Poemas quando eu me Amei de Verdade
E no pisar na terra, percorri o mundo.
E no sentir o cheiro, eu voltei no tempo
E no me calar, não gritei o amor.
Aqui da a pé,
e apesar de eu ter Certeza Absoluta
que Aqui da a pé, que Aqui é seguro;
Eu tenho Medo,
tenho Medo de acabar Caindo,
Medo de acabar me machucando,
Medo de acabar percebendo,
no meio do Caminho,
que apesar de dar a pé,
pode não ser tão Raso como parece.
o caminho de areia está mais Extenso,
e a água vai só até a metade,
claramente será seguro se eu caminhar
até onde eu vejo que posso.
Eu não gosto das partes Rasas pois sinto como se todos estivessem me olhando, me julgando e eu não consigo
me Esconder por que está raso demais;
me sinto Amostra,
totalmente Amostra, me sentindo
Vulnerável,
e eu Odeio estar Vulnerável.
mas pelo outro lado, eu também não gosto da parte funda, por que me sinto
sufocada, sinto que
A Qualquer Momento,
a água vai simplesmente pular
em cima de mim, me arrastar para o fundo, prender meus pés com lama, assim
fazendo com que eu me sufoque
e Morra Lentamente.
as coisas são assim,
a Vida é assim,
Eu sou assim,
Eu Detesto sentir uma Profundidade
que não seja a minha,
Eu Não Sei Lidar com a Profundidade Alheia,
se estou em Minha Própria
Profundidade,
o fundo onde estou Acorrentada
Me Acolhe,
Me Aconchega,
mas quando estou envolvida
com os Sentimentos
extremamente Escuros
de outras pessoas
ou os Sentimentos Claros Demais,
me sinto Afogada.
envolvida com suas Cobranças,
seus Traumas,
seu Amor,
me sinto Sufocada,
sinto que posso Me Afogar a qualquer momento.
Não Sei Lidar Comigo Mesma, como poderei Lidar com outras pessoas?
parece que a Única Solução é desaparecer nesse mar de profundidades,
nesse mar de Solidão.
''O dedo, desde pequeno geral te aponta o dedo
No olhar da madame eu consigo sentir o medo
'Cê cresce achando que 'cê é pior que eles
Irmão, quem te roubou te chama de ladrão desde cedo
Ladrão, então peguemos de volta o que nos foi tirado
Mano, ou você faz isso
Ou seria em vão o que os nossos ancestrais teriam sangrado
De onde eu vim quase todos dependem de mim
Todos temendo meu não, todos esperam meu sim
Do alto do morro, rezam pela minha vida
Do alto do prédio, pelo meu fim
Ladrão
No olhar de uma mãe eu consigo entender o que pega com o irmão
Tia, vou resolver seu problema
Eu faço isso da forma mais honesta
E ainda assim vão me chamar de ladrão
Ladrão''
Autoproclamação da Independência Poética
Eu sou o maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Eu sei o maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Não sei se o maior poeta
Que tive a honra de conhecer,
Cessou no maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Ao mentir para si mesmo
Fala inverdades diante outros.
Agora o poeta está morto,
Vida longa à poesia.
Ao seu lado eu sempre segui sozinha.
Com medo, tranquei meu amor dentro de mim.
Eu pedi a Deus todos as noites para nunca me deixar desistir de você.
Mas acho que ele não me ouviu.
Você pode seguir sem mim( escolha sua)
Mas eu sigo contigo( não é escolha minha)
Parece que você está no meu DNA e mesmo que eu queira não consigo tirar você de mim, me odeio por te amar tanto.
O Baixinho das Panturrilhas Grossas
Hoje eu pensei em você, enquanto olhava pela janela do ônibus a caminho do trabalho. Vi um homem, baixinho, com as panturrilhas grossas e torneadas como as suas.
Aliás, foi por elas que me apaixonei primeiro, e depois por você. Ele estava saindo do seu prédio, já com os cabelos brancos. Você vai ficar careca, eu sei, mas mesmo assim pensei em você.
Imaginei o que poderíamos ter sido se não tivéssemos terminado. Os filhos que poderíamos ter tido, as dificuldades que poderíamos ter superado, os álbuns de fotos que mostrariam a nossa felicidade na juventude e na velhice.
Lembrei do nosso término, da tentativa frustrada de reaproximação anos depois, por sua culpa, é claro! você se acha demais! Hoje eu não me envolvo com ninguém, pois os relacionamentos me causam dor. O nosso foi o segundo que me causou dor, depois dele eu colecionei decepções. Se eu fosse escrever uma enciclopédia sobre elas, daria mais de 20 volumes, você teria 5 volumes, já que duramos 5 anos. Estou exagerando sobre as 20 decepções, devem ter sido umas 15, zoeira never end, eu sei do meu exagero, mas eu adoro exagerar.
Pensei em nós, no que poderíamos ter sido. O que poderíamos ter sido? É inevitável não pensar nisso, de vez em quando o passado ecoa na minha cabeça e você grita o meu nome. O que poderíamos ter sido?
Mesmo tendo renunciado ao amor e aos relacionamentos por serem tóxicos pra mim, eu abriria uma exceção para você. Mas, preciso ser sincera e dizer a verdade, que só faria isso porque sei que é algo impossível de acontecer.
Agora eu tenho essa mania, de sonhar com amores impossíveis justamente porque eles são impossíveis. Assim eu fico confortável, não se concretiza, entende? esse é o ponto. Mas e aí? O que poderíamos ter sido? Quantos filhos teríamos? Quantas bodas celebraríamos?
