Poemas sobre Alma
SAUDADE
Saudade a gente sente,
Mas ninguém a define.
Ela acerta bem na alma
E ao coração reprime.
Traz uma dor pro peito
Que nos pega bem de jeito,
E, sem entender direito,
A gente vai definhando,
O corpo vai reclamando
E a mente vai divagando.
Saudade é mesmo uma coisa
Que não tem gosto nem cheiro.
Que ao toque não se permite
Nem um só abraço admite.
Porém, ela envolve a gente,
Tão forte e tão de repente,
Que, quando a gente pressente,
Ela já está instalada,
No peito tão alojada,
Que o que podemos fazer
É aceitar e entender
Que essa saudade insana
Só sente mesmo quem ama
E ama sem ter por quê.
Nara Minervino
Você ê minha dose certa,
Minha medida certa,
Minha alma certa,
Meu alimento certo,
Meu amor nu secreto.
Ele acelera
Mas também se acalma
Tu é choque-elétrico
Mas também é paz
Pra minha alma
Meu movimento assimétrico
E minha inércia, minha calma.
Ao raciocínio deste poema,
Declaro morte!
A priori, o nome dele
Deveria ser sorte.
Sorte para quem te beija
E se demora nos seus lábios
Rítmico à sensualidade que reside
No teu corpo mágico.
Sorte para quem acorda
Com o céu meio nublado
Pois vê em teu sorriso
O mesmo ensolarado.
Sorte pra quem toca fino
Cada parte do teu corpo
Como se tocasse violino
Num estilo harmônico e barroco.
Sorte te ver de longe
Sorte te ver de perto
Sorte te ver livre e dançante
Como um ser lindo, sexy e desperto.
Alonga o teu olhar para ver
A figueira aos pés da duna,
Os frutos tão ricos da alma
De um segredo que é prece,
Eu pude colher os figos
Sob a Lua para fazer um doce,
E também para fazer sentido
- bendigo -
Só para ser exclusivamente tua.
Sempre fugimos do mundo,
Porque nos reconhecemos em tudo.
Sempre fugimos de gente,
Que não ama, não sorri e não protesta.
O amor não surgiu em vão,
Ele nasceu para iluminar a Terra.
Toco as estrelas com os dedos,
Abre as portas da tua alma!
Traz para mim os teus beijos,
Ventos de um forte presságio!
Nasci para ser amor irreversível,
Tornei-me a primavera dos desejos.
Tateio entre os giros do Universo,
O destino fez do meu coração
- um verso disperso
Escrito para ser inesquecível
De uma doçura de derreter o inverno.
Teço um caminho de fina seda,
A minha loucura por você não é lenda,
Talvez a minha suavidade surpreenda,
Dançarei na Lua para que não se esqueça.
Toma-me pela mão, e escreva!
Virarei poesia, e até mesmo odalisca;
Tenho coragem até de ser ousadia,
Fazendo que por mim você persista.
Te adorarei sempre por inteiro,
De janeiro a janeiro,
Do jeito do poetinha,
Tenho a marca de todas a revoluções,
E o perfume das mil tentações.
Tudo em ti virás em mim,
Sou cantiga que te nina,
Sonata que lhe rouba o chão,
Sou a magia do amor que invadiu
A tua alma, a tua mente e o teu coração.
Toco as orquídeas do nosso jardim,
Respiro nelas os teus aromas
Doces da tua flutuação,
- Estás em todo o lugar! -
Tranquilidade um dia a gente terá,
Um dia a gente irá se reencontrar.
(...)
Deitada nas macias dunas,
- e verdejantes
Tocada no fundo d'alma
- tilintante
Embalada pela lira poética,
- em tons extasiantes
Sigo observando os teu passos
Talvez tu não tenha percebido
Que a manhã chegou,
Cheguei sem fazer ruído
Tocando com carinho,
Sou o sonho adormecido
Que tranquilamente acordou,
O amor que não se apagou
Por obra da noite e da aurora;
Personifiquei o sonho de outrora.
Doando passagem para o teu sonho:
Tornei-me realidade.
Eu te amo em castidade,
Pertenço ao desenho mais pleno
Ao sabor da liberdade.
