Poemas sobre Calma
Se apaixonar por mim é inevitável
Eu sou o Ipê-rosa florindo no peito
Trazendo a calma e o desejo
Essenciais para lidar com o tempo
Movendo está o firmamento
Beijo-te além do meu pensamento
Risonho e apaixonado celebrando
Orgulhoso diante do amor verdadeiro.
A calma da eflorescência
de uma Dwarf Poinciana
desejo o ano inteiro
e dar pistas do rito perfeito.
Nas suas mãos mostrar
a minha intensidade de dama
e minha fragilidade de flor
protegida pelos braços do amor.
Dançar contigo na ventania,
deixar-me levar pela tua fidalguia
e seguir no ritmo da tua folia.
Sabes bem que de você quero
além do muito mais, ser o seu
refúgio paradisíaco e de paz.
Caminhar com calma
enquanto contempla
a dança do Bæmˈbu
rumo a boa colheita.
A árvore Calabash
está carregada de frutos
para a criatividade
e eu sentindo saudade.
Pés na criatividade
e asas no desejo de viver
com toda a intensidade.
Sei que moro dentro
e não há outra que ocupe
o seu amoroso sentimento.
Viver de Cacorê
não leva ninguém
a lugar nenhum,
Calma, respira
e expira,
Não saia do eixo
por causa
de qualquer um.
Navegar com muita calma
pelas Pequenas Antilhas
para ter sempre precisão
por onde for e além dos dias.
Levar a vida com diversão
ir para Jack-A-Dan Island
mergulhar entre os corais
e quem sabe vir a te alcançar.
Com as minhas mãos e o olhar
nos teus olhos nas profundezas
de nós do nosso jeito de amar.
Assim há de ser para a nossa
hora de viver vir acontecer,
e não haverá nada para impedir.
Chuva que cai lá fora
chuva calma , chuva mansa
renova nossa nossa esperança
do despontar de nova vida
Pássaros que gorjeiam
nas folhagens escondidos
é sinal de grande júbilo
pela chuva abençoada
Obrigado , Senhor ! Pela sua proteção revelada nesta gotas abençoadas !
Bom dia , meu povo ! Que as bênçãos de Deus recaiam sobre cada um de nós como gotas cristalinas que purificam e lavam nossa alma !
chuva que cai lá fora
chuva calma
chuva miúda
chuva que cai lá fora
como num triste lamento
envolve meu pensamento
chuva fria , chuva sem vento
chuva que continua
em compasso firme e lento
chuva calma, chuva fria
deixa o dia fresco e cinzento
trazendo melancolia
nos levando ao recolhimento
Chuva abençoada
Chegou com calma
e também mansidão
Chuva abençoada
espantando o calorão
Chuva fina, chuva fria
Chuva que evoca saudade
Também traz melancolia
Chuva saudável
Que chega trazendo vida
À nossa terra querida
Da Senhora Aparecida
Desde sempre abençoada.
Cai a tarde
Cai a tarde azul calma e fria
trazendo um quê de tristeza
e também de nostalgia
no roçar da brisa suave
que também tem sua beleza
Nos traz reminiscências
do cantar da Ave Maria
Que nada atrapalhe a sua noite e a Virgem Maria para sempre te guarde.
edite/29 de abril/2016
Em Você
Encontrei tranqüilidade e calma,
Consolo para a minha solidão,
Acalento aos desejos da alma,
Verdade nas palavras do coração.
Em você...
Os dias amanhecem em euforia,
As tardes são cheias de alegria,
As noites já não são mais frias.
Encontrei você...
Com luz de sonhos e vitalidade,
Com oferta de amor nas mãos,
Com um sorriso que traz realidade,
Com um olhar de candura de uma flor,
Com o corpo cheio de abrasador calor.
Encontrei em você...
A possibilidade de então ter
Deste amor poder viver
Para sempre a ti pertencer
Em você encontrei...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13/11/2007
Carrilhão
Na casa calma o carrilhão toca
O carrilhão na casa então canta
Teu sussurro que no ar carpanta
Alto, em altas horas dorminhoca
O carrilhão toca. Na casa espanta
O silêncio, assim, faz uma troca
Em reza tal a uma velha coroca
Prum ritmo numa batida santa
Toca, santa, canta, uma maçaroca
Chora afiado o carrilhão, encanta.
E na casa calma e vazia e ampla
O carrilhão chora e ali agiganta
Carrilhão, a que horas você levanta?
O coração triste e vazio aqui potoca
Em cada batida pulsa tal badalhoca
O que espera mais... Carrilhão canta!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
CARNAVAL, só que não ...
A turba dentro de casa, privado carnaval
Em tempo da peste, calma é a rua a fora
Marchinhas e dos blocos nenhum sinal
É o mascarado de uma troça que chora...
Silêncio na rua até que venha a aurora
O surdo do samba, num gemido final
Apavora a inação, tomou conta agora
De toda folia e, não vai ter Carnaval!
Quieta a colombina, toda alva de cal
Pierrô chora, e teus olhos tão baços
Sem os passos é, não tem carnaval!
Os quatro dias ausentes de cortejo
Passistas fora dos seus compassos
Fica pro ano que vem, o folião beijo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2021, 06’46” – Triângulo Mineiro
Versos para um fascista
Calma, seu fascista!
Apenas me defendo de ti.
Mas, ao contrário de tu,
não sou perverso.
Apenas cometo
uns mal traçados versos.
Ás vezes, feios como tua alma podre.
Mas livres como a esperança...
Sem pressa, não estressa;
Com calma, faz bem pra alma;
Aos poucos, não afeta o corpo;
Devagar, pra não cansar;
Com tranquilidade, prolonga a idade;
Lentamente, não força a mente;
Com cuidado, pra não dar errado;
Pausadamente, pra sair perfeitamente!
A vida pede calma
... calma na alma;
O amor pede vida
... vida para ser vivida;
O dia pede luz,
mas a luz do sol é pouca
... pois a melhor luz
é a luz de JESUS.
Tão calma e tranquila
caminha entre as flores
a linda joaninha.
Tão leve e singela
sua alegria encanta até
a borboleta mais bela.
Vestida de cores fortes
por este infinito mundo passeia,
seu encanto é tão nobre
que quem seu brilho vê
aos olhos encandeia.
Viaja do sul ao norte
e não vive contando com a sorte,
porque sabe que o Deus Divino
comanda, com amor, o seu destino.
Leandra Lêhh
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