Poemas sobre Doença
Entenda de uma vez por todas...
O seu conforto é um tipo de câncer psicológico.
Funciona como uma doença altamente contagiosa.
Muitos conseguem prosseguir; outros são interrompidos em sua jornada existencial, até que, quem sabe, um dia, sejam agraciados com uma nova oportunidade de respirar e voltar a contemplar a luz.
Entre a morte e a ressurreição, não há tempo — apenas um piscar entre luz e escuridão, entre as trevas e o sol.
Tempos atrás, foi a jovem Anderli. Logo depois, seu pai, o velho Amaro.
Ontem, foi a vez de Preta Gil. Em breve, será a minha.
Não faço a menor ideia de quando será esse "em breve", mas, diante dos sintomas persistentes e nítidos, não vejo por que duvidar. Mesmo antes de buscar um diagnóstico médico oficial, já sei o que se anuncia.
Maldito câncer, que ceifa vidas e semeia sofrimento, dor... e morte.
De qualquer forma, embora precedido de angústia e dor, acho que não tenho muitas razões para temer.
Afinal, o que vem é apenas paz e alívio.
Estou tão exausto de tanta coisa.
Desventuras em série, decepções... mas também muitos pecados.
Pecados que talvez só possam ser aplacados e curados por meio dessa viagem à inércia e à escuridão.
E as palmas
vão para meu
sistema imunológico,
que pelo jeito,
deve estar combatendo
praga, maldição e
olho gordo.
Só pode!
As pessoas julgam vitimismo e dramatização, mas tem uma faca jogada do outro lado da cama que eu joguei assustada quando me dei conta da besteira que estava fazendo.
As pessoas julgam vitimismo e dramatização, mas meus braços sangram e a minha cabeça lateja de dor depois de tanto debatê-la contra a parede.
A rotina do dia, o vôo do tempo, a luta pela perfeição e a rejeição do mundo me pressionam e é comigo que eu grito, é comigo que eu resolvo.
É o meu corpo que recebe.
É o meu corpo que sente.
É o meu corpo que sangra.
É no meu corpo que dói,
mas são eles julgam vitimismo e dramatização.
Não é o corpo deles que sangra.
Não é neles que dói.
E enquanto for assim, vai continuar sendo vitimismo e dramatização.
Essa doença tem causa e tem nome.
Mas enquanto seu egoísmo não tiver cura, minha depressão não vai ter solução.
Ousado que nem Pablo Vittar
Pesado que nem Pablo Escobar
Cansado de tanto papo escutar
Estou vacinado contra cobra
Seu próprio veneno vai te cobrar
Não tem como encobrir
Tu vai ter que pagar
Umbral em si
Em braile está
Codificado pra tu ter que se estudar
Tem que descriptografar
Não dá pra fugir de si
A memória é fotográfica
Nem mesmo a Kryptonita pode destruir
O Ser que por trás de toda consciência está
O porque de cada essência
O que constitui uma doença
Super mano e super mana
És o próprio maná
Nesse seu pensamento indo e vindo
Qual a tendência?
E sobre isso que tu está sentindo
O que tu pensas?
Nasci mulher no mundo cão.
Culpada, sangra, suja, perdição de Adão.
O primeiro pecado é atribuído às minhas mãos.
É triste ter de pedir para não confundirem sexualidade com caráter.
É triste ter de pedir para não mais repetir que sou meio, metade.
Aliás, ai está! Nunca fui de meios, sou de pólos.
E sou completa.
Se amo, amo o ser, o que nele habita,
A minha sexualidade eu sei que é a mais bonita
E que mania que vocês possuem em reduzi-lá
Por pura insegurança, erro na própria alquimia.
Incompleto é tu. Eu possuo maestria.
Minha bandeira é colorida, meus versos alegria.
E com orgulho visto tua acusação: Bruxaria.
Embora agora, a culpa seja tripla
Não bastou nascer mulher, cuspida
Nasceu doente, doente sim, na categoria
Afinal, sã é a sociedade fingida.
NÃO SOFRO DE DOENÇA.
E o pedido que deixo por outro alguém já foi feito:
"Que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor
E a outra metade também."
PAZ
Desatino do amor
“O simples desatar da insanidade de amar”
Ela te percebe e mira,
Alcança-te e conhece,
Enrubesce-se.
Ela te vive e faz vivo,
A todo tempo contigo
Espreita o perigo.
E começa a suspeitar
Do arraigar de um veneno,
O veneno de amar.
Num desatento,
A sedenta doença
Traz o fim adentro
Neste amor sonolento.
Traz um fim violento,
Antes que o verdadeiro
Possa se despertar.
