Poemas Linguagem
Orar é conversar com Deus com a linguagem dos homens mas criar é conversar com homens com a linguagem de Deus.
Ele é o meu tipo.Sinto-me próxima dele,entendo sua linguagem de seu rosto,de seu gestos.Embora estejamos separados pela classe e pela riqueza,trago em mim,no coração e na mente, no sangue e nos nervos,algo que me associa a ele.
Jane Eyre - Charlotte Bronte
A linguagem é o repositório de nossos preconceitos, de nossas crenças, de nossos pressupostos.
Arte é bem divertido. Principalmente para aqueles que são honestos consigo mesmos. É uma linguagem sem palavras.
A linguagem do corpo é o reflexo externo do estado emocional da pessoa. Cada gesto ou movimento pode ser uma valiosa fonte de informação sobre a emoção que ela está sentindo num dado momento.
Como os comunistas perceberam desde o início, controlar a linguagem é controlar o pensamento - não o pensamento real, mas as possibilidades do pensamento.
Lamento agora não ter tido outrora a coragem (ou a imodéstia) de me servir de uma linguagem pessoal para exprimir ideias tão pessoais e audaciosas. Arrependo-me de ter pessoalmente recorrido a fórmulas de Kant e de Schopenhauer para exprimir opiniões inéditas e insólitas que eram diametralmente opostas à inteligência e ao sentimento, tanto de Kant como de Schopenhauer.
Não há instrumento de controle social mais eficiente do que a imposição de novas normas de linguagem, que limitam o pensamento e modelam a conduta das multidões e mesmo das elites sem que estas ou aquelas, no mais das vezes, cheguem sequer a perceber que estão sendo manipuladas.
Não existem coincidências. O destino é uma mera poesia (no máximo uma figura de linguagem) e o final feliz - para nosso desencanto - nunca passou de uma utopia, derrotada por uma obcecada distopia.
Infelizmente, as percepções intuitivas mais vivas e diretas só podem ser expostas em linguagem poética, que é nebulosa, ou em linguagem lógica, que os idiotas tomarão como simples demonstração dedutiva e diluirão em mil discussões cretinas. A marca inconfundível da total inépcia filosófica é a incapacidade de distinguir entre um raciocínio lógico e a transposição lógica de uma experiência intuitiva. Essa incapacidade, às vezes, dá uma tremenda impressão de intelecto sofisticado.
A linguagem da experiência tem mais autoridade do que qualquer raciocínio: fatos podem destruir o nosso raciocínio - o contrário, não.
O silêncio é uma linguagem sutil e poderosa, muitas vezes mais eloqüente do que as palavras. Ele possui a capacidade única de transcender as limitações da linguagem falada e escrita, comunicando verdades profundas que não podem ser facilmente articuladas. Quando nos deparamos com o silêncio, somos convidados a mergulhar em uma introspecção que revela mais do que imaginamos.
Em momentos de silêncio, nossas mentes encontram espaço para refletir, ponderar e compreender nuances que antes passavam despercebidas. Esse estado de quietude pode proporcionar uma clareza rara, onde respostas emergem para perguntas que talvez nunca tenhamos formulado conscientemente. O silêncio pode nos confrontar com nossas próprias verdades, nossos medos, desejos e motivações mais profundos.
Além disso, o silêncio em interações humanas pode falar volumes. Ele pode transmitir conforto, compreensão e até mesmo apoio, sem a necessidade de uma única palavra. Da mesma forma, pode sinalizar desconforto, tensão ou distância. A ausência de palavras permite que a comunicação ocorra em um nível mais intuitivo e emocional, onde os gestos, os olhares e a própria presença física ganham significado.
Portanto, o silêncio responde até aquilo que não foi perguntado, porque ele nos obriga a ouvir o que realmente está dentro de nós e ao nosso redor. Ele nos conecta com uma dimensão mais profunda da existência, onde as respostas não são ditas, mas sentidas e compreendidas de maneira visceral. Aprender a abraçar o silêncio é, em essência, aprender a escutar a voz da própria alma.
O sorriso, por ser linguagem universal, traz em si a paz, a alegria e o amor.
Quem o tem por bandeira, segue o caminho do bem e da paz.
A linguagem humana, e os discursos por ela produzidos, são necessariamente polifônicos - mesmo naqueles momentos em que pensamos que estamos emitindo uma ideia única e unidirecional, a uma só voz. Podemos compreender isto a partir de um exemplo simples. Suponhamos que historiadores e antropólogos de um outro planeta - no qual já tivessem sido abolidas todas as formas de desigualdade social - aportassem na Terra e se deparassem com uma inscrição com os seguintes dizeres: 'todos os seres humanos são iguais, independente de cor, gênero ou convicção religiosa'. Para eles, pertencentes a uma sociedade na qual tal frase não precisa ou não pode ser dita, dada a sua obviedade, a inscrição revelaria luminosamente uma outra voz e uma mensagem oculta: a de que temos, neste mundo, desigualdades de todos os tipos; e de que, por isso mesmo, há uma luta constante contra elas
[trecho extraído do livro 'Fontes Históricas - uma introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.289]
A linguagem das flores
Existimos porque nascemos
Espalhados pelos campos;
Outras no nascer das estufas;
Outras a ceder lugar as frutas!
Ora no desabrochar do dia;
Ora no aconchego da noite,
Entre um enfeite de alegria;
Ou luto num leito de morte!
Perdida no árido deserto;
A crescer sob léu ermo,
Nosso destino é incerto!
Porém! Somos sempre a flor!
Símbolo de um... - Eu te amo!
Tristes na dor e felizes no amor!
Não existe angústia alheia.
Tudo importa para todos.
O amor incondicional é a linguagem que traduz a paz.
E o instinto fraternal a via adequada para ser ainda mais feliz.
Acredite.
Goncalvesdarocha
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