Poemas que Rima com o Mundo
Eis que hoje me sinto como o esgoto do mundo.
Parece trágico, dramático, exagerado.
Pense: o esgoto faz parte da civilização, é uma consequência inevitável.
Logo, eu sou inevitável no meu estado de hoje.
Como inevitável, não implica em imutável. Posso deixar de ser/sentir-me como um esgoto.
Todavia, para tal, seria indispensável duas atitudes:
1) Evitar que resíduos continuem a ser despejados em mim, que como pura, torno-me esgoto do mundo. Isso acontece porque ele joga tudo de que precisa livrar-se para mim. Não faz sentido ir ao passo dois antes de cumprir este passo. É um passo muito válido porque eu poderia ser boa e especial se não fossem essas bactérias e substâncias patogênicas despejadas e mim. Tais como raiva, rancor, impaciência, arrogância, desmazelo, opressão, dentre outros.
2) Uma vez que já sou esgoto, preciso de um sistema de tratamento específico para livrar-me desse estado. Quem sabe, um pouquinho de atenção dos mais íntimos, quem sabe, visualizar uma luz no fim do túnel, quem sabe, sentir que não é uma ilusão a idéia de que posso voltar a ser pura em meu “núcleo” mais completo e simples, quem sabe, ser útil ao mundo.
Neste momento, há de se voltar ao passo um. Porque dá muito trabalho tratar das águas residuais do mundo - o esgoto. Então, seria bastante imponderável permitir tornar-me esgoto novamente e precisar trabalhar nisso. Permanecer repetindo, repetindo, repetindo…Realmente, não compreendo a lógica disso, apesar de ser o comportamento mais comum.
Pensar a respeito dessas sugestões pode desinfetar o mundo de muitos esgotos que não precisavam estar nesse estado, mas sim, abarrotados de funções positivas e brilho cristalino.
Alma de fada em corpo de mulher. Espírito da floresta habitando um corpo-mundo.
Mente em flutuante magia com pés plantados em verdades de pedra.
Sonhos cor de lua-cheia querendo beijar o sol.
És uma estrela entrecortando a via terra.
Vida eterna
Que na terra onde vivo em meu pequeno mundo, um amor veio em meu ser, ser que na terra meramente mortal, onde você o encontrou, acaso? Mera distração talvez, a terra onde viva nada sou nada sei, sabe que o amor que sinto por ti possa acabar mais quando na terra eu jamais estiver perto de ti por que não viver e nem ter a vida, virar uma mera alma a espera de ti para a eternidade!
queria colher todas as flores
do mundo e sentir o perfume de
cada uma delas,
porque tenho certeza que
nenhuma tem o mesmo perfume
da primeira flor que foi VOCÊ
O Reflexo de Quem Sou
Sou Jorgeane Borges, uma mulher que vê o mundo através da poesia da fotografia e da profundidade das palavras. Não apenas escrevo, mas sinto; não apenas fotografo, mas enxergo além do instante. Meu trabalho é um reflexo de quem sou: uma contadora de histórias, uma guardiã de memórias, alguém que busca capturar a essência do tempo para que ele nunca se perca.
Minha jornada com a fotografia e a escrita não começou por acaso, mas como uma necessidade. Embora a fotografia tenha sido uma paixão que sempre esteve presente, foi em 2019 que ela se transformou em parte do meu caminho artístico. A escrita, por sua vez, começou na adolescência, quando eu escrevia rascunhos, textos e poesias, mas acabou ficando adormecida por um tempo. Escrever e fotografar são formas de dar voz ao que transborda dentro de mim e ao que vejo além do visível. Cada fotografia que capto e cada texto que escrevo são fragmentos do que sou, ecos de momentos que insistem em permanecer.
Meu olhar se volta para as raízes, para as histórias que moldam o lugar de onde venho. Busco registrar meu povo, minha cultura, a essência da minha terra – porque acredito que há beleza e força naquilo que nos conecta ao passado e nos impulsiona ao futuro. Quero que minhas fotografias e palavras não apenas contem histórias, mas façam sentir, reviver, reconhecer-se nelas.
