Poemas Lya Luft fim de Semana
O Canto do Alfa e Ômega
No início e no fim, Ele reina, sublime,
Cristo, o Alfa e o Ômega, em esplendor e brilho.
Antes do tempo, Ele era, e além do fim, será,
Luz eterna que ao coração acalma e acalenta.
No princípio, uma melodia doce,
No fim, um acorde que a alma eleva.
Ele, o verbo, a palavra que tudo cria,
Em Seu nome, o universo canta e celebra.
Cristo, o Alfa, o princípio de toda vida,
Com Seu amor, a criação foi adornada.
O sol se ergue em Sua glória matinal,
E as estrelas sussurram Seu nome ao crepúsculo.
No Ômega, a promessa de um novo amanhã,
Onde a tristeza finda e a alegria é perene.
Ele é o último suspiro da noite,
E o primeiro raio da aurora divina.
Cada instante em Sua presença é eterno,
Cada passo com Ele é leve e sereno.
Ele, o começo e o fim de toda esperança,
A nota inicial e final da nossa dança.
Cristo, o Alfa e Ômega, guardião do tempo,
Rei de toda criação, majestade sem par.
Em Suas mãos, o universo repousa,
E em Seu coração, encontramos nosso lar.
Se não deu liga, desligue-se;
Se não deu química, desquíme-se;
Se não deu retorno, retorne;
Se não deu atenção, ignore;
Se não deu paixão, desapaixone-se;
Se nao deu carinho, descarinhe-se;
Se nao insistiu, desista,
Por que o que não era para ter sido jamais deveria ter começado.
Um dia termina, serenamente a luz do dia foi desaparecendo e a noite chegando…
O brilho não se desfez por completo, apenas Deus escondeu o Sol e abriu o azul celeste do Céu pontilhado de estrelas!
Assim é a nossa existência: No anoitecer deixamos para trás as rotinas do dia e permitimos que Deus nos conceda alegria e descanso, paz e o sossego necessário para a alma, transformando cada pensamento em silêncio, calma, serenidade e tranquilidade…
O que importa de fato sempre É E SERÁ O BEM E O AMOR QUE SEMEAMOS, POIS DISSO SERÁ FEITO O AMANHÃ, DAS NOSSAS ESCOLHAS DESSE LINDO DIA QUE DEUS NOS CONCEDEU E PASSOU… ACORDAREMOS COM AS MÃOS PRONTAS PARA CONTINUAR SEMEANDO E A ALMA A RECEBER TUDO AQUILO QUE PLANTAMOS!
➖Plante amor;
➖Plante luz, esperança, alegria;
➖Plante sonhos, verdade, empatia…
Colher o retorno de coisas boas é um futuro sereno e certo para aqueles que verdadeiramente fazem o melhor para o melhor…
Hoje em dia é tudo diferente
Nem sempre nesse mundo eu me encaixo
As vezes o coração carente
Ve o mundo de cabeça para baixo
Mas sinto que não estou só
Tem muita gente assim
Sentindo na garganta um nó
Não sabe se terá fim
Ciclo vicioso
Vejo alguém preso
Em algo que ela não consegue se libertar
É difícil suportar,
Todo esse sofrimento
É algo em constante momento
Não importa até onde ela vá
Sempre vai chegar aonde não quer estar
No começo
Ao fim
Num ciclo sem fim.
O silêncio do eu te amo
Há um vazio onde o "eu te amo" morava,
um espaço suspenso, entre um ontem próximo
e um hoje de silêncio, onde as palavras
se desvaneceram como névoa ao sol.
Era uma certeza, doce e frequente,
o som que se repetia em cada manhã,
em cada despedida breve, cada retorno.
Agora é uma ausência, fria, que ecoa.
Às vezes parece que ainda vou ouvir,
como quem espera uma onda que nunca chega,
mas o tempo insiste em seu modo firme
de calar o que antes fluía livre e leve.
No começo, dói fundo e inesperado,
como se o peito se apertasse ao lembrar,
o que antes era simples só um "eu te amo",
agora é uma falta que grita no silêncio.
Mas a realidade se acomoda, lenta e dura,
onde antes havia promessas, constância,
agora há espaço e um eco de saudade,
um aprendizado em caminhar sem palavras.
E seguimos, na vida que insiste em calar
tantos "eu te amo" que julgávamos eternos,
aceitando o silêncio como parte de nós,
um espaço vazio, sem eco, sem voz.
O silêncio do eu te amo II
Há um silêncio que pesa,
um intervalo vazio onde antes cabia o mundo,
onde antes repousavam as palavras doces
como um abrigo onde o coração se aquietava.
O “eu te amo” era certeza, era solo,
ditas sem hesitação, no toque mais leve,
nas despedidas sem drama, na rotina de existir,
como quem respira sem pensar.
