Poemas Românticos com Rimas
Em meio a rimas e pautas o meu coração sente tua falta,
como uma doce brisa ao despertar, como um raio de sol ao amanhecer, em brio de alegrias, alegres cantos alcanço, como é bom saber que o meu pensamento está em você, livre talvez, leve como o ar. Senti sua falta no café da manhã, me acompanha até ao entardecer. Leve lembrança, doce criança. Como pode ser madrugadas sem você?
Dorme o sonho, dorme a lembrança, dorme o querer, ao amanhecer despertam com o dia, e a harmonia de receber teu bom dia.
Sem ele uma leve agonia inebria todo o meu ser, ai que saudade de você!
As horas passam e assim termina o meu dia sem você.
NÃO ME CALO
PERMEIO MEUS VERSOS
COM RIMAS DE PROTESTO,
E NÃO ME CALO.
PROTESTO ARGUMENTADO,
SUBVERSIVAMENTE RIMADO,
NÃO VIVO ESTAGNADO,
E NÃO ME CALO.
COM MÉTODO SOCRÁTICO
VIVO E FORMO MEU IDEÁRIO,
ENFRENTANDO O CAOS DIÁRIO,
E NÃO ME CALO.
REFUTO O PENSAMENTO DOGMÁTICO,
ME ATENTO AO SISTEMA POLÍTICO
E AO MONOPÓLIO MIDIÁTICO,
E NÃO ME CALO.
A você que
com seus versos me desperta
com suas rimas me balança
com suas entrelinhas me alerta....e....
com suas estrofes me põe na dança...
mel - ((*_*))
Em Versos e Rimas
Todos os lugares,
escolhidos,
pelo amor
para namorar…
Existem poesias!!
E em versos e rimas,
ele vai acontecendo…
esquece
esquece o mundo
as coisas
o lugar
aquele em que me perdia em
voce
as rimas
o toque
a mão em meu
corpo...
desliga a vontade
o anceio
de todas tuas ancoras
inclusive do
eu...
é assim que a paz toma
conta
da gente...
se alastra por todo o
caminho
andado sozinho
esquece
o dia em que te
deixei...
pois
eu ja esqueci
agora
só mantenho umido meus
labios
o beijo aquele que
sonhado
e não realizado
esquece tudo
apaga a
luz
e sonhe...
Notas chatas chatas são meu forte,
Seco e intrínseco como a vida pede,
Decidir não fazer rimas,
Tomei força maior pela harmonia,
Não conto mais os dias,
Nasço a cada amanhecer,
Notei que a diferença,
Está se tornando normal demais,
Fechei os olhos, e descobri uma nova forma de ver,
Mas está imagem está a perseguir,
Longe, tão fora margem,
Vou continuar,
Rejeitei a trilha feita,
Comprei um facão e uma bússola nova,
Dedos sujos, mãos grossas e com vontade de lutar,
Incentivei os instintos,
Não desprezei a evolução,
Só quero me sentir mais forte,
E não morrer a cada meta,
Meu coração só quer me confundir,
Comecei a tratá-lo somente como um órgão,
Todos sabem: o cérebro é o cérebro,
Só tenho uma certeza,
A morte me espera,
Coube a mim decidir o estilo,
Desejo somente que ela esteja a séculos de distância.
VISITA (soneto)
Nos paralelepípedos das calçadas
Leio os versos do viver de outrora
Meu, rimas sinuosas e poeiradas
Numa memória tão fugaz e sonora
Vou sozinho, outras as madrugadas
A trama diferente, e outra a hora
Outros destinos, e outras estradas
Desassossegado, o que sinto agora...
Choco na linha da vida, nas esquinas
Fico calado. Desfaço o laço de fita
Do fado. Tem cheiro de naftalinas
Corri ao encontro da velha escrita
Sorri, falamos, ofegantes narinas
Segui andando, na revinda visita...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/05/2020, Triângulo Mineiro
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
OH LUA FAZ DE MIM
Oh lua, menina dos olhos da noite
Estrelas brilham no céu
Como poesia e rimas escrita em papel
O sereno me esfria no calor da madrugada
Suave perfume do vento
Oh lua realça meu coração
entrelaçando o amor que ah em mim!
Faz de mim um desejo
Faz de mim o imenso céu estrelado
Faz de mim uma paixão.
Brilhante Escuridão
Minhas linhas escritas com rimas.
As vezes parecem vazias.
Vazias pela falta de fraternidade.
Que me causam um enorme conflito.
Uma enorme calamidade.
Fazer do frio, calor.
Da tristeza, amor.
Do pequeno tempo, uma eternidade.
Sigo vagarosamente pensando.
Será que vale apena ser autor?
Será que só eu espalho amor?
Será que só eu transformei o meu frio em calor?
Não se esqueça, quando digo frio, não digo do corpo.
Digo do que tens na cabeça.
Digo de toda maldade e superação, de todo medo e maldição.
Sua mente nunca estará em vão, meus versos vieram de uma imensa escuridão.
