Poemas para Pessoas que Já Morreram
Temos quase tudo para dar certo.
O amor, esse já está, e estará para sempre.
Falta apenas sermos atingidos pela flecha certeira da paixão.
E então?
TROVA - 74
Já é loucura... sei lá...
Isso tanto me consome,
Pois, por onde quer que eu vá,
Vou soletrando o teu nome!
Já te chAmei peLos pensaMEntos, você me enganou.
Achei que tinha me aJudadO,mas você me empurrou.
Logo, cheguei à conclusão que você era na verdade um demônio
Percebo,com isso, que nessa guerra até eu lutava contra as minhas vontades.
O que eu achei que era minha saída sempre foi um buraco
Me deixando sempre mais distante do meu..
Amigos
Há em mim algo incurável, como uma doença, que agora já faz parte de mim.
Solidão, talvez seja a palavra que melhor definiria, mas não é, não agora.
Reside em mim a falta, falta de algo, algo que antes estava aqui, algo que era tão parte de mim quanto eu mesmo.
Mas ainda sim me sinto contente, como quando se esbarra com aquele velho amigo, e se lembra de eternas histórias, que na sua cabeça parecem não ter fim, mas no fim você vai para um lado, ele pra outro, você olha pra trás, e ele logo depois.
O que precisas?
Do que preciso? O que preciso?
Boa pergunta!!!
Já não sei se do q preciso é o que eu preciso,
se é complicado ou talvez simples,
Se é difícil ou talvez fácil!!!
O que precisas?
O que preciso?
Talvez é o que eu procuro, ou talvez não?
Existe ou é fantasia.
O que precisas?
O que preciso?
Talvez encontrar!!!!! Podes ajudar?
Porque está tudo ao contrário,
Eu vivendo em Portugal e não em Roma!
O que preciso?
"Hoje me vejo na vida como alguém que chegou em um patamar muito distante do inicial. E já alerto que isto não é necessariamente bom. Percebo que minha calma hoje é curta, e eu não sinto mais a paciência pulsar, é como se uma parte de mim tivesse morrido, ou pelo menos estivesse cansada e dormiu. Eu tenho me esforçado para retornar ao rumo que me trazia paz, e tenho lutado ao mesmo tempo, são muitas flechas e pedras, e meu castelo está cercado, eu posso me calar e respirar fundo mais uma vez, assim como posso devolvê-los suas munições. Talvez tenha chegado a hora de ser alvejada, talvez seja o tempo de alvejar. Apenas suplico que não seja condenada, pois para todas as coisas há tempo, e este deve ser o meu tempo de não aguentar.
Há coisas que me alimentam como combustível, e há outras que me intoxicam como um veneno poderoso. Ultimamente os dois têm tido sabores semelhantes, ou o meu paladar não sabe de mais nada também, assim como eu. A questão é que o mesmo combustível que alimenta, provoca combustão, assim como remediar-se em excesso mata, o próprio veneno às vezes nos é antídoto. Com isso aprendi sobre dosagem. Por muito tempo fui brisa calma, maré tranquila, e isso já era demais, brisas muito calmas nos deixam preguiçosos, e maré tranquila demais não nos faz bons navegantes, mas, apenas navegantes tranquilos e despreparados para quando a maré subir e o mar agitar. Dosagem. Esta palavra tem ecoado em minha mente, e eu que sempre ignorei os meus ecos, vi o tempo de os considerar."
Ela disse que não poderia mais viver
Mas não sabia ela que já tinha morrido sem perceber...
Com um abraço apertado e um sorrido de lado
Falei bem baixo em seu ouvido sem ela perceber
"Me desculpa,mas quem ama um dia tem que esquecê..."
Identidade perdida
Já fui tantos nesta vida,
Que nem sei mais quem sou.
Ainda pouco era amor, mas já
Fui esperança que me
Roubaram. Fui a dor de um
Parto que me trouxe
Felicidade. Fui saudade,
Que se perpetuou. Fui
Sorrisos intermináveis
Que se extraviaram e
Abraços dos quais fui
Privado pela vida num
Ato de covardia extrema.
Sou feito de memórias
E lembranças de outrora.
Do que o tempo me furtou
E não tornou a trazer.
Quem sou agora ? Sou mendigo,
Sou humilde, sou um
Catador de sentimentos
E emoções perdidas. Se
Por acaso você encontrar
Esse tal alegria por aí,
Me avise, pois, é a minha
Identidade perdida.
Já foi fácil, divertido
Hoje é chato, é ridículo
Já tentamos, e falhamos
Aprendemos e mesmo assim erramos.
diz lá , onde é que és melhor que eu ?
Bitch acorda , já não és Julieta , pois roubei-te o Romeu. Desculpa , aconteceu , ouvi dizer que quando me conheceu o encanto que teve por ti , morreu , mal amada ?!
Pior que tu não posso estar , até porque agora estás em último lugar. E adivinha só quem está em 1ª opção ? Mandas mais uma boca , largo essas shits e passo logo à ação
Sou fraco, eu sei. Vacilei, eu caí!
Tu me julgas por quê, se eu já morri?