Entre todas as buscas, talvez a maior delas seja a conexão. Acredito que o verdadeiro encontro acontece quando nos permitimos ser vistos e compreendidos em nossa essência. Não me contento com a superficialidade; prefiro a profundidade dos olhares, das entregas, das trocas genuínas.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde cada palavra e cada fotografia são convites para sentir e enxergar além. Aqui, o tempo se torna memória, e a arte, um elo entre almas que se reconhecem.
Quando Tudo em Mim Silencia
Tem dias em que o mundo pesa demais.
Em que o corpo insiste em caminhar, mas a alma... fica.
Fica parada, quieta, pedindo socorro sem som.
É como se dentro de mim tudo se recolhesse —
como se até o grito estivesse cansado de tentar.
A depressão não chega com barulho.
Ela se instala em silêncios,
em noites mal dormidas e sorrisos apertados.
E às vezes, tudo o que me resta é me deixar cair nos braços d’Ele.
Porque por mais que doa, por mais que o peito aperte,
a minha fragilidade é exatamente onde Deus me encontra inteira.
É nessa dependência que o milagre acontece —
não no alívio imediato,
mas na força que me faz levantar mais uma vez,
com os olhos ainda marejados,
mas com a alma agarrada à promessa
de que não estou só.
Eu sou essa mulher —
que sente demais, que luta calada,
mas que, mesmo em ruínas, ainda escolhe acreditar.
Não porque sou forte o tempo todo,
mas porque aprendi que ser fraca também é ser humana.
E em cada queda, há uma mão que me ergue.
Não é qualquer mão.
É a d’Ele.
A que me conhece por dentro,
a que sussurra quando tudo parece sem sentido:
“Filha, Eu estou aqui.”
Todo mundo dizia que ele nunca foi com outra, o que era com ela.
E ele dizia a mesma coisa. E tantas outras bonitezas de se ouvir. Demonstrações públicas de um afeto que transbordava.
Eram tão diferentes, e se completavam mesmo assim.
Tipo encaixe perfeito. De bocas, de quadris e de vontades.
Ela bossa nova, ele rock and roll.
Ela Florbela Espanca, ele Friedrich Nietzsche.
Ela intensidade, ele equilíbrio.
Ela poeta, ele inspiração.
O tempo que cura, também afasta. As diferenças que completam, também minam um relacionamento.
A poesia virou rotina, as palavras bonitas faltaram, o que era doce, realmente acabou.
Ele ausência. Ela silêncio. Os dois, saudade.
O destino, isso a que damos o nome de destino, como todas as coisas deste mundo, não conhece a linha reta. O nosso grande engano, devido ao costume que temos de tudo explicar retrospectivamente em função de um resultado final, portanto conhecido, é imaginar o destino como uma flecha apontada diretamente a um alvo que, por assim dizer, a estivesse esperando desde o princípio, sem se mover. Ora, pelo contrário, o destino hesita muitíssimo, tem dúvidas, leva tempo a decidir-se.
Imprevisibilidade da Vida, por Saramago
Para aqueles que acreditaram no fim do mundo e para aqueles que não acreditaram: nosso mundo acaba várias vezes no espaço de uma vida. Mas sempre temos a chance de recomeçar, dando outros sentidos para as marcas que carregamos, sentidos que nos permitam criar novas versões de nós mesmos ou pelo menos olhar para a atual com mais generosidade. Um dia, porém, o meteoro chega. E chega para todos, sem que nenhum de nossos tremendos esforços e vastas ilusões seja capaz de mudar o final.
São muitos os pequenos fins de mundo – e desconfio que os grandes apocalipses nos distraem dessa verdade, como tantas outras manchetes em neon que nos cegam dia após dia. É um pequeno mundo que acaba quando já não podemos contar com a ignorância que nos fazia viver como se houvesse sempre amanhã. É um pequeno mundo que acaba no primeiro cabelo branco ou na primeira queda, na primeira ruga ou na primeira dor na coluna. É um pequeno mundo que acaba no momento em que percebemos que já não seremos bailarinas clássicas ou jogadores de futebol ou escreveremos o romance que mudará a história da literatura universal ou faremos a descoberta que nos levará ao Nobel – no exato instante em que descobrimos que precisamos adaptar nossos grandes planos. (...)
