Poemas sobre Cultura Indígena
Dentro de mim, existem dois lobos:
O lobo do ódio e o lobo do amor.
Ambos disputam o poder sobre mim.
E quando me perguntam qual lobo é vencedor, respondo:
O que eu alimento.
Da cunhã é que nos veio o melhor da cultura indígena. O asseio pessoal. A higiene do corpo. O milho. O caju. O mingau. O brasileiro de hoje, amante do banho e sempre de pente e espelhinho no bolso, o cabelo brilhante de loção ou de óleo de coco, reflete a influência de tão remotas avós.
Ouvir com o coração e não com as orelhas.
Sentir com o coração e não com as mãos.
Ver com o coração e não com os olhos.
Falar com o coração e não com a boca.
Pensar com o coração e não com a mente.
Ser único com tudo na Terra.
Prece Indigena
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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Entrar no canal do WhatsappEu sou negro, branco, pardo sou de várias etnias!
Eu sou cigano!
Eu sou indígena!
Eu sou Afro!
Eu sou homossexual, eu sou lésbica, eu sou lgbt!
E só quero amor!
Eu sou candoblé, eu sou católica, eu sou evangélico, sou de várias religiões!
Eu sou Brasileiro, eu sou Africano, Eu sou Japonês, Eu sou Americano, eu sou de várias culturas!
Eu sou pobre, eu sou rico!
Eu tenho deficiência mental, física e intelectual, isso faz diferença pra você?
Eu sou médico, pedreiro, professor, dançarina, advogado, sou de várias profissões!
Eu sou emo, sou gótico, sou hippie, sou funkeiro, sou de várias tribos!
Eu não sou nada, Eu sou tudo!
Sou excluído ou incluído?
Sou amado ou odiado?
Sou visível ou invisível?
Somos todos diferentes, devíamos ser iguais na diferença?
Quem sou eu nesse mundo?
Eu sou a Diversidade!
sabedoria indígena de “pôr-as-palavras-para-andar”,
em que a pessoa diz claramente o que se pensa pois,
se guardar estas reflexões, ficará bloqueado.
“É preciso falar, mas usando as palavras e pensamentos certos.
Afinal, se somos o que pensamos,
precisamos ter muita atenção com o nosso pensamento”,
Me ame pelo que você vê com os olhos fechados ou o que você sente quando descansar
em silêncio...
se você está comigo,
eu vou te ensinar a voar e
você ensine-me
a ficar.
A arte brasileira vai acordar um dia e perceber que a cultura indígena nacional é o que há de mais moderno, minimalista e contemporâneo.
Penso que o Universo perdeu com o extermínio do povo indígena e sua cultura para este que hoje aqui habita..
As veias de um farroupilha
carregam a herança indígena
Guarani, Kaingang ou Charrua,
É por isso que ninguém domina
e a liberdade sempre o fascina.
Levando a fé, a música, a poesia
e o gigante orgulho do ancestral
sabor pelas estradas da vida,
O farroupilha não teme a ventania
porque tem a sua alma instruída,
e pode vir a passar o quê for:
porque nada nem ninguém diminui
pelo Rio Grande do Sul o seu amor.
Hoje eu entendo o porquê vocês me zoavam tanto, me xingaram tanto... Me odiaram tanto.
Eu sou o que seus antepassados dizimaram e trataram como lixo.
Vocês não conseguiram resistir e seguiram com seus instintos de assassinos e opressores.
Não pensaram 2 vezes ao me causar dores.
Eu tinha apenas seis anos, hoje aos 25 eu sei que meu corpo sempre foi e sempre será político e símbolo de resistência.
Não importa se você é negro ou branco ou hispânico ou asiático ou indígena ou jovem ou velho ou rico ou pobre, capaz, deficiente, gay ou hetero, você pode fazê-lo aqui na América, se você estiver disposto a tentar.
A literatura do povo indígena, se encontra nos desenhos, no modelar do barro, na criação do arco e flexa... Literatura não é só palavra, e sim, toda a expressão artística, histórica e cultural.