Quem ama perdoa ou apedreja no fim?
Meus amigos “irmãos” se viraram pra mim?!
Pra que então dizer, “Cristo vive em mim”?
Estou destruído, não mereço sorrir!
Sentimentos escuros estão dentro de mim!
Tristeza, vergonha, sem sede de Ti...
Jesus tu me amas!?
Mas pequei contra Ti!
Traí seu amor, eu Lhe ofendi!
Não derrama Senhor, o Teu Sangue por mim!
A desilusão tomou conta de mim!
Me ajuda Senhor, manda fogo aqui!
Sem força eu te busco, levanta-me!
Alivia minha dor e ressuscita-me!
Lava minha alma
Me acolhe e me acalma
Me ajuda a começar do zero!
Confesso minhas faltas
E sei que Tu me abraças
Reergue esse Teu ministério (Senhor)!
Sou um pássaro
Fui empedido de voar
A liberdade já não me é tão aconchegante
Sinto me preso
Ao teu sentimento
Tu me sufoca
Sinto vontade de sair
Sair das grades
Sair do teu amor sufocante
Não consigo
Há toda uma história beirando sobre mim
Nesse exato momento
Por que fazes com que me sinta mal?
Poderia eu, voar para longe de ti sem culpa?
Ao momento que sou liberdade
Tu, é prisão
Que sou mala pronta
Tu, é acomodação
Que sou ansiedade
Tu, opressão.
Já não sou mais um bom poeta
Cessou minhas inspirações.
Morreu em mim o romantismo, já não sou mais um cavalheiro.
Agora sou um grosso, um carrasco da sociedade.
Eu que era carinhoso e amante, agora não passo de uma mera lembrança do que fui um dia.
Já não sou mais um bom poeta!
Sou um homem triste, revoltado comigo mesmo.
Cessou meus poemas, acabaram meus versos.
Já não sou mais um bom poeta!
Imprensa
Já não é o que pensa
Já não é o que faz
Quando a imprensa é quem diz
O que a gente não fala
Ela entra e sai sem pedir licença
E aonde quer que ela vá
Já carrega na mão a sua mala
Cheia de fofoca
Cheia de indecência
Não importa a cor,
Credo ou a crença
Ela está sempre presente
Ali fazendo sala
Pra vida alheia
Que não te pertence
Como se fosse uma aranha
Tecendo cada fio
No emaranhado da vida
Como se fosse sua teia.
Brasil
Vamos embora desse lugar
Pois já deu o que tinha que dar
Quem ficar aqui vai sofrer
E tão certo vão te liquidar
Quando o poder mais alto mandar
E o velho barão aqui morrer
Brasil é a poeira,
De um triste e lamentável deserto
Entre grandes futuros insertos
Que o vento costuma levar
Sempre junto com a bandeira
Brasil é pra quem sabe nadar
E não pra quem quer chegar lá
Pois no caminho morrerá afogado
Ou de bala perdida em algum lugar
Brasil é a fome
Brasil é a guerra
O dinheiro ele come
E a noite ele berra
Tão alto que a besta fera
Que de susto até some
O Brasil é um relógio atrasado
Nos passos,
De quem anda apressado
Correndo se contra o tempo
Pra sustentar o presente
E consertar o passado
O Brasil,
É a miséria
Mais séria
Que existe
Ela cerca você
E em toda odisseia
Ela persiste
Cortando como uma faca amolada
Todos os seus punhos
Como se eles fossem salada
O Brasil é uma gilete
No bolso no pobre
E por mais que ele corre
Acaba grudado feito chiclete
Trabalhador aqui não tem vez
Só contas no final do mês
Murro ele leva no rosto
E juros ele leva no bolso
Carne pra ele é puro pecado
Mas chumbo é sempre do grosso
Amizade sincera é pura vaidade
Diferente daquela,
Que te corta o pescoço
Quando o pivete chega
E diz não querer roer só o osso.
DOLOROSA VIA
O tempo me fez velho e derreado
Já não respondo aos vários limites
A vida agastada perdeu os convites
Os sonhos de mourejar hão curvado
O corpo na ação perdeu o apetite
E assim vou num choroso estado
De lamúria triste e olhar cansado
Enfraquecido na força sem rebite
E o insistente querer, ainda espera
Da vitalidade, poesia e viva quimera
Para velejar nas nuvens da ventura
Nestes trilhos deixo o carril da sorte
Até que eu baste no portão da morte
E vá estar na paz lúgubre da sepultura
Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano
Parodiando Pe. Antônio Tomás
AS RHAPIS DA VIZINHA
Já sinto o final do outono
numa aragem branda chegando...
Pela janela aberta entrando,
ouço as rhapis da vizinha,
com suas folhas acariciando
o alto muro que nos separa.
Sem timidez nem trela
ao som do vento tagarela
suas saias verdes farfalhando
entoam estranha melodia,
anunciando uma noite fria.
Pelas frestas da janela
vislumbro o suave bailado
fazendo festa com cautela.
Parece que elas adivinham
que alguém cá acordada
ouve tudo encantada...
16/06/2016
mel - ((*_*))
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp