Poemas sobre Calma
O silêncio pode ser uma forma de presença tão plena quanto as palavras. Não ter algo a dizer não implica vazio ou ausência; pelo contrário, pode ser um sinal de serenidade, de quem encontra na quietude o espaço para estar.
Vivemos numa era onde o ruído constante é quase obrigatório — opiniões, comentários, respostas imediatas. Mas o silêncio, por vezes, é a maior das respostas. Ele não é sinónimo de tristeza ou desconforto; pode ser a companhia de quem se sente confortável consigo mesmo, que não precisa preencher cada momento com palavras para existir.
Há também uma força no silêncio. Ele carrega o que as palavras não conseguem alcançar: a profundidade dos pensamentos, o peso das emoções, a verdade das pausas. Estar em silêncio é estar inteiro, permitir que o mundo se desenrole sem a necessidade de intervenção constante, e aceitar que nem tudo precisa ser dito, porque nem tudo pode ser traduzido.
Assim, o silêncio não é ausência, mas presença num outro tom.
A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.
Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.
E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.
A passividade, muitas vezes confundida com fraqueza, carrega em si uma outra forma de força, que escapa aos críticos. Aqueles que a julgam, acreditando que se trata de medo ou covardia, não percebem o poder de quem escolhe o silêncio. Quem exige que se mostre as garras, que se revele a fúria, não entende a quietude de quem não sente necessidade de expor as suas intenções. O que parece fragilidade pode, na verdade, ser uma forma de resistência que não se traduz em palavras ou gestos, mas numa serenidade que recusa o confronto sem razão.
E, contudo, existe sempre um ponto onde a quietude deixa de ser sustentável. Quem escolhe o silêncio sabe que, eventualmente, o tom mudará. E quando a paciência chega ao seu limite, quem tanto desejava a luta, ao tocá-la, recua, desconfortável com aquilo que antes queria ver. A passividade não é uma fraqueza, mas uma maneira de não se submeter ao ruído do mundo, de não se deixar arrastar pelas expectativas dos outros.
Sou passivo, mas não sem entendimento. Calmo, mas não submisso. Respeito o meu próprio ritmo, porque sei que a verdadeira força está em saber não ceder às pressões alheias, em manter a calma mesmo quando tudo à volta pede uma reação. Quem me conhece entende que o silêncio não é vazio, mas uma forma de escolher o momento certo para se mostrar.
Pipas a voar,
Sol a raiar,
Vento a soprar,
E pássaros a cantar.
Coisas tão simples,
Que tornam a nossa vida única.
E bela.
Santuário da Alma
Respire fundo. Feche os olhos. Permita que cada frase se instale em seu coração.
Inspiro… e me conecto com a Presença Divina em mim.
Expira… e deixo ir toda inquietação.
Sinto a luz suave da Sabedoria fluindo em meus pensamentos.
Percebo a força serena da Vida nutrindo meu corpo.
A Alegria silenciosa da Alma me envolve… e me sustenta.
Estou inteiro(a), estou em paz, estou em Deus.
Neste momento sagrado, tudo está bem.
Sob o véu da noite acesa,
com estrelas por testemunha,
um homem repousa a alma tensa
no silêncio que o mundo arruma.
Foi de sol a sol sua lida,
com calos, suor e esperança,
construiu com força a própria vida
mas deixou de lado a dança.
Agora, ele sonha sereno,
com um canto à beira do nada,
onde o tempo caminha pequeno
e o peito respira a madrugada.
Quer uma barraca acesa,
um céu vestido de luar,
e ao lado, com leveza,
alguém que só saiba amar.
Uma mulher de fala doce,
de mãos que sabem cuidar,
que o olhe como se fosse
poesia ao caminhar.
Não busca luxo, nem fama,
só um abraço demorado,
um chá quente que o chama,
um coração encantado.
Nesse campo onde o fogo dança,
e a água cai como canção,
ele enfim planta esperança
no jardim da solidão.
Porque o mundo pode ser duro,
mas o amor é sempre abrigo
e hoje o homem do futuro
só quer paz… e alguém consigo.
Já parou pra pensar em como as coisas mais simples são as mais bonitas que existem?
E você aí, tentando impressionar,
quando a maior beleza está na sutileza dos detalhes simples e singelos da vida.
Como apreciar um bom café da tarde,
um dia chuvoso entre lençóis e um bom filme
ou, simplesmente, a presença de quem se ama.
Sou uma constelação de pequenos sóis
um cipreste unindo terra e céu
luzes refletindo a alegria
um casal em lua de mel
caos e calma em perfeita harmonia
sou a liberdade dos devaneios de Van Gogh!
Acalma teu coração
Como quem tens uma noite de tormenta,
A calmaria não irá prevalecer,
Mas, a tempestade há de passar.
Na imensidão dos seus olhos negros,
Prevalece a escuridão oblíqua,
Refletida no entardecer solene,
Que se torna ácido em dias nublados,
E adocicado em dias brandos.
Mantenha a calma, morena,
Os dias amargos virão,
Apenas para intensificar os dias tênues.
Sossegue!
Cada dia é uma construção indevida de experiências,
Que tornam íntegro, seu coração.
Devagar vou longe.
Divagar me leva onde.
De vagar, devagar, divagando
Percebi...
Minha imaginação
é muita areia pro meu caminharzinho!
Envelhecer
A verdade é que não podemos fazer retornar a areia que cai pela ampulheta do tempo, nem somos carrapichos para grudarmos nas bordas desta enxurrada que se chama vida. É preciso deixar-se levar...
Cheguei à conclusão que saber envelhecer é a obra-prima da sabedoria. É um dos capítulos mais difíceis da arte de viver se não aceitarmos o deixar-se levar...