A saudade arde vazia
Há razões em teus abraços
Neste tempo de asas tolhidas
De rimas repartidas
Nos musgos do tempo há.
Quero
A cor deste amor
O silêncio escondido
No coração Deus verá
Anda
Diga-me onde nasce
Uma nova canção
Sem choro
Sem frio
Com tempo de não te perder.
A saudade
Que arde vazia
Nas nuvens do meu mundo
Louco
Sujo
Caído ao lado do teu.
A ternura
Que invade teus olhos
É o espelho do meu sorriso
Manso
Livre
Com força para se viver.
Livro: Travessia de Gente Grande
Autor: Ademir Hamú
O que me liga a você?
Não sãos os verbos e nem os pronomes
Nem rimas com, ou sem nomes
Somos poetas de sobrenomes
Somos desígnios das nossas ideias
Não são regras com particípios
Nem questões de termos princípios
Nem saber escrever o seu tema
É deixar a escrita na pele ser o seu lema
O que me liga não são sonhos
São devaneios de amigos sinceros
São as humildes garrafas do seu versejar
E a simples palavra de saber amar
E o que me liga? Soa deveras miserável!
Não ligo para me abastar de elogios
Ligo para ser a alma da felicidade de poetas
Se eu sou fácil de ler... Sou fácil de sorrir
André Fernandes
Outras Notícias
Não vou às rimas como esses poetas
que salivam por qualquer osso.
Rimar Ipanema com morena
é moleza,
quero ver combinar prosaicamente
flor do campo com Vigário Geral,
ternura com Carandiru,
ou menina carinhosa / trem pra Japeri.
Não sou desses poetas
que se arribam, se arrumam em coquetéis
e se esquecem do seu povo lá fora.
Não sei se é poesia ou lixo,
as confusões nas rimas que
expresso. Se não foi bom tudo
que eu disse mas eu sei que
fui sincero...
perdulário
gastei todas as rimas ao sonhar...
gastei todos as ilusões ao amar...
me sobrou o poetar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Noite que te aproximas
Luar que te vem
Palavras que saem rimas
Na escuridão do além.
Aqui me sinto protegido pelas estrelas encobertas,sobre uma guerra de sol e lua,porque a lua nunca espera pelo sol,sempre lhe foge,vento que me crucifica a esta árvore que é a minha âncora,o meu pilar,a sustentabilidade para um amanhã esperando pelo pela luz do amanhã.
Assim vou adormecer
Contando as estrelas no céu
Divagando na solidão temer
Assim me cubro com este véu......
(Adonis silva)09-2019)®
Destino
Nas linhas da minha poesia
leio o teu olhar
com rimas cruzadas, luzidia
sinuosas a poetar.
Interferindo no meu destino.
E assim, eu pus a cantar
tal o badalar de um sino
o coração a anunciar.
E neste som divino
a vida nos seus caminhos
o meu e o seu num continuo
Desejar... íamos sozinhos
até nossas mãos entrelaçar.
E, neste poema marcado
de versos ao nosso dispor
desde então, o fado
juntos, passamos a compor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/02/2020, 23´21” - Cerrado goiano
REGÊNCIA (soneto)
Como quisesse poeta ser, delirando
As poesias de amor, nas rimas afora
O beijo, o abraço que o desejo cora
A solidão assediou e trovou nefando
Vazios estros, de voo sem comando
Sombrios, que no papel assim espora
Os versos, sangrando e uivando, chora
Implora, num rimar sem ser brando...
Estranho lampejo, assim compungido
Que dói o peito, sem nenhum carinho
Quando a prosa era para ser de paixão
Então, neste turbilhão me vejo perdido
Onde o prazer se faz tão pequenininho
Vão... e a desilusão é quem regi a mão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Versos brancos
Ah! Esse versos brancos...
não têm rimas!
Eles são livres e soltos,
correm no vento simplesmente!
Mas, não deixa de ter sua graça
porque tem poesia...
A poesia não é a forma
e sim o sentimento e uma emoção!
Poema sim é a estrutura;
Poema é a forma;
Poema é o corpo da poesia!
Então decide aí!
Sejam todos poetas
e poetisas....
Afinal para sentir...
basta ter um coração,
um lápis ou uma caneta azul! 😜
O GRILO ANOSO
Um grilo cantador, de rimas cheio,
Canta as dores de mim, em plena mata.
Sabe ser companheiro, enquanto canta
O que existe em minh’alma de mais feio.
Lá sarcástico, carpe o pranto alheio
Dos amores, dos sonhos… do que resta!
Faz mais bela a canção, demais funesta,
Do desdenhado amor que trago ao seio!
Por calvários da vida, lastimoso,
Quem me alegra é somente o grilo anoso
Que a cantar me traz paz, embalo e sorte!
Bem-fadado é este grilo venturoso
Que mais nada lhe importa para o gozo…
E em paz canta aguardando a doce morte!
.....
António Chaúque / 2007
(In: Fímbrias do Mar de Amor)