Nada revolve mais a lembrança,
Pois, tu me fortaleces.
Cultivada no aroma da esperança,
Pois, tu me renovas,
Porque quem espera sempre alcança,
Como ninguém tu me perfumas,
Embalada pela oração de uma criança.
A masmorra ainda nos separa,
Sofro como Marília também sofreu,
Chorando na beira do mar,
Contando as conchas para distrair
A falta que tanto faz Dirceu.
Ainda tu reclina-te em memória
O teu peito emoldurando o teu olhar,
Tão lindo e tão puro que nunca há de se apagar,
Os nossos vultos na tíbia luz fizeram história.
Por obra inconfidente, silencio
Guardo do mundo os momentos de amor
Restritos a dois vadios;
Porque de mim carregas o mais sublime:
Tens o amor da estrela,
És o meu sideral espaço, doce e infinito.
(...)
"Não ande OCUPADO com as coisas passageiras que sacia tua ALMA. Busque coisas eternas celestiais que sacia o teu espírito."
—By Coelhinha
Entrando na tua vida
- bem devagar
Eu sou a primavera,
A alma que te espera,
O Farol que beija o mar.
Um farol perdidamente
No estreito e a frente,
Quanta loucura para contar...
Iluminando o teu barco,
Primavera potente,
Farol perdido, não ilhado,
Com muita história a te contar
E um amor profundo para te dar.
NÃO É MEU CORPO, NÃO É MINHA MENTE È A MINHA ALMA.
Não sei dizer se isso já foi ou é um costume, mas a tristeza que estou sentindo agora, não sabe descrever de quem foi à culpa, mas aconteceu e está sendo muito difícil de lidar com essa situação, eu só queria que tudo ficasse bem mais de imediato, pois, já não posso mais suporta.
Esse peso está me destruído e com isso não sei o que fazer, eu vejo qualquer pessoa na minha frente e penso Deus como eu vou conseguir desenvolver algo prefiro a solidão, mas eu tenho uma missão no mundo. Não eu tenho varias cada uma, na sua realidade paralela, e eu preciso deixa tudo em sintonia. Mas a sintonia não está ocorrendo, as vibrações são cheias de dor, inveja, sofrimento, dor e tudo de ruim que você possa imagina como irei lutar contra isso, eu sou sozinha me sinto sempre sozinha, uma mente pensante incompreendida, já procurei ajuda, mas o mundo está se tornando toxico, olho para céu pro Horizonte para todos os lados e penso o porquê disso tudo, será que em uma vida passada eu fui um ser muito ruim ou esse será meu ciclo até eu cumpri a missão para próxima fase ou para meu próprio fim, alguém me responde, mas que na sua resposta eu sinta a verdade sobre as partículas da minha nota invisível que ES minha alma, que andam angustiadas desde há anos, eu diria uma alma velha que já viveu de mais, não apenas nessa realidade presente mais algo do passado já esquecido.
Tenho alma de Outono;
Sim, gosto de dias de chuva cinzentos de melancolia e inspiração!
De cheiro de mato colorido e de brisa levemente fria para refrescar a mente!
Me apego ao que enobrece minha alma, me firmo nas luminosidades da fé que ao longo do caminho cultivei...
Sou feita de ramos de flores, desses que espalham simplicidade, aroma,
... singeleza e cor.
Levo no coração a certeza, o cuidado de um Deus que me ama, me cuida, me sustenta desde sempre ...
Eu Creio:
Grandes coisas estão por vir, pra mim e pra você!
Que teu céu seja florido, tua alma clarinha...
Que tenhas sonhos fresquinhos logo no romper das manhãs.
Que lhe encontrem facilmente àqueles sorrisos doces, os abraços demorados.
Que as boas companhias fiquem horas e horas te bordando carinho na Alma.
Que o amor te faça ver Deus no simples,
nas palavras, na bondade praticada ...
No Perdão, na União,
Na Comunhão entre pessoas, no afeto ...
No Amor que deixarmos nosso
coração cativar.
---Lanna Borges.
E com alma bendizendo, o coração agradecendo... recebemos o novo mês de braços abertos.
Pedindo a Deus muitas alegrias...
