Poemas Nostalgia

Cerca de 1078 poemas Nostalgia

Nostalgias.
Tabaco, frio, conhaque ...
Um tempo onde a solidão
era só um enfeite
no meio de tanta esperança..

Um olhar para o céu que já é mais o mesmo. Está mais brilhante, as estrelas brilham mais.
Nostalgia que me tortura, me leva numa maresia de lembranças belas e tanto quanto bonitas e marcantes.
Leva-me à aquela noite do dia 26 onde eu te falava que as estrelas eram algo divino, inacreditável, dizia que elas são mais belas quando são vistas a dois.
Você sorriu do meu romantismo barato, não cassoando, mas concordando e ainda complementando que iria buscar uma estrela cadente pra mim...
Como se não bastasse, ainda disse que a lua viria de brinde juntamente com todas as estrelas do universo.

Você me prometeu...Penso que talvez você foi buscá-la, penso que foi numa viajem louca e desplanejada pelo destino atender o meu pedido e me deixou aqui, na esperança de poder apreciar seu sorriso de novo e de novo.

Li um artigo dizendo que nostalgia é quando queremos voltar no tempo, digo uma vontade de viver novamente o que se passou...
Também acrecentaria que nostalgia é uma mistura de saudade e nelancolia, mas na verdade nostalgia é a pura saudade em seu estado real, é como se tivercemos descrevendo a saudade através da nostalgia, penso eu.

A.s... *-;*

O passado era nostalgia
Um energético doloroso nas veias.
O passado era droga para o coração
Já condenado pelo vício
Porque não sabe viver mais.

desculpa

por tomar o seu tempo
com minhas conversas vazias
cheia de desamores
e
nostalgia.

⁠Eu não me acostumo à tua beleza
Bonito um dia isso poderá passar
E esse agora já vale a nostalgia
E algum dia essa hora irá chegar

⁠Sim! Te dou apenas o tempo

De fumar um cigarro, se despir de nostalgia...

E por favor ao sair feche a porta

Levando com você todas as lembranças

Que hoje são apenas suas.

Tudo é encanto.
É beleza.
É leveza.

Tudo é formosura.
É fantasia.
É nostalgia.

Tudo é amor.
É emoção.
Tudo é pura sedução.

⁠Cores extravagantes.
Bebidas borbulhantes.
Um shopping bem movimentado.
Uma vibe nostálgica.
Discos de vinil fofinhos.
Pétalas de sakura voando.
Um amor jovem.
O Festival de Daruma.
Sentimos revelados.

Inspirado em "Palavras que Borbulham como Refrigerante".

⁠A lembrança nórdica que me vem amiúde,
Fecunda meu peito nostálgico,
Aquele frio horizonte,
Ainda eterniza meu âmago,

⁠A tarde se vai,
e que não tarde !
mas enquanto ela cai
a nostalgia nos invade,
vem a noite sussurrando
nos ermos de sua escuridão,
todo tipo de saudade,
que sabe, temos no coração
Saudade de todo tipo,
do tempo bom ou de anseio,
dos que se foram para o céu,
lugares, passeios, amores,
de tudo que já vivemos
e até do que não veio

⁠Sentir saudade da infância
não é necessariamente nostalgia!
É saudade do que a infância representa!
Pais, avós, escola,
Amigos, tios, brinquedos,
Uma vida sem preocupações...
Medos bestas...
Ingenuidade...
Felicidade com coisas tão pequenas!
Mas o que mais difere um adulto
de uma criança...
São as perdas!
Todo adulto é alguém que já perdeu!
Perdeu muitas pessoas,
Perdeu tempo,
Perdeu oportunidades...
Isso não é lamentação...
É apenas uma reflexão!

Bloco da saudade

Lá vai o tempo, lá vai
Na mão confete e serpentina
Junto a nostalgia com ele sai
Vão os pierrôs e colombianas
De mãos dadas pela cidade
É bloco, vai menino vai menina
Um dia de folião, outro saudade
Agora olheiro... Vai também o amor
Pelas ladeiras da mocidade
Se perde, se acha, puro suor
Toca o agogô, cuíca, berimbau
Peço passagem ao condutor
Quarta feira não é mais o final
Já passou, passou minha folia de carnaval

Luciano Spagnol

Dualidade

Oh fado, oh cerrado!
Chorei nostalgias calado

Tortuosa em ti a emoção
Trouxeste comitiva e solidão

Terei lembrança toda vez
Ao ver secura, ver nudez
Dos campos e sua rudez

Ah! Como conter o desejo
E o displicente lampejo
Do ávido adeus, sem pejo
Apenas sonhado despejo!

Oh fado, oh cerrado!
Encantado e desencantado
Magia de mato encurvado
Em ti sou dualidade, atado

Quando eu me for, enfim
Num novo início ou no fim
Terei e não terei saudades, sim...

