Poemas sobre a Familia Brigas
Há uma diferença
abismal entre nós:
os meus poemas
são encadeados,
és feito de todos
os mil cadeados.
Você disse que
não me quer mal,
já sabia que era
ironia helicoidal,
por isso na trama
do poema passado
disse que nada
tens a me querer,
porque li que não
havia como crer.
Mais de trezentas
prisões sem sentido,
e no meio do caminho
perdi o romantismo,
reclamar por todos
jamais será sacrifício.
Os meus poemas perturbam
de maneira original:
as cenas passam,
os poemas ficam,
por terem entrada direta,
e sem pedir licença
à mente e ao coração
de quem quer que seja.
A manifestação é o verbo
da exaustão pertencente
a população que não
deixa de ter a sua poesia,
os poemas registram
no tempo o mau líder,
e toda a sua covardia.
O poema como indignação
sempre será consultado,
por ser ação imperecível,
há mais de um que se
encontra na prisão recolhido,
sem contato com o mundo,
sem direito a defesa,
e talvez sendo torturado.
Assim, sigo escrevendo
mesmo sem ser presença
física, mas assumindo
ser permanente
para deixar o absurdo
a cada dia mais espalhado.
Eu quero saber se você
está inteiro e vivo!
#3 Noite clara
escrevo poemas sem palavras
têm mais sentimento,
apago sonhos esquecidos
que voam no pensamento.
🌹
"De você eu quero tudo.
Teus suspiros.
Tuas músicas.
Teus poemas.
Teus arrepios.
Noites de luar.
Momentos intermináveis.
🌹
Mas,
Você surgiu, sorriu e partiu
levando meus arrepios."
🌹
SEMEADOR
O poeta semeia palavras
Como quem joga cinzas ao vento
Colhendo seus poemas
Nas entrelinhas do pensamento.
arte,
eu, você, nós.
viramos poemas, pinturas e canções quando você sai dos meus lençois.
me chama de sereia, mas sou pescadora vivo te prendendo nos meus anzóis.
arte, quando você começa a sorrir
quando seu cheiro se faz presente aqui
quando você fala assemelha-se a uma canção, paro tudo para ouvir.
quando você faz a beleza e a feiura no mesmo lugar coexistir
essa definição fazia eu me coagir para corrigir.
sempre foi:
arte, inspiração vinda do sofrimento
transformada em poemas, pinturas e canções que são meu alento.
mas prefiro a versão errada pois ela me faz sorrir.
Crítica
Existem muitos poemas
Tecidos sob as nuvens
Cujos repetidos temas
Nada mais intuem
São reles afirmações
Sequências de quase nada
Daqueles que sem inspirações
Querem dos outros a estrada
Fiz vários poemas já fiz várias canções,
Mais nenhuma conseguiu,
Conquistar os corações,
De quem eu um dia amei,
Já sofri, já chorei,
Já passei tanta coisa,
Na vida já caí me levantei,
Já cicatrizou a ferida,
Agora eu vou,
Eu vou achar um outro amor,
Agora eu vou vou em rumo,
A minha felicidade,
E se eu quebrar a cara,
Vou continuar a procurar,
Até encontrar um amor de verdade.
Eu brinco com os poemas
Para alegrar a minh'alma
E a Poesia traz a calma
Diminui os meus problemas
Enfrentando meus dilemas...
Eu abro meu coração
Mergulhando na emoção
Vou nadando nesse mar
TENHO ORGULHO DE FALAR
QUE SOU FILHO(A) DO SERTÃO.
Mote: Edionaldo Souza
Glosa: Noélia Dantas
Vende-se
Vende-se poemas já lidos.
Sim,
Todos usados...
Todos de segunda mão.
Ja vem com mentiras atualizadas.
Pois, os meus verdadeiros poemas, se perderam pela imensidão.
Já não querem poemas que falam verdades...
Só querem poemas que falam de ilusões.
Sim,
Ilusões mentirosas,
Pura enganação que faz qualquer leitor,
ficar de queixo no chão...
Será a promoção do momento.
Caso sobre alguns...
Montarei um esquema,
E darei tudo de graça como doação...
Os interessados devem tratar diretamente comigo,
Através, da minha inspiração...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O que seria da vida sem as cores?
E do mundo sem as dores?
Dos poemas sem os autores?
E das relacoes humanas sem amores?
Amarrado ao chão
Nesta gravidade terrena
Vivo procurando poemas
Onde por muito menos
Não encontro nada
Nessa mente desalmada
Poemas
As palavras
Caprichosamente vêm
Como flutuassem no ar
Caísse levemente em meu pensar
Fazendo-me meditar
Versos transformar
Assim misteriosamente
Em silêncio
Poeta sente
O que não se sabe
Versos que aparecem
E desaparecem
Deixando apenas os registros
No pedaço de papel.
Nos filmes provoca tristeza,
Nos poemas provoca saudade,
Na vida, nem tristeza, nem saudade,
Mas ilusão, solidão,
Contemplar o amor de longe,
Ou de perto, mas ao mesmo tempo longe,
Utopia, é seu nome.
Não nasce nem sequer uma folha de realidade,
Enquanto no coração, uma árvore se perpetua...
Fantasia, é o que é.
No olhar diz tudo,
Nas palavras se vê intenções nas entrelinhas,
Na realidade a covardia é valente
Se vale da falta de ousadia,
Ambos covardes, é o que somos.
E fico eu cá, alimentando esperanças,
Regando árvores da imaginação,
Desatando nós na garganta,
Na expectativa de você...
De você.
COMO NASCEM OS POEMAS
Poemas nascem do amor entre a caneta e o papel
Cada qual com a missão
De libertar a quem o lê.
NO SILÊNCIO DA ALMA
Não é necessário que se diga,
às vezes com palavras robustas
com poemas, odes ou canção
usadas para comunicar
e causar espanto,
ao mundo e ao ser humano
por quem se tem afeto
ou especial admiração.
Não se esconde uma verdade
nem uma dor por muito tempo
é no silêncio imponderável
que a alma fala e se revela
e a outra alma escuta
com a precisão
e a intensidade
da luz de um dia de sol,
radiante de verão.
Aquilo que se revela com a alma
está tatuado nos gestos
nas palavras, pensamentos
e no coração....
Eu poderia declamar mil poemas,
Poderia escrever mil canções,
Poderia cantar mil cânticos,
Mas nada disso diria o quanto
[te amo].
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