Poemas sobre a Ironia do Sorte
Não, não deixes teu pescoço aos grilhões da sorte. Mas deixa tua mente destemida cavalgar triunfante sobre todos os azares.
Eu não sei o que é mais irônico: o "bom dia" às 6 da manhã ou o "boa sorte" que os professores colocam na prova.
Maturidade é irônia perto das palavras e das mentiras'...
Aquelas mentiras antigas,cuja a pura verdade me irrita.
Mais vou descobrindo os mistérios e fazendo as perguntas certas.
Quem me deras descobrir só a verdade e saber das respostas corretas.
Mas nosso mundo é feito de perguntas,então venho e te faço uma proposta.
Viva uma aventura comigo e descubra o amor de verdade.Ou encare o destino de olhos fechados com uma faca cravada nas costas.
Não vou te revelar meus segredos e nem as verdades dos mistérios de tudo.
mais vou te dar uma escolha pra revirar o universo do mundo.
No fundo dos baús e nas palavras dos diários,vamos saber dos mistérios.
E do destino dos odiados.
Os perversos serão os primeiros a terem os segredos revelados'...
O amor tem as suas razões, que a lógica não compreende, como o destino tem as suas ironias que a razão não explica...
tem horas
dias e momentos
que não tem jeito
deixo-me florir
sorrir nem que for por ironia
é mais forte que eu
me transformo de dentro pra fora
sinto minhas dores
é a necessidade plena
de buscar a perfeição
sou cheia de vazios
aqui e ali
minh'alma contesta
as minhas esquisitices
e indecisões
a bipolaridade
o ser ou não ser
eis a questão de tudo
ou simplesmente nada
bate um vazio no peito
a cabeça enche
de pensamentos turbulentos
são só as sementes querendo brotar
querendo nascer e renascer
buscando poder
para desabrochar
virar uma linda flor
assim que nem eu
me banho de espinhos
é a minha proteção
contra a normalidade
a superioridade
a prepotência
a ausência
do silêncio que insiste em quebrar
é a vontade de aperfeiçoar
e se afeiçoar aqueles que sabem amar
se amar, se doar, se imaginar
e realizar o sonho mais lindo
e sentir o infinito amor de Deus!!!
Moça do brinco de pérola
talvez eu brinque de você
com suave ironia
e um cachecol no pescoço
deixe você ficar no sofá
com um violão vira-latas
desde que não roa meus sapatos
aqui é tudo pequeno, quarto
conjugado, quisera loft
numa garagem velha
não tenho paisagem marítima
da janela
mas a gente pode ver a lua
afundando num aquário
Quando você pensa
que o outro nada
tem a oferecer,
O destino vadio,
vem com fina ironia:
E entre os dedos
faz o Universo inteiro escorrer,
A vida não é um jogo,
e quem tem serenidade
não fica onde não
tem um porto seguro;
E entre os medos
não tem motivo para sofrer,
Pelos ciclos lunares
não há nada que substitua
o prazer de navegar
pelas tempestades,
E entre segredos
não há razão para manter,
Do que se obrigar
a conviver dando
satisfações à sociedade,
espetáculos de falsidades
e rasos planos de poder.
Não há nada que substitua
o sentimento de partir,
que cedo ou tarde,
algo diz que vou encontrar
alguém feito de verdade.
Inequívoca e doce
ironia do destino
que tem divertido
e povoado de ti
cada um dos
meus pensamentos,
É algo muito mais
forte que nós;
e vem me dizendo
que você foi
feito sobre medida
e está a caminho,
Para viver mais
que uma noite
vestida de gala
da Via Láctea
eclipsando tudo
como Saturno
próximo do Sol,
Com teus anéis
me despindo,
com teus anseios
me cobrindo
e com carinhos
me seduzindo,
Ilustre astronauta
da minha Lua
senhor da fantasia
mais nua e crua,
por ti tenho
tão casta ternura,
O mundo dá voltas,
confio no meu
sexto sentido,
sou o teu amor
além do imaginário,
a perder as horas
e acima do previsto.
Por ironia do destino
tu haverá de recitar
os meu Versos Intimistas
como quem saboreia
mais de um Bacupari nos lábios,
E fará questão ser
poema por todos os lados.
Maria deu o Fruto doce à humanidade
e a lei do Senhor é uma grande bênção.
No lugar do fruto amargo que colhera Eva,
pelo Fruto de Maria toda humanidade se delicia.
A árvore da vida escondida no Paraíso,
dentro da Virgem Maria foi semeada
e dela nasceu, e sob sua sombra
a humanidade se sentou
e aos distantes
e aos próximos
seus frutos espalhou.
Aquele móvel velho, empoeirado, que apesar de tudo tinha um coração que batia, manteve-se ali deitado, perguntando para sua alma:
-Sossegue! Por que não morres logo? Por que me castiga me fazendo criar forças pra cair outra vez? Vá embora...
E assim manteve-se: tremia, doía, aguava, gemia...
Em meio a minhocas roxas e desenhos desbotados um coração novo em um móvel velho...
MADALENA
Não era em toda a sua completude,
a alma inexorável de uma mulher resistente
e vencida perante o tempo.
Caminhava com sua pequena bolsa de saudades por todos os lados,
com seus papéis de bombons, cartas pela metade e fotografias manchadas pelo tempo.
Seus pés pairavam entre o arrasto e o escorrego dos dias sem propósitos.
Mas um dia, caiu de cara na ladeira
e seus papéis voaram ao vento
as palavras ficaram sem eco no olhar de quem estendeu a mão
para amaciar o seu tombo implacável.
E aí raiou o sol na janela alugada de um cubículo colorido.
A porta abriu, e como um roteiro presumível
foi-se o olhar perdido com as sacolas vazias que o vento levava
“ Não poderei mais te entregar meu
coração florido, meus versos com
cheiro doce e gosto de bombom.
Não te darei meu olhar, enquanto
você admira minha beleza e passeia
com suas mãos em meus cabelos.
Não te darei minhas palavras de
consolo, nem meu colo para
aconchego. A saudade e as lágrimas
causam um aperto no coração,
sabe? Sinto falta de ouvir seu
coração pulsar, no nosso longo
abraço apertado. Tire essa saudade
de mim, tire as flores que você me
deu, as musicas e os momentos em
que tivemos; pois sei que meus
olhos não te fazem falta, mas teu
sorriso ainda me dá saudade.”
Sobre a saudade, Miriã Barros de
Azevedo. (via oxigenio-dapalavra)
Pelo fato de ter sempre o mesmo nome, os mesmos olhos e o mesmo nariz, não quer dizer que eu seja sempre a mesma mulher.
