ausência de calor.
Pode ser que não exista a tristeza, sim a ausência de alegria. Portanto, acenda a luz, se aqueça e se alegre.

Inserida por JuniorLacerda

⁠Meu ser de um mundo desconhecido e frio,
Em sua cabeça fios de ouro,
Sotaque forte, risadas engraçadas,
dono das piadas que me animam

Chegaste num dia nevoado,
Um ser misterioso que
Meus batimentos cardíacos acelerou
Minha respiração ofegante, um misto de medo e fascínio.

Serias um anjo enviado para me proteger,
Ou um inimigo disfarçado, pronto para me ferir?

Não, não, tu és exatamente como a minha "borboleta branca de seda",
Aquela que sabe causar tempestades.
Mas também és capaz de acalmar a tempestade em mim.

Inserida por Gleyciane

⁠Melancolia

O frio da madrugada.
A escuridão que não me deixa ver nada.

Partiste e sozinha me deixaste.
Contigo toda a minha paz e alegria levaste.

Escrevo agora minha última poesia.
Sem rimas... sem métrica... sem nenhuma melodia.
Só uma nota triste que em toda ela persiste: a mais corrosiva melancolia.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Em cada verso

Frio dormente.
Gotejo poemas na madrugada gelada.
É uma confusão na mente...
Desconfio... todo poeta sente.

Sou as marcas do tempo.
Sou as dúvidas que a todos assolam.
Sou o mar...
Sou o céu.
Sou o ar.

Ando rimando amores com dores.
Rindo pra não chorar.
Amando desesperadamente o que não sei amar.
Indo por um caminho que não tem volta...

Vendo na escuridão uma miríade de cores.
Sou a vida em você.
Sou tudo o que você sente e vê
em cada verso que vejo nascer.

Inserida por RosangelaCalza

Frigidez sanguínea.

Porque se fazer frio,
Indiferente, se todo
Sangue é quente ?

Inserida por RicardoMellen

⁠MEU INVERNO

Surge uma estrela no céu.
Um cruel vento frio afronta
as árvores solitárias e nuas.
Em um reino, imerso em névoa,
brumas se entrelaçam nos meus sonhos.
Sem luar… sem mar… sozinha
A voz noturna do meu silêncio,
destrincha meu coração.
( Inverno - e os meus devaneios! …)
Corro todos os riscos no inverno.
Fecho meus olhos, vejo o que quero.

É melhor sonhar do que viver!

Inserida por MadalenaPizzatto

⁠Será que os poetas famosos também sentem um frio na barriga toda vez que colocam um ponto final, após tantas palavras serem despejadas incontrolavelmente em uma folha?

Será que eles já se sentiram incompreendidos, ou até sem noção, por colocarem tanta emoção em algo tão simples como um rastejar do grafite na superfície branca?

Será que eles me entenderiam?
Será que minhas guerras interiores fariam sentido para tais artistas?
Não passamos pelas mesmas coisas?

Queria poder publicar cada um de meus poemas.
Mas sei que detestaria lidar com as consequências.
Ja pensou que terrível ter que me explicar, após derramar todo meu coração em um pedaço de papel?

Como os alvos de minhas poesias reagiriam, sabendo que suas faces estão cravadas em meu caderno, em forma de letras e mais letras, rimas e mais rimas, lotadas de sentimento carregado?

Sinceramente, eu ficaria assustada. Iria querer ir embora, sem me despedir.
Fugir.
Engraçado, porque é isso o que sempre acontece. Consigo entender tal visão do acontecido.
Ameaçados por um pedaço de papel, com alguns rabiscos que fazem sentido.
Ameaçados.
Quer saber? Farei um poema sobre isso.
Vai que o sentimento de vazio queira ir embora, sem se despedir também…
Mais um fugitivo de minha listadeconvidados.

Inserida por aimebcavinati

⁠Há dias que não sei se o sol vai aonde
Forçando o frio a me corromper
Há dias que o sol nem sequer se esconde
Mas o seu calor não chega a corresponder
Se é que me faço entender

Inserida por MONTEIROPH

⁠⁠PRIMAVERA ENCANTADA
Na época de primavera, em uma noite de frio
Pude conhecer alguém que os olhos brilham mais que a lua cheia ao esplendor
Sua energia és fenomenal e irradiante
Embora seu sorriso ensolarado repousa em meu coração e aquecendo-me
Seu semblante ficou em sua sede, mas não me apagou a chama que me aquece, do amor do meu coração
Eternamente estará guardado em meu interior todo aquilo de uma primavera encantada e frio me proporcionou e presenteou.

Inserida por matheushruiz

⁠Tarot -

No principio era o nada
e o nada era tudo,
era frio, água gelada
e o meu corpo era luto.

Mas do nada se fez tudo
quando em versos me falaste
dos teus olhos fiz um escudo
mas d'um sonho não passaste.

Tua voz sem sentimento
no passar das horas breves,
foi a dor, o sofrimento
que não quero que me leves.

De ti o nada me ficou
como roupa sem razão
e visto o nada que passou
no meu corpo de solidão.

