Poemas de saudade de mãe para expressar a falta que ela faz
E de repente o silêncio…
Meu coração está tão triste…
Nele habita Deus.
Meu pai, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos, tios, primos,
Esposo, filha, genro,
Amigos e animais o compõem.
Cada um que se vai leva um pouquinho dele ❤️
Muitos já se foram,
Que eu me vá com Deus antes dele ficar totalmente vazio de tudo o que eu amo.
Mãe
Te perdi… ninguém me conhece como você me conheceu…
Ninguém me ama como você me amou.
O mundo está mais triste sem a sua presença… viver é estranho… parece que estou sonhando continuamente.
Lembra mãe?
Daquele tempo gostoso que não volta,
entre eu e a senhora,
Você era minha heroína, eu só não sabia disso ainda.
Me mandava no mercado na hora do desenho e eu ficava chateado botando sua cabeça a prêmio,
Me mandava estudar praticar ortográfia e eu mal sabia que usaria isto um dia.
Lembra pai?
Daquele tempo gostoso que não volta,
Entre eu e o senhor,
Eu sei que a gente brigava, mas no fundo eu só te admirava.
Quando eu fazia algo errado você tinha que punir,
Da sua cinta da justiça eu tinha que fugir,
Você trabalhava muito pra nossa família sustentar e eu moleque idiota só pensava em aprontar.
Eu lembro,
Daquele tempo gostoso que não volta,
Só estou cantando está canção porque minha mãe me ensinou escrever com o coração,
Só queria poder ir no mercado e ter minha mãe do meu lado,
Ou meu pai me ensinando uma dura lição onde eu não choraria de dor,
mas sim de emoção.
Parece que só durou um segundo, mas eu sei que tive os melhores pais do mundo.
Mãe....
Este dia é sempre um dia triste, não consigo pensar na senhora sem sentir uma vontade incontrolável de derreter-me em lágrimas.
É um misto de sentimentos que invadem o meu ser e estremece até minh'alma.
Uma sensação de vazio sufocante e transbordante como se fosse uma bolha que se auto alimenta da dor de não tê-la comigo.
Um sentimento que carrega em si 30 e poucos anos de lutas e desafios, dores, amores e cafunés.
Uma vida todinha que teve o tamanho de um bebê se comparado a minha necessidade de viver com a senhora.
Ninguém é capaz de saber ou entender o que sinto neste dia, sorrisos falsos, peito apertado, minha vontade era ir ter com a senhora um dia que fosse so pra sentir seu cheiro e receber um dia da sua alegria que contagiava a todos, mas infelizmente Deus precisava da senhora com ele, esse mundo não te merecia.
Mas onde a senhora estiver que tenha um dia maravilhoso, que Jesus lhe abrace e que ao menos meu amor chegue a senhora como uma brisa leve no seu rosto, e que a senhora saiba que foi eu que lhe enviei quando derramei está lágrima.
Te amo mãe um dia matarei está saudade se eu conseguir a honra de ir para o lugar que a senhora está.
Seus netos lhe amam também!
E agora ?
Assim perguntava a menina para a sua mãe. Isso era rotina, a qualquer problema ou dúvida, ela corria para a saia da progenitora, pedindo ajuda, mesmo que fosse apenas um sorriso de aquiescência ou pela graça do fato. Nem sempre obtinha respostas, mas tentava, sem saber que a cansada mãe não sabia tudo. Cresceu e aprendeu muita coisa por conta própria, experiências boas e ruins a fizeram entende melhor a vida. Este é o caminho - abrir as asas e voar sozinha - enfrentando tombos e sequelas, mas tendo o porto seguro na hora do pouso: o colo da mãe.
Saudade da minha que foi embora há pouco tempo, está em paz e sei que se eu tiver tropeços, ela ainda tem um sorriso maroto como a dizer: filha, bem que avisei...
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POESIA PARA A MINHA MÃE
Ela, Maria
Cheia de sonhos
Com tantos planos
E muita oração.
Ela, Eunice
Admirável
Tão memorável
E bom coração.
Ela, esposa
A companheira
Tão verdadeira
Pura emoção.
Ela, mãe
Tão firme a voz
Deixou em nós
Força, união.
Ela, professora
Tão dedicada
Determinada
Inspiração.
Ela, “Minha Amada”
Com singeleza
Trouxe leveza
Da simplicidade
Só resta a saudade
Amor, gratidão.
Em 30/06/22.