Que boas novas nos encontrem,
Que transborde amor, que emane paz, transpareça luz, e nos brinde com muita saúde, para que mantenhamos acesos o vigor e a fé,
A garra em vencer e realizar todos os nossos sonhos.
Deus à frente de cada passo!
E lá vamos nós...
Seja muito bem-vindo.
Existe um canal que nos liga,
Reafirme: que nada nos separa.
E muito menos não existe,
Alma audaciosa que nos defina.
Existe uma corrente tranquila,
Afirmativa e serena - nos leva
Para onde que ninguém imagina;
O coração vai e sempre solicita.
O encontro de embarcações
Doces e repletas de emoções,
Em busca de grande sensações.
O encontro de tripulações,
Desencontro de sensações,
- Distanciam emoções
Há o encontro de águas,
- um turbilhão de sonhos
Inteiros e macios...,
Livres, e cativos... não te conto!
Basta querer...
Às vezes, a gente entende, num repente
Porque existem pessoas com alma de serpente
Não é para que sejam na vida, sobreviventes
Mas sim, para causar, à revelia, nocividades silentes
Quando descortinada tal intenção insana
Não basta abandonar esse alguém, se distanciar
Antes, há que se aproximar para revelar
Que quem vive do ódio, jamais saberá amar
Que malefício pode se perdurar ao beneplácito
A medida que se conter na feitura da iniquidade
Erudir, como plantar boa e sã semente, em efeito
Luzindo a si e ao outro que o mundo tem jeito
Sonhos lúcidos.
Viajo à Alma,
Para libertar o corpo,
Alimento o espírito,
Para aliviar a mente,
O desejo de ser livre realmente,
Libertando totalmente o pensador que mora em mim,
Passar horas a fio à luz do luar,
Vendo o dia amanhecer,
Vendo o sol raiar,
Na beira da praia,
Sem medo do tempo voar,
Sem as cadeias que as horas trazem ao ter que trabalhar,
Quero sentir o ar de outros ares,
E falar tão claramente sobre eles,
A ponto de te fazer tocá-los com minhas palavras,
Dentro de minhas próprias sensações,
Descobrir lucidez em cada parte,
Nesse mundo de insanidade sana,
A reviravolta do meu ser em palavras,
Nem sempre tão claras,
Em sua maioria criptografadas em verso,
Para que sinta o que eu vivo,
E viva dentro de si,
A razão que há em mim.
Quem não vê a beleza da alma...
Não tem idéia de que no fundo é cego...
Têm os olhos bem fechados
Mesmo eles estando abertos!
O mundo diz,
é pecado te amar!
Amar sem esperança,
sem ter, sem ver.
É pecado amar a alma?
Digam-me, afinal,
é pecado amar sem razão,
sem explicação,
sem nenhuma ilusão?
Se pecado for,
que o mundo me perdoe!
É fatal, pecadora sou,
pecadora serei, então. Cika Parolin
Não temo mergulhar em minh’alma,
Não temo de forma alguma,
Nela encontrei a tua em movimento,
Eu não mais me pertenço,
Em ti me acho, e em ti me perco;
Como o vento sopra a duna,
Puro festejo e encantamento.
Canta melodiosamente o vento...,
O seu canto manso,
Giram os cataventos,
Os nossos amores sublimes atentos.
Protegidos por Deus e todos os santos,
Não tememos as naus e quebrantos,
Brada o mar,
Com amor se supera os tormentos.
Certamente, no teu riso,
Sorrio igualmente,
Espelhei-me na tua rebeldia,
Nessa imensidão e desassossego,
Identifiquei-me com o teu brio,
Encontrei na tua alegria,
- tudo -
Aquilo o quê mais precisava:
a minha poesia.
O meu olhar errante te procura,
A minh'alma paira sobre a duna,
Sussurro ao vento:
- Sou tua, tua, tua...
Cada sílaba semitonada flutua,
- perfuma
Transformando-se em música,
Louva, comove e se curva,
- em reverência
Ao Sol que se retira ao leito,
E pela noite que vem chegando,
Tingindo o céu delicadamente,
Com a cor lilás das alfazemas,
Despertando triunfal contentamento,
De atinar-me desse teu amor sedento.
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