Poemas para Pessoas que Já Morreram
Proposição
Se talvez aqui topares, ó soneto
Meu coração já sucumbido feito
Ali sofrente e suspiroso no peito
Acuda-o, não o deixai irrequieto
Devaneia noutro verso discreto
Cuida-lhe no seu doloroso leito
Na sua métrica tenha mais jeito
Então, na afeição mais alfabeto
Repleto, completo e demais raro
Trate a cada lado com sensação
Alivio a versão e poético amparo
Assim, os versos com doce sorte
Que, por honra ao amor, emoção
Senão, rendição, ao soneto morte!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 setembro, 2023, 20’16” – Araguari, MG
Os batimentos do meu coração já começam a acelerar fortemente quando estás nos meus pensamentos e por saber que já estás se aproximando, o que aumenta ainda mais a vontade de estar contigo, envolvida pelos meus braços em um momento singular, memorável, compensando todo o tempo que precisamos esperar.
O fascínio que causas é tão poderoso que esquenta o meu sangue que passa a fluir como um rio de águas flamejantes e assim, aquece todo o meu corpo, meu desejo por ti, é incessante, um fogo avassalador, entusiasmante, um sabor incomparável de vitalidade, que uma noite não será o bastante, é bem verdade.
Provocado por esta fascinação deleitável, passo a ver o vermelho deste cenário caloroso, aquecido pela paixão, os nossos ânimos estão impetuosos, em breve, as nossas respirações ficarão ofegantes, uma exultação compartilhada, nossos suores derramados, um entrelaço de corpos e almas, ambos extasiados.
Já nem sei a quem recorrer...
Que tire de mim essas atitudes que se passa em minha mente.
Sinto que posso decepcionar mais um vez.
A verdade é que eu já cansei disso tudo.
Vivendo sem sentir as emoções da vida.
A mente que anda a milhão altamente se sabota.
As indecisões e confusões são diárias, isso me deixa parado no tempo.!
O ontem já é passado
ficou na memória
Uma lembrança
O amanhã é incerto
Decerto
Nosso momento é o hoje
Agora
E amanhã será história
Eu nunca amei ninguém,
mas já escrevi sobre amor.
Fingia que sentia, escrevia pra quem?
Se nem eu entendia o meu interior.
Faz um tempo que eu não entendo,
Tá difícil entender.
Até meus hobbies são passageiros,
Eu não sei o que fazer.
Eu já escrevi sobre amor,
Mas agora os meus sentimentos são verdadeiros
Hoje sinto um sentimento tão forte,
Aquele vazio que arde e machuca o peito.
Tenho vivido o tempo das intensidades.
Entrego-me ao amor de forma plena.
Já não aceito ser amado de forma superficial...
Não sei!
Já não tenho em mente certezas.
Mas entendi que não sei!
...e também, não sei se oque há no corpo é uma alma, ou espírito!
Intuo ser apenas energia.
Porém sinto que tenho corpo.
É indiferente oque diz os fundamentalistas sobre está imanência, já que são meus olhos e minhas mãos que tateiam e me fazem sentir.
Quanto ter ou não algo movendo os corpos, confesso não ter relevância permaneço indiferente.
Afinal corpos não são pecado, são experiências de vida.
Nunca ... nunca mais ...
Passa a noite e a madrugada
já não dói o teu desdém
se eu p'ra ti não fui nada
tu p'ra mim não és ninguém.
Desde a hora em que partiste
e que o fizeste sem razão
foste embora nem sentiste
que o silêncio se fez noite
adormecido em minha mão.
Só não morre a nossa História
feita de sombras e memória
à luz do sonho e do luar;
as manhãs ficam cansadas
as fontes amarguradas
nós sozinhos junto ao mar.
Sofrer às tuas mãos não quero mais
amar-te já não quero, já nem sei
teus olhos tristes, frios como punhais
nunca, nunca mais os procurei.
Eu vejo que não tá mais tendo
Nenhum argumento pra se explicar
Mas entendo que esse sentimento
Já acabou faz tempo não dá pra forçar
Foi bom tudo o que a gente viveu, né?
Foi ruim o jeito que isso acontece
É!
Mas vou fazer o que se tem que ser assim?
É bem melhor pra nós que agora eu por um fim
Sabia que eu ainda te quero bem?