No começo era descrença
Ainda mais que isso, era indiferença
Não havia aceitação nem vontade
Por mais que houvesse melancolia
Durante era descrença
Que se tornou surpresa e medo
Apareceu a vontade e a excitação
Por mais que houvese medo
Depois era descrença
Regada por muita dor física e sentimental
Ocorreram as lágrimas derramadas e um sorriso
Por mais que houvesse o fim
Agora é descrença
Com muitas dores de tristeza e lembrança
Existindo coisas nunca contadas mas sentidas
Por mais que haja esperança
PRECE PARA A SEMANA
SENHOR, nesta semana que se inicia,
Rogo a Vós para nos abençoar, bem como abençoar nossos familiares, amigos e todos que estejam sofrendo, em razão de doenças físicas, psicológicas, espirituais ou por qualquer outro motivo.
SENHOR, proteja-nos de todo mal.
Amém!
No abismo escuro da alma vazia,
Silencia-se o grito, a dor que ardia,
Respostas caladas, palavras perdidas,
Cabeças baixadas, almas feridas.
O choro preso, sufocado no peito,
Sorrisos destroçados, num triste feito,
Doentes estamos, em sombras mergulhadas,
Cascas vazias, sensíveis, magoadas.
Grito abafado que ecoa na mente,
Respostas perdidas, soterradas, ausentes,
Cabeças curvadas, envergonhadas, sem voz,
Choro aprisionado, desespero feroz.
As pessoas, cascas, reflexos do eu,
Sensíveis ao extremo, tão frágeis como o breu,
O mundo nos machuca, corrói a essência,
E nos tornamos
Sombras em decadência.
Além da carne e do osso
as pessoas também são feitas
de nervos e energia
de emoções e sentimentos
à flor da pele
Vísceras gentis
tripas sentimentais
rins renegados
coração confuso
cristais que se quebraram
na enfermidade
Para tratar
e evitar o corte afiado
do foice da morte
entra em ação o protocolo
da cura
e a arte de salvar vidas
é quando se dá o corpo
para salvar a alma
ou onde se dá alma
para salvar o corpo
Adoecimentos cercam e espremem e compactam até o estouro
O ouro
Ao fim do túnel
Buraco que se cava e vai em frente em frente ao fundo e mais ao fundo tal profundidade cuja luz da entrada não mais é vista e vai-se mais ao fundo esperando encontrar o esperado retorno que se acaba no fundo do buraco agora desmoronado e soterrado encontra-se quem nem mais respirava ao pulsar das veias inquietas doentes ao ponto de cavar e cavar após a vida se encerrar e a luz não mais enxergar pois cego cava a cova que fim não tem pois fim é sua íntegra existência lá no fundo esquecido e irrelevante tal como a inexistência da sua presença frente ao fim da cova agora fechada para sempre num eterno abraço onde repousa todas suas angústias e sonhos e utopias e planos nunca alcançados juntamente com as palavras nunca ditas à pessoas que para nunca se lembrarão...
foi como se fosse um coice
quando descobriu que tinha câncer
desde então perdeu a cabeça
e se derramou pelo cais.
A morte é uma condição da vida, que para muitos causam medo e para outros, a paz que tanto se procura. Descobrir que se tem uma doença que pode vir a ser terminal, muda todo o cenário de uma vida. Seu cronometro temporal se inicia, e você tenta de tudo para tornar válido cada minuto indicado pelo ponteiro.
Doenças como o câncer, tendem a forçar suas vítimas a refletir sua trajetória até aquele momento, julgar seus erros, repensar suas escolhas, mudar enquanto há tempo, perdoar e ser perdoado. Somente a morte, assim como o amor, tem o poder de mudança real para qualquer alma humana. Pois ambos modelam até o mais orgulhoso e prepotente ego.
Encarar tal fato é dolorido e contém um longo processo até que haja aceitação, e a pessoa se sinta harmonicamente bem para partir, mesmo que esta sinta dor dia após dia. A dor daqueles que ficam são sempre intensas nos primeiros dias após a perda, para aqueles que ficam, a readaptação do cotidiano sem a presença do falecido demora longos meses, anos, e as vezes podem levá-los a adoecer.
Não existe maneira certa ou errada para viver, mas a forma como você decide isso influencia tudo em sua caminhada para o fim. Ter o entendimento de que cada segundo é precioso torna sua passagem mais bela, leve e até mesmo suportável. Saber que o descanso depois de tantas lutas, conflitos internos, perdas e aflições está tão próximo a cada instante. Seu corpo passa a desejar aquela paz, aquela eternidade finita e desconhecida do outro lado. Pois a morte é o que dá sentido à vida, e a vida é o que dá sentido à morte. “ E a beleza sempre será feita por pequenos e invisíveis prazeres. ” ~2020
"Ei vc seu bêbado! "
Nunca diga isso a uma pessoa.
Ninguém é doente por que quer,
Alcoolismo é doença, Se vc não pode ajudar, Não julgue, não critique.
Se vc não entende não caçoe. Respeite as diferenças. Ninguém imagina que pode se tornar um alcoólatra com o primeiro copo. Sempre pensando:
"Eu sei o meu limite, Eu não bebo todo dia."
Mas um dia vc pode acordar e sentir uma vontade enorme de tomar uma cervejinha e essa vontade passar a te incomodar diariamente. E quando vc achar que não, que conhece seu limite. Já se tornou aquilo que um dia repudiou. Um ALCOÓLATRA.