Minha mãe faleceu em 29/10/21.
À senhora,
Quero pedir seu perdão...
não amei o tanto que podia,
não me dediquei um minuto a mais
da obrigação.
Gritei contigo, às vezes alto, outras calado...
não entendi sua vida.
Rasguei seu ventre mais de uma vez,
fiz sangrar outras tantas...
E não ouvi uma só maldição,
sempre encontrei sorrisos à tarde,
que derrubei todos ao chão.
Desejei outras casas, outros lares,
Ri-me da sua dificuldade,
do seu jeito humilhado...Joguei-te na face minha instrução.
Mas recebia elogios de orgulho por minhas conquistas
que na verdade, eram tuas, fruto de suas mãos.
Desejei-te ausente diversas vezes,
eras-me pedra e preocupação...
até que um dia, ainda satisfeita com teu produto,
foi-se e na última hora quase, pediu-me desculpas na solidão.
Durante muito tempo ainda, continuei sem entender e a odiar-te,
sem motivos claros, sem suspeitas de crime...
E então, como um caminho de pedras no meio da mata,
voltei em meus passos contra ti, cada ato, cada olhar...
fiz-me em tiras de sangue...
Tudo o que tu fez foi me amar, mais que tudo o mais,
eu não era digno desse amor:
Mãe, me perdoa, por favor !
Poema do Relicário
De todas as pessoas do mundo
você foi a que sempre ficou comigo.
Você foi minha força, meu abrigo.
Foi que me fez voar e quem me segurou.
Foi a saudade nos dias de chuva.
Foi as lágrimas dos dias ruins.
Foi minha força quando quis parar.
Foi o que faltava no pedaço de mim.
Foi quem eu chamei quando sofria a noite.
Foi quem se fez luz quando escurecia.
Foi minha bússola quando perdi o norte.
Você somente foi quando eu sempre queria.
Você foi a calma de uma tempestade.
E foi a tempestade quando precisou.
Você me protegeu quando não era nada.
E quando eu não tinha nada, só você ficou...
Os laços familiares formados por aqui são fios de amor que tecem a história de encontros e reencontros nas diversas dimensões de espaços e tempos. Ter a oportunidade de amar e ser amado por uma Mãe e sentir os reflexos se propagando em diferentes formas de carinho ao longo da vida, energia antes recebida e que hoje se transmuta em amizade, ternura, fraternidade e outras formas de amor por outros entes queridos, é coisa de beleza muito fina. O amor é, honestamente, um interessante mistério que se apresenta de tantas formas diferentes.
Hoje a saudade bateu, lembrei de sorrisos tão largos e espontâneos, abraços permeados de aconchego e ternura, outras vezes de medo ou solidão, diferentes momentos de uma vida vivida com intensidade por uma senhora que tanto amei...
Sempre a esperança foi sua guia e a alegria sua companheira.
Em meio à incapacidade de traduzir o amor filial em palavras, paira a certeza de Exupery de que quem se vai, não vai só e não nos deixa só, deixa um pouco de si, leva um pouco de nós.
Teria lago mais sublime? Terá algo mais realizador? Terá milagre tão complexo como a formação de um novo ser? Terá maior gratidão do que agradecemos a vida? Terá mais ternura que beber de seu leite, usufruir de seu carinho, receber essa superproteção tão tua, ser considerado o mais belo, o mais inteligente, o mais charmosos mesmo que só seus olhos encherguem tudo isso? Existiria outro ser que amasse tanto, defendesse tando e amparasse tanto?
Pois não há. Pois não existe. Nada, nada de verdade supera a força e o peso de apenas três letras, MÃE. Feliz de quem tem a sua, feliz de quem teve a sua, feliz quem sabe reconhecer a sua. Feliz, feliz. Feliz mesmo é aquele que tem e teve sua Maria e sua Alice, mãe amada e vó/mãe também amada e esta ultima saudosa. Feliz quem como eu teve suas Aldas, inesquecíveis. Feliz de quem tem a mãe de sua casa, a mãe do teu lar, a mãe de teus filhos. Obrigado mãe por mim, por meus filhos, por meus netos. Obriga do mães do mundo todo, obrigado por existirmos.
Embora seja tão pouco para o tanto que nos dão, desejo a todas UM FELIZ DIA DAS MÃES.
Eu queria ter ela aqui, sentadinha na minha sala.
Queria ela aqui vendo os netos crescerem, vendo eles se tornarem o que eu e ela sonhamos juntas para eles.
