Poemas Sobre Céu
2019 passou feito uma estrela cadente rasgando o céu,nem deu tempo de piscar e já se foi,levando com ele nossas dores,saudades,perdas de pessoas amadas,promessas não cumpridas,sonhos desfeitos,e amizades que eram pra sempre,só uma coisa resistiu e ficou,a nossa fé e a nossa esperança em dias melhores.
Que o novo ano que está pra chegar nos encontre de coração mais aberto,com mais empatia para com nosso irmão que sofre,exercitando nossa paciência em ouvir mais do que falar,e que saibamos ser gratos a Deus em tudo,nas pequenas coisas ,nos momentos bons e ruins,pois só ele sabe o que é melhor pra nós,e ele é o único amigo que não solta nossa mão em hora nenhuma,mesmo quando somos imperfeitos.Que 2020 realize aquele sonho acalentado por anos em seu coração,traga paz,saúde,felicidade e principalmente muito AMOR,pois andamos todos precisados.
Feliz Ano Novo!
Vem 2020!
Deus os abençoe!
Pensou em mim o ano inteiro...
Agora vai lá na virada do ano ...
E me pede pro papai do céu de presente...
Porque vc foi um bom menino e merece...
Eu e você, numa noite tão linda
Um céu estrelado e um luar maravilhoso
Um momento único
E você nos meus braços
Olhando pro céu e vejo você nas estrelas
O vento nos toca a pureza nos encanta
Seus olhos me fascinam
E enche meu coração de desejos
Seu beijo é afortunado de mel em minha boca
E em teu burgo minhas mãos acariciam suas curvas
Na pele macia e o sumptuoso orvalho caindo sobre nós.
Vento
É de tarde, o céu azul nem a mancha de uma
nuvem se nota.
Os galhos da árvore parecem com as folhas
conversarem.
Ao pé da árvore, as crianças brincam, e os
adultos amigavelmente conversam.
Do horizonte tão calmo, começa vir um vento
suave, e traz consigo uma brisa.
Brisa que aos poucos transforma-se em vendaval
forte, e a impressão que se tem é a de que
forças muitas o sopram com fúria, com a intenção
de limpar ou destruir.
A árvore estática em seu lugar esta, e sua conversa
com as folhas, e as suas vizinhas, cessa.
A impressão que se tem é de que o assunto entre elas
era confidencial, para que fosse interrompido tão
bruscamente, então as folhas são derrubadas ao chão.
Redobra o vento em sua força e raiva, enverga a
árvore, e se espalha pela planície.
Como veio, ele foi, deixando desolação e dor.
Essa força é estranha, o homem não a vê, mas sente.
Quem do vento, será o senhor?
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Hoje o céu não está lindo
Mais o sol está, tão bonito
Hoje o dia não está calmo
Mais também não venta.
Hoje não está silêncio
Mais também não há barulho
Hoje eu não estou bem
Mais também não estou mal
Hoje eu não estou sorrindo
Mais também não estou chorando
Hoje eu não estou só
Mais também eu não tenho companhia
Hoje a tarde está não está quente
Mais também não está frio
Hoje o clima está tão bom
Mais não tá agradável
Hoje a noite não está tão bela
Mais a lua não está linda
Hoje a não grama está seca
Mais o orvalho não cai
Apenas chora...
Astronalma
"As vezes olho para o céu,
Vejo estrelas tão solitárias
Brilhando no vazio.
E penso...
Solitário talvez seja eu,
Em meus pensamentos,
Onde brilham idéias
No imenso imaginário cósmico do meu cérebro,
Nas insondáveis supernovas de sinapses,
Que fazem conexões no vácuo
Do ser ou não ser.
A vida é como uma noite
Sem fim.
Alguns pontos brilhantes
Podem te indicar um caminho,
Alguns desejos florescem na mente,
Como meteoritos a riscar a alma.
Você sente o vento,
Sente o frio,
Sonha,
Reclama que não há
Um pouco mais de tempo.
Algumas coisas ficam escondidas, Ninguém mais pode ver,
Mas você sabe onde estão
E como são.
As vezes olho para o céu,
É tanta imensidão.
Mas que é a vida
Se não uma noite ?
Estrelada...
Mas que é eu ?
