Poemas Nao quero dizer Adeus
Inútil será se esforçar por uma amizade em que não há
Depois das trocas de agressões por palavras
Nada mais temos acrescentar;
O que sobreviveu nela de bom não se encontrará nas bocas que ela beijou, nem nas mentiras que ela acreditou.
Mas, tire os seus sapatos caros e pise no mato, fique na sombra da arvore mais próxima e escute a festa das folhas no ritimo do vento.
Sinta a vida abundantemente feliz da natureza tão simples e toda a energia pura que ela te oferece.
Depois disso, ouça o movimento do rio, parece um trabalho de equipe, todos seguindo rapidamente na mesma direção. Ela pensa nos saltos de sapatos correndo em alta velocidade juntos e fica rindo.
Você sentirá a mágica bondade em todo lugar, até no sol que relaxa todo seu corpo e aquece os sentimentos.
Siga a estrada verde e encontre o paraiso dos novos horizontes que tanto ela ama. Você não encontrará ninguém lá, apenas a natureza.
Se você ainda não entendeu, eu traduzo, ela não está nem aí para o superfulo, o que faz o coração dela bater mais forte não se encontra urbanizado, a paz de espirito que você procura na confusão dos sentimentos dela está tão fácil de descobrir.
Já ouviu falar em simplicidade? Aquela sem tv e internet, sem grades de ferro nas janelas, com ar puro e folhas voando em circulos entre as pernas dela, aqueles pássaros verdes barulhentos, voando baixo e o vento assanhando os cabelos dela, refletindo o dourado dos raios de sol.
Às vezes, a parte boa da vida está no silêncio de apenas ser feliz, sem ninguem saber.
Não sou bailarina,
mas a vida me ensinou
a dançar
e a abusar dos ritmos.
Nem sempre conforme a música,
Apenas sigo dançando... [ao revés]
Dançando, vou atrás dos meus sonhos
a cada passo que dou;
a cada sopro de vida...
Que me anima os pés...
A quintessência,
o uno,
a menor partícula, eu ainda busco...
Pode ser que a encontre – ou não,
na pétala que não se abriu,
ou abriu e não ficou um só dia,
nem houve tempo,
porque assim estava escrito,
e caiu ao chão...
Por um átomo, um instante,
um clarão;
uma sentença!
Que eu não tenha compreendido...
E deixei passar...
A quintessência, eu ainda procuro...
Estaria ela, na incons-ciência
das coisas que guardo em minha despensa,
no escuro...?!
Liberte-se
Liberte-se de toda mágoa
Esvaziando o próprio peito.
Não há castigo maior
Do que manter o peito tão apertado.
Vingue-se assustadoramente
Perdoando a quem não merece
E jogando no esquecimento
Quem somente provocara angústia.
A paz que você encontra após a guerra
É uma paz sem igual
E as cicatrizes das feridas curadas
São tatuagens em homenagem às vitórias.
Liberte-se esvaziando o próprio peito
E sentindo-se livre, leve e solto...
Voe pelo mundo afora
Como um pássaro feliz.
Edson Luiz ELO 17/07/2017
O meu medo não é pela multidão
Mas entrar pela solidão;
Não entendo o amor próprio meu
Amo minha esquisitice e espanto-me
Quando nem sei quem sou;
A minha inquietação está fora do meu alcance
Onde não encontro os meus benefícios
Nem sei por onde ando;
Sei bem... Não sou importante e o que escrevo
É inspiração, sendo que a inspiração
Nada mais é o que os outros escrevem;
Não, não...
Sob pressão eu sou o oposto, éh...
Fico mau, fico travada, pática, sem inspiração nenhuma.
Não é possível me descrever: sou uma camaleoa!
Sou tantas e muitas, ainda assim única!
Não gosto de rótulos. Não sou linha de montagem!
Defeitos??? Tenho muitos, mas convivo bem com todos eles.
