Poemas Nordestinos
Feche os olhos, sinta os sonhos, e talvez perceba que seus olhos sempre estiveram fechados pra vida.
Não acredito na sorte e nem tenho medo de azar, porém não posso negar:
Sou supersticioso, mesmo acreditando que sou senhor de meu destino e que nem macumba pode me derrubar.
Ame alguém que te abrace sem questionar, que te cubra, sem cessar, de uma paixão de inebriar.
Um amor bom e derradeiro, que não precisa ser o primeiro, mas que seja, um tantinho do caminho ou dele inteiro, daquele forte e verdadeiro...
"Trata-se fundamentalmente de tudo o que envolve a minha dualidade - ás vezes acredito, outras desacredito.Umas vezes penso tratar-se de contos de cordel outras como coisa profunda e espiritual. De repente vem-me em mente que sou como um conviva num banquete, mas cheio de fastio. Olho e remexo, provo mas não mastigo e nada me satisfáz ... ando á procura de outras iguarias ...ainda que tenham menos tempêro mas que saibam mais ao que é "
Alguns homens (...) escolhem buscar a grandeza, ao passo que outros são forçados a ela. É sempre melhor escolher do que ser forçado. Um homem que é forçado nunca é inteiramente senhor de si, precisa dançar de acordo com os cordéis de quem o forçou.
com esses lindos olhos brilhantes, em um azul da cor do céu e essa pele bem rosada, com um tom de pastel, esses lábios adocicados em um puro sabor de mel, meu desejo é beijar você, porém levantando o seu véu, desenhar e pintar uma família, com lápis e um pincel, escrever nossa história, em folhetos de cordel, até que a morte nos separe, e fim de neste mundo o nosso papel...
O artista mais vanguardista brasileiro do século XX, foi sem duvida Oswaldo Goeldi que com a técnica da xilografia, modus operandi da arte mais popular da literatura de cordel elevou a técnica para a temática da melhor inspiração expressionista, para a historia da arte no Brasil e no mundo inteiro.
De forró a gente entende,
Isso a gente não esconde, Homem dança com mulher, mulher dançando com Homem, a zabumba e a sanfona não precisa microfone, se Forró fosse alimento no Sertão não tinha fome!
Ah maior burrice de um homen e deixar que a Dor,odio,frustações roube seu motivo de viver.
Porquê aquele que e vencido hoje,pode vencer amanhã...
A prática cotidiana do cangaceiro o tornou conhecedor profundo do seu local de ação. O terreno e a vegetação do sertão nordestino se tornaram seu habitat natural, sendo a sua sobrevivência fortemente vinculada ao apurado conhecimento da região onde transitava.
Já pensou o quão bem estaríamos, se desde a década de 50, a TV falasse todos os dias em como acabar com a seca?
Eu sabia que seria assim. Como o sol que se põe e dá lugar a noite sem lua. Seria frio como o inverno. Triste como o canto da acauã trazendo a seca para o sertão. Eu sabia, eu sabia...
Tenho um lugar,onde me lembro bem,lá só se chega de trem,lá tem cercado de madeira e casa de barro,para se locomover tem carro de boi e cavalo,tem rios com peixes demais da conta,histórias e personagens que até se perde a conta,tem amigos,parentes,pessoas humildes,mas felizes e contentes,há aquele lugar.
Deixei de lembrar e peguei o trem cheguei no lugar,quase não vi ninguém,os carros de bois e os cavalos foram trocados,por veículos motorizados,as historias perderam seu personagens,por culpa da tal tecnologia,os rios secaram,peixes já não tem mais,os filhos se foram só ficaram os pais,mas quando olhei de longe,bem longe avistei uma casinha,feita de barro,e por cima saia uma fumacinha,cheguei mais perto e vi em uma cadeira,enrolando um cigarro e sua senhora por companheira,cheguei mais perto e pedi a bença,e perguntei o senhor lembra de mim? ele olhou em meus olhos e me disse assim,o tempo passou aqui tudo mudou,mas nunca esqueci do meu filho que saiu daqui dizendo virar doutor,meu filho amado não quero saber sua profissão,mas abrace seu velho,que junto da sua mãe fizemos oração,todos os dia para que o senhor lhe desce proteção.
Condeúba é mais do que um lugar, é meu refúgio particular. Meu lar familiar e meu pedacinho de chão. Esse cantinho no sertão é meu aconchego, o único lugar capaz de acalmar meu coração.
Era mais que um espetáculo, era um milagre que o sertanejo esperava o ano inteiro: ver aqueles fios translúcidos condutores de vida, desafiando raios e trovões, para serenos cairem no incandescente solo do sertão matando sua monstruosa sede.