Poemas que Falam de Natureza

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Porta do céu

Aquela nuvem - a mais bela,
Retocada com pincel!
Não seria, talvez, ela,
A porta que dá pro céu?

Inserida por MarcoARCoura

⁠ Quartzo humano

É como um mar
capaz de vitimar
mesmo sem saber nadar
eu vou-me aventurar

Entre sobreviver e viver
hei-de arriscar
com determinação e vitalidade
irei triunfar

Não descansarei
não repousarei
não adiarei
E te encontrarei

E finalmente te encontrar
Será esplêndido
poder novamente respirar.
Óh meu Quartzo Citrino

Instantaneamente tatuei-te
apelei-te, amei-te e procurei-te.
Beber-te com meus olhos mansamente
Embarquei em tua mente
como alguém que escondesse.
Óh sentimento sem idade

Inserida por Abbih_Santos

⁠A riqueza habita dentro de nós, porque o que é essência, é durável, porque carregamos conosco o que não se compra, nem se vende, mas o que se constrói, o que é tão nosso. Não são os excessos que nos conferem felicidade, a prosperidade e a fortuna. Estas estão aqui e agora e não precisam de tanto para senti-las. Elas se encontram nas coisas mais simples, nos presentes do Divino, do Ser Maior, para que nossos dias se tornem mais leves. Não precisamos de acessórios, de amarras, quando nós somos a essência. E nada é tão nosso como esse marejar em tonalidades de âmbares diversas de um por do sol, do som angelical das marés, do brilho multifacetado das pedras distraindo-se em cintilâncias com as ondas do mar em uma frivolidade comprometida para compor pura poesia. Nada é tão nosso como possuir a si mesmo. Nada é tão rico como o que existe no entorno. Basta apenas ter olhos de ver e coração para sentir. Acredite, somos infinitamente prósperos!

Soraya Rodrigues de Aragão

Inserida por AlquimiaPsi

⁠O fruto é a glória da árvore que o concebeu.
Há qualidades diversas de frutos. Cada qual cumprindo o seu papel segundo a sua natureza.
Assim somos nós, gerados para a glória daquele que nos formou. Cada um de nós, semelhantes, no entanto, únicos, com nossas peculiaridades, aptidões e dons dos mais variados. Todos criados para um único propósito, glorificar o Senhor de tudo!

O fruto jamais buscaria a glória para si mesmo, pois sabe de onde vem a sua força, sabe muito bem o seu propósito.
Nós, por outro lado, usamos o que nos foi atribuído para buscar a glória uns dos outros, exaltar alguns em detrimento de outros e por vezes se quer reconhecendo de quem viemos e para quem existimos.
Absolutamente tudo o que foi criado segue cumprindo o seu propósito,
exceto o homem.

Inserida por lunopeva

⁠O que os livros de história nos contaram, gerações a fio, sobre os índios?
Para um texto bem resumido, trago uma reflexão em dois aspectos.

Dentro do olhar capitalista, que os índios são preguiçosos, não gostam de trabalhar. Dormem o dia inteiro e tem uma vida sem responsabilidades.

Dentro do olhar religioso, um povo pagão, que não conhecia a Deus e não rezava a doutrina católica. E precisava ser catequizado.

Isso ainda perdura pelo Brasil afora.
Reforçado ainda mais por falas excludentes e escrotas a que ouvimos nos últimos tempos.

Mas, quem são os índios?

Debruçar-se sobre eles é debruçar-se sobre o aprendizado da contemplação e do respeito à natureza em todas as suas formas e manifestações.
Onde os índios colocaram os pés, vemos o uso da terra com responsabilidade porque sabem que todo contexto natureza tem interligações de seres em equilíbrio.
A contaminação se dá quando os povos que por aqui atracaram, carregados de seus apetrechos consumistas, diminuíram os povos que aqui já estavam numa referência de posses, considerando os índios como primitivos, de valores insignificantes.

O que vemos, hoje, é a continua tentativa de diminuição da cultura, dos conhecimentos práticos e da religiosidade concreta desses povos pelos direitos à terra e à vida que lhes foi roubada.