Queria ela aqui reclamando que coloquei sal demais na comida ou que falta açúcar no café.
Queria ela aqui fuçando nas minhas coisas e mudando tudo de lugar.
Queria apenas mais um dia, mas um segundo.
Queria ter uma plantação do perfume dela no meu jardim.
Queria ouvir novamente as bobagens que só ela dizia e que me fazia rir.
Queria sentir o cheiro, o gosto da comida que só ela sabia fazer.
Queria voltar no tempo e dizer mais uma vez.
Mãe você é a melhor Mãe do mundo.
Ah … Deus se for possível, pede para um anjo levar tudo isso para ela.
Lembranças tristes
Dias de sol sem calor e cor
Assim eu vou
Segurando nas mãos da Fé
Remando contra a maré
Cheia de tristeza
Coração partido
Infinita dor
Saudade do meu grande amor
Minha menina, passarinho, sorriso
Minha flor, minha vida
Pequena menina
Grande mulher
Minha mãezinha, doce e serena
Preciso te deixar ir
Não suporto essa dor, essa tristeza de tê-la visto inerte
Caixa branca, perfume das rosas misturando-se ao teu
Ternura, mamãe querida
Saudade da minha vida quando aqui você existia
Nossos pais são os chatos de hoje que se tornarão os heróis de amanhã.
Afinal, quem vai nos falar ou proibir para não fazer alguma coisa?
E nós sentiremos falta disso.
Sinto tanto a sua falta
Tenho lembranças fortes de quando você me levava na igreja, na escola, no médico,
Tenho lembranças fortes de quando íamos no parque, no circo, naquelas viagens de férias ou de fim de ano,
Tenho lembranças fortes de quando você me dava carinho, de quando você me repreendia, de quando você cuidava de mim,
Tenho uma profunda saudade, sinto muito a sua falta, nada e nem ninguém consegue me ajudar a superar a sua ausência física,
Queria tanto que você estivesse aqui, Mãe.
Da casa
Morei numa casa,
Feita de cal, madeira e planta.
Tinha facho de velas,
E raios numa porta debruçados.
Minha mãe nos ensinava,
A fazer um pão chamado sonho.
Por vezes tínhamos que fermentar com mais vigor.
Mas por fervor ou insistência, crescia.
Nessa casa se contavam estórias.
Como a luz que ficou presa na sombra,
Até que o vento a libertasse.
Ou da lagoa que desaguava no mar,
Porque ele por ela estava encantado.
Tinha uma que ninguém entendia.
Revelar-se-ia mais tarde na travessia.
Era de uma voz que somente se ouvia,
No agudo silenciar, tomado na profundeza.
A casa inda lá continua.
Minha mãe ajuntou-se noutro tempo.
Só agora, enxertado de silenciamentos, aquela voz ecoa.
Abre-se na boca do menino que se avizinhou da saudade.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Hoje o meu dia foi cinza, cheio de lacunas, com momentos de silêncio, oscilando entre sorrisos e choros.
Meu primeiro aniversário sem a minha mãe.
Ela amava o mar, o frio, as gaivotas.
Seu sorriso era mais poderoso do que o Sol,
eu sempre estava aquecida em sua presença.
Ela detestava músicas tristes, coloque uma bem alegre!
É o que ela faria se estivesse aqui.
Vem novamente a sensação
de algo que não foi cumprido,
d'alma que chora baixinho
por um amor que há partido
Doem nas entranhas as veias,
onde célere o sangue corre,
nutrindo o coração que esperneia
e de saudade, aos poucos,
sufocando, já morre...
2009
Começou o ano, fogos de artifício
Todos felizes, era você a exceção
Sala de estar, tevê ligada
Copacabana em festa, tudo de novo
Mais uma vez
Eu com quatro anos, olhar de uma criança
Não queria, mas podia ver
Via o que sentia
Sentia o mesmo que você
O hematoma, o medo, o grito
Tudo em um só dia
Tudo em apenas um mês
Até o final
Até o adeus
Achei que tivesse me deixado
Mas por outro lado
O Céu, ele que tanto falam
Parece realmente ser muito melhor
Um dia a gente se encontra
Pelas ruas da cidade,
transbordando simpatia
De mãos dadas e sorriso no rosto
Para toda e infinita eternidade
No sétimo dia naquele cemitério, Eu nem queria saber se a Fé movia montanhas.
Eu só queria que movesse aquele sete palmos de terra da minha Mãe💔
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