Itatiaia, nome indígena para um lugar especial do Brasil.
Onde a natureza desejando tocar o céu elevou pedras
Montou um altar verde com a mais bela floresta atlântica para reverenciar a vida
Suas nascentes dão de beber aos rios
De suas águas matamos a sede
E em seu chão fixamos nossos sonhos
Do alto de suas montanhas aprendemos sobre o infinito e como somos pequenos diante a imensidão do universo.
A ação do tempo, forte e de viés, esculpiu suas pedras para nos mostrar o poder da persistência.
Não há palavra mais digna e representativa para definir o que sentimos por esta terra.
É amor por ser nosso refúgio, nosso abrigo e nossa casa. Temos um lar chamado Itatiaia que nos acolhe com sua beleza e nos mostra que a vida pode e deve ser linda.
Eu sou indigena, indigena em contexto urbano.
Dentro do meu corpo território, também já houveram invasões.
Primeira invasão foi ao nascer nesse mundo e ser arrancada do pertencimento da minha cultura.
Segunda invasão foi na infância, saquearam minha inocência de achar que éramos todos iguais.
Em todos lugares, tentaram me marginalizar, escantear e dizer que eu era menos, apenas por ser na indígena.
A terceira invasão foi na adolescência, onde acharam que meu corpo tinha que ter dono, pois uma mulher indigena é considerada apenas objeto de dominação.
Cor do pecado, olhos que hipnotizam, exótica, selvagem, são palavras usadas pra normalizar a violência e o abuso sob nosso corpo território.
Dominaram e destroçaram meu espírito mais vezes do que eu saberia contar, mas eu nunca abaixei minha cabeça, ando com nariz empinado em qualquer lugar que eu passo porque apesar de me tratarem como invasora da minha própria terra, eu resisto e insisto em mostrar que estaremos aqui.
Sempre estaremos aqui, na nossa terra, com nossos ancestrais nos levantando em cada caída rumo a nossa re(tomada). ✊🏽
Das heranças vivas
nas minhas veias
sei uma por uma,
O quê é e o quê
não é indígena,
tal qual o quê é
e o quê não é nativa;
Não menos bonita,
e confessamente
encantadora como
a Chuva-de-Ouro
de terras distantes,
que fascina a visão
e inunda o coração
fascinando a estação
com a sua floração.
No território indígena,
O silêncio é sabedoria milenar,
Aprendemos com os mais velhos
A ouvir, mais que falar.
No silêncio da minha flecha,
Resisti, não fui vencido,
Fiz do silêncio a minha arma
Pra lutar contra o inimigo.
Silenciar é preciso,
Para ouvir com o coração,
A voz da natureza,
O choro do nosso chão,
O canto da mãe d’água
Que na dança com o vento,
Pede que a respeite,
Pois é fonte de sustento.
É preciso silenciar,
Para pensar na solução,
De frear o homem branco,
Defendendo nosso lar,
Fonte de vida e beleza,
Para nós, para a nação!
beleza indígena
Sou como o sol a brilhar em meio mata fechada escutando enfrentando rugidos ferozes mais não tenho medo de me intimidar trago na pele um sangue guerreiro impulsivo corajoso sem medo do perigo que tenho que enfrentar.sou mulher indígena mesmo como a lua aparecendo nua tenho um brilho a zelar com os olhos escuros como a noite um belo cabelo brilhar. A beleza está estampada em meu rosto com marcas e pinturas do meu povo irei levar aos quatros ventos a essência guerreira de sonhar a verdadeira maneira de amar a beleza sempre estará no fundo da mata. A tua espera para prestigiar a beleza da mulher indígena a te encantar.
Lucas Silva
Muito Europeu, para não ser romântico
Muito Africano, para não ser guerreiro
Muito indígena, para não ser espiritual
Meu sangue é um rio de ancestrais
O fado que toca no meu peito tem batuque na lua cheia
O vinho do copo, desce pela garganta ( que canta)
com ervas mais antigas, que os nomes.
vivo demais para ser mentira
Muito humano, para não ser muitos.
