Poemas sobre Cultura Indigena
Sonhos também fazem parte do narrar indígena, são histórias contadas por muitas gerações e fonte de grandes saberes passados...Por isso precisamos tecer os fios dos quais nascem nosso saber. As folhas não podem ser expostas e levadas pelo tempo. Mesmo sabendo que é preciso ser inciado em uma não linguagem que faz parte de uma leitura de vida plena nas curvas de muitos rios que andam pela terra e são invisíveis para as mentes civilizadas. Não é uma visão mágica ou romantizada do viver, é pura ciência da vida mas de um outro jeito de ver, outro lugar de fala, e se relaciona com as palavras, diferente dos signos linguísticos conhecidos e interpretados. É mais complexo do que se mostra aos desprevenidos e narcotizados pelos não sentidos.
Muito se fala em dar voz e espaço ao indígena, mas até quando é conquistado esse direito surgem interlocutores, facilitadores, especialistas e muitos outros, para segurar o microfone dessa interlocução.
Quando falamos em comunicação indígena não estamos limitados ao formato jornalístico padronizado ou apenas na missão de produzir notícias indígenas feitas por diferentes etnias, mas falamos de uma comunicação ampla, além das palavras, imagens, ativismo ou faits divers. A força da comunicação oral é a mesma que permite memórias e saberes serem compartilhados por gerações. Um bom comunicador indígena possui uma sensibilidade que ultrapassa o mundo físico.
O saber indígena consiste no silêncio dos ventos, no canto dos pássaros, no embalar das folhas, no olhar indígena, no balanço do maracá e na pisada firme.
O cidadão indígena quer apenas sobreviver em paz, ter o que comer, onde morar. Não se tratam de seres sedentos por dinheiro e poder, salvo alguns já hipnotizados pelas riquezas do universo “civilizado”. A grande maioria só quer a garantia de um futuro digno para que todos da aldeia possam viver bem. Isso para eles é como voar, um sonho distante, e por isso lutam. Não por um sonho individual, mas por um desejo coletivo de viverem em paz nas florestas, e sempre juntos, como em um panapaná.
Acho a crença indígena maravilhosa, eles são muitos sábios... Principalmente na arte da cura extraída da natureza.. A medicina deveria dar mais importância e atenção para esses tipos de tratamentos...Afinal todas as folhas que a natureza colocou ao nosso dispôr, tem alguma utilidade. Pra mim todas as curas das doenças do mundo estão nas folhas, nas flores.. Nessas criaturinhas tão cheio de vida, que podem salvar muitas...
Ser indígena não é folclore, é honrar os ancestrais.
É renascer cada manhãs, como o sol nos milharais.
Que tenhamos em nossa Alma a sabedoria, a simplicidade e o respeito do povo indígena pela Natureza e pela Vida.
o olho oriental indígena dos primeiros povos é porque naquela época não havia muita luz então ele se adaptou a pouca luminosidade. Trecho de (the creat of life) s.s. Oliveira
"a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto. Para Tia Tristereza a chuva não é assunto de clima mas recado dos espíritos. E a velha se atribui amplos sorrisos: desta vez é que eu envergarei o fato que ela tanto me insiste." -
Acho que a nossa luta indígena tem que caminhar sempre com as lideranças tradicionais, os velhos anciãs e anciãos, juntamente com os líderes que fizeram essa luta e com a nova luta que vem, através das organizações indígenas.
O jeitinho brasileiro é filho da exploração europeia com o escravismo negro indígena, e pai do atraso nacional.
Desde bem pequeno sei, que a arte dos artistas populares e a arte nativa indígena devem vir para ocupar espaços nas grandes metrópoles brasileiras e do mundo inteiro. No entanto os artistas, não. Cada um deve permanecer na atmosfera de origem, pela produção em si e pela integridade de sua vida simples e de seu pensamento.
A original vida em abundancia é indígena, pois nada guarda e ama toda a natureza do menor ao maior, no ciclo natural da vida. Na certeza inabalável de que quando precisar, a mãe terra lhe provem.
Cada grupo indígena brasileiro, tem mesmo que remanescente sua própria região, agricultura, alimentação, cultura, linguagem, mitologia e espiritualidade. Contudo todo o processo civilizatório até hoje ora governo e religioso, destruiu as suas verdadeiras identidades. Sendo assim, hoje cabe ao governo federal resgatar antigas praticas ancestrais, profissionalizar os mais novos cidadãos indígenas para que o jovens possam retornar aos seus locais de origens, mais preparados e resgatando suas verdadeiras e originais identidades.
Acredito bem mais em um Conselho Brasileiro Indígena, com representantes de todas etnias indígenas sobreviventes, do que a falsa e corrompida politização partidária populista de alguns indígenas, que em geral perdem o foco, suas lutas, identidades e passam ocupar um lugar marginal, entre o original e o politico. Pois não são mais nem indígenas e nem homem branco.
"Acredite. E tudo vai dar certo!"...
Quantas vezes damos desculpas e inventamos historias para nós mesmos afim de esconder uma verdade que não queremos acreditar. É preciso aceitar as duras verdades da vida e saber que nem todas coisas que queremos vai acontecer, mas que o sucesso vem com a dedicação e o esforço.
Sobre o racismo... vou confessar que as vezes da vontade de sacudir uma pessoa preconceituosa e dizer “A tua ignorância não te leva a nada” mas dizer muitas vezes, até aquela frase ficar corroendo a mente de quem age desse jeito. Mas será mesmo ignorância? Será burrice? Ou será fraqueza mental? Se é que existe isso de “fraqueza mental”, pra mim isso é babaquice, me desculpe o termo usado. Racismo é uma burrice coletiva sem explicação. Mas felizmente, ainda existem pessoas que nos impressionam, por sua vontade de acabar com o preconceito. E concordo plenamente com o que Nelson Mandela uma vez disse, “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” Racismo é morte intelectual, e principalmente... mental!!
Ela era feita de desejos ambiciosos. Do ouro do mundo, um pôr do sol lhe bastava. Buscava a riqueza do vendaval da liberdade. Queria deixar flores de herança para o mundo.
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