Então, já estou aceitando e amando minhas limitações, são partes de mim, componentes da minha história.
E procurando descobrir todos os prazeres que este período da vida pode me reservar – e olha, já vi que são muitos. Surpresas? Que venham…
Devagar e em frente
A vida tem o seu compasso
Não adianta apressar seus passos
E devagar que ela caminha
Sempre com calma ela vai
Seguir em frente sem olhar pra trás
Buscando sempre com seriedade
Mais muitas vez ela trás saudades
Mesmo com tanta preocupação
Não deixe isso no seu coração
Vivar a vida com simplicidades
Esqueça o resto e busque a felicidade
ONDE ESTÁ A BELEZA?
O seu olhar educa o meu
Passei a ver o que Deus nos deu
E a enxergar as sutilezas da vida.
Olhar o céu mesmo nublado
E imaginar a lua e as estrelas...
Perceber os contornos das nuvens
E as figuras mais inusitadas e multiformes.
Olhar para um pé de Jacarandá e encantar-me
Admirando o pássaro que antes de você
Passaria totalmente desapercebido.
Um dia, muito tempo atrás provavelmente
Teria eu percebido tanta beleza na natureza,
Mas tornei-me adulto e tudo ficará tão comum
A ponto de não ser mais visto.
Obrigado por lembrar-me a olhar
As coisas mais vagarosamente.
A beleza está na calma; a beleza está na alma;
A beleza está na observação lenta e nos mínimos detalhes.
O verdadeiro amor de nada reclama,
muito menos desanima, se aquieta, espera,
tem um "quê" de divino, não desiste,
é como brisa de verão, calma, aquecendo,
nunca se cansa, apenas persiste,
sabe que não há tempo ou distância,
que o faça separar de outro coração
Sozinha...
Novamente não sei onde estou
Me perdi no tempo e na falta do teu abraço
Me encontrei pensando e sonhando com você
Uma mistura de angústia e saudade na alma
Que me perturbam, me fazendo perder a calma
Meu corpo é um vulcão que começa a tremer
Na eminência de com a pressão se romper
Destruindo tudo com a força das chamas
Encobrindo as visões com o espalhar das cinzas
E petrificando novamente o que tinha se soltado
O novo começo de vida fica estagnado
Mesmo não querendo, a mente volta ao passado
Mas nega-se a acreditar que vai se repetir
Tento ainda acreditar com muita esperança
Que é verdade, realidade, não divaguei
Que sentimos as mesmas coisas, não sonhei
Espanto o medo do coração e a minha vontade
De abandonar e fugir de tudo sem piedade
Não quero que minha alma novamente vá sofrer
Que este sentimento persista mesmo sem você
E o que sentes não seja igual ao que está em mim
E na imensa vontade de que ele seja real
Eu me perca e esteja amando sozinha
Depois que dei fé, que a lei do retorno não falha... nunca mais me irritei com as ruindades de terceiros; estes, que aprendi a ter compaixão.
Para quê devolver na mesma moeda?
Não seria nada superior.
Do veneno, sai o seu próprio antidoto, que com o passar do tempo, te imuniza, e restaura.
Transformação através do pensamento
Tudo se transforma exatamente da maneira que você passa a ver o mundo ao teu redor.
Se só críticas, não gosta disso ou daquilo, não, não... assim será teu dia, tua vida!
Negativismo, possessão, consumismo, inveja, orgulho, entre outros, alimentam as tuas frustrações diárias, são males para o coração.
Ame a tua cidade, teu trabalho, teus amigos, o próximo, tua vida e tudo se transformará!
Busque incessantemente emitir pensamentos positivos, mesmo em situações difíceis, com pessoas difíceis, respire calmamente, e assim é possivel analisar tudo com amor... gratidão, equilíbrio, paz e amor em todas as circunstâncias.
Outono, estação de recolhimento, chegou a hora de juntar nossos pedaços que estão em excesso, esquecer o passado e recolher os fios soltos, ficar mais forte, descansar, acalmar e nos preparar para florescer de novo...
Assim como as folhas e flores caem, assim somos nós, deixamos o vento levar nossos sentimentos a um degrau maior de entendimento, o pensamento fica mais profundo, mais calmo na esperança de um inverno acolhedor onde teremos forças para germinar nossas sementes e cresceremos para poder brotar num verão de luz e de sentimentos novos e reluzentes
“Em qual estação se encontra a minha alma?”
A nossa natureza assim como as estações vai nos ensinando no silêncio dos nossos pensamentos a viver uma vida com mais compreensão, amor e um sentimento de crescimento interno.
Muitas vezes nos perguntamos!!!
Por que acontece isso ou aquilo?
Porquê comigo!!!
O mais importante é saber que devemos ser fortes para resolver esse dilema.
E a maneira eficaz de resolver ou pelo menos aceitar os fatos é apegar-se a quem resolve todos os problemas, desde o menor ao mais complexo.
Estou falando de Uma Trindade. Os Três são Um. O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus é Supremo. Jesus é o Intercessor e o Espírito Santo é o Consolador.
De quem mais precisamos neste momento?
De mais ninguém!
Então tome uma atitude agora. Se entregue na mão de Deus. Deixe ele resolver suas questões. Depois compartilhe os resultados que virão. E agradeça, pois a bênção vai te alcançar se confiar.
A Graça de Jesus Cristo te conforte.
Paz é amor
É a serenidade que sabe que está tudo bem
É não ter medo ou expectativas
É aceitar e sentir-se grato e pleno
É encher-se de amor
Transbordar
E é lindo.
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