Poemas Nao quero dizer Adeus
Aqui e acolá
Aqui...
uma pilha de livros para ler,
mas debruçar-me sobre eles não quero.
Leituras que obrigam a aprender
mas que não me ensinam o prazer
de estudar.
Acolá...
Uma pira de livros prontos a queimar
outra, de gente, a fazê-la.
A escola, a docente e o futuro,
mediocridade ou revolução,
pira feita com a educação.
E eu não quero mais
não sei se quero ajuda,
embora saiba o quanto eu preciso.
Eu só quero por um fim nisso
por que isso parece tão assustador
para os outros?
Por que não podem compreender
que eu não aguento mais o peso da vida?!
Quero não sentir medo
Por acreditar
Quero só o leve da vida
Pra levar
Não vou esperar o sol se pôr
Tenho uma coisa que eu preciso te falar
Eu sei que um dia você não vai mais lembrar da gente
Mas quero que saiba que eu fico contente
Por teu sorriso deixar meu coração quente
E que ver você cantando é meu maior presente
Parece que eu quero um beijo teu
Parece que o teu nome já não sai
E até de longe dá pra perceber
Que você é melhor perto de mim
Não é sobre mim.
É sobre nós.
Não é sobre o que eu quero
É sobre o que Ele quer.
Não é sobre ganhar
É sobre dar, sobre repartir.
Que venha o teu Reino!
É sobre perder pra ganhar
É sobre morrer pra viver.
Eu sou mulher
é quero respeito
como qualquer
outro quer.
Não quero descriminação
mas quero respeito, então,
eu sou mulher de bom coração.
Já fui trancafiada
é até enforcada,
mas tenho o direito
de ser amada.
Dia 8 é um dia
de muita alegria.
Onde sou homenageada
e também lisonjeada.
Muito obrigada
pela chance de
ser honrada
e revigorada.
Se não for para amar, nem quero estar;
E se for para amar pela metade, não tenho vontade;
E se tiver disposição, te abro meu coração;
Com um sorriso, te espero vindo;
Que cada um esteja atento, pois para tudo há um momento;
Se não trouxer alento, ah! Nem tento;
Se me chamou de amor, o amor... eu vou.
Condor
Quero eclipsar a minha existência
E quero-o já... não é um pedido,
É uma ordem que me anda a deixar insolente.
Quero ir para o lado de lá do teu sentido
Dar sentido à minha vida.
Quero ser uma pena na bigorna do forjador.
E que ele não perdoe das suas mãos a minha demência.
Esta sentença de estar onde não estou,
Esta injunção que me obriga a ser quem não sou,
Pois não é mais da ausência a minha dor.
O Anjo do Abismo com sua gadanha
É presença que ao meu lado se senta.
Ouço o sobrevoar silencioso do Condor
Só ele me acalma a alma.
Enquanto ele inalar o meu padecer,
Enquanto ela pairar sobre minha cabeça,
Eu sei que não estarei só.
Porque é para o lado de la
Que eu quero ir... e quero ir já!
Quero ser o litígio entre ambas as partes,
Ser acuso de não ter cumprido o compromisso,
Quero que as cabeças que me andam a atormentar
Sejam mutiladas por Excalibur.
Ordeno sair de dentro de mim.
Irei fazer escorrer meu sangue ladeira a baixo,
Trocar a minha alma pela epifania
E vou querela a toda a hora
Sem demora nem mania,
A toda a hora!...
Ordeno eu ao mais alto dos altos
Que seja agora.
Que seja neste minuto.
Troco o meu lamento
Pelo teu estatuto!
Transforma-te ó Tempo,
No mais bruto forjador,
No cavaleiro de maior talento
E ordeno a Excalibur
Acabar com este momento
Decepar esta minha dor
Onde eu só sinto sofrimento!...
Ouço o alento do bater das assas,
Vai pousar ao meu lado o Condor...
Já não lamento!...
Um tentativa em exonerar da minha imaginação, da minha alma se assim me atrevo a dizer, a dissertar aquilo que de mais profundo imagino pairar sobre muitas consciências humanas, ao se aproximar o momento de uma morte anunciada. Por mais difícil que seja de me pronunciar desta forma tenho que ser fiel àquilo que sinto e deitar cá para fora tal como sinto ao imaginar esse momento.
Quando eu me for (e será breve!)
levarei comigo esta carga.
Não quero que alguém herde
tanta lembrança amarga.
