Poemas para Pessoas que Já Morreram
hoje eu sou marcado
por causas insignificantes
a evolução tem me consumido
ja nao sou mais como antes
isso já não tem sentido
somos apenas matérias flutuantes.
Borboletas No Jardim
Borboletas lindas que ja foram largartas, agora enfeitam jardins...
Borboletas ...
Coloridas, cheias de vida que não tiveram medo da transformação...
Borboletas no jardim anuciam a nova estação...
Borboletas no jardim
simbolizam transformação...
Borboletas no jardim
Ensinando amor, com sua canção...
Borboletas no jardim
voam e vivem a libertação...
Borboletas, borboletas, borboletas...
Cantam que amor traz libertação...
Borboletas suas cores iluminando jardins...
Escutem a própria canção...
Borboletas borboletas
Sem medo de transformação!
Borboletas borboletas...
Voam livre com amor no coracão.
Borboletas borboletas
Amor é o ciclo vida, que ensina que libertação
exige transformação...
Voa borboleta estás...
Livre.
Olho para trás e vejo tudo que um dia ja construí...
Olho para trás e me pergunto como eu destruí...
Todas as chances que tinha de mudar eu fracassei...
Todos os medos que eu tinha ainda não superei!!!
Ah, ah, ah.
Ah, ah, ah
Ah, ah, ah
Ah, ah, ah
Oh esperança, já não é hora, de vir embora, de regressar.
Oh prometida, razão da minha vida quando voltará.
Os dias, estão nublados, estou, desanimado, sem forças para viver.
Desde o dia, que você foi embora, e até agora o coração só doeu.
Oh esperança, oh esperança
Me tragam os dias, dos tempos de quando criança.
Oh esperança, oh esperança
Me faz sentir como antes.
Um coração cheio de confiança.
Não Pare!!
Se já não dá mais para correr, vá de degrau em degrau, caminhe, mas NÃO pare.
Caminhe, mesmo sabendo que encontrarás pedras e espinhos, mas também nesse teu caminhar fontes de água vão se abrir, para te saciar quando a sede não mais suportares.
Caminhe na certeza que não estás só.
Não Pare, de degrau em degrau chegarás!!
O vazio já não te vê mais
Ele cansou de correr atrás...
De alguém que nunca quis viver na paz
Agora seja a sua própria luz ou escuridão
Aprenda a suportar sentimentos que te trouxeram para essa doce solidão
Sempre existirá frieza, mas ao mesmo tempo existe seres excelentes cheios de gentileza
Já sonhei com tudo, mesmo sem ter tido nada.
Já fui tudo, mesmo sem ter sido nada.
Sonhar é absolutamente gratuito.
Não sou mais dona de mim.
Meus olhos já não mais me enxergam,
de tanto que olham para ti.
E respiro...
E inspiro...
E suspiro...
E o meu sossego?
Eu não vejo.
Eu sigo a luz dos meus instintos.
Não minto.
Mas eles me enganam,
E somente a ti é que amam!
Quão cruel é o meu coração:
Não reconhece que o meu amor
Que te dou
É em vão!
Já parou para pensar se agisse na mesma velocidade que tu pensa?
Quantas ações faria em pouco tempo.
Então bora colocar em ação para chegar mais rápido ao sucesso. Pense grande e bons fluidos.
Em troca de paz
Prefiro pagar a conta
Já não me preocupa a afronta
Dói em mim, em ninguém mais
Eu não me importo de ficar com o peso
Aliás, esse eu bem conheço
Estou disposta, me diga o preço
Se me outorgar a paz
Acho que já vou tarde
E mais, viver contigo arde mais
Guarde seus gritos para o rapaz
Que for amar mais tarde
Tese e Antítese
I
Já não sei o que vale a nova idéia,
Quando a vejo nas ruas desgrenhada,
Torva no aspecto, à luz da barricada,
Como bacchante após lúbrica ceia...
Sanguinolento o olhar se lhe incendeia;
Respira fumo e fogo embriagada:
A deusa de alma vasta e sossegada
Ei-la presa das fúrias de Medeia!
Um século irritado e truculento
Chama à epilepsia pensamento,
Verbo ao estampido de pelouro e obuz...
Mas a idea é n'um mundo inalterável,
N'um cristalino céu, que vive estável...
Tu, pensamento, não és fogo, és luz!
II
N'um céu intemerato e cristalino
Pode habitar talvez um Deus distante,
Vendo passar em sonho cambiante
O Ser, como espectáculo divino.
