Poemas Lya Luft fim de Semana
Relicário
Animado com a nova compra,
abre a caixa branca,
geométrica,
como relicário:
retira plástico, papel, película
que recobre o produto, manual,
tomada, fone e tela de vidro.
Ligado em 127 volts, é o primeiro
olá que recebe hoje.
ÁLGEBRA
A vida se mede com alguns cálculos:
anos em dezenas;
propriedades em metros;
dinheiro em milhares;
amores em bodas,
mas a medida vaga do sorriso
se perde entre alaridos.
Desde tempos distantes
gostamos de juntar comida,
pilhas, roupas, vinho;
nosso cérebro vestiu essa fantasia.
Acreditamos que ao juntar,
medir, sistematizar;
marcaremos um tempo
para além do que nos foi entregue
em frágil vidro.
Esquecemos, entretanto, que ele
já veio trincado..
Sós
Olhar perdido
dizendo:
a vida é assim mesmo.
Entre vazamento de tubulação na via,
lixo incendiado na calçada,
calor, som de carro
no lava a jato,
me explica o menino,
de talvez
dez anos.
Rosto
De espelho em mãos,
observa cada detalhe.
Traços esquecidos e ainda vindouros
carregam igual geometria:
bolsa sob os olhos,
pêlos ressaltados,
boca diminuta.
Segmentos de aurora e ébano
se igualam:
tantas faces habitam um rosto.
Bom dia!
Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
em sua imensurável força
que o tempo não poderá levar
Você sabe por qual motivo você vive fazendo o que não gosta, vive com quem não ama, e vai ou trabalha naquilo ou onde você não gosta? A resposta é simples: " A servidão voluntária surge na juventude e, existem costumes difíceis de abandonar. " Porém, saiba que você é 100% livre se quiser.
FILÓSOFO
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Poemeto
Ondas cantam no mar
em acordes de sal e sol
para todos se encantarem
e entre suas espumas brancas
num mergulho de sereia
cantarem junto a melodia
que sem parar o mar pranteia
Tristeza, noite que se aprofunda em escuridão,
trazendo sussurros de mais além, do vale e dos ermos,
vozes que flutuam em sustenidos em tristes ais,
é difícil sermos felizes e despreocupados, quando sabemos,
que há em algum lugar deste planeta lindo,
uma guerra que destrói e mata, levando inocentes,
que dão seu último olhar para o céu, pedindo paz...
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...
O vento canta um mantra
tão forte como um alarme
mas o vento não é pilantra
ele gosta de fazer charme
Quando rabisco não sou eu,
apenas a caneta é que resvala
trazendo o que a brisa soprou
e dela revelo, aos poucos, cada fala...
Bom dia!
Novo dia mansamente nos chega
e ouvimos do vento um assovio,
dizendo - acordem, vamos à janela,
eis que estamos sob os ares de abril !
Neusa Marilda Mucci
O que é uma MÁQUINA DE VENDAS?
Máquina de Vendas é um processo ESTRUTURADO, PREVISÍVEL, INTEGRADO, OTIMIZADO, CONTÍNUO e ESCALÁVEL do fluxo de vendas, visando o AUMENTO DA RECEITA SUSTENTÁVEL da companhia.
Havia algo no ar, enigmático,
desencontros, um vazio,
seria um adeus?
soando a melodia do cansaço
em compasso final, dolorido,
deixando desafinadas notas
a brindarem em acordes tristes
a saga do que foi, mas que talvez,
nunca tenha sido...
As cores de mais um dia
no horizonte já se apagaram
quisera que também se fossem
as tristezas que deixaram
Quantos corações batem sós
pelo amor que está distante
vencidos pela saudade feroz
que os lancinam como açoites
A noite os pega de jeito
nem sonhar lhes dá a chance
a insônia ronda por perto
e não deixa sonhar com romance
Ninguém merece o sofrimento
de amar sem ser amado
de apenas viver momentos
de sonhos não realizados
Riscos de sonhos desenham o céu
de uma madrugada forrada de estrelas,
fulgurantes, paradas em seu lugar,
lá onde imagina-se o infinito azul,
tão longe, mas o tocamos com o olhar,
esse, que lançamos em suave calma,
como se nada mais existisse além
desse momento de perfumados ares,
tocando noturnos, de onde vem?
talvez de algum lugar perto ou distante,
trazendo saudade de algo ou de alguém
Adormecida está a minha criatividade
Cansada a minha mente
Entorpecido o meu corpo
Porém preservada a minha alma
E assim como a bela fênix
Queimarei ao fogo para
Renascer das cinzas
Eis que o novo vem...
Eis que a mudança vem...
Eis que estarei renovada mais uma vez!
Misturo letra com letra
pensando ser um poema
até com alguma estética
para não criar problema
Sou ou não poetisa?
já nem sei a verdade
a minha vida desliza
já passei bem da metade
Gosto muito da escrita
clássica e da popular
as vezes a alma grita
e ninguém vem escutar
Deixo para lá o problema
saio devagar e sempre
nunca entro em dilema
e gosto de toda gente
Se eu virei trovadora
só o tempo dirá
e embora ele corra
tempo sempre dará
Se você a trova leu
muito eu agradeço
é como um carinho seu
mas nem sei mereço
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