Agora, apenas o silêncio se estende,
imenso e frio, como uma noite sem estrelas,
e o vazio, antes inimaginável, se instala
na ausência daquela voz que já foi casa.
Por um tempo, o peito espera, teimoso,
acreditando que o som familiar voltará,
que a falta é breve, que logo se ouvirá
o eco de um amor ainda em espera.
Mas os dias passam, o eco não vem,
e a vida, em sua crueza, ensina
que os "eu te amo" também morrem em silêncio,
que o tempo desbota até o que parecia eterno.
E aceitamos, a contragosto, o vazio deixado,
a voz que se cala e não retorna mais,
como uma despedida que nunca foi dita
e permanece, sussurrada, na alma.
O passo do tempo
O tempo corre, silencioso e certeiro,
ontem eu era criança, com os olhos abertos.
O riso fácil fazia o tempo parecer uma promessa sem pressa,
com um caminho longo e intocado.
Hoje, os traços da inocência me escaparam,
numa lembrança que o presente não alcança.
Tudo se vai, como folhas levadas ao vento,
e o que antes era leve, agora pesa.
Como se cada momento vivido deixasse marcas
que o tempo cuida de entalhar na alma.
E enquanto o espelho reflete quem sou,
dentro de mim ainda habita quem fui.
O tempo passa sem pedir licença,
transforma o que somos, apaga vestígios,
e tudo se vai — os rostos, os dias, as certezas,
como se a vida fosse apenas um sopro breve.
Fim de Tarde
Fim de tarde e eu tranquilo na varanda
Estou em paz e pensativo procurando explicação
Fim de tarde, vejo que o relógio anda
Mas aqui o tempo para, há de ter uma razão
Fim de tarde olho pra fora os passarinhos
Embelezam a paisagem e vão voando longe ao pares
Eles cantam um canto tão bonito e constroem os seu ninhos
A natureza é perfeita, percorrem tantos lugares
Fim de tarde sinto um cheiro de café
Que vem lá da cozinha, o aroma é memória
Lembro da minha mãe que me dizia: Filho vai com fé!
E construa seu caminho seja herói da sua história
Fim de tarde e me ponho pensar
Se queria outra vida, se seria outro alguém
Mas vejo que segui o meu destino, aqui é o meu lugar
E não há nada que me faça ir, esse é o meu lar não vou além
Fim de tarde estou aqui por uma razão
Fim de tarde cheio de paz e tranquilidade
Fim de tarde que faz feliz meu coração
Fim de tarde, é minha vida, minha liberdade
Por que corria atrás do dinheiro se ele sempre tentava fugir?
Por que eu queria ter mais coisas se quando as tinha, isso já não me completava?
Por que os porquês nunca chegaram ao fim?
Por que tudo é tão sem sentido no final?
A consciência tira o conhecimento do que significa viver.
Esta é a minha maldição, ser humano.
Paixão.
Paixão é...
Paixão é vulcão.
É o avesso do avesso.
Fim e começo.
Avançar sem sair do lugar...
Paixão é doença.
É cura e esperança...
Paixão não pertence.
Paixão é.
É o que não se define.
O que não tem espaço.
É a falta e o próprio tempo.
Pode ser matéria. Pode não ser...
Paixão é poder.
Poder de enxergar.
Fazer acontecer.
Do jeito que se quer.
Verdade ou mentira.
Não importa.
Por favor, paixão!
Bata em minha porta...
SAUDADE SEM FIM
Essa Saudade que meu peito invade,
mata-me aos poucos sem bondade,
e tudo Parece uma grande loucura,
de um amor que parece não ter cura,
No brilho da graça da lua me abrigo,
Eu queria que estivesse ali comigo,
Desviar a tristeza do meu coração ,
Que em silêncio chora essa paixão ,
Essa saudade me fere; saudades sem fim.
Mas me abandonastes, enfim ,
Sei que em teu coração, não há lugar para mim .
Nas noites te busco ,no fascínio do luar
Pra sempre irei te amar; choro; não vou mentir
Queria que o brilho da lua trouxesse você aqui
Direitos Autorais Reservados Sob a Lei -9.610/98
Geração vai geração vem
Escreveu o poeta
Uns se dedicam ao tempo
Outros ao espaço
Outros as pessoas
Mas e aquele dia
Que so os olhos falam
As mão não respondem
As palavras não existem mais
A vida teima em ficar
Mesmo você não querendo
Quando seus medos aparecem
Suas lembranças são mais tristes que felizes
Seu coração é amargura
O que seus olhos buscaram
O que sua mão tocara
A vida é infinita
Mas não a nossa
Geração vai geração vem
E o que dizer de cada dia
De cada sim
De cada não
De cada passo
De cada toque
Pensar sobre ontem é inútil
E sobre amanhã?