Mas o homem, na terra onde o destino
O lançou, vive e agita-se incessante:
Enche o ar da terra o seu pulmão possante...
Cá da terra blasfema ou ergue um hino...
A idéia encarna em peitos que palpitam:
O seu pulsar são chamas que crepitam,
Paixões ardentes como vivos sóis!
Combatei pois na terra árida e bruta,
Té que a revolva o remoinhar da luta,
Té que a fecunde o sangue dos heróis!
Transcendentalismo
Já sossega, depois de tanta luta,
Já me descansa em paz o coração.
Caí na conta, enfim, de quanto é vão
O bem que ao Mundo e à Sorte se disputa.
Penetrando, com fronte não enxuta,
No sacrário do templo da Ilusão,
Só encontrei, com dor e confusão,
Trevas e pó, uma matéria bruta...
Não é no vasto mundo — por imenso
Que ele pareça à nossa mocidade —
Que a alma sacia o seu desejo intenso...
Na esfera do invisível, do intangível,
Sobre desertos, vácuo, soledade,
Vôa e paira o espírito impassível!
Ela:
Ela não tinha os olhos verdes, mas tinha o castanho mais lindo, que ele já viu.
Ela não tinha o sorriso mais escancarado, mas era a melodia mais gostosa, que ele ouviu.
Ela não tinha os cabelos loiros, mas tinha o preto mais brilhante, que o atraiu.
Ela não tinha o corpo todo definido, mas tinha a alma mais linda, que completava toda sua beleza.
O conjunto todo, o fazia tremer, e até borboletas no estômago, ele sentiu.
Nem ele sabia ao certo, por que aquela mulher, mexia tanto com ele.
Aqueles olhos castanhos, tinham um brilho sem igual.
Toda vez que se encontravam, seus olhos penetravam naquele doce olhar.
Tudo era perfeição, era sonho e emoção.
Era poesia escrita na alma, e lida direto no coração.
Letras de rima ardente, quente, presente, no olhar cheio de paixão.
Ele soube naquele momento, que aquela pequena, era a mulher que roubou seu coração.
Pena que descobriu tudo isso bem tarde! Hoje aqueles olhos, já não vibram mais por ele.
Por orgulho ou medo bobo, a deixou ir, não se deu a chance para o coração agir.
Hoje a maior distância entre os dois, é o silêncio.
Ele sentiu medo, não soube lidar com uma mulher que sabia voar.
Agora a saudade reina, no seu olhar.
Daquela morena, nunca mais ouviu falar!
Autora: #Andrea_Domingues ©
Criação 08/04/2019 às 20:00 horas
Direitos autorais reservados
Vida segue leve agora
O sol já nasceu de novo
Qual o seu tesouro?
Brilha que nem ouro
Dias ruins vieram e foram
Já faz tempo
Eu queria lhe beijar
Sonhei com este dia
Em que pude te tocar.
O seu olhar me envolve
De forma alucinante
Ela não é vulgar
Faz tudo de forma elegante
Jeito recatado
Com malícia no semblante.
Ela sabe me provocar
Até perco o bom senso
Com minha mente abusada
Abusadamente penso:
Você ali diante de mim
Totalmente entrege
Hoje você é minha
Deixe que o desejo nos leve.
Este momento é só nosso
Saciemos este desejo
Talvez me mate
Talvez me salve
O veneno do teu beijo.
AMOR
Sabes durmo contigo
Meu amor
Profundamente apaixonada
Mas isso tu já sabes
O meu coração
Canta e transborda
De tanta emoção
Por te ter a meu lado
Tu és quem pinta
O meu mundo de mil cores
De mil sabores
Dorme comigo meu amor
Tu sabes todos
Os meus segredos
Que vivem agarrados
Em mim de ti.
EU JÁ SEPULTEI
Eu já Sepultei esta insónia
Tento dormir mas não durmo
Tento sonhar mas não consigo
Espera-me uma longa noite
De insónia, espera-me a morte
De um bocejo inútil
Não durmo mas escrevo
Com as veias da noite
Deste ópio agarrado a mim
Como um cadáver
De um pensamento vazio
Não durmo, posso ler
Posso escrever, posso pensar
Mas porquê, não posso sonhar
Quando acordo de noite não durmo
Sepultei a minha dor sem lápide
Sem nome ou ainda sem flor
Não durmo nesta noite de insónia
Escrevo no mais profundo esquecimento
Que sepultei as minhas lembranças
Num poço de lamentos nesta noite de insónia.
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