RESPEITE. Ame.
A vida quis assim,
que eu passasse por você,
deixasse marcas profundas,
lições perpetuas e reminiscências
doloridas.
Infinidade de pessoas se uniram a
minha causa para que eu não enfrentasse
desacompanhado esta árdua moléstia.
Enfrentei fortalecido e
mesmo com espinhos por todos os
domínios do meu corpo.
Iminente é minha grande conquista,
por hora me sinto fortalecido e confiante,
cuidadoso e seguirei o que me cabe
a cautela e serenidade das limitações
me impostas sem meu consentimento.
A deus, filhos, irmãos e amigos tenho
profunda gratidão.
A cura pode não existir ainda porém
minha sobrevida com qualidade eu terei.
Meus pensamentos estagnados no tempo me fazem sofrer.
Tenho sonhos concentrados em agonias imprecisas e inexatas.
Meus pensamentos imprecisos vagueiam sem rumo pela escuridão fria e vazia, e sinto-me isento de sentimentos bons ou produtivos.
O fado sempre me apunhalando e o tempo sempre impiedoso.
O deus da morte circunda os meus passos tomando estes medicamentos venenosos.
Os amigos infames bloqueiam meus passos e eu não sinto nada a não ser este vazio dilacerante.
Os amores incompletos escureceram e atulharam as esquinas do meu querer, do meu querer e dos meus pensamentos.
Meus pensamentos escurecem e não acham saída.
Mas em algum momento meus sonhos concentrados se tornarão realidade e eu serei feliz.
Por enquanto um pouco atroz a realidade deste tempo adverso e insano.
Não tenho raízes profundas no mundo.
Não tenho senão estes pensamentos vagos e indiscretos.
Passarei por ti e não me falarás nada, nem me olharás senão com o desprezo daqueles para quem não tenho importância, para aqueles para quem eu não sou mais que insignificância e sepultada amizade.
O sol ainda brilha triunfante sobre estes capciosos pensamentos humanos.
Nada é bom, lucido ou sensato.
A morbidez deste passado isola-me num castelo desprecavido de coisas uteis e singelas.
Sou só o que minha insensatez e meus erros me fizeram.
Estou despreocupado entretanto, e tristemente tranquilo.
Eu precisava dar passos mais convictos, mas a insensatez destes pensamentos não deixa.
É preciso um pouco de poesia para esta dor.
E estas memorias atulham casas vazias no meu cérebro enfermo e se transformam e se transfundem para o que eu não queria.
Sinto a tristeza baça desta chuva caindo sobre os tetos do teu desprezo por mim e pelo que eu faço.
Não sei se a realidade é clara ou escura para mim, mas é só isto, nada mais.
Neuromielite.
Peste que meu corpo sofre leviano
Esgota minhas forças e o espírito
Condenando o melhor dado dever
Trazendo a tristeza como verdade!
Ó dia, que me calou, os olhos
Perdendo o sentido da evolução
Guiada como serpente enrolada
Surrante sobre o mês de setembro!
Fel é o poder que tem silenciosa
Se arrastando pelo cão, destruindo
Todo o meu ser como, besouro!
Não tenho medo, maldita neuromielite
Tampouco irei desistir de viver,
Pois viverei, e vós perfarás, acinzentada!
Quem me dera mudar o mundo
E acabar com o pensamento imundo da opressão
Hoje nem todos tem o amor verdadeiro
Pois tem um grande apreço pelo dinheiro
Mesmo sabendo que o preço os leva a corrupção
Me diga irmão
Amor, verdade, bondade
Onde estão?
Não sou nenhum ser humano socialista
Mas não dá pra viver em um mundo onde a fome exista
Quem me dera mudar o mundo
E o salvar do ser humano imundo
Que tornou o Brasil uma colônia despedaçada
Grandes arvoredos de pau-brasil foram transformadas em uma floresta desmatada
Precisamos de ajuda urgente!
A saúde ta doente
A educação pulou o muro da escola ta portando uma pistola e vai matar um inocente...
Como proteger a vida se a bala ta perdida
Então imagina a gente
Quem me dera...
Quem me dera...
Veja como a espada da justiça aleija
E também veja como ela nunca fere quem a maneja
O poder nos separa desde nossas crônicas
Hoje em dia também o dinheiro nos separa mais que as placas tectônicas
Eu não preciso ser um bom aluno
Para saber que a boca de fome
Mata mais que a boca de fumo
Em meio a guerras, violência e desunião
Só Deus tem misericórdia da nossa nação
Ainda ontem no condominio que moro
Uma senhora quando me avistou
Apertou a bolsa ela escondeu sua bolsa
Apertou a bolsa a velha segurou logo a bolsa
São cenas da minha cidade uma doença da sociadede
Cenas da minha cidade uma doença talvez incuravel e
Você ai como passa você ai o que acha e
Você ai como passa você ai o que acha disso.
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