Ele vira?
Geração vai geração vem
E aterra permanece para o sempre
Que nesses dias de temor
De frio
De solidão
De dor
De amores
Minha mente me refresque com os bons dias
Palavras não são suficientes,
Lágrimas não compensarão.
O sopro de paixão toca minha pele,
E faz estremecer meu coração.
Seus lábios fogem de minha memória,
seu cheiro não me faz mais lembrar
As noites passadas ao teu lado,
começaram a me marcar.
Nada dói, nada sinto
Mas nada está no lugar
Tudo tão certo e tão errado
Não sei se quero fazer parar.
O silêncio me ensurdece,
sua voz faz da minha sanidade eu questionar
A solidão fria continua tão trágica
Quanto à queimadura da sua companhia.
Conhecer a verdade, ou viver na mentira?
uma escolha óbvia para quem não experiencia a sabedoria.
sonhar para sempre, ou ver a luz do dia?
Um pouco dos dois, eu chorava enquanto pedia.
Não te amo mais, porque tu não me permitistes
Não te consolo em meus braços,
Tento esquecer teus olhos tristes.
-Não te amo mais,
Somos dois estranhos, selvagens animais
Quem, em meio a um universo de embustes, terá a nobre tarefa de tutelar a realidade?
O insigne Salomão da antiguidade não hesitaria em desaconselhar o jovem e imprudente Salomão. Paulo, apóstolo em prisões, não poderia deixar de proferir um severo veredito sobre o impetuoso Saulo. Os dois velhos mestres se juntariam a Elias, o profeta pessimista, numa taverna aqui ou em qualquer outro canto, para aguardar o desfecho da história desse mundo de fingimentos e falsificações.
Um brinde ao fim de tudo isso!
Opúsculo: Será seu fim?
Para onde vamos?
Perguntou-me o livro amarelado
Não sei caro dicionário
Pois cada dia que passa
Ficamos sem ser folheados
Toda atenção ao Celular é dada
Tenho medo de ficarmos de lado
Permanecer na lembrança,
Ou apenas armazenado
Já presenciei muitos clássicos
Sumindo dos armários
Nem nas estantes estamos mais
Provavelmente iremos
Para as nuvens digitais.
"Letras clichê no fim do mundo"
Eu me esqueço
Eu me lembro
Sempre que acordo
Eu continuo vivendo (sofrendo)
No fim do mundo
Nos estaremos lá
A te esperar
Vamos sorrir
Vamos dançar
Meus caros
Porque a vida é uma total ilusão
E não há quem contradizer
Hoje eu vi meu pai
Juro, quero ele vivo ao amanhecer
Me abandonaram
E eu não me esqueço
Por mais que minha propria voz grite na minha cabeça
As vezes eu só quero que tudo desapareça
Constantemente enganado
Revolta do tonto
Desalmado
Escrevendo coisas sem sentido
Impareavel
Esse sou eu
E não sou nada
Um ser com medo
Não sinto nada
Mentiroso compulsivo
Segue a palavra
Arrependido
Tenha calma
Do you still love me?
Eu queria saber, sabe?
Olha eu, mais uma vez "pagando de maluco"
Você já disse que não sente nada por mim
Indiferente estas palavras
No fim do mundo
Do mesmo jeito que eu não tenho abrigo
Eu me seguro tanto, me sinto tão sozinho
Eu me seguro tanto, mas tanto para não me cortar
Julgando se vale a pena
Todas as cenas passando
Pela minha cabeça
Ainda me pedes pra explicar o que aconteça
Agora eu choro pensando: "Eu só queria me matar!"
Na verdade o que eu queria era
De maneira sincera
Ser uma pessoa normal
Logo repenso e chego a conclusão de que não existe normal
Todo o problema é esse
É tudo tão relativo
É tudo tão confuso
Letras clhichê no fim do mundo
Reencontro
Quando nos reencontramos, eucê,
Quero te ensopar todinha com cola de amor,
de beijos e abraços,
Pois reencontros para mimcê são sempre assim,
Um reviver, um repetir incansável, sem fim.
Um dia, a jornada tem fim
cerra o estirão e aquele alvorecer
o perfume viçoso das flores, assim,
em um piscar de olhos
escolher e ser
a lembrança ainda tem, a falta sim,
ainda
e na berlinda o tempo que leva cada suspiro
cada sonho, sentido, sensação, enfim,
envelhece quem permanece
na prece, sugiro:
boas memórias, coração, pois,
um dia a jornada tem fim
e o que fica é a boa ação
e nada de ruim, nem dor
para uma favorável canção
então, cante o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro 2024 – Araguari, MG
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