Por isso me dói fazer isso mas é
Eu vou te soltar
Pra voar
Eu vou te soltar
Pra voar
Já li grandes nomes, escritores, filósofos, analistas, pensadores, que hoje faço parte deles e eles de mim.
Por mim, pra mim.
E, como já dizia meu avô: "água de morro abaixo, e fogo de morro arriba, a pessoa*** quando quer se perder ninguém segura"!
E hoje em dia, há um guia cego para cada mil que não enxergam e os que ainda enxergam não dão conta de tanto tropeço.
"A oportunidade perdida" é irmã do "cavalo selado não passa duas vezes", termos que cegam, nos fazem pular no fogo, porque sempre é do tipo "é pegar ou largar"!
O que é nosso, pode esperar até uma eternidade para chegar a nós.
Por isso, se NÃO OPTARMOS PELA OPORTUNIDADE RELÂMPAGO, não escolher, não ir, PODE SER A GRANDE OPORTUNIDADE DA VIDA, mesmo em dúvida se nunca mais voltaria, ainda é melhor do que as várias vezes que fomos e nos arrependemos.
A gente sempre vai se arrepender depois, quando não temos tempo para decidir, racionalizar, medir, pesar e evitar, se for o caso.
E às vezes, ainda sonhamos, que era para a mesma direção ou lado contrário e "aconchambramos" para a conveniência da nossa loucura, da nossa cegueira.
Sejamos cautelosos, prudentes e pacientes no momentodas nossas escolhas.
Sem pressão...
Amor mil vezes já me tem mostrado
o ser-me vida o mesmo fogo ardente,
como quem queima um dedo e facilmente
no mesmo fogo o torna a ver curado.
Meu mal, tristeza, dor, pena e cuidado,
o bem, a vida alegre, ser contente
naquela vista pura e excelente
pôs, por essa maneira, o tempo e fado.
Que veja mil mudanças num momento,
que cresça nelas todas sempre a dor
não sei, que os meus castelos são de vento!
O tempo, que vos mostra ser senhor,
por mais que contra mi se mostre isento,
há de tornar por tempo tudo amor.
Hoje está fazendo Sol
Amanhã já vai chover
Se a noite cobre o céu
Logo vai amanhecer
Nosso mundo vai girar
E o tempo, sem parar
Vai cuidar de refazer
Já tive o céu como teto, já comi oque era resto vi maldade ser vista como certo, com tudo fiquei esperto pois nas vielas tortas sair delas que não é correto, só vê maldade na minha fala quem não é de perto, pois aqui é viver ou morre e dessa história sou o vilão predileto!!!
Contos e Gírias
Carlos Semog
O fundo do posso um lugar onde tantos já visitaram em profundezas diferentes uns levaram família outros parentes quantos já foram só, e por momentos foram esquecidos
Por familiares é supostos amigos
Más por Deus nunca.
O meu coração já foi
partido em milhões de pedaços,
E estes pedaços que foram confundidos com cacos,
Na verdade detinham as cores próximas das andaluzitas
que cobri a minha estrada,
Quando pensaram que
eu não era de nada,
foi aí que me vesti de poesia
e deixei muita gente envergonhada.
Já mensurei diversas vezes que a dádiva de viver é está vivendo plenamente com os demais humanicidas.
E que não há mais valia alguma, nem vantagem, de se sobrepor-se aos demais.
Só há graça fraternalmente.
A vantagem ilusória de ontem, pode ser no presente do futuro algo lamentável.
Bom é Amar!
Bom é solidarizar.
Cairá por terra toda soberba ainda que remanescente, naquele que julgar-se maior ou melhor por causa do que carrega.
Toda tanajura se tornará formiga outra vez pós cair-lhe sua asas.
O fatal
Ditosa, a árvore, ser apenas sensitivo,
E mais a pedra dura, que essa já não sente,
Pois não há dor maior que a dor de ser vivo,
Nem há maior pesar que a vida consciente.
Ser, e não saber nada, e ser sem rumo certo,
E o temor de ter sido e um futuro terror...
E o espanto seguro de amanhã estar morto.
E sofrer pela vida e pela sombra e por
Aquilo que não conhecemos e apenas suspeitamos,
E a carne que tente em atrativos supremos
E a tumba que aguarda com seus fúnebres ramos,
E não saber aonde vamos,
Nem de onde viemos...
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