A cada um desses pequenos apocalipses temos a chance de recomeçar. Partidos, aos pedaços, às vezes colados como um Frankenstein de filme B. Enquanto o meteoro não chega há sempre um possível que podemos inventar. Se os anúncios de fim do mundo servem para alguma coisa, além de fazer piadas e encher os bolsos de alguns espertos, é para nos lembrar de que o mundo acaba mesmo. Não em apoteose coletiva, com dia e hora determinados, mas na tragédia individual, sem alarde e sem aviso prévio, que desde sempre está marcada na vida de cada um de nós.
Meus votos de Natal e Ano-Novo pós-apocalipse são: não adiem os começos, porque o fim já está dado.
Nem todo mundo quer que as coisas venham fácil.
Há quem lute.
Há quem enfrente cada dia como se fosse um campo de batalha, com cicatrizes invisíveis e dores que ninguém vê.
O que buscamos não é atalho, é merecimento.
O que queremos não é presente, é resultado.
De todas as quedas, levantamos.
De todas as feridas, seguimos.
E quando vencemos, não é sorte — é história.
História fortalecida e direcionada pela fé em Cristo Jesus.
"deus me livre de ter medo agora
Depois que eu já me joguei no mundo
deus me livre de ter medo agora
Depois que eu já pus os pés no fundo
Se você cair não tenha medo
O mundo é fundo
Quem pisar no fundo encontra a porta
Do fim de tudo
Bem junto da porta está São Pedro
No fim do fundo, fim do fundo
Findo!"
Todo mundo tem um anjo.
Um guardião que nos protege.
Não podemos saber
que forma vão tomar.
Um dia, um velho.
No outro, uma garotinha.
Mas não deixe as aparências enganá-lo.
Eles podem ser tão cruéis como qualquer dragão.
Podem não estar aqui pra lutar nossas batalhas,
Mas, sussurram em nosso coração.
Lembrando que somos nós.
Que cada um de nós que tem o poder
sobre o mundo que criamos.
Podemos negar que nossos anjos existam...
Nos convencer de que não podem ser reais...
Mas eles aparecem de qualquer maneira.
Em lugares estranhos.
Em tempos estranhos.
Podem falar através de qualquer personagem que possamos imaginar.
Gritarão através de demônios se precisarem...
Nos chamando...
Nos desafiando a lutar.
Você vê, sua luta pela sobrevivência...
Começa agora mesmo.
Você não quer ser julgada?
Não será.
Acha que não é forte o bastante? Você é.
Está com medo? Não fique.
Você tem todas as armas que precisa. Agora, lute!
Quem honra aqueles que amamos
pela vida que vivemos?
Quem envia monstros para nos matar
E, ao mesmo tempo,
canta que nunca vamos morrer
Quem nos ensina o que é real
e como rir das mentiras
Quem decide quem vai viver
ou morrer se defendendo?
Quem nos acorrenta e quem tem a chave
que pode nos libertar? É você.
Você tem todas as armas que precisa.
Agora lute!
Troca as estações, troca os sentimentos.
O mundo está se trocando.
O tempo muda, as pessoas mudam junto.
Algumas por algo material, outras por sentimentos inversos como se amar fosse um erro e odiar fosse acerto.
Quando o outono vem, tudo se mistura.
Outrora se não misturassem os sentimentos e tal, todos iriam ver a aurora boreal.
A beleza é constante para aquele que enxerga apenas o que vem de fora, mas se aprofundar no que há dentro, na alma, não existiria a troca de forma errônea.
Porque a troca é uma forma de fazer deixar existir o que houve para começar novamente o erro, pois assim como as estações se repetem mais a frente, as trocas erradas serão corriqueiras em retornar como um verão no inverno e uma primavera no outono.
