Poemas primeiro Encontro Ideal
A saudade e eu
Não sei mais quem hospeda quem.
Quem foi ao encontro da outra
E achou por bem ali morar.
Quem terá invadido?
Quem foi a vítima resignada
Que se deixou invadir?
Não sei.
Há tanto tempo estamos juntas,
Entrelaçadas, emaranhadas, entrançadas,
Que a razão se perdeu.
Tantas vezes quis expulsá-la
E ela não foi.
Não queria me deixar só.
Talvez seja eu a invasora de sua morada.
Talvez tenha sido eu a invadir
Seu terreno e tomá-lo por meu.
Se ela já me mandou partir alguma vez,
Se já me quis ver pelas costas,
Não tenho essa recordação.
Deve ser mesmo ela a hospedeira.
Paciente que é,
Deixa-me ir ficando...
Suporta meus deboches,
Aguenta minhas grosserias,
Sem me mandar embora.
Mas que ironia!
Como voltar?
Como ir embora?
Tanto tempo juntas!
Se me for, sentirei saudades...
E cá já estarei de volta.
E noite de lua cheia
Meus medos me amedontra
A lua desce até mim
Vou ao seu encontro
Caminho mar adentro
Nas águas escuras
Que brilham somente com sua luz
Tenho medo mas vou
Me liberto das minhas vestes
Num ritual sagrado
Essa energia é necessária
Para a loba que existe
Dentro de mim
Esse ritual me mantém aqui na terra
Tenho que superar meus medos
Para prosseguir
Sofro mas compreendo
Meu destino
Cada um tem sua sina
Posso até não aceitar
Mas em noite de lua cheia ou nova
Tenho que deixar de ser minguante
Preciso de apenas um toque
Para ser crescente
Diáfano Impreciso
Entre o meu ente e o teu ente,
Há uma colisão, um encontro de um só ser.
Acordo de duas almas qualitativamente
Que se encontram por prazer.
Do lado de um fado, há um lado!
Do fado ao lado, outro fado!
Do lado da fronteira, há uma asneira!
Ao lado da asneira, outra fronteira!
Uma reza,
Rotina
E rotineira!
Entre os entes há as mentes.
Há o sentido figurado,
Onde o meu coração,
Foi começado,
E o teu... foi destroçado!
A ambígua maneira de dizer,
Em suma o que acontece:
É que o teu ente quis viver;
O meu ente, ao que lhes parece,
Fez da curva, reta, não quis ser!
Um ente foi para o que veio!
Outro ente veio para o que foi... ser meio!
Ao lado do que padece, há um que se estabelece!
Do lado do um que se estabelece, o outro, de si... se esquece!
É uma escuridão.
Diáfano turvo,
Que enlouquece!
Entre o teu ente e o meu ente,
O que não colide passa ao lado.
Passa sem comum e repete concomitantemente
Que o prazer não foi encontrado!
Dois lados esburacados,
No meio da fronteira.
Dois soldados,
No meio, uma trincheira,
Onde as munições são fados!
O prazer... é a asneira,
E o ente,
Dois corações despedaçados!
O círculo é laranja.
O traço é eufemismo.
O polígono é o que se arranja,
E o dormir,
É o que da vida...
Se esbanja!
É no deserto árido que encontro a cura
É nele que sinto amparo dos céus
Me resgata do abismo
É nessa aridez que não sou forçada à encarar meus monstros
Não sou forçada a lutar uma guerra que nunca cheguei perto de vencer
Porque?!
Gastei uma vida perseguindo esse tal porquê...
reliKário
enfim o tempo veio ao fim
não sabia nem sei se ceifado fui
não encontro a mim
somente a keridos e keridas
não acho mais as feridas
minh'alma argui
culpa tua piu
ou não viu
era, pára, sempre, ter ocorrido
boletim de fim
não queira
para sempre era
e foi...se
piu
Tava escrito nas estrelas esse encontro
E foi assim que um louco encontrou com outro
O impossível tinha que acontecer
Papo de futuro só tem eu, se tem você
Nada não, essa tem sido a resposta que encontro para contornar quase que uma inevitável desilusão que sustento em silencio.Qual o próximo passo? Venho me perguntado a semanas e não acho resposta.
Estou preso a essa estadia eterna em um ciclo de desilusões, e o que é tudo isso?
Nada não
Durante muito tempo eu quis te ver mas hoje já não sei se consigo, pois é me encontro em um estado de letargia e não quero acordar.
Minha pior parte esta despertando isso me assusta ela é inconsequente e não liga para os outros e nem pra si mesmo. Hiberno em quanto estou aqui,espero que o pior de mim não machuque as pessoas que eu amo .
Mais um dia dormente.