As vezes um planeta solitário,
Um asteróide errante,
Um corpo que explode,
Envolto numa alegria
Que contagia o cosmos,
Um profundo pensador
Que as vezes parece um
Buraco negro,
Sugando tudo ao redor.
Noutras vezes sou Lua
Que reflete um brilho
Não meu
Ou sou só uma alma,
Capturada pela gravidade
De uma eterna rotina,
De sonhar,
Acordar,
Realizar
E depois dormir
Pra ver de novo as estrelas.
Ou ser estrela.
Quem sabe um dia
Eu veja de lá cima
E entenda alguma coisa
Daqui."
Certeza
Vejo o céu, além do mar
E a certeza de que tudo vai passar...
Embrulharei a minha incerteza,
cada vez que o brilho desse sol
voltar a me tocar.
Eu preciso ver
que os meus olhos brilham ao amanhecer...
eu preciso ver, o encanto dessa estrada...
e depois do por do sol
encontrar-me com os sonhos
sob o meu lençol e mais nada.
Vejo os pássaros cruzando os ares
sobre o rugir dos mares,
que beleza,
a vida que me deras tu,
ó natureza...
Sinto a minha poesia
falar-me sobre a alegria
de ouvir o som da vida ressurgir...
Não posso imaginar
tudo isso se calar,
os ruídos desse mundo,
cada canto profundo
Que já pude ouvir...
As canções em saxo,
O movimento do piano
E o luar me olhando
Numa noite de porvir.
Para que a sombra da inquisição ,não cubra novamente o nosso céu ,nem nossos sábios sejam queimados em fogueiras
peço a meus amigos que lutem com afinco e amor por seu irmão de caminhos ..porque hoje o problema pode estar no quintal de seu vizinho ,mas amanhã pode estar na sua porta da frente !
Pense nisso .
O amor
O sol e a lua
Eu, você e o mar
Nós
No mesmo céu, na mesma cama.
Nós
Trocando juras
Acorrentados...
Nós, no mesmo sonho !
20/06/2020
Ser poeta é tocar o rio
Cantar o céu
Flertar com peixes e sereias
Dançar nua
Viver no ar
Ser poeta é deitar com a chuva
Ser amante da poesia
Lua cheia
Fazer amor com a ventania
Ser vulgar
Ser poeta é beijar pássaros
Perder o juízo
Seduzir estrelas
Tatuar versos na areia
Pintar poemas
Sonhar...
Ser poeta é te ter na cama
Lê pensamentos
Viver de sonhos
Sentimentos
Ser meretriz
Aprendiz
É ser da rua
Tua
Ter o sol e o mar !
20/06/2020
Inseto
Lua cheia, companhia, céu estrelado e um café é o que temos para esta noite. A calmaria e a paz que tal companheiro exala é impressionante; longa conversa... Toc!
- O que é isso?!
O silêncio toma conta.... Toc!
- Amor, me abrace, estou com medo!
A tensão os cobre... Toc!
- Amor, vá lá ver, isso só pode ser brincadeira!
Encorajado vai o homem com um leve tremor nas pernas e a ansiedade a mil, lá vai ele rumo à janela para ver de onde vem o tão amedrontador barulho. Um passo, dois passos, três passos; cada vez mais perto e mais tensa fica a situação. Chegou!!!
- Meu bem, não vejo nada, estamos ficando loucos?!
- Veja direito, hora! Somos loucos mas não a este ponto!
E com a frase se vem o silêncio... Calma... Observe bem... Toc!
- Ah, meu coração!!!
- O que é, amor?
Foi-se o homem rumo ao sofá, com o coração acelerado e pálido de medo.
- Meu bem, não chegue perto daquela janela, tem um monstro lá!!!
- Mas... Meu amor... Não tem nada ali!?
- Tem sim, olhe direito!!!
A gargalhada foi tomada pela mulher...
- Amor, eu não acredito que você ficou assustado com um pobre grilinho! Oh céus, que namorado frouxo. Venha cá, pedacinho de folha...
A mulher adorava grilos, insetos no geral, não aceitava tamanha beleza em seres tão pequenos; ela o levou para as flores que possuía em seu quintal. E o homem? Bem, o homem estava trêmulo no sofá! Mal sabia que era apenas um inseto querendo atenção, estava a procura de uma companhia e um gole de café! Para que com quentura no coração, todos olhassem a dádiva celeste que possuíam no céu, sem perceber no tempo, impressionados com grandíssimo brilho, até o amanhecer...