Eu sinto saudades do que poderíamos ter sido
Karla Christine Andrade Charone
Um Inferno de Metáforas
Eu era um anjo, mas me tornei caído
Da noite para o dia me tornei demônio
Caminhei pelo paraíso de ilusões
Atravessei purgatórios em meio solo inconsolável
Os pensamentos conturbados que definham a alma, com gritos de demônios que um dia humanos foram.
Assim atravessei o inferno de perturbados, que se perderam na cega mentira de um paraíso.
Que os pássaros cantem em meio paraíso denominado terra, que tanto se assemelha ao inferno.
Que minhas asas sejam arrancadas pela ilusão de um céu ou submundo, e que queime toda a minha mente que mais se parece com um inferno de Metáforas.
Aquela vez em que morri
Hoje reparei que perdi
Perdi meu eu e não percebi
Perdi a chama de vida
que alimentava meus devaneios
Entre uma palavra e outra
De uma hora para outra
Emudeci
Revivendo [ou imaginando] meus anseios
E muda, estive dia após dia
Água gotejou na pia
Mato cresceu no passeio
Criançada se ria
Noite era tarde
Madrugada era dia
Cama-sela
Quarto-cativeiro
E tudo sempre se repetia
Inércia cheia de agonia
De quem não descansa
De quem não se entende
Talvez eu me amasse
Mas de repente
Um dia vim
E meu eu não veio
Uma hora eu iria me reaver
E que beleza é perceber
Que naquela vez eu morri
Que chorei, que sofri
Mas sou capaz de renascer
E escrever sobre o que aprendi
Aquela vez em que morri
Tornou verdade o meu viver
Me contaram uma história para Ninar
Por essa nem mamãe vai acreditar
Convenceram papai que eu não sei brincar
E que mamãe não sabe me educar
...
Não posso ver a TV sem censurar
Disseram que meus heróis irão me machucar
Não posso mais tocar e nem cantar
Disseram que o que eu canto vai te despertar
...
Não não não eu não aguento mais
Eu vou inventar uma nave
E vamos fujir para Marte
Lá ninguém sabe o meu nome
e nem a paternidade
...
Me contaram outra história para Ninar
Agora disseram que eu não sei amar
Vou ligar pra Jesus me salvar
Aquilo que eu não pensei já pensaram antes de eu pensar
...
São tantas formas as quais não posso evitar
Quanto mais eu rezo mais eu deixo de acreditar
...
Não não não eu não aguento mais
Eu vou inventar uma nave
E vamos fujir para Marte
Lá ninguém sabe o meu nome
e nem a maternidade
...
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Grupo de Música popular brasileira 'Rosa Negra de Hattori'
Letra 'Histórias de Ninar'
Compositor e Letrista Lameck S. Fernandes
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Nos Jardins da Babilônia
Eu saí buscando a felicidade lá fora
Mas esqueci de olhar para dentro de mim
E fui me perdendo pelo caminho sem fim
...
Pensei que a grama do vizinho era mais verde
E fui deixando de lado minha vida... para trás
Mas agora eu vejo que a felicidade estava por aí
Estava cego de tanta bobagem,
até me esbarrar em você
...
Aprendi que o amor é a chave
Pra desvendar corações em fase de tédio
Agora eu sou teu guia e não mais um peregrino
em busca de amor sincero
...
Nos Jardins da Babilônia,
As luzes cegam os olhos e nos fazem esquecer
do nosso segredo mais sincero
a verdade amor é que eu amo você
...
Agora eu vejo a luz da minha própria alma
E ela brilha mais forte que qualquer neon estrangeiro
E cabe a nós decidir se vamos nos perder ou nos encontrar
A felicidade é uma escolha, amor, e te espero em qualquer notícia,
Só não me deixe esperar a vida inteira e descobrir que tudo era mentira
...
Aprendi que o amor é a chave
Pra desvendar corações em fase de tédio
Agora eu sou teu guia e não mais um peregrino
em busca de amor sincero
...
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Grupo de Música popular brasileira 'Rosa Negra de Hattori'
Letra 'Nos Jardins da Babilônia'
Compositor e Letrista Lameck S. Fernandes
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Diante de tantos
"advogados do diabo".
Eu me calo
Eu me calo
Eu me calo.
Diante de tantos
"advogados do diabo".
Eu me calo
Eu me calo
Eu me calo...
Opróbrio”
Eu já ouvi tanta coisa sobre regras... Elas existem para serem cumpridas, para serem quebradas ...
Contudo, todas as vezes que quebrei as que a mim designei, eu me lasquei.
Mas ainda bem que tenho a opção de continuar a quebrá-las ou NÃO.
Cê vem aqui, me acostuma errado
Cola meus pedaços pra quebrar de novo
Eu preciso aprender a falar não um pouco
Pra esse erro gostoso
Oi, erro, esse aqui é meu acerto
Oi, erro, agora eu acertei em cheio
Pela primeira vez do meu lado esquerdo
Tem alguém que me ama direito
Não tem ser humano no mundo
Que possa suportar a dor que agora eu tô sentindo
Em tudo que faço, só lembro seu rosto
Olhando pra mim com esse lindo sorriso
É difícil, mas tudo bem, eu aguento
É demais para suportar sozinho
Preciso de você, estou com medo
TATUAGEM
Deixarei sobre a tua pele
Um bocado de amor
Pele essa que me rege
Onde quer que eu for
Desatino enquanto grito
Para o mundo inteiro o nosso amor
Falo alto e reafirmo
A tua alma me encontrou
Nesse emaranhado de sentimentos
Verso essa recordação
E te questiono diante todos
Podes me marcar no teu coração?
Eu poderia ter o olhar das pombas.
A leveza dos felinos,
A delicadeza das borboletas,
Até a beleza das flores...Mas se não tiver amor,
Não passaria de mais um personagem o teatro da vida.
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