Não faço questão nenhuma de ser perfeita, mas faço questão de ser humana!
Eu vivo me reinventando, faço rascunhos de mim mesma!
Borrões por todas as páginas...erros, acertos!
Sou dona de mim, e quebrar a cara vez ou outra, faz parte dessa coisa que chamo de evolução.
Não nasci vacinada contra o caos...então vou aprendendo e enfiando os pés pelas mãos, mas aproveito, pra no caminho, colher experiências.
Coleciono as mais importantes e as que não me serviram pra nada, abandono-as!
As mágoas??? Essas eu as livro de mim! Deixo a porta aberta pra que busquem outros caminhos que não sejam os meus!
Se ficarem marcas, que sejam de alegrias!
Sou meu próprio enígma descrito na charada da vida!
Não direi quem sou, até que eu me descubra!
E prefiro continuar perdida nesta minha busca, já que sendo apenas uma, eu sentiria muita falta das minhas outras!
Não nasci comportadinha, nem tenho pretensão em ser.
Na verdade, nunca achei graça nisso e com os bons modos não
tenho compromisso.
Gosto mesmo é de provocar, de fazer perder as estribeiras...
Eu só sei dar bandeira!
Minha autenticidade me entrega, sou pura falta de juízo.
Não, eu não posso prometer me comportar,
mesmo porque, eu nem sei como fazer isso!
MORENO DA COR DO PECADO
Não fuja de mim
moreno da cor do pecado!
Amar-me nunca foi impróprio
muito menos censurado!
Deixe que eu te revele
caminhos fascinantes
nas curvas que trago em meu corpo
num êxtase alucinante!
Deixe-me de joelhos
aos pés da sua censura...
E mate-me de amor
até levar-me a loucura!
Faça-me gato e sapato
e ria ao me ver muito louca...
E entre sussuros e gemidos
me beija voraz a boca!
Não sou boba,
nem nunca fui muito santinha...
Aproveita esta minha confissão
pra me fazer sair da linha!
E deixe os modos em casa
que perderemos as estribeiras!
To todinha aqui pra você...
É só não marcar bobeira!
Menina, eu sei que sua história é triste e que seus olhos inchados de tanto chorar já não enxergam mais a luz no fim do túnel. Mas não desiste, menina!
Não desiste, porque a vida é temperamental, e ela pode mudar de uma hora pra outra. Ela sempre muda! Sempre!
Eu sei que parece bordão pronto pra te fazer acreditar que dias melhores virão, mas eu acredito em você.
Eu acredito na sua capacidade de transformar histórias tristes em finais felizes, em se vestir de ousadia e enfrentar dias cinzas, em bater no peito ao final de cada dia e sentir-se vitoriosa por ter resistido.
Vai dar certo, menina! Vai dar certo porque dentro de você tem uma força maior que luta bravamente por dias de sol. Isso, chama-se coragem, e ela, menina, é o que te torna uma heroína!
Uma grande e invencível heroína!
PESADELO
Débeis
pensamentos,
ideias
não
óbvias
tornam
precário
o meu
sossego...
Noite
fria
feito
gelo...
A mudez
das horas
gera
pesadelo!...
O amor verdadeiro é impenetrável
Não desgasta, não desata
Não dá desculpa, não é ciumento
É simplesmente amor;
Pela noite escura vago...
E um ar impuro trago...
Teus cabelos não mais afago...
A solidão me leva a um profundo lago...
Meu coração sofreu tremendo estrago...
Só o tempo vai me tirar essa sensação de náufrago!
Pedro Marcos
Aprendi a não discutir com a vida...
Tudo que acontece, eu encaro...
Das alegrias à dívida...
Mesmo que me custem caro!!!
Pedro Marcos
Navego alheio de luz... e sons!
Apenas navego... e, certamente,
Não vou a lugar nenhum;
Não busco porto ou rota,
Mercê apenas das emoções!
À deriva numa total escuridão...
Pedro Marcos
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