💜🐺💜
O encontro deles
É fantástico
Uma união
Lá estão
Aluando
Seus uivos
Tem muitos significados
Eles se contagiam no bando
É sua comunicação
Para quando no cio conquistarem
Para chamar outros lobos
Para marcar território
Seu uivo alcança 1km
Para os humanos
É assustador
São únicos
Eu os amo
A caminhada é longa
O caminho incerto
A fome assombra
Rezo para que encontrem
Uma nova gruta
Nosso novo lar
A lua os guiará
Juntamente com o espírito
Do chefe Cheyenne
Lobo malhado
Agora é aguardar
Seu retorno
Mas sei que está feliz
Livre
Correndo solto
Pela floresta
Queimada
Gelada
Mas floresta
Seu lar
Um encontro
Marcado
Não
Inesperado
Carros em sentidos
Opostos
Direções contrárias
Um olhar meigo e
Decisivo
Uma vontade louca
Inesperada
De beija-lo
Por que não
Ao mesmo tempo
Ele se conectou
Desejos
Iguais
O beijo molhado
Na chuva
Entro duas janelas
No meio da loucura
Do transito
Estamos loucos
Eu mais ainda
Que coragem
A minha
Bom o trânsito fluiu
Buzinas e aplausos
Nos trouxeram a realidade
Bom.... Deixei meu guarda chuva
Com ele
Lá tem meu NR de celular
Preservação.
Ah, o coração não é assim tão amigo
No encontro do amor te faz acreditar
Ele engana, deixando você em perigo
Estes próximos versos irão te provar
Ele dá o play daquela voz musical,
Repetidamente soa na sua mente
E consigo sente 'como é especial';
E, de modo igual o angelical olhar
Te encara, mesmo se você relutar.
E o seu sorriso?!? Outra covardia!
Te faz lembrar sempre, noite e dia.
Vai ver é só o meu coração que é demais,
Mas se eu sinto sozinho, que seja rápido,
Que seja indolor, sem cor, seja sem mais.
Eu mato toda euforia do desejo de te ver,
E quem sabe o meu coração ficará ávido
Sobre essa lição de preservar o meu ser.
“Na esquina da liberdade
Encontro possibilidade
Através da dignidade
Com toda simplicidade
De me reinventar
Sem julgamentos
Alimento dentro do meu peito
A honesta forma de inspirar.”
É duro envelhecer, me encontro em uma nova versão, que não era a minha meta de vida, mas eu sábia o que era a vida?
Tem dias que a gente se olha no espelho e tem a sensação de que nunca ouvimos os mais velhos direito, é... o tempo passa muito rápido, e em questão de minutos... a vida te leva para outro patamar.
Não desista dos seus conflitos, não os ache uma bobagem, apenas creia que o tempo é o senhor, e você ainda é um menino.
Onde está a poesia?
Eu a encontro
Na luz de um novo dia,
No cantar de um passarinho,
Na pétala de uma flor.
Na solidão
De uma casa vazia,
No mar... Na areia fria,
Num simples gesto de amor!...
( Maria do Socorro Domingos)
Me encontro perdido em meus pensamentos,
Viajando por entre o saber,
A navegar pelo mar da solidão.
Tento me expressar em um papel,
Demonstrar meus sentimentos.
Não há quem me compreenda,
Pois o que eu escrevo é medonho.
No entanto, um alívio me vem
Por poder expressar além do além
CADÊ MINHA PÁTRIA ?
Grito, ela não me escuta, procuro e não a encontro, ela já não é a mesma, camuflaram-na com cores de outro mundo, um mundo que não acolhe, que rejeita que expulsa, eu clamo pelo penhor da igualdade, quero teu colo ó mãe gentil, em teu seio sentir a liberdade, e poder gritar bem forte ó pátria amada salve salve Brasil!
Toda vez que eu te encontro
Já me dá um arrepio
Os olhares se cruzam
Mas eu não consigo te olhar
Eu não posso entender
Se o que eu quero é você
Por que não me entregar?
Se o coração diz que sim
" FRAGA CRUA 🌹 ENTRE A SERRA"
Encontro um silêncio incompleto numa fraga
De musgo de tantas saídas sobre os labirintos no trilho
Ausência que se exibe solitária adormece num corpo exposto
Veredas no caminhando de fragas escorregadias na serra
Peregrino sem conseguir ver o mundo a mover
Compasso firme deste caminho estreito da serra
Diante de mim sozinha há um vínculo
Que me prende nesta subida que tento ser neste combate
Uma vencedora, mas não é pela morte que tanto me persiste
Sou como uma fraga nua e crua posso cair porque exijo demais
Emoções que descobrimos encontramos no sossego
Da alma ferida e sentida tem sede de amor, alegria, sorte, desejo
Pensamento que esqueceste e sentiste no afogamento das lágrimas
Procurando um sorriso sem tristeza ou dor feito em harmonia
Hei de escrever-te um poema na ardósia preta dourada
Seara de trigo entre a fraga
Ao som do silêncio encontro paz interior.
Em tempos de turbulência, todo silêncio é um refúgio para a alma.
O som do silêncio soa como música agradável aos ouvidos.
É onde encontro o meu alento...
O silêncio inspira e renova.
Recolha-se na tempestade, reflita e busque inspiração.
Absorva o máximo que puder.
Esvazie-se de si mesmo.
(C.F.)
Qdo reconhecemos nossas fraquesas , debilidades, vamos de encontro ao outro com mais consciência , maturidade e aceitação.
Dificil fraquejar nesta relação, porque nos colocamos no lugar do outro com mais facilidade.
Simone Vercosa
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