Poemas Lya Luft fim de Semana
MÁQUINA HUMANA.
O homem só não conseguir ver o fim do tempo, por que não somos capazes de ver o nosso próprio fim. Somos como uma máquina que foi feita para funcionar continuamente há uma peça que não parar dentro da gente, fomos abastecido com combustível suficiente para fazermos essa peça funcionar. E ela que faz a interligação de todas as outras peças, porém chegará um dia em que não será possível repor essa peça, e se ela não tiver vida não terá como mantemos essa máquinas funcionando.
O QUE SOBROU DO FIM.
Agenda com anotações, palavras soltas no ar, retratos pendurados na parede, uma corda atrás da porta onde eu pendurava minha rede.
Chegamos ao fim, porque aquilo que realmente você precisava cuidar, você não cuidou, aos poucos foi morrendo até que acabou.
O que restou do fim, se tornou retalhos, dois corações dilacerados que não se encaixam mais com ninguém, voltar não é o certo, e por outro lado não conseguimos mais gostar de ninguém.
O que restou do fim, foram as fotos na parede, elas agora retratam o sorriso de outrora, que não se compara ao sorriso de agora, sobrou para mim, escrever sobre o que restou do fim.
Sentimento sem fim
Eu queria um amor
Eram passos rápidos
Vi passar uma flor
Perguntei sem prever
Na dinâmica me entreguei
Aquele azul no olhar
Uma casa colorida
A natureza era tão viva
Eu não entendia como
Ela absolutamente surpresa
Caminhei muitas vezes
Aprendi várias coisas
Esqueci dias ruins
Os felizes eu guardei
Meu coração eu perdi
Fico com ela eu sei.
Lua prateada
Oh! dia sem fim que tarda acabar
Nesta angustia de esperar por ti.
Onde estás? amada minha,
Minha lua prateada.
Por que tardas a chegar?
Se fosses para mim uma estrela
No céu da minha vida não haveria solidão.
És a lua que reflete a luz de outro astro
Distante da minha constelação.
E na vastidão do universo
Em que espero um raio de tua luz,
Vejo de longe teu brilho prateado
Cobrindo outro corpo celeste distante de mim.
Por que tardas chegar para mim?
Minha lua prateada,
Minha amada....
Edney Valentim Araújo
Dei-me todo a ti
Sem saber se era para nós dois
Esse amor que não tem fim...
Foi só um grito no infinito
Ecoando sem abrigo
No teu ceio tão vazio.
Soubesse hoje minha amada
De minh’alma desalmada
Se consumindo em meio à dor,
Sei que não me deixaria
Onde a vida é tão fria
Tão distante deste amor...
Edney Valentim Araújo
1994...
Infinito
.
Se me fosse possível impedir,
Não haveria o fim desse dia
Que te trouxe aqui
Pra ser parte de mim...
.
Mas faço do céu
Onde fulgura o seu brilho
Na luz deste amor infinito.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Sem fim
.
Meu amor não é pequeno
Quando nele cabe agente
E não me tenho aí contigo...
Sombras do passado
Refrigeram a minh’alma
De vívidas lembranças de um sorriso
No teu mundo já perdido.
E nesse mundo diminuto
Que me tens num pensamento
Que o tempo registrou
Virou meu elo tão perdido
De um amor adormecido.
Se tivesse uma medida
Eu veria o nosso fim,
Mas não me chega um limite
Nesse amor que é sem fim...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Sem fim
.
O tempo me leva
Na eternidade desse amor
E me deixa como estou,
Um com ela onde eu for...
.
No campo estas flores
E o tom selvagem deste amor,
Que me brada no silêncio
Do meu grito em furor...
.
Ela é viva e vívida nesse amor
Que me aquece
E me enlouquece sem pudor...
.
Eu aqui e ela lá
Onde sempre está em mim,
Nesse tempo em que eu me tenho
E vivo este amor sem fim...
.
Edney Valentim Araújo
Depois do fim:
Antes do fim,
Viver para dormir e acordar,
Sem som algum do raiar ou do luar,
Afim de sorrir, mas cheia de pesar!
Antes do fim,
Cheia de medo e desespero;
Angústias e devaneios.
Antes do fim,
Qualquer coisa me fazia desistir,
Até o simples fato de existir.
Antes do fim,
Eu nunca chegava no fim!
Então o que não me fez desistir?
Saber que existe o depois do fim!
Há um depois do fim!
Ao descobrir a paz do dormir,
Ao acordar sonhando em ver o luar,
Ao sonhar sem nenhum pesar.
Depois do fim,
É estar cheia de intensidade,
De uma mente cativa a liberdade.
Depois do fim,
Qualquer motivo me faz sorrir,
Até o fato de existir.
Depois do fim,
Eu descobri que eu sou a própria paz que habita em mim!
Enfim... cheguei ao fim.
Quando ela me chamou eu vim, quando dei por mim estava a fim
Afim dos meus olhos gritando pra os seus
Não tem um início, mas já é o fim
Não importava como o dia tinha sido ruim, ela sempre estava ao seu lado no fim...
Ela nunca deixou de ser seu porto seguro, nunca deixou você se sentir sozinha.
Ela te olhava como ninguém jamais vai olhar, mas mesmo assim você nunca a percebeu... Ela nunca tinha tempo pra ninguém, mas parava o próprio mundo só para ter um tempo pra você. Ela disse que sempre estaria aqui, mas foi por você que ela se foi... Por nunca ter visto o que sempre esteve a sua frente esse tempo todo.
Um dia eu te amei mais do que a mim mesmo, e no fim não fez diferença alguma...
Não que você não se importasse, mas porque simplesmente eu não era o suficiente para você!
Mas quando você mudou de ideia, eu já não era mais o cara que você ignorou uma vez...
Sua amizade agora é que me basta, porque não quero ser a luz da tua escuridão!
Porquê eu encontrei o meu raio de sol.
não se engane com o que falam dela.
nem se ofendam com o que te apontam.
no fim de muito relacionamento
são sempre elas as que são loucas.
não importam as perdas
não importam as cores.
gosto da luz do fim de maio. ela entra pelas brechas, quebra tudo que não pulsa e traz beleza além do olhar. amor aqui na terra das Minas Gerais é mistério que escorre por calçadas e dança nos encontros tão poéticos, tão abertos por entre mercados - novos ou centrais - por entre clubes e esquinas.
gosto dos segredos guardados, das praças - talvez sete. aqui liberdade mora entre histórias erguidas tijolinho por tijolinho enquanto árvores imensas acolhem quem passa. minha gente é feliz debaixo de árvores que abraçam o céu.
por entre clubes, por entre esquinas, por entre falas e despedidas. por cheiro de café, correria e gente… marcas deixamos no mundo - e sem a pretensão de ser poema. há lirismo na expressão da gratidão do povo daqui.
não falo de mim, não falo de ti. falo de tudo e nada, falo de Belo Horizonte.
aceitar o fim
virando a página
é abrir portas
para um novo ciclo.
cada história vivida
torna-se um capítulo
sendo bom ou ruim
devemos buscar evolução.
o tempo passa
e deixa abertura
para sempre continuar
escrevendo algo novo.
o pânico dentro de mim
o medo do fim
não chegar em lugar nenhum
sem jejum
deixo a dor dominar
sem ninguém para amar
dizem que a vida é bela
não sei se essa ou aquela
não sei para onde ir
já pensei em fugir
e só fiquei
porque te encontrei.
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