Os índios sabem que a vida tem uma curta duração e que não adianta acumular bens e riquezas, porque tudo fica aqui quando partem.
E que é mais rico quem faz a passagem integrado numa mística de reencontro com a divindade que tudo criou e confiou, à criatura, a responsabilidade de cuidar e proteger.

Os índios preservam a natureza.

O homem branco,
e branco no sentido de pensamento e não cor de pele, ganancioso que é,
destrói tudo por onde passa.

É isso!

Inserida por verinha_sfalsin

⁠Prezo as coisas simples da vida.
O que me encanta?
A perfeição do nascer do sol
que vem lindo como um farol.
A luminosidade da lua.
O canto dos passarinhos
alguns fazendo seus ninhos.
A exuberância da flor
que chama o beija flor.
E as borboletas num toque a bailar
sobrevoando no ar.
Fico fascinada a observar.
Como é lindo as obras do Criador
que fez tudo com amor.

Liddy Viana ✍🌻

Inserida por LiddyViana

⁠Trânsito No Céu

No céu também tem caos.
Dia desses, observei cerca de 25 passarinhos
disputando árvores e territórios privilegiados.

25.

Será que sempre é assim ou se só aquele dia
que eu consegui enxergar os passarinhos?
Ainda assim, eles resolvem seus problemas cantando.

Também notei;
Que não é impossível
Uma forte flor
Estufar o concreto
E nascer amarela
Mesmo debaixo de todos os paralelepípedos.

Será que aquele foi o único dia que de fato olhei
para a natureza que invadia meu caminho?

E a flor vencendo as mais, literalmente concretas, adversidades.

Não tarde percebi que quem invadia o caminho da natureza era eu.

Inserida por ViCianci

⁠Como pode um ser tão grandioso,
prezar por vermes como nós?

Como poderia sentir compaixão
até mesmo por quem o nega?

Como poderia, por seu amor,
enviar o seu unigênito;

Para estar sujeito a tanto sofrimento
e deixar o seu reino de glória;

apenas para nos dar o direito
de um dia entrarmos com ele e ter vitória?

Inserida por TinyLittleEmi

⁠Terra seca de grande beleza
Onde os animais ali se despejam
Onde o fogo os consome
Onde muitos passam fome
Más o tal do homem
Continua a sassear sua fome
Sem saber que o futuro vai ser duro
Como a pedra que usou para construir seus muros
A leve consciência do ser que não pensa
Os levará a sua própria inexistência.

Inserida por marquiel_santos

⁠Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente
que devagar, bem de mansinho
é para todos um grande presente

Inserida por neusamarilda

⁠INSTINTO ANIMAL

Nada força um bicho a comer uma presa, até que a condição fisiológca o permita. Porquanto, a cerca é ideada de forma tão autóctone que a própria presa afirma desarmada, a possibilidade de associar-se aos ideais da natureza, naturalmente.

Inserida por SCJailane

⁠Contemplando o divino

Contemplando o que o olhar alcança, mergulho nos mistérios da criação divina, criteriosa, perfeita e indecifrável, onde em seus contornos o amor e a paz se faz morada permanente.

Soraya Rodrigues de Aragao

Inserida por AlquimiaPsi

⁠Soneto bandoleiro.
Muito se tem dito,
pouco se tem feito,
e o tido como perfeito,
é, desastrosamente, desfeito.
Muito se tem falado,
pouco se tem agido,
e o que era tido como certo,
hoje se esgueira; na sombra escondido.
Seria da natureza do homem,
tamanha afronta que nem se dá conta
de seus semelhantes esfomeados que somem.
Os infortunados banidos, bandidos,
como se fossem bandoleiros,
porque acabou o dinheiro?

Inserida por EduardoChiarini

⁠A CONCLUSÃO DE TODAS AS CONCLUSÕES!

O que tem feito até então?

Sintonizar-se ao Artificial e Praticar Inconscientemente os três Odiar:
Odiar-se, Odiar o Próximo, Odiar o Planeta Terra!

O que te falta fazer?

Sintonizar-se a Natureza e Praticar Conscientemente os três Amar:
Amar-se, Amar o Próximo, Amar o Planeta Terra!