Oh fado, oh cerrado!

Luciano Spagnol

Nostalgia

Como quisesse amado ser, deixando
O coração sonhador, espaço em fora
A paixão, sem olhares e sem demora
Vestir tua quimera e partir em bando

Excêntrico senso, tonto, malversando
O tempo e a hora, sem valia: e, agora
Que passou, sente a solidão, e chora
E implora, a aura antiga recordando...

E, o agrado rebelando compungido
Atrás, volta carente de convivência
Do abraço com calor e de amante

E assim, nos versos andei perdido
- Já! pranteio a dor em reverência
Murmurando o amor daqui distante

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

MORRE POR INTEIRO

Tem os que nunca partem
Vive em nossas lembranças
Da nossa nostalgia vão além
Alimentam nossas esperanças

Nesta passageira caminhada
Tecem fios de teia de amor
Forrando por toda estrada
O carinho, o afago, o calor

À distância nesta separação
É temporária, bem breve
Que conforta o coração
Faz desta ausência leve

Se partiu, deixou verdades
Norteou de afabilidades... (a vida!)
A emoção! Perpetuando afinidades
Pois morre por inteiro quem não deixa saudades.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 01 de 2010, 09’13”
Rio de Janeiro, RJ

Eu amava muito você

Neste momento, neste exato instante, não há espaço para doçura ou nostalgia. Estou mergulhado em um mar de indignação, onde as ondas da raiva e da decepção se chocam contra as rochas da minha alma ferida.

Eu amava muito você. Essas palavras que um dia foram sussurradas com ternura agora ressoam em minha mente como um grito de revolta, uma expressão do quanto fui enganado e traído.

Cada lembrança agora é um punhal cravado em meu peito, lembrando-me dos momentos em que confiei em você cegamente, apenas para ser traído e abandonado no final. Seu sorriso era falso, suas palavras eram mentiras habilmente tecidas para me iludir e me fazer acreditar em um amor que nunca existiu.

Cada gesto de carinho, cada promessa de eternidade, eram apenas uma fachada para esconder sua verdadeira natureza egoísta e manipuladora. Você brincou com meus sentimentos, usou-me como um joguete em seu jogo sujo de poder e controle.

Agora, enquanto olho para trás, vejo a verdade nua e crua diante de mim. Você nunca me amou de verdade, nunca se importou comigo além de suas próprias necessidades e desejos egoístas. E por isso, sinto uma fúria que queima dentro de mim como uma chama inextinguível, consumindo tudo em seu caminho.

Eu amava muito você. Mas agora, tudo o que resta é a amargura de uma traição cruel, o sabor ácido da decepção que envenena minha alma. E enquanto caminho pelos escombros do que um dia foi nosso amor, juro a mim mesmo que nunca mais permitirei que alguém me faça sentir tão indignado e ferido como você me fez sentir.

⁠Somos tão imperfeitos,
nunca estamos satisfeitos,
há sempre uma impressão,
a sensação nostálgica
de que o melhor ainda está
por vir...

Antropofagia
Discernimento
Solidão
Discrepância
Nostalgia
Sentimento
Depressão
SÃO!
A existência nunca é em vão!
Tácitamente
Indesejado
Ácidamente
Futilizado
Paulatinamente
Em perdão

Dó da solidão
SÃO!
Paulo descontente
Tente novamente
Nova mentalidade
Idade da cidade
SORTE!
Sorte ou mais pena
Sábia chávena
Guia a visão
Visa coesão
NÃO!
O amor nunca é em vão!
Masp dualístico
Organismo indigente
Raso e confuso
Osmose complacente
Karma onírico
Raiva inerente
Grito itinerante
SUMA! SUMA DA MINHA MENTE!
Resiliência
Talvez um dia
Um dia tudo se esqueça
O ciclo se complete
Reiniciando a leveza
Repetindo diferente
Diferindo toda mente
Mas até lá
ESQUEÇA!
A vida é uma sobremesa!

Toninho, meu filho
Que tempo esquisito
Que céu-nostalgia
No olhar do infinito.

Que vento, que sombra
Que saudade viva
Que tédio que ronda
Abraçando esta vida
Toninho,
Os anos passaram
As flores se foram.

Agora me resta a lembrança
Da minha emoção com a sua
Chegada no meu coração.

Toninho, eu te sinto
Te abraço no vento
Te beijo no tempo do meu soluçar
São noites e noites de insônia
E saudade querendo te ver
E poder te abraçar.

Meu filho, a chuva é saudade
E a dor é vizinha
Por isso, meu filho
Desnudo de dores
Despido de mágoas
Avante meu filho
Replanta tuas flores!