Poemas que falam do Silêncio
**Nos Teus Olhos**
Nos teus olhos, um brilho sereno
Um sorriso que invade o silêncio
E cada gesto tão pequeno
Transforma o mundo em meu alento
Quando me abraças devagar
E deixas teu calor ficar
Tudo em mim se acende
Tu dizes palavras tão tuas
Simples, mas tão nuas
Que o meu peito compreende
Tu chegaste como a luz
Desvendando o que seduz
E dissipando o escuro
És tudo em mim
Eu em ti sem fim
Promessas ditas no olhar mais puro
E quando o teu rosto se aproxima
Uma chama em mim se firma
Meu coração se derrama
Há nos teus passos uma dança
Um caminho onde a esperança
Se deita e sonha contigo
E cada dia ao teu lado
Faz do meu destino encantado
Um poema vivo
Tu és meu céu, minha terra
Meu começo e fim de espera
E sempre que o amor chama
És tu quem eu proclamo
Amor Verdadeiro
Amor que chega sem pedir,
É brisa leve ao entardecer,
Traz no silêncio um existir,
E no olhar, o puro querer.
Não é paixão que vai e vem,
Mas chama calma que aquece a alma,
Companheirismo que faz tão bem,
Um porto seguro, onde o coração se acalma.
É aceitar o outro como é,
Com luzes e sombras, com erros e acertos,
Caminhar lado a lado, com fé,
Em dias fáceis e tempos incertos.
Amor verdadeiro não se apressa,
É construção de um laço eterno,
Nas alegrias e nas promessas,
Na vida, o refúgio terno.
E assim, dois corações se unem,
Numa melodia que nunca se cala,
Porque o amor que é sincero e puro
É o maior tesouro que a vida exala.
O que é a morte, senão o esquecimento,
Um silêncio profundo que vem com o tempo?
O corpo pode cair, esvair-se no ar,
Mas o que somos, o que vivemos, ninguém pode apagar.
A morte não é o fim, mas a ausência do olhar,
A distância que cresce quando param de nos lembrar.
Mas quem toca a alma, quem imprime no peito,
Não morre jamais, permanece no perfeito.
O corpo se apaga, mas o espírito arde,
Em cada lembrança, em cada saudade que invade.
Na memória dos que ficam, a vida ressurge,
E nas palavras que ecoam, o ser se refugia.
A morte é só uma curva na estrada do ser,
Um ponto que nunca é definitivo, mas se faz entender.
E quando o último suspiro for dado, o último ato concluído,
Seremos eternos, pois o amor que deixamos será sempre ouvido.
Enquanto alguém contar nossas histórias com amor,
Viveremos, imortais, como a eterna flor.
A morte não pode nos calar, pois a vida é contada,
Na memória que preserva, nossa alma é eternizada.
Para Todos Que Sentem Como Eu
Se você já quis alguém que não te viu,
já gritou em silêncio num mundo vazio,
sabe que amar é um ato solitário,
uma dança na chuva, um mergulho no rio.
Sente o que eu sinto ao transmitir,
um amor que dói, mas não se apaga.
É a chama que arde e não pede nada,
só existir, mesmo quando se cala.
Não é fraqueza querer sem ter,
nem erro insistir em doar-se inteiro.
Amar é ser rio, é ser passageiro,
é abraçar o vento e deixar-se perder.
Se suas palavras caíram no abismo,
seu olhar encontrou apenas desvio,
entenda: amar não é egoísmo,
é ser livre na prisão do vazio.
Para todos que amam, mesmo sem retorno,
que doam o coração sem cobrar destino,
sintam que somos vastos como o mar,
e o amor, ainda que não retribuído,
é o maior gesto que podemos deixar.
Muitas vezes fico em silêncio, meditando...
Aprendi que não posso mudar ninguém, pois a mudança tem que partir do íntimo daquela pessoa.
Mude suas palavras e suas atitudes que mudará a sua vida e a maneira como o mundo lhe olha.
É Natal...
É Natal quando um abraço rompe o silêncio de uma ausência.
É Natal quando o olhar brilha mais pela presença do outro do que pelo reflexo das luzes na árvore.
É Natal quando o pão é repartido, não importa o tamanho da mesa.
É Natal no gesto de perdoar, mesmo que o orgulho insista em calar.
É Natal quando a mão estendida é mais forte que a palavra negada.
É Natal quando a simplicidade é suficiente para preencher o coração vazio.
Porque Natal não é o dia, é o sentimento.
É o instante em que escolhemos semear amor no lugar da indiferença.
É o momento em que percebemos que a maior riqueza não se encontra em presentes, mas na presença.
Todo dia pode ser Natal...
Quando cuidamos uns dos outros,
Quando damos à vida o sabor da esperança,
E quando entendemos que o verdadeiro milagre não está no que esperamos, mas no que doamos.
Isso é Natal. E o Natal, quando nasce em nós, pode durar para sempre.
Vocação Sacerdotal
No silêncio do altar, a luz se acende,
Um chamado profundo, a alma ascende.
Entre preces e cânticos, um destino,
Sacerdote, tu és ponte, amor divino.
Com a veste branca que o coração abriga,
A missão floresce, a fé se instiga.
Na partilha do pão, na palavra do irmão,
Ecoa a verdade, pulsa o coração.
Nos caminhos da vida, a dor se faz canto,
Em cada lágrima, um amor tanto.
Guia das ovelhas, pastor da esperança,
Teus passos ressoam, a vida avança.
Aos pé da cruz, renuncias de dor,
Encontro e entrega, o maior dos amores.
Clemente e sábio, com mão que ampara,
Acompanha os perdidos, recantos e varas.
Diante do altar, a eternidade espera,
O sagrado mistério, a alma é a esfera.
É chama que arde, é fervor que condensa,
Na busca do reino, uma vida imensa.
Oh, vocação pura, luz que persiste,
Na jornada da vida, um eterno artista.
Que em cada ritual, a graça se estilize,
E a essência do ser, em amor, se eternize.
Como quem nada quer
Lança misterios no ar
Dança silêncio na noite
Com estrelas a acompanhar
Nem mesmo o impossível
Poderá alcançar
A liberdade serena
De um homem a sonhar
"Aos que adora me subestimar, mas eu prefiro o silêncio ao invés de sair por aí contando tudo o que faço ou já fiz.
Não vejo necessidade de provar nada pra ninguém. Deixo que pensem o que quiserem, e, sinceramente, ser taxado de abestado às vezes é até estratégico.
Prefiro observar, ficar na minha, só pra ver até onde eles são capazes de ir.
O que eles não percebem é que enquanto me subestimam, estou um passo à frente, planejando e agindo sem alarde.
No final, o barulho deles nunca vai abalar minha tranquilidade."
As maiores e melhores palavras são ditas em silêncio, são ditas com o coração, com atitudes de bondade, de ajuda e com um sorriso no rosto.
Deixe o coração falar um pouco.
Márcio de Medeiros
19/12/2024
Maior Presente
No silêncio que acalma, no olhar que confia,
O amor e a fé são a maior harmonia.
Presente divino que ao céu elevamos,
A prova do quanto em Deus confiamos.
Amar é doar, sem medida ou condição,
Ter fé é andar, mesmo sem direção.
Juntos, constroem uma ponte sagrada,
Que une a alma à morada encantada.
Pois o que damos a Deus, com pureza e ardor,
É a fé que renasce, guiada pelo amor.
E no altar do coração, humilde e sincero,
Oferecemos o presente mais belo e eterno.
SimoneCruvinel
**"Entre o Silêncio e a Decisão"**
**(Verso 1)**
Aquela noite começou com um olhar,
Uma palavra errada foi o que bastou pra machucar.
O tom subiu, ninguém quis recuar,
E agora o silêncio é tudo o que sobrou pra eu escutar.
**(Verso 2)**
Eu sei que errei, talvez você também,
Mas esse orgulho só aumenta o que nos faz refém.
Tento ligar, tento pedir perdão,
Mas você não responde, e me deixa na escuridão.
**(Ponte)**
Me diz, vai ser assim?
Ou vai voltar pra mim?
Não me deixe nessa dúvida,
Isso me destrói por dentro assim.
**(Refrão)**
Quem cala consente, mas o silêncio dói,
Parece que o tempo para, mas a vida corre e destrói.
Se é pra ficar, que seja de coração,
Mas se for pra ir, por favor, me dê uma decisão.
Porque quem vive no talvez, morre sem razão.
**(Verso 3)**
Repasso as cenas, cada frase sem pensar,
Tantos planos jogados ao vento no calor de um brigar.
Eu só queria um sinal, só um porquê,
Pra saber se ainda existe chance de eu e você.
**(Ponte)**
Me diz, vai ser assim?
Ou vai voltar pra mim?
Não me deixe nessa dúvida,
Isso me destrói por dentro assim.
**(Refrão)**
Quem cala consente, mas o silêncio dói,
Parece que o tempo para, mas a vida corre e destrói.
Se é pra ficar, que seja de coração,
Mas se for pra ir, por favor, me dê uma decisão.
Porque quem vive no talvez, morre sem razão.
**(Final)**
Eu só quero saber se ainda há esperança,
Ou se é hora de deixar morrer essa lembrança.
Seja sim ou não, só não me deixe assim,
Pois o que mais dói não é o fim, mas o meio sem fim.
Minha Amarga e Solitária Solidão
No silêncio profundo, onde ecoa a dor,
Caminho por sombras, perdido em meu clamor.
Minha amarga solidão, um manto que me abraça,
Em cada passo dado, a tristeza se entrelaça.
As horas se arrastam, como nuvens de aço,
E o peso da ausência é um fardo que não canso.
Busco por vozes que não vão me encontrar,
E a vida, tão cheia, parece se esvaziar.
Nos sonhos, tu vens, com o brilho do passado,
Mas ao acordar, sinto o frio do lado.
Corações que se afastam, promessas que se vão,
E em meio ao vazio, ressoa a solidão.
As lembranças dançam, como folhas no vento,
Revivo os momentos com um triste sentimento.
Nos risos que ecoaram, nas juras de amor,
A saudade é uma faca, cortando a dor.
Oh, solidão amarga, que me ensina a esperar,
Tu és a companheira que não posso deixar.
Mas em meio ao sofrimento, procuro a luz,
Um fio de esperança que ainda me seduz.
E mesmo que as noites sejam longas e frias,
Busco nas estrelas as minhas fantasias.
Quem sabe um dia, em um novo amanhecer,
A solidão se transforme em algo para viver.
Assim, sigo adiante, com o peso do coração,
Aprendendo a dançar com minha solidão.
Pois mesmo em sua amargura, há lições a se dar,
E em cada lágrima, um caminho a trilhar.
PESCA PROFUNDA
Demétrio Sena - Magé
Entendi que o silêncio tem muito a dizer;
ouvirei com olhares de arrastão secreto;
o melhor a fazer é deixar com o tempo
que tem vara e cajado pra tanger os fatos...
Será sábio fluir ao redor da verdade,
porque tudo virá pelo próprio critério,
sem deixar a metade revolvida em véu
ou mistério comum a quem guarda segredo...
Meu silêncio passeia no calar profundo;
há um mundo nos olhos e quero explorar
as florestas do quanto preciso saber...
Percebi que dar linha tranquiliza a pipa
e com isso conquisto sua confidência;
sua essência repousa nessa confiança...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
A esperança é uma febre que não queima, mas arde em silêncio, uma promessa que nunca foi feita, mas que insistimos em acreditar. É como deitar em um gramado úmido ao entardecer, sentir a terra fria contra as costas e a brisa carregando um cheiro de coisas esquecidas — da infância, talvez, ou de um sonho que nunca aconteceu.
E nesse momento, enquanto o vento invade os pulmões como se quisesse torná-los eternos, você percebe que a paz não é uma conquista, mas uma entrega. É um instante roubado do caos, um suspiro entre a tempestade.
As palavras para descrevê-la, se é que existem, são frágeis como fios de teia ao sol. Elas não dizem, mas insinuam. Porque a paz, quando vem, não se explica: apenas invade. Talvez seja isso que Clarice quis dizer tantas vezes — que há um mundo dentro de nós, maior do que qualquer compreensão. E nesse mundo, a esperança floresce como uma erva daninha teimosa, rachando até o concreto da nossa dureza.
Ecos de Silêncio
Caso te bata a saudade
ou talvez a insuportável
abstinência de cafeína ou de mim,
passe aqui em casa.
Resolveremos, quem sabe,
uma dessas urgências.
E se ao chegar ainda houver
silêncio ou hesitação,
preparei café e uma conversa
para espantar a solidão.
O medo sufocou nosso desejo,
e ainda hoje perco o sono,
lembrando da covardia
que me impediu de aceitar
aquele beijo.
Tuas mãos trêmulas,
teu peito ofegante,
e eu, mudo, fiquei inerte,
morri calado, sem dizer
que te queria,
mesmo que fosse
o mais grave dos pecados.
(O silêncio das almas)
Quanto silêncio mais minha alma consegue suportar
Tamanho descompasso gerando dor e sofrimento
Enquanto o tempo tende a me julgar
Desconhecendo meus nobres sentimentos
Que a dor se apresente face a face, me concedendo a chance de enfrentar
Em justo diálogo ofertar
As palavras que o silêncio insiste em alimentar
Que tão grande mau fiz só
Pra que eu possa buscar a redenção
Se vi ouvi e senti, qual o sentido de receber tão punição
DIVINO TEMPORAL
Eis que irrompe em trovão sem aviso.
Ecoando e quebrando o imane silêncio.
Ressonante acústico compasso preciso.
No coração és da tormenta prenúncio.
Rutilam raios que cegam os olhos,
Ensandecer brilhar incandescente.
Visão confusa piscando em fachos.
Relâmpagos que ofuscam a mente.
Torrencial cascata despenca do céu.
De sensações o verdadeiro dilúvio.
Tempestade que vem como alívio.
Pelo amor que escorre em seu véu.
Das sinapses a paixão é relâmpago.
Nas veias tempestade em ebulição.
Sacro temporal que atinge o âmago.
Pois no peito o que pulsa é trovão.
Claudio Broliani
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