Fogo
Mas não pra aquecer
Só pra queimar
Incendiar o que quero esconder
Eu mostro a todos
O tamanho das chamas
E o calor
Mas ninguém sabe o que queima
O que arde
Arde quando eu falo
E quando queima
Me dá calafrios
eu pego cada página negra
Do livro da minha vida
Leio em voz alta
E queimo
Eu queimo
Cada página
Eu incêndio
E o que sobra são letras frias
Lembranças sombrias
De alguém que sou eu
Mas nem sou
Eu me doou
Por um instante
E deixo queimar
Eu me deixo queimar
Junto com meu medo
O meu segredo
É doce e quente
E queima
Eu vejo queimar
E quando queima eu gosto
Mas não suporto ver
O que resta
A cinza me faz chorar
"Ainda que eu pudesse te esquecer, não seria o meu dever;
O que eu quero para sempre é estar com você,
Independente do que mais pra frente irá fazer,
Quero ser seu, até o dia que em que eu infelizmente morrer."
#TeAmoJô. ❤️
Pedido
E no romantismo
Não me venha com achismo
Quando segurar minha mão
Quero que preste atenção
Veja os detalhes
Com simplicidade
Quero que sinta com o coração
E olhe com gratidão
Amor não é furor
Amar não é achar
Amar é concertar
É revigorar
Peço que cuide de mim
Até chegar o fim
Que eu vou te ajudar
Quando mais precisar.
25/03/19
LIVRE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não quero ser como pipa,
pois a pipa voa,
mas não voa sozinha.
Carece de linha,
de vento e cabresto
e quem a empine.
Quero ser como águia,
que mergulha no céu
até que o céu não termine.
Brasil o campeão
De assassinatos pelo mundo
As estatísticas revelam
Um numero absurdo
Não quero não vou fazer parte
Desse jogo sujo
Se precisar dessa prisão
Mil vezes eu refujo
Eu não sei o que quero (da vida)
mas sei que quero (viver).
E o que quero (amar)
você tb pode querer.
SINFONIA ao AMANHECER
esse toque
a sussurrar
essa melodia
me faz pensar
não quero parar
me consome
é tão lindo
a te escutar
com esse som
em qualquer lugar
me faz voar
imaginar
é tão leve
ao amanhecer
a sentir
penso em você
nas simples cordas
vou me agarrar
mas com você
e meu lugar
Ainda verão as minhas lágrimas por aí
Comemorando vitórias porque eu sou foda
Não quero Deus se preocupando comigo
Não quero tá nos achados e perdidos
Quero correr com muita velocidade
Quero cantar e acordar toda cidade
Sentir o sol aquecer o meu caminho
Porque eu tô vivo
SAUDADE
bate a cada momento
não me aguento
quero agora
é te ver
sem demora
preciso
de você
me amarra
me agarra
que isso
a sussurrar
com você
quero estar
vem do fundo
a palpitar
sem palavras
a chorar
passa tempo
um aperto
um desconforto
vem de dentro
pouco a pouco
não me aguento
a distância
não sei mais
por andou
quero paz
você chegou
Só pensando:
Hoje eu quero fazer um poema
Falar sobre o que me convém
Não sei qual será o tema
Pra isso que me faz tão bem.
Parece exibicionismo
Vontade de aparecer
Pode ser ilusionismo
Mas falo só pra espairecer.
Um pouco é vaidade minha
Outro tanto é tristeza
Um pouco é ser mesquinha
Outro tanto é só proeza.
Mistura de exibe esconde
Parece brincadeira de criança
Achar mesmo sem saber onde
Essa é minha esperança.
Do que eu fiz, nada arrependi
Do que eu não fiz, menos ainda
Cada coisa - eu aprendi -
No seu tempo é bem vinda.
Saudades de muita gente
Lembranças sem muitos "ais"
Caminhar e seguir em frente
Essas coisas me atraem mais.
Me guiaram algumas promessas
Me perdi n'outras conversas
Viajei por alguns planos
Mas ficaram só nos sonhos.
Sem enganos ...
Sem enganos ...
D'uns encontros nos caminhos
Me disseram pra fugir
Cai fora, me alertaram
Eu fiquei, eu insisti
Não me ferem os espinhos
Não liguei pro que falaram.
Quando a vida me ensina
Nada deixo pra depois
Venha riso venha choro,
Nada de mal agouro,
Eu reforço a minha sina
Eu aguento "todos dois".
Quem dá de ser de alguém
Será sempre de ninguém
Porque se é pra ser do bem
Pra ser o que de real convém
Tem que ser livre
Tem que voar também.
E se não deu pra ser nós dois
Se nao deu de formar prole
Não esmoreço não sou mole
Pico a mula, tomo um gole
Pra poder seguir depois.
S'as palavras juntei agora
Agrupando em harmonia
E pra não ser triste esse papel
- Nisso peguei mania -
Ponho ginga, melodia
Tentando fazer poesia
Tentando fazer cordel.
(Pretenciooosa)
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