Inserida por Eliot

⁠Sou como um dia normal.
Às vezes quente, caloroso
Ou insuportável.
Às vezes frio, aconchegante
Ou congelante.
Às vezes chuvoso, solitário
Ou nostálgico.
Mas nunca igual ao dia anterior.

Inserida por ArianyVieira

⁠Insónias de frio -

Outono, manhã cedo,
tarde quente, ensolarada,
eu dormindo sobre o medo
e tudo igual de madrugada.

Tudo igual na vida,
noite fria, nevoeiro,
minha esperança perdida
e da morte nem o cheiro.

Da morte nem a sombra
que passa por quem leva
e åi de quem se esconda
de um destino que não chega.

Sempre chega, sempre vem,
numa tarde ensolarada
pois a vida vai e vem
numa eterna madrugada.

Inserida por Eliot

A chuva é como as lágrimas
De uma madrugada
Junto delas se espalha o frio
Da imensidão de tua
Alma
Ferida pelo silêncio do teu choro
Quebrado
Carregado de dor e um gosto
Salgado.

Inserida por intheshadoww

⁠Nas outras regiões do Brasil o clima tá frio.
Se fosse aqui no Pará seria:

"o clima tá fresco." 😂😂😂

Inserida por edifrases20

“A solidão te abraça
e ainda faz frio?
Não és capaz
de aquecer-te sozinho?
Procurar cobrir-te
com a pele de outrem
é transferir o encargo
de tua felicidade.”

(Rogério Pacheco)

Inserida por rogeriopacheco

⁠Muita nuvem forma chuva,
Muito vento traz o frio,
As feridas deixam cicatrizes.

A tristeza gera esperança,
A morte traz o luto,
A distância cria saudade.

O amor constrói família,
A solidão causa depressão,
A guerra forja os fortes.

Inserida por davi_martins_2

⁠Um dia não poderei escrever mais
Meu corpo frio não irá aquecer o teu
E minhas palavras não serão mais ouvidas.

Inserida por UmsimplesCara

"A Ponte" (Franz Kafka)

Eu estava rígido e frio, era uma ponte estendido sobre um abismo. As pontas dos pés cravadas deste lado, do outro as mãos, eu me prendia firme com os dentes na argila quebradiça. As abas do meu casaco flutuavam pelos meus lados. Na profundeza fazia ruído o gelado riacho de trutas. Nenhum turista se perdia naquela altura intransitável, a ponte ainda não estava assinalada nos mapas. - Assim eu estava estendido e esperava; tinha de esperar. Uma vez erguida, nenhuma ponte pode deixar de ser ponte sem desabar.

Certa vez, era pelo anoitecer - o primeiro, o milésimo, não sei -, meus pensamentos se moviam sempre em confusão e sempre em círculo. Pelo anoitecer no verão o riacho sussurra mais escuro - foi então que ouvi o passo de um homem ! Vinha em direção a mim, a mim. - Estenda-se, ponte, fique em posição, viga sem corrimão, segure aquele que lhe foi confiado. Compense, sem deixar vestígio a insegurança do seu passo, mas, se ele oscilar, faça-se conhecer e como um deus da montanha, atire-o à terra firme.

Ele veio; com a ponta de ferro da bengala deu umas batidas em mim, depois levantou com ela as abas do meu casaco e as pôs em ordem em cima de mim. Passou a ponta por meu cabelo cerrado e provavelmente olhando com ferocidade em torno deixou-a ficar ali longo tempo. Mas depois - eu estava justamente seguindo-o em sonho por montanha e vale - ele saltou com os dois pés sobre o meio do meu corpo. Estremeci numa dor atroz sem compreender nada. Quem era? Uma criança? Um sonho? Um salteador de estrada? Um suicida? Um tentador? Um destruidor? E virei-me para vê-lo. -

Uma ponte que dá voltas ! Eu ainda não tinha me virado e já estava caindo, desabei, já estava rasgado e trespassado pelos cascalhos afiados, que sempre me haviam fitado tão pacificamente da água enfurecida.

Inserida por joao_candido_martins

⁠Erguido sob o manto da noite, onde a lua não me alcança por decisão própria
O frio das escamas negras na alma se lança contra minha própria carne
Eles rastejam, sibilam, nas sombras se escondem
O câncer que cresce, na escuridão responde em sussurros tenebrosos
Já não sei se estou vencendo ou perdendo á guerra...
A casca seca do meu ser, no sangue pulsante estala
Na escuridão da noite, minha existência se cala
O medo e a incerteza, nas sombras corro
Braços feridos, respiração ofegante, no vazio meu socorro
O vento sopra, leva a areia, o tempo e o cansaço
Lâminas cortam pensamentos, no peito o espaço
Empurrado para fora, pelos outros sou puxado
Sem sentir, sem emoção, ao desconhecido sou arrastado
Nas águas turvas me afogo, com a dor oca a me guiar
Para um novo ser surgir, outro tem que se apagar
O relógio frio gira, no vazio as horas a marca meu eu na incerteza
Sem sentir, sem noção, deixo a correnteza me levar
Busquei luz em corpo de metal, afiada a plantar a dor que me liberta me faz sentir, sentir que estou vivo
Três ciprestes, só dois ficaram, no equilíbrio a balançar nesta gangorra
Pequenas coisas me engrandecem, o relevante não consigo tocar

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