Inserida por Amanciorego

⁠Contemplação

O vento ventando,
assoviando,
minuano.

O mar molhando,
ondeando,
quebrando à beira-mar.

O sol brilhando,
aquecendo a rua,
queimando a pele nua.

A lua crescendo,
minguando,
prateando o luar.

As estrelas estrelando,
dançando,
desfilando no ar.

A noite caindo,
noitando,
escurecendo,
sonhando,
dormindo,
fugindo,
esvaziando
o medo
do ninar
e até o de
acordar.

Inserida por suzanadamiani

⁠⁠A Renovação da Primavera

Primavera chega,
Paisagem se renova,
Regiões mostram beleza,
Cada qual com suas cores singelas.

Flora terrestre renasce em esplendor,
Natureza sem dor, espetáculo de amor,
Formas e cores diversas para admirar,
Cada espécie um mundo a explorar.

Somos iguais, harmonizados,
Na grande teia de vida que nos envolve,
Mensagem transmitida a cada dia,
Para ouvi-la, estar atento é a sintonia.

Nem sempre primavera é só flores,
Chuvas e tempestades são também amores,
Mas não esqueça, a vida é passageira,
Viva intensamente, sem medo, sem espera.

Inserida por francisco_dantas

⁠⁠ETÉREO AMOR {Soneto}


O amor que não questiona nada, somente - É -
A vida aconteceu num sopro e aos ouvidos ma deu:
Viva! A palavra se tornou em decreto porque é o que - É -
Na essência do ser foi como se deu e onde se esqueceu

Porque não se olha para a formiga e diz:
Por que és tão pequena? Por que não foi ser grande?
Não se perturba o elefante perguntado sobre seu tamanho
Isso não se questiona! É a natureza do bicho - elefante -

Natureza intima de todas as coisas
Assim se firmou tudo na terra e céu - assim é o que é -
Nada obscuro quando se tira o véu

Natureza intima de todas as coisas
Amor é só o amor. O que é o amor? - amor é o que é -
Etéreo obedecer da natureza com primor.

Poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠Gosto de olhar as estrelas
O brilho da lua cheia
Amo a risada sincera
Flores amarelas
Pisar na areia
Das coisas que são inteiras
Amo o pôr do sol
Assim como o girassol
Observar as nuvens
Em minhas viagens
Amo a natureza
Em toda sua lindeza
Da conversa jogada fora
Em um banco de praça
De quem consegue me levar embora
De quem me embaraça
Gosto do amor verdadeiro
Da sinceridade sem devaneio
Do abraço apertado
De quem tô acostumado

Inserida por ANONIMO1999

⁠A Justiça, por ser fruto da ética e da moral humana, é sempre falha.
Por óbvio, não se pode esperar algo perfeito concebido por seres imperfeitos numa sociedade imperfeita.
A Justiça como valor máximo só pode existir numa sociedade ideal, de fato igualitária e fraterna, quando então o conceito de Direito se tornaria nulo e sem sentido, uma vez que as coisas seriam justas por sua própria natureza.
Não vivendo numa sociedade ideal, naturalmente igualitária e fraterna, a Justiça nasce corrompida, suja do sangue e das viscosidades humanas, maculada por sua corrupção e egoísmo, fazendo com que o Direito se torne mero instrumento de dominação e manutenção dos interesses de determinadas elites.

Inserida por AugustoBranco

⁠Há muito tempo,
habitou em nosso planeta um animal pavoroso.
Era um animal insano,
que todos os dias devorava um pouco de seu próprio corpo.
Um pedaço da perna,
o lombo das costas,
um rim, uma costela, um pulmão,
cada um de seus órgãos e vísceras.

Devorava-se por vezes com muito deleite,
outras vezes devorava-se com tanta fúria
que causava medo.
Era como se odiasse a si próprio,
mas em sua mente insana, irracional,
ele devorava-se para sobreviver.

Esse animal terminou por extinguir a sua espécie
por acreditar que ele era dissociado da Natureza,
mas não era.
Ele era um com a Natureza e não sabia.

Inserida por AugustoBranco