Cabe a cada um saber por onde passa, o que sente e o quê vê.
Os sentimentos não são estações de troca, são para serem sentidos e sentidos de forma com que o coração segue em frente, na frente como um líder.
O líder é aquele que toma a frente da batalha para vencer a guerra.
Primeiro sentir, e assim, depois deixar tomar se contagiar às estações de sentimentos que ele se remete a trazer.
Seja lá um verão frio, um inverno cheio de calor, uma primavera de folhas secas ou um outono de uma estação só, o importante é sentir todos eles com o coração cheio de tudo.
Inclusive de amor e paz.
Sou um louco
Perdido no mundo
Querendo pouco
Vivendo muito
Curtindo cada minuto
Como se fosse o último
Sou um louco
Sobrevivo com pouco
Mas o pouco que tenho
Já tenho muito
Com saúde
Vou vivendo muito
Curtindo cada minuto
Como se fosse o último
Cada segundo que tenho
Vou sendo louco
E amando muito
Ó meu mengão eu gosto de você
quero cantar ao mundo inteiro a alegria de ser
Rubro- Negro conte comigo mengão
a torcida na torcida é uma nação
a camisa na camisa é um manto sagrado
da linho de quintinha 10 eternizado
com a bola nos pés, nas mão, na quadra ou no gramado
seja na terra ou no mar
é meu maior prazer e no brilhar
e vencer, vencer, vencer, vencer, vencer
uma vez flamengo até morrer
marrê do marrê, rema remador
se a canoa não virar eu chego
Fla-men-go
me arrebata de emoção no coração
listrado em preto na horizontal
todo mundo tenta mas só o mengo é penta...
foi mal
Desaprendemos a seguir o conselho de nossas mães porque o mundo mudou. E de tanto desobedecer, nos tornamos reféns da ansiedade, do imediatismo, do "tudo ou nada", do "agora ou nunca".
E agora precisamos de um aplicativo que nos salve de nós mesmos. Ontem descobri que já existe_ chama-se "Self-control". Ideia genial, diga-se de passagem. Porque no fim das contas, autocontrole é raridade. E contar com um aplicativo que faça como seu pai, que lhe mande "engolir o choro" e o ajude a reencontrar aquele que hoje se mistura ao #todomundo, é encontrar um tesouro. Procure, baixe, aprenda, use.
Shhhhh... E Boa sorte!
O mundo é feito por nós.
Nós somos os nós do mundo
e em tudo estamos atados.
O eu sem nós não existe.
A morte é o eu desatado.
"...Nós vencemos metade da batalha quando
mudamos nossas mentes e aceitamos o
mundo como o encontramos, inclusive os seus espinhos...!"
Eu vim pra este mundo com o destino traçado...
Gaúcho loko de bueno, gaudério bem largado...
Me atiro e me bandeio pra qualquer lado...
Sou muito manso, mas difícil de ser enganado.
Você acorda, seu mundo inteiro está invertido
É apenas diferente, e você tem que
Você sabe, você só tem que ir com isso
Isso é simplesmente crescer
E não veja de uma forma negativa
E se eles veem isso como se fosse dado a você
Quer dizer, tanto quanto o tempo pode ser louco
Você vai sentir
Como é onde você deveria estar
Você não vai se sentir fora de lugar mais
Você vai sentir como é aí que você deveria estar
Você não tem que fingir que é fácil o tempo todo
Você apenas deixa ir e cresce com isso
E você não pode se segurar no antigo você
Ou ao velho isso, ou o velho aquilo
Porque você muda
E não é mudar de uma forma ruim
Apenas mudando porque é isso o que acontece na vida
Você cresce
Todo mundo segue adiante
Você está apenas aprendendo
Você fica fiel a si mesmo
Mudar não é uma coisa ruim, e nunca foi
Mas no final do dia, você sabe
Você é a mesma pessoa
E onde está seu coração
Isso não muda.
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