Tenho que esperar, a tempestade passar
Para o céu poder observar,
Vejo o infinito das estrelas no seu olhar
Garota, será que você não entende? Que é do seu lado que eu quero estar.
A gente briga por qualquer coisa vivemos em uma maré de azar, porém não é motivo para deixar de se amar.
Ele é breu
Faltou o doce do mel, faltou o azul do céu.
A nascente sem água, uma floresta sem mata.
Um céu sem estrelas, uma noite fria sem fogueira.
A vida é cinza do seu lado do horizonte, não existe cores, amores ou mais nada que o encante.
Ele é breu, não chama nada de seu, caminha na solidão, não quer nada no coração.
Como tudo, a vida tem o propósito de plantar na Terra e colher no Céu, por isso devemos aguardar a ação de Deus.
Como nas duas Guerras mundiais, a providência divina só vem com o Clamor (temos mais de 100 milhões em oração) e nunca se rezou tanto no Brasil. Por isso, a dor, infelizmente, é necessária.
Nem na época do regime militar tivemos tantos abusos da justiça do homem. Temos certeza de que vem coisa por aí, pois enquanto o mal rasteja para atingir objetivos mesquinhos e passageiros, o bem dá passos largos de cabeça erguida, para atingir objetivos sensatos e permanentes.
E pensar que quantas “estrelas” incríveis
Tiveram seu brilho interrompido,
Só porque “outro céu” acreditava,
Que não era digno de receber amor em tempos sombrios.
CANCELADO???
Tudo foi cancelado?
Não! Não foi!
Olhar para o céu não foi cancelado,
Conversar com Deus não foi cancelado,
O cair da chuva não foi cancelado,
O ventar não foi cancelado,
As ondas do mar não foram canceladas,
O nascer do Sol não foi cancelado,
O chegar da noite não foi cancelado,
O brilho das estrelas não foi cancelado,
A Lua a enfeitar a noite não foi cancelado,
O nascer de uma criança não foi cancelado,
As amizades não foram canceladas,
O amor não foi cancelado,
A morte não foi cancelada,
O florir das flores não foi cancelado,
As cores do arco-íris não foram canceladas,
O cantar dor pássaros não foi cancelado,
Poetizar o amor não foi cancelado,
Tudo na maestria do meu ser não foi cancelado,
Você me ver não foi cancelado,
Beijar você não foi cancelado,
Amar você não foi cancelado...
As cidades, as verdades e os muros.
Era manhã de abril e o céu não se cobriu de nada, e nas
cercanias da cidade descortinaram a estampa de seu amor fraseado,
pregado em todos os muros da cidade.
Diziam que era amor, mas tanto amor era resguardado, não
era arregalado e na boca de todos cingiam frases recortadas de
verdades que moram no absoluto julgamento de todos.
O que era velado, surdo, intransponível, efervesceu e tingiu
os muros de toda a cidade.
Agora não tinha mais vestes, arrancaram seus sentimentos
e dependuraram seus trapos pelos muros da cidade como
interpretavam.
Ela virou só lamento, andava quase seminua e todos
desviavam de sua presença. Diziam que nos muros cuspiam as
estações gravadas, onde sua boca pousou, o que dela suspirou e
com quem dançou.
Como se atrevera a tanto?
Não havia nela talento para o mal, arrombaram e viram a
folia de seu coração.
A chave se perdeu e o preconceito nasceu das reentrâncias
dos muros que circundam as cercanias das cidades.
Nos trapos as verdades despiram-se, como se fossem
realidades nunca realizadas, onde o leviano é sentinela de quem
não sabe nada de verdades e sentimentos.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Pai nosso que estais no céu
santificado seja o teu nome
deus perdoa-me
eu sei que tenho feito muita merda
todo o homem erra
na terra da miséria e da inveja
o mundo não tem sido bom para mim
nem o pão que o diabo amassou eu comi
O que era céu aberto virou nossa prisão
Não precisamos de uma multidão enfurecida
Nós mesmos nos ferimos com a nossa indecisão
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