Poemas sobre Frio
Anistia
Jogados pela lembrança do terror
Cheirando à diesel em meio a noite escura
No frio neblina fumaça branca em veraneio
Não sou a sua morte, nem serei sua vida
Somos o que repetidamente fazemos
Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada
Eu sou o não atrás do poste
Aquele que vê e se faz fazendo
Suspiro coração ardente
Saliva preparada em ponto de guerra
Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu
Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos
O terror continua aberto
Apenas mudou de cheiro e de uniforme
Está estacionado por cima da calçada
Comem lixo e deixam latrinas deitadas
Bocas de lobo abertas e quentes
Calor de um motor frio
Ausente de si mas em qualquer esquina
Preso em vergalhões gravetos
Surrado em meio ao muito cheio
Pela janela olhares assustados
Calor do rosto entre a fresta
Tropeçar de botas cano longo
Batidas de botas e cacetete
Eu sou a sua morte
O sangue inocente de todos os inocentes
A Casa das Mil Janelas
Passarei lúcido e frio
Num ponto qualquer da treva
Na praia de ondas brancas
Abrem-se as ondas cativas
No oco raio estelar
Vão e vêm,
Chegar-me o apelo vazio
Afloram perspectivas
Chega impressentida
Nunca inesperada
Que matam a morte
Por medo da vida
A tarde morre bem tarde
Que tarde que a tarde cai
Tão boa de querer bem
O amor pode ser comparado ao café, quer você goste frio, morno, quente, com leite ou puro.
Porém, todo mundo gosta, então todo mundo ama, de maneiras diferentes, mas amam.
Trocou meu amor por prazeres banais,
no frio de um quarto, em braços fugaz.
Vendeu-se ao toque que nada preenche,
um fogo que arde, mas logo se esfrente.
Enquanto eu era ternura e abrigo,
você escolheu se perder no perigo.
Corpos sem nome, beijos sem cor,
desejos comprados sem cheiro de flor.
Mas quando a noite enfim te silenciar,
e o falso encanto não mais te embriagar,
sentirá no peito o eco do erro,
pois jogou fora um amor sincero.
Quero tudo
Frio na barriga
Mãos gelando
Arrepios,
Falando
Devaneios,
Rolando,
Vontade,
Desejo,
Músicas,
No ar.
Lá vem você, galopando nos meus pensamentos
Derretendo o frio da saudade...da tristeza,
Lá vem você no galope do desejo
Apagando as chamas do meu corpo
Possuindo a minha mente,
A galope, rouba-me um cheiro.
Me leva na garupa em galopes,
Lá vem você, de mansinho...
Perturbando as minhas ideias
Queimando as minhas entranhas.
Não há ventos sem tempestades
Não há mares sem ondas,
Não há chuvas sem frio
Não há flores sem espinhos
Não há jardins sem flor.
Escancarei sorrisos
Sair cantando
Abracei o frio
Senti a brisa,
O sol piscou
Me namorando,
Flertando,
Dancei com o mar
Fui as ondas
Viajar,
Viajei sonhando
Encontrei flores
Cantei poemas
Revivi amores
Subi no vento
Desci no ar
Pisquei pra lua
Me paquerar
Contei segredos
Dividi com o tempo
Sorri lembrando
Lembrei,
Das nossas tardes
Tardes mania,
Deixando rolar
Músicas
Arrepios,
Bateu saudade
Te ter de novo
Te namorar.
Não me faça cara de inocente
Não mente,
por trás desse homem frio
esconde explosões,
vulcões...
fogo de amor !
Vi um rio:
passou por mim,
era azul da cor de anil,
frio como teus olhos
distantes,
deixou lembranças
marcas,
vi um rio:
tinha um peixe em suas águas
mergulhava
como lágrimas escorriam
feito flor
lançou perfumes
cheiros,
passou levando sonhos
risos,
vi um rio
em águas turbulentas
escuras,
passou deixando loucuras
saudades de amor.
Noite. Frio, lareira
corpo pede fogo
quente,
vem teus olhos
vem tua voz
pássaro canta, voa.
Leva, ao longe sinto...
sonho,
pele cobre minha pele
voz,
cobre meus ouvidos
chega a madrugada, peço arrego
colo
chamego,
longe estás...
outros braços, aquecem
outra boca,
cola, cala...
Tu, tão longe
distante !
Oh saudade de olhar carente
Quem procuras ?
Será o vento da primavera
Será o outono, o frio ou o luar ?
Oh saudade
Será os olhos de um menino
Tardes...
Beijos de inverno
Músicas
Letras a tocar !
Será o riso do passarinho
Será abraços
Flores, festas, vinhos...
Ou o verde do mar ?
Oh saudade
Por quê tortura meus dias
Machuca
Rasga fantasias
Judia do meu olhar ?
Diz pra mim:
Por quê não desgruda do meu corpo
Solta minha pele
Se afasta do meu pensar !
Oh saudade
Que de mim rouba o ar
Vê se sai do meu juízo
Se afasta dos meus versos
E vai...
Em outras ruas tocar !
02/04/2017
Faça frio, seja quente...
Me aconchego nos teus braços
Dos teus olhos roubo cheiros
Sinto tua boca no vento.
Faço rimas, versos...
É meu vicio, viciada...
Na tua voz, no teu silêncio.
19/01/2018
Esquece, fica frio...
De tanto ser expulsa
De tanta indiferença
Não rastejo mas
Mas está em mim
Tá em mim na pele
Tá na alma !
Te trago nos olhos
No peito tua iris
No verbo amar
Faça chuva
Faça sol
No frio
No ar
Me acompanha no silêncio
No cantar
Tá no bico do passarinho
Na seresta
Nas manhãs de primavera
Em campinas
No verso do poeta
Tá na rua
Tá no vinho
Na videira
No verde das florestas
No riso
Na festa
Tá na tristeza do palhaço
Que chora escondido
Tá na letra de poemas
Em rimas
Poesias
Tá na lua
Tá no mar !
24/10/2019
O mar
Ondas
Olhar
Frio
Inverno
Calor
Sol
Natureza
Linda flor
Desejo
Ilusão
Loucura
Sedução
Músicas
Tesão
Sonho de amor !
15/06/2020
E eu que sonhei, que estava indo pra casa, junto com a minha filha, e de repente senti frio, olhei pro chão estava congelado, pensei, porque não vim de bota?
Olhei ao redor e estava nevando!
As pessoas felizes brincando com a neve, enquanto isso eu tentava abrir a câmera do celular para fotografar e não conseguia, então já brava perguntei pra minha filha:
- Você fotografou isso?
E ela toda feliz responde:
-Claro, fiz fotos e vários vídeos.
Olhei, peguei, vi a neve caindo, senti ela no meu rosto e falei:
-Então é só isso?
E acordei, e pensei:
Maria, Maria, você teve um sonho lindo, você sentiu e nem ligou, como você está insensivel!
Acordei brava porque não aproveitei a tal da neve!
Vamos que vamos
Breve ou longo
Quente ou frio
Deserto ou florido
Acompanhado ou sozinho
Construindo muros
Plantando flores
Deixando saudades
Cultivando amores
Na tristeza ou alegria
Sacode a poeira
A vida te convida
Para mais uma dança da cadeira
Ora sentado, ora em pé
Seja lá o que Deus quiser
Às vezes rumo
Às vezes rimos
Assim é a vida
Escrevendo o caminho
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 25/08/2021 às 19:20 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Um dia sem cor
A rotina previsível e agradável
Pois o frio e esse silêncio, acalma
Tranquilizo em teus cantos
Nessa vida pacata,
Contemplo a mera beleza